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ENFERMAGEM-DERMATOLOGICA

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2 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 4 
2 ASPECTOS GERAIS DO SISTEMATEGUMENTAR .................................. 5 
2.1 Embriologia .......................................................................................... 5 
1.1 Semiologia ............................................................................................ 6 
1.2 Funções da pele ................................................................................... 7 
3 MICROBIOLOGIA DA PELE E IMUNOLOGIA ............................................ 8 
4 ASPECTOS PSICOLÓGICOS, ÉTICOS E LEGAIS FRENTE AOS 
DISTÚRBIOS DA IMAGEM CORPORAL .................................................................. 10 
5 ESTÉTICA FACIAL E TERAPIA DERMATOFUNCIONAL ........................ 12 
6 DERMATOLOGIA SANITÁRIA E BIOSSEGURANÇA ............................. 13 
6.1 Equipamentos de proteção individual ................................................. 13 
6.2 Tipos de epi’s utilizados no laboratório clínico ................................... 14 
6.3 Equipamentos de proteção coletiva ................................................... 15 
6.4 Cuidados com materiais perfuro-cortantes ......................................... 16 
1.3 Limpeza da bancada de trabalho ....................................................... 17 
1.4 Procedimentos para controle de microorganismos no laboratório . Erro! 
Indicador não definido. 
6.5 Produtos utilizados para limpeza ........................................................ 17 
7 ESTERILIZAÇÃO POR PROCESSOS FÍSICOS ...................................... 18 
8 CUIDADO DA ENFERMAGEM AO PORTADOR DE LESÕES CUTÂNEO- 
MUCOSAs, QUEIMADURAs E OSTOMIA ................................................................ 19 
8.1 Lesões cutâneo- mucosas .................................................................. 19 
8.2 Queimaduras ...................................................................................... 20 
8.3 Classificação das queimaduras .......................................................... 21 
8.4 Ostomia .............................................................................................. 22 
 
3 
 
9 CUIDADO DA ENFERMAGEM AO PACIENTE COM ÚLCERA DE 
PRESSÃO ................................................................................................................. 23 
9.1 Classificação de LPP.......................................................................... 25 
10 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM FERIDA 
NEOPLÁSICA ........................................................................................................... 26 
10.1 Feridas oncológicas ........................................................................ 28 
10.2 Cuidados com as feridas oncológicas ............................................. 28 
11 CUIDADO DE ENFERMAGEM AO PACIENTE SUBMETIDO A 
ENXERTO, PLÁSTICA E AMPUTAÇÃO ................................................................... 29 
12 FARMACOLOGIA .................................................................................. 30 
12.1 História da Farmacologia ................................................................ 30 
12.2 Conceitos básicos ........................................................................... 32 
12.3 Fitocosmético ..................................... Erro! Indicador não definido. 
13 DEBRIDAMENTO .................................................................................. 33 
13.1 Principais métodos de desbridamento ............................................ 34 
14 TECNOLOGIA DOS TRATAMENTOS E COBERTURAS ESPECIAIS DE 
CURATIVOS ............................................................................................................. 35 
15 CONCLUSÃO ........................................................................................ 37 
16 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................... 39 
17 BIBLIOGRAFIAS SUGERIDAS ............................................................. 42 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1 INTRODUÇÃO 
Prezado aluno! 
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante 
ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável - 
um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma 
pergunta , para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum 
é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão 
a resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as 
perguntas poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão 
respondidas em tempo hábil. 
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da 
nossa disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à 
execução das avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da 
semana e a hora que lhe convier para isso. 
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser 
seguida e prazos definidos para as atividades. 
 
Bons estudos! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
2 ASPECTOS GERAIS DO SISTEMATEGUMENTAR 
 
Fonte: todamateria.com.br 
2.1 Embriologia 
A pele e seus anexos têm origem dupla: epiderme, pelos, unhas, glândulas 
sebáceas e sudoríparas tem origem ectodérmica e a derme tem origem mesodérmica. 
 Epiderme: composta por epitélio estratificado, escamoso e 
queratinizado. É constituída de tecido epitelial, cujas células apresentam diferentes 
formatos e funções. Elas são originadas na camada basal, e se movem para cima, 
tornando-se mais achatadas à medida que sobem. Quando chegam na camada mais 
superficial (camada córnea) as células estão mortas (e sem núcleo) e são compostas 
em grande parte por queratina. Entre a camada basal (mais interna) e a córnea (mais 
externa), há a camada granulosa, onde as células estão repletas de grânulos de 
queratina e a espinhosa, na qual as células possuem prolongamentos que as mantêm 
juntas, dando-lhe esse aspecto. 
Derme: É a parte inferior, localizada logo abaixo da epiderme. Possui as papilas 
dérmicas em contato com as reentrâncias epidérmicas. É constituída por tecido 
conjuntivo fibroso, vasos sanguíneos e linfáticos, terminações nervosas e fibras 
musculares lisas. É uma camada de espessura variável que une a epiderme ao tecido 
subcutâneo. Sua superfície é irregular com saliências, denominadas papilas dérmicas, 
que acompanham as reentrâncias da epiderme. 
 
6 
 
A pele, nesse conceito, tem função única como órgão que se relaciona com 
o meio externo e com o interno, formando a fronteira entre o próprio e o não 
próprio, expressando as reações dos níveis não físicos do ser e ligando-se 
aos grandes sistemas de regulação do corpo e da mente. Íntimas ligações 
com o sistema nervoso tornam a pele altamente sensível às emoções; ela 
pode estar em contato mais estreito com necessidades, desejos e medos 
mais profundos do que a mente consciente, e todos os problemas da pele, 
independente da causa, têm impacto emocional, (GROSSBART, T. 1992, 
apud, AZAMBUJA, 2000, p. 324) 
 Pelos: Formam-se pela proliferação da epiderme formando brotos 
epiteliais que se afunda no mesoderma subjacente. A extremidade de cada broto 
dilata-se e engloba uma porção do mesoderma formando a papila do pelo. As células 
epidérmicas que envolvem a papila proliferam intensamente e se queratinizam, 
migrando para as superfícies da pele formando o pelo. 
 Glândulas sebáceas: Estas estruturas originam-se como divertículos do broto 
que originará o pelo, divertículos esses que penetram no mesoderma que os envolve. 
Essa origem explica por que essas glândulas estão usualmente associadas a folículos 
pilosos, desembocandoem tais estruturas. 
 Glândulas sudoríparas: Formam-se à custa de proliferações ectodérmicas, 
inicialmente sólidas, que se aprofundam no mesoderma. A parte mais profunda do 
broto enovela-se e forma o corpo da glândula, enquanto o restante transforma-se no 
seu ducto. 
2.2 Semiologia 
 A pele é o maior órgão de um organismo - aquele que determina as 
formas, dá características às raças e mantém o recobrimento piloso, tão nobre em 
algumas espécies que por décadas, e ainda hoje, queremos usá-las ou imitá-las como 
vestimenta. 
 É a barreira anatómica e fisiológica entre o organismo e o meio 
ambiente, promovendo proteção contra injúrias físicas, químicas e microbiológicas. É 
sensível ao calor, ao frio, à dor, ao prurido e à pressão. 
 Justamente por ser um órgão tão exposto o tegumento sofre várias 
agressões, refletindo na casuística das clínicas e hospitais veterinários grande parte 
do atendimento destinado a casos de dermatologia - dependendo do autor consultado 
estima-se que os casos de dermatologia em medicina veterinária, mormente na clínica 
 
7 
 
de pequenos animais, representam 30 a 75% de todos os atendimentos, quer como 
queixa principal ou como queixa secundária. Em nosso território, os levantamentos 
são escassos, porém aqueles pouco realizados revelam resultados semelhantes aos 
estrangeiros. 
No estrato basal, há também os melanócitos e as células de Merkel. Essas 
células se diferenciam na vida intrauterina, a partir do ectoderma neural, mais 
precisamente das células da crista neural. No adulto, há células-tronco dos 
melanócitos nos folículos pilosos, e os melanócitos são capazes de se dividir. 
(GENESER, 2003, apud CARLSON, 2014). 
 Este sistema pode, ainda, apresentar-se alterado quando outros órgãos 
são acometidos. A pele pode ser considerada o espelho do organismo, refletindo 
processos instalados internamente, aumentando ainda mais as queixas de processos 
cutâneos indicados pelos proprietários dos animais. 
2.3 Funções da pele 
Pode-se relacionar inúmeras funções ligadas ao tegumento: 
Proteção contra perdas: possibilita um meio in terno adequado para outros 
órgãos e impede a perda de água, eletrólitos e macromoléculas. 
Proteção contra injúrias externas; químicas, físicas ou microbiológicas, 
contando, neste último caso, com uma variedade de bactérias e fungos que faz parte 
da microbiota e impede a "ocupação de seu habitat por agentes oportunistas. 
Produção de estruturas queratinizadas, como pelos, unhas e a camada córnea, 
que novamente irão colaborar com as funções de proteção contra lesões, frio e com 
a movimentação e obtenção de alimentos. 
Flexibilidade: além da colaboração clássica com a proteção contra lesões 
físicas, esta propriedade, mais observada nos mamíferos, é que permite às espécies 
grande capacidade de realizar diferentes movimentos. 
Termorregulação: pela sustentação do manto piloso, regulação dos vasos 
sanguíneos e da função glandular. 
Reservatório: pode estocar eletrólitos, água, vitaminas, ácidos graxos, 
carboidratos, proteínas, entre outros. 
 
8 
 
Como todo tecido conjuntivo, a derme contém muitos tipos diferentes de 
células incluindo fibroblasto e fibrócitos, macrófagos teciduais, melanófagos, 
mastócitos e leucócitos sanguíneos, particularmente neutrófilos, eosinófilos, 
linfócitos, monócitos e plasmócitos. (CUCÉ, 2001, apud MENDONÇA, 2011). 
Imunorregulação: apresenta imunidade celular e humoral capaz de controlar 
infecções ou inibir o desenvolvimento de neoplasias. 
Pigmentação: processada na pele, a melanina determina a coloração dos pelos 
e da pele, promovendo proteção contra os efeitos dos raios solares não só pela 
absorção, como também pela difusão da radiação ultravioleta. 
Secreção: as glândulas sudoríparas e sebáceas apresentam diferentes funções 
ligadas à manutenção e à lubrificação do recobrimento piloso, termorregulação e 
determinação de odo res, entre outras. 
Produção de vitamina D: está importante vi tamina necessita de sua ativação 
cutânea, para que possa ser utilizada pelo organismo. 
Identificação: estudos comprovam que as superfícies das narinas, espelho 
nasal, apresentam características individuais e podem, a exemplo das impressões 
digitais dos humanos, ser utilizadas como nasolabiogramas na identificação e 
reconhecimento de um determinado animal. 
Percepção: por meio da complexa e especializada rede nervosa cutânea, a pele 
é o órgão receptor sensitivo do calor, frio, dor e tato. 
3 MICROBIOLOGIA DA PELE E IMUNOLOGIA 
 Provavelmente, o relato mais antigo sobre o fenômeno da imunidade 
pode ser atribuído a Tucídides (um grande historiador da Guerra do Peloponeso), ao 
descrever em 430 a.C. o episódio no qual uma praga assolou Atenas (há alguns 
relatos na literatura médica indicando que essa praga tenha sido a varíola, mas esse 
fato não foi definitivamente comprovado). Ele observou que somente as pessoas que 
haviam se recuperado da praga podiam cuidar de outras doentes, pois não contraíam 
a moléstia pela segunda vez. 
 Na época de Tucídides, e mesmo antes, a humanidade acreditava que 
as pragas e as doenças eram fenômenos sobrenaturais, influenciados por espíritos, 
deuses e demônios. 
 
9 
 
A pele humana é um ambiente dinâmico, hospedando uma variedade de 
organismos, incluindo bactérias, vírus, fungos e outros parasitas. 
Normalmente, a barreira da pele garante proteção contra muitos desses 
micro-organismos que se hospedam no corpo, embora a frequência destas 
interações possa aumentar a incidência de doenças cutâneas. (PORTO, 
2011, apud SILVA, 2012) 
 Foi somente muitos anos depois, no século XV, que apareceram as 
primeiras descrições de indução de imunidade na tentativa de salvar vidas humanas, 
prevenindo a infecção pela varíola. Esta doença matou milhões de pessoas ao longo 
da história da humanidade. 
 Vários relatos do século XV descreveram procedimentos realizados pelos 
chineses e turcos, mostrando que crostas dissecadas de pústulas de varíola humana 
(apenas de casos de sobreviventes à doença) eram inaladas ou sopradas nas narinas 
das crianças com o auxílio de um tubo de prata. Há indícios também de que havia, em 
diferentes partes do mundo, a prática de se fazer pequenas incisões na pele de 
pessoas saudáveis, para inocular, com uma fina haste, material líquido proveniente 
das pústulas de doentes de varíola. Esses procedimentos conferiam imunidade contra 
a varíola humana e eram chamados variolização. 
 A varíola, uma das primeiras doenças a serem clinicamente definidas na 
história da Medicina, influenciou a compreensão da imunidade certamente pela sua 
importância epidemiológica (muitas crianças morriam de varíola no passado) e pelo 
fato de que a imunidade adquirida contra a doença ser aparentemente definitiva, ou 
seja, de longa duração. 
 Havia, no entanto, muita polêmica e crítica em relação à variolização por parte 
do clero e mesmo de alguns médicos daquela época. 
Os principais mecanismos antimicrobianos de defesa que atuam na superfície 
da pele podem impedir a colonização por micro-organismos e, portanto, 
exercem uma pressão de seleção, influenciando assim os tipos de micro-
organismos que podem estabelecer-se na pele. (MOREL, 2006, apud SILVA, 
2012). 
 A partir de 1980, a Organização Mundial de Saúde (OMS) convocou 
todos os laboratórios no mundo para destruir os estoques do vírus da varíola, a fim de 
evitar que ele pudesse ser reintroduzido no ambiente de forma acidental ou mesmo 
criminosa. Dois laboratórios têm a guarda oficial do estoque deste vírus: o Centro de 
Controle de Doenças (CDC) de Atlanta, EUA, e o Instituto Vector, na Rússia. 
 
10 
 
Atualmente, a grande preocupação é que esse vírus seja utilizado como arma 
biológica. 
Na flora microbiana da pele, temos duas populações: Permanente ou residente: 
Os micróbios residentes são encontrados na epiderme superior, recolhida em torno 
do folículo de cabelo. Os exemplos dos micróbios residentesincluem o seguinte: 
Estafilococo, Brevibactéria, Micrococcus, Malasezzia, Corynebacterium, 
Dermabacter. 
Transitória ou superficial: Determinadas bactérias são referidas como o 
transeunte, desde que é somente possível as cultivar de vez em quando das amostras 
da pele. Estas são geralmente bactérias Relvado-positivas tais como o clostridium, 
mas às vezes a ácinobactéria Relvado-negativa das bactérias cresce em áreas 
húmidas da pele. Outras bactérias Relvado-negativas não são consideradas como 
componentes do microbiota normal desde que a pressão osmótica alta e a baixa 
umidade da pele não favorecem o crescimento destas bactérias. 
4 ASPECTOS PSICOLÓGICOS, ÉTICOS E LEGAIS FRENTE AOS DISTÚRBIOS 
DA IMAGEM CORPORAL 
 
Fonte: psicologiaemfoco.com.br 
A distorção da imagem corporal compreende a percepção do próprio corpo 
como mais pesado ou maior do que ele realmente é, sobretudo após a comparação 
 
11 
 
com modelos de beleza na mídia. Nesse sentido, a imagem corporal é uma percepção 
que integra os níveis físico, emocional e mental. 
A estrutura sociológica refere-se às tendências de um grupo a valorizar certas 
áreas ou funções, como o papel de vestes, adornos, do olhar e gestos na comunicação 
social. A experiência com a imagem do próprio corpo relaciona-se à experiência de 
terceiros com seus corpos. Desse modo, a compreensão da problemática ligada à 
imagem corporal na nossa sociedade exige a consideração, além das imagens 
corporais individuais, das inter-relações entre as imagens de várias pessoas. 
O desenvolvimento da imagem corporal é intimamente ligado à estruturação da 
identidade no seio de um grupo social. 
O estado emocional tem grande influência na recuperação de doenças e 
lesões, já que o tratamento de uma ferida crônica pode ser longo e muitas vezes 
doloroso. 
Esconder o surgimento de uma ferida e não a tratar adequadamente, pode 
trazer consequências graves, sobretudo em pacientes idosos, diabéticos e com 
problemas circulatórios, aumentando a dor e agravando o quadro. 
A ferida então é escondida, principalmente por vergonha dos familiares e receio 
de que se afastem, além do medo do tratamento ou do quadro álgico. Nesses casos, 
ao contrário do que se indica, o tratamento é iniciado quando o ferimento já está 
avançado, muito extenso ou com forte odor. 
Mascarar a ferida é uma péssima escolha, pois pode agravar o quadro, fazendo 
com que a lesão se torne crônica e retardando a cicatrização. Em casos mais graves, 
as consequências podem ser ainda piores, acarretando em infecções, contaminações 
por bactérias multirresistentes ou até mesmo na necessidade de amputação do 
membro ou parte dele. Por isso, é indicado que os familiares estejam atentos às 
mudanças de comportamento, principalmente de pessoas idosas e acamadas. 
 
12 
 
5 ENFERMAGEM DERMATOFUNCIONAL 
 
Fonte: enfermagemestetica.com.br 
A competência do enfermeiro em dermatologia reúne um saber sobre o ser 
humano em sua integralidade (física, mental, espiritual), delimitando-o como seu 
escopo, ou seja, seu alvo, sua intenção para a escolha dessa área profissional. Tal 
competência o direciona para uma crescente produção de conhecimento, a qual deve 
ser apropriada, demonstrando-se a embocadura do profissional através da aplicação 
do saber adquirido, quando ele desenvolve tecnologias coerentes com as 
necessidades e desejos dos clientes. 
Para desenvolver essa complexa, apesar de considerada leve, tecnologia de 
cuidar em dermatologia, o especialista aprofunda-se no conhecimento sobre o ser 
humano abrigado no sistema tegumentar que, de imediato e aparentemente, não 
causa impacto à percepção sensorial, ao olhar, ao ouvir, ao olfato e ao sentir. 
O especialista em dermatologia examina e diagnostica as necessidades de 
cuidados com a pele considerando que esta isola e reveste o corpo humano através 
da epiderme, a camada mais externa e superficial, e a derme que é constituída por 
um tecido conjuntivo profundo, tal qual a hipoderme ou tecido subcutâneo, formado 
por vasos sanguíneos responsáveis pela nutrição, vasos linfáticos e nervos. Essa 
racionalização o leva a concluir que a pele armazena lipídios, isola e protege o corpo 
e regula a temperatura corporal. Sem ela a pessoa, sadia ou não, estaria despida e 
 
13 
 
indefesa contra as intempéries do mundo objetivo, e aqui alerta-se para os problemas 
advindos do mundo subjetivo no qual o ser humano vive submerso. 
6 DERMATOLOGIA SANITÁRIA E BIOSSEGURANÇA 
 
Fonte:sissaude.com.br 
 A biossegurança é um conjunto de medidas necessárias para a 
manipulação adequada de agentes biológicos, químicos, genéticos, físicos 
(elementos radioativos, eletricidade, equipamentos quentes ou de pressão, 
instrumentos de corte ou pontiagudos, vidrarias) dentre outros, para prevenir a 
ocorrência de acidentes e consequentemente reduzir os riscos inerentes às atividades 
desenvolvidas, bem como proteger a comunidade e o ambiente e o experimento. 
6.1 Equipamentos de proteção individual 
 São quaisquer meios ou dispositivos destinados a ser utilizados por uma 
pessoa contra possíveis riscos ameaçadores da sua saúde ou segurança durante o 
exercício de uma determinada atividade. 
 
14 
 
6.2 Tipos de epi’s utilizados no laboratório clínico 
 Luvas: As luvas protegem de sujidade grosseira. Elas devem ser usadas 
em procedimentos que envolvam sangue, fluidos corporais, secreções, excreções 
(exceto suor), membranas mucosas, pele não íntegra e durante a manipulação de 
artigos contaminados. As luvas devem ser trocadas após contato com material 
biológico, entre as tarefas e procedimentos num mesmo paciente, pois podem conter 
uma alta concentração de microrganismos. Remova as luvas logo após usá-las, antes 
de tocar em artigos e superfícies sem material biológico e antes de atender outro 
paciente, evitando a dispersão de microrganismos ou material biológico aderido nas 
luvas. Lave as mãos imediatamente após a retirada das luvas para evitar a 
transferência de microrganismos a outros pacientes e materiais, pois há repasse de 
germes para as mãos mesmo com o uso de luvas. 
 Luvas de procedimento: são de látex, não estéreis, protegem o 
manipulador; Luvas domésticas: são de borracha e indicadas para limpeza de 
materiais e de ambiente; Luvas estéreis: são utilizadas para procedimentos invasivos 
e assépticos (evitar a contaminação por microrganismos), protegem o operador e o 
paciente. 
 Máscaras: servem para proteger a mucosa do nariz e da boca contra 
respingos gerada por espirro, fala ou tosse de pacientes ou durante a realização de 
procedimentos laboratoriais. São de uso único, devem ser trocadas quando úmidas 
ou submetidas a respingos visíveis. 
Óculos: protegem a mucosa dos olhos contra respingos, aerossóis e da 
irritação provocada por substancias voláteis (álcool, acetona, reagentes). São 
reutilizáveis, feito de material plástico. 
 Gorro: é utilizado para proteger as amostras de contaminação, para não 
cair fios de cabelo na amostra, para impedir a impregnação de algum odor nos 
cabelos. Também são úteis durante a realização de procedimentos nos quais são 
produzidos aerossóis, projeção de partículas e proteção dos pacientes durante 
procedimentos cirúrgicos. São descartáveis. 
Protetor facial: utilizado no lugar dos óculos e da máscara, protege toda a 
face. É utilizado em procedimentos onde há a produção de muitos aerossóis e de 
partículas solidas, de faíscas, etc. 
 
15 
 
 Avental ou jaleco: O avental (limpo, não estéril) serve para proteger a 
pele e prevenir sujidade na roupa durante procedimentos que tenham probabilidade 
de gerar respingos ou contato de sangue, fluidos corporais, secreções ou excreções. 
O avental será selecionado de acordo com a atividade e quantidade de fluido 
encontrado (plástico ou tecido). O avental de plástico está indicado para lavagem de 
materiais em áreas de expurgo. O avental sujo será removido após odescarte das 
luvas e as mãos devem ser lavadas para evitar a transferência de microrganismos 
para outros pacientes ou ambiente. 
 Calçados: fechados e impermeáveis, para impedir a penetração de 
sujidade ou de amostras derramadas no chão, vidros quebrados, entre outros. 
6.3 Equipamentos de proteção coletiva 
 São utilizados na proteção coletiva de trabalhadores expostos ao risco.
 Dispositivos de pipetagem: Nunca usar a boca para pipetar, porque além do 
risco de aspiração, torna mais fácil a inalação de aerossóis. Utilizar um dos vários 
tipos de bulbos, pera ou pipetadores. 
 Extintores de incêndios: equipamento que combate o fogo é colocado 
no corredor do laboratório. 
 Lava olhos: tem o objetivo de livrar os olhos de contaminantes. 
 Chuveiro de segurança: são aqueles especificamente projetados para 
fornecer um fluxo de água abundante e de baixa pressão, suficiente para remover do 
corpo humano qualquer tipo de contaminante ou calor, sem causar agravamento de 
possíveis lesões. 
 Saída de emergência: facilitar o acesso para fora do laboratório no caso 
de incêndios ou acidente com gazes explosivos ou tóxicos. 
 Capelas biológicas: Equipamento imprescindível onde se manuseia 
produtos químicos ou particulados, amostras biológicas que podem apresentar 
microrganismos infectantes. As capelas ajudam a proteger o operador, a amostra e o 
meio ambiente, pois possuem filtros que purificam o ar que é lançado para o interior 
ou para fora do laboratório. 
 Descartes para materiais perfurocortantes: devem ter paredes firmes 
e rígidas, geralmente são feitos de papelão, com revestimento interno que não permita 
 
16 
 
vazamento ou perfurações. Após o uso, são recolhidos e devem ser incinerados para 
destruir os materiais contaminantes. 
6.4 Cuidados com materiais perfurocortantes 
 Os materias perfurocortantes são seringas, agulhas, escalpes, ampolas, 
vidros de um modo em geral ou, qualquer material pontiagudo ou que contenham fios 
de corte capazes de causar perfurações ou cortes. 
 Recomendações especificas devem ser seguidas durante a realização 
de procedimentos que envolvam a manipulação de material perfurocortante: Máxima 
atenção durante a realização dos procedimentos; Jamais utilizar os dedos como 
anteparo durante a realização de procedimentos que envolvam materiais 
perfurocortantes; As agulhas não devem ser reencapadas, entortadas, quebradas ou 
retiradas da seringa com as mãos; Não utilizar agulhas para fixar papéis; Todo 
material perfurocortante (agulhas, seringas, scalp, laminas de bisturi, vidrarias, entre 
outros), mesmo que esterilizados, devem ser desprezados em recipientes resistentes 
à perfuração e com tampa; Os recipientes específicos para descarte de materiais não 
devem ser preenchidos acima do limite de 2/3 de sua capacidade total e devem ser 
colocados sempre próximos do local onde é realizado o procedimento. 
 As Boas Práticas de Laboratório exigem que se respeitem as seguintes 
diretrizes básicas ao utilizar os laboratórios da área da Saúde: 
 Utilizar proteção apropriada para os olhos quando necessário; 
 Usar outros equipamentos de proteção conforme for necessário; 
 Não usar cabelo solto, quando for longo; 
 Jamais pipetar com a boca solventes ou reagentes voláteis, tóxicos ou que 
apresentem qualquer risco para a segurança. Usar sempre uma pipeta; 
 Evitar a exposição a gases, vapores e aerossóis. Utilizar sempre uma capela 
ou fluxo para manusear estes materiais. 
 Lavar as mãos ao final dos procedimentos de laboratório e remover todo o 
equipamento de proteção incluindo luvas e aventais.; 
 Nunca consumir alimentos e bebidas no laboratório. A separação de alimentos 
e bebidas dos locais contendo materiais tóxicos, de risco ou potencialmente 
 
17 
 
contaminados pode minimizar os riscos de ingestão acidental desses materiais. 
Consumir alimentos e bebidas apenas nas áreas designadas para esta 
finalidade; 
 Não guardar alimentos e utensílios utilizados para a alimentação nos 
laboratórios onde se manuseiam materiais tóxicos e perigosos; 
 Não utilizar os fornos de micro-ondas ou as estufas dos laboratórios para 
aquecer alimentos; 
 A colocação ou retirada de lentes de contato, a aplicação de cosméticos ou 
escovar os dentes no laboratório pode transferir material de risco para os olhos 
ou boca. Estes procedimentos devem ser realizados fora do laboratório com as 
mãos limpas; 
 Aventais e luvas utilizados no laboratório que possam estar contaminados com 
materiais tóxicos ou patogênicos não devem ser utilizados nas áreas de café, 
salas de aula ou salas de reuniões; 
 Antes de sair do laboratório, lavar sempre as mãos para minimizar os riscos de 
contaminações pessoais e em outras áreas; 
 No laboratório sempre devem existir locais para a lavagem das mãos com 
sabonete ou detergente apropriado e toalhas de papel descartáveis. 
 
1.1 Limpeza da bancada de trabalho 
 
Deve ser feita com álcool a 70% no início e no término das atividades ou sempre 
que houver necessidade; quando houver derramamento de material biológico, limpar 
imediatamente com solução de hipoclorito a 2% em preparação diária. 
6.5 Produtos utilizados para limpeza 
Detergente líquido e neutro: Modo de uso em superfícies: aplicar puro em um 
pano úmido ou escova, ou diluído em água (solução detergente). Aplicar pano 
umedecido em água para o enxágue. 
 Desinfecção: É o processo de destruição de microrganismos como 
bactérias na forma vegetativa (não esporulada), fungos, vírus e protozoários. Este 
processo não destrói esporos bacterianos. 
 
18 
 
Produtos utilizados: Cloro e compostos clorados: o composto clorado de uso 
mais comum é o hipoclorito de sódio. 
 Por ser volátil, sua troca é indicada a cada 24 horas. A concentração 
recomendada é de 1% em dez minutos de contato ou 0,5% com trinta minutos de 
contato para desinfecção de nível médio. 
 Modo de uso: a solução deve ser solicitada na concentração indicada. 
Se for usado alvejante comercial, considerar a concentração de 2% e preparar a 
solução com uma parte de alvejante e igual parte de água para obter 1% ou uma parte 
de alvejante para três de água obtendo 0,5%. 
 Álcool 70%: fechar o frasco imediatamente após o uso para evitar a 
volatização. 
7 ESTERILIZAÇÃO POR PROCESSOS FÍSICOS 
 
Fonte: vestateck. Com.br 
 A esterilização por processos físicos pode ser através de calor úmido, 
calor seco ou radiação. A esterilização por radiação tem sido utilizada em nível 
industrial, para artigos médico-hospitalares. Ela permite uma esterilização a baixa 
temperatura, mas é um método de alto custo. Para materiais que resistam a altas 
temperaturas a esterilização por calor é o método de escolha, pois não forma produtos 
tóxicos, é seguro e de baixo custo. 
 
19 
 
 Esterilização por Calor Úmido: o equipamento utilizado é autoclave. É 
o método de 1ª escolha tratando-se de esterilização por calor. Esta preferência se 
justifica por preservar a estrutura dos instrumentos metálicos e de corte, por permitir 
a esterilização de tecidos, vidros e líquidos, desde que observados diferentes tempos 
de exposição e invólucros. O mecanismo de ação biocida é feito pela transferência do 
calor latente do vapor para os artigos, e este calor age coagulando proteínas celulares 
e inativando os microrganismos. Os artigos termos sensíveis não devem sofrer 
autolavagem, pois a temperatura mínima do processo é de 121º C, bem como os óleos 
que não permitem a penetração do vapor. 
8 CUIDADO DA ENFERMAGEM AO PORTADOR DE LESÕES CUTÂNEO- 
MUCOSAS, QUEIMADURAS E OSTOMIA 
 
Fonte: g1.globo.com.br 
8.1 Lesões cutâneo- mucosas 
Na história do tratamento de feridas, desde os tempos antigos, observa-se 
grande preocupação do homem em manter sua saúde, sua integridade física. Com os 
avanços tecnológicos, na área do cuidado aos portadores de feridas, obteve-se uma 
ascensão quanto aos produtos e métodos utilizados. Quanto aoscuidadores, surgiu a 
necessidade da busca por um melhor preparo técnico-científico condizente com as 
novas tendências e perspectivas. A enfermagem sempre esteve inserida no papel de 
 
20 
 
principal cuidador de lesões de pele desde seu surgimento como profissão. Embora 
as pesquisas sobre tratamento de feridas recebam grande destaque nas publicações 
de enfermagem, o mesmo não ocorre nas publicações médicas demonstrando que a 
responsabilidade do tratamento e prevenção de feridas vem sendo atribuída ao 
enfermeiro, devendo ele avaliar a lesão e prescrever o tratamento mais adequado, 
além de orientar e supervisionar a equipe de enfermagem na execução do curativo. É 
necessário que o enfermeiro perceba que essas competências são intrínsecas ao seu 
cotidiano. 
Em 2005 a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) criou a Rede 
Internacional de Enfermagem e Segurança do Paciente, em Concepción, 
Chile, com o objetivo de traçar tendências e prioridades no desenvolvimento 
da enfermagem na área da Segurança do Paciente, discutir a cooperação e 
o intercâmbio de informações entre os países e a necessidade de 
fortalecimento do cuidado de enfermagem a partir de evidências científicas 
(CASSIANI, 2010, apud PEREIRA, 2014). 
No entanto, é importante considerar que o tratamento deve ser dirigido não 
apenas a lesão, mas, sim ao indivíduo como um todo. Para que isso ocorra o 
profissional deve ter além da competência técnica, competência humana. A prática de 
cuidados a pacientes portadores de feridas é uma especialidade dentro da 
enfermagem, reconhecida pela Sociedade Brasileira de Enfermagem Dermatológica 
(SOBEND) e Associação Brasileira de Estomaterapia (SOBEST) e, ao mesmo tempo 
é um desafio que requer conhecimento específico, habilidade e abordagem holística. 
8.2 Queimaduras 
As queimaduras estão entre os traumas mais graves que pode atingir o ser 
humano, pois provoca resposta metabólica intensa, repercutindo em quase todos os 
órgãos e sistemas. Apesar dos progressos alcançados no tratamento das 
queimaduras, a taxa de mortalidade e a incapacitação física ainda é crescente. 
A queimadura gera a aceleração do metabolismo, provocando um quadro de 
desnutrição proteico-calórica com elevado consumo das reservas energéticas nestes 
pacientes. 
O Brasil apresenta elevados índices de acidentes envolvendo queimaduras, 
tornando imprescindível a ação de políticas públicas de saúde, com o intuito 
 
21 
 
de promover ações educativas a fim de minimizar os danos causados por 
esta forma de ferimento (SILVA, 2015, apud ROSA, 2018). 
Usualmente, as queimaduras causadas por acidente doméstico, são 
resultantes de transferência de energia de uma fonte de calor para o corpo, que pode 
ser de origem térmica, química ou elétrica, caracterizando-as como lesões no tecido 
de revestimento, podendo destruir parcial ou totalmente a pele e seus anexos, 
podendo atingir camadas mais profundas. 
O plano de cuidados da enfermagem deve estabelecer prioridades diárias, 
realizando mudanças necessárias conforme as alterações no quadro do 
paciente. Algumas das assistências de enfermagem ao paciente estão 
descritos na tabela 1. (SMELTZER et al., 2002, apud CONCEIÇÃO, 2015). 
8.3 Classificação das queimaduras 
As queimaduras são classificadas de acordo com a sua profundidade e 
tamanho, sendo geralmente mensuradas pelo percentual da superfície corporal 
acometida. 
 As queimaduras são classificadas em 1º, 2º e 3º graus, de acordo com 
a camada de pele acometida. 
As queimaduras são classificadas conforme sua profundidade e extensão, 
devido ao grau de destruição celular causado na pele e tecido subcutâneo. 
Os termos “superficial”, “parcial” e “total” são utilizados e as queimaduras são 
classificadas em primeiro, segundo e terceiro grau (SALLUM; PARANHOS, 
2010, ROSA, 2018). 
 Queimaduras de primeiro grau: também chamada de queimadura 
superficial, são aquelas que envolvem apenas a epiderme, a camada mais superficial 
da pele. Os sintomas da queimadura de primeiro grau são: dor intensa e vermelhidão 
local, mas com palidez na pele quando se toca. 
A lesão da queimadura de 1º grau é seca e não produz bolhas. Geralmente 
melhoram após 3 a 6 dias, podendo descamar e não deixam sequelas. 
Queimaduras de 2º grau: Dividida em 2º grau superficial e 2º grau profundo. 
A queimadura de 2º grau superficial é aquela que envolve a epiderme e a porção mais 
superficial da derme. Os sintomas são os mesmos da queimadura de 1º grau incluindo 
o aparecimento de bolhas e uma aparência úmida na lesão. A cura é mais demorada 
 
22 
 
podendo levar até três semanas; não costuma deixar cicatriz, mas o local da lesão 
pode ficar mais claro (acromia). 
As queimaduras de 2º grau profundas são aquelas que acometem toda a 
derme, sendo semelhantes às queimaduras de 3º grau. Como há risco de destruição 
das terminações nervosas da pele, este tipo de queimadura pode até ser menos 
doloroso que as queimaduras mais superficiais. As glândulas sudoríparas e os 
folículos capilares também podem ser destruídos, fazendo com a pele fique seca e 
perca seus pelos. A cicatrização demora mais de três semanas e deixa cicatrizes. 
 Queimaduras de 3º grau: são as queimaduras profundas que 
acometem toda a derme e atinge tecidos subcutâneos, com destruição total de nervos, 
folículos pilosos, glândulas sudoríparas e capilares sanguíneas, podendo inclusive 
atingir músculos e estruturas ósseas. São lesões esbranquiçadas/acinzentadas, 
secas, indolores e deformantes que não curam sem apoio cirúrgico, necessitando de 
enxertos. 
8.4 Ostomia 
As palavras ostomia, ostoma, estoma ou estomia são de origem grega. Elas 
significam boca ou abertura e são utilizadas para indicar a exteriorização de qualquer 
víscera oca no corpo. Conforme o segmento exteriorizado, as ostomias recebem 
nomes diferenciados: no intestino grosso = cólon = colostomia, no intestino delgado = 
íleo = ileostomia. A técnica da ostomia é a abertura de um órgão por meio de ato 
cirúrgico, formando uma boca que passa a ter contato com o meio externo para 
eliminações de dejetos, secreções, fezes e/ou urina. 
O termo ostomia tem sua origem no idioma grego, o qual significa boca ou 
abertura e é usado para nomear a exteriorização de qualquer víscera oca no 
corpo. As ostomias são classificadas de acordo com o segmento 
exteriorizado, como por exemplo, no cólon (colostomia), no sistema urinário 
(urostomia), as quais podem ser temporárias ou definitivas. As temporárias 
serão fechadas em um curto espaço de tempo, já as definitivas são realizadas 
quando é impossível restabelecer o trânsito intestinal do indivíduo. 
(BELLATO, 2007, apud BRUM, 2010). 
 Segundo a Associação Brasileira de Ostomizados, estima- se que no Brasil há 
cerca de 50 mil ostomizados e 1000 inscritos no Programa de Ostomizados do 
Sistema Único de Saúde – SUS, no Estado do Paraná. As causas que levam à 
 
23 
 
realização de uma ostomia são variadas. Entre as mais frequentes estão os 
traumatismos, as doenças congênitas, as doenças inflamatórias, os tumores e o 
câncer do intestino. Dependendo da etiologia da doença, o cirurgião indica a 
realização de uma ostomia temporária ou definitiva. As ostomias temporárias são 
realizadas para proteger uma anastomose, tendo em vista o seu fechamento num 
curto espaço de tempo. As ostomias definitivas são realizadas quando não existe a 
possibilidade de restabelecer o trânsito intestinal, geralmente na situação de câncer. 
Os pacientes com ostomias definitivas requerem apoio contínuo pois seus problemas 
são duradouros e cíclicos. Independentemente de ser temporária ou definitiva, a 
realização desse procedimento acarreta uma série de mudanças na vida do paciente 
e requer um cuidado especializado de enfermagem. 
O estomaterapeuta é o enfermeiro com conhecimento, treinamento e habilidade 
para prestar cuidados aos ostomizados (colón, íleo e urostomizado), portadores de 
fístulas, feridas crônicase agudas e incontinência urinária e fecal. 
A formação do estomaterapeuta está regulamentada pela International 
Association for Enterostomal Therapist (SANTOS, 1996, apud CEZARETTI, 
1997). 
9 CUIDADO DA ENFERMAGEM AO PACIENTE COM ÚLCERA DE PRESSÃO 
 
Fonte: multisaude.com.br 
 
24 
 
Úlcera de pressão são proeminência óssea, resultante de pressão isolada ou 
combinada com forças de cisalhamento e/ ou fricção. Os riscos aumentam quando 
somado aos fatores predisponentes intrínsecos da pessoa (NPUAP - National 
Pressure Ulcer Advisory Panel, 2016). 
A enfermagem tem como finalidade: Identificar e classificar os clientes com 
risco para lesão por pressão (LPP); implementar ações preventivas nos clientes com 
risco para LPP; identificar precocemente LPP em estágios iniciais, com o objetivo de 
reduzir a incidência de LPP adquiridas durante a hospitalização, proporcionar 
atendimento assistencial efetivo, sistematizado, qualificado e, sobretudo, seguro aos 
clientes e familiares, reduzir o tempo de hospitalização gerada pelo desenvolvimento 
de LPP, promover atualização baseada em evidências científicas, voltada para a 
realidade de trabalho, padronizar condutas e materiais no âmbito institucional, definir 
responsabilidades da enfermagem no âmbito institucional, estabelecer barreiras e 
reduzir variáveis latentes para a instalação de eventos adversos preveníveis, garantir 
documentação completa e suficiente para garantir a comunicação efetiva, fornecer 
indicadores para estratégias de segurança e melhoria da assistência à saúde, facilitar 
a operacionalização da Sistematização da Assistência em Enfermagem, elevar a 
satisfação dos clientes quanto a segurança e a qualidade assistencial, reduzir custos 
hospitalares, favorecer a integração assistência, ensino e pesquisa. 
Define-se a segurança do paciente como o ato de evitar e prevenir falhas na 
atenção prestada nos serviços de saúde, no intuito de evitar eventos 
adversos que ponham em risco a vida dos usuários. Além disso, é um 
componente prioritário da qualidade da atenção, em que a equipe de 
enfermagem tem papel importante por ser um dos principais prestadores de 
cuidados. (KALISCH, 2009, apud VALLES, 2016). 
Cabe ao Enfermeiro: 
Identificar e classificar o perfil de risco do cliente hospitalizado na unidade para 
subsidiar os indicadores e as intervenções. 
 Prescrever e implementar ações preventivas e de identificação precoce para 
LPP, de maneira individualizada; 
Notificar o desabastecimento de insumos padronizados para prevenção e as 
lesões estágios 2 e 3; 
Avaliar os resultados e reavaliar o plano de intervenções individual, de acordo 
com a Prática Baseada em Evidências; 
 
25 
 
Divulgar a incidência de LPP e reavaliar as ações de prevenção, mensalmente. 
Supervisionar o cumprimento das ações e promover capacitação contínua a equipe 
de enfermagem; 
 Registrar as ações de intervenção e de monitoramento. 
É de extrema importância que o enfermeiro tenha conhecimento sobre todo o 
processo que envolve o tratamento do paciente e que desenvolva um protocolo de 
atendimento par pacientes com lesões por pressão para que toda a equipe envolvida 
possa seguir os mesmos padrões de avaliação e tratamento e prevenção. 
Devido à complexidade das lesões por pressão, cabe ao enfermeiro gerenciar 
toda a logística relacionada a prevenção e ao tratamento dos pacientes portadores de 
lesão por pressão, avaliar de maneira integral o paciente, levando em consideração 
comorbidades associadas, estilo de vida e poder econômico, ser claro na orientação 
ao paciente e familiares, evitar gastos excessivos com curativos que são mal utilizados 
ou mal indicados, adotar medidas preventivas e sensibilizar a equipe quanto a 
importância da prevenção e do uso consciente de materiais disponíveis. Com medidas 
eficientes é possível evitar ao paciente o sofrimento físico e/ou psíquico que uma lesão 
por pressão pode trazer, essas medidas proporcionarão um tratamento eficaz, mais 
rápido e mais humanizado as pessoas portadoras desse tipo de lesão. 
9.1 Classificação de LPP 
Estágio 1: pele íntegra com eritema não branqueável, após a remoção de 
pressão, ou com alterações na sensação, temperatura ou consistência. No cliente de 
pele escura pode ser observado a descoloração da pele. 
Estágio 2: perda parcial da espessura da pele com exposição da derme. Leito 
da ferida é viável, rosa ou vermelho, úmida e pode se apresentar como uma flictena 
com exsudato seroso intacto ou rompido. 
 Estágio 3: perda da espessura total da pele com exposição de tecido adiposo. 
O tecido de granulação e a borda despregada estão frequentemente presentes. 
Esfacelo e/ou escara podem ser visíveis. 
Estágio 4: perda da espessura total da pele e perda tissular. Possível 
comprometimento de fáscia, músculos, ossos, tendões e/ou nervos. Esfacelo e/ou 
 
26 
 
escara podem ser visíveis. Bordas despregadas, descolamentos e/ou tunelização 
ocorrem frequentemente. 
Lesão por pressão em membranas mucosas: lesão em mucosas relacionada 
ao uso de dispositivos médicos no local do dano. Essas lesões não podem ser 
categorizadas. 
10 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM FERIDA NEOPLÁSICA 
 O câncer é uma das doenças mais temidas no mundo inteiro. Grande 
parte desse medo é causada pela ausência de tratamento efetivo para a maioria dos 
tumores; isso se dá pelo fato da maior parte das patologias neoplásicas serem 
diagnosticadas tardiamente, o que leva ao difícil tratamento ou até mesmo à 
impossível cura, devido ao estado avançado em que a doença se encontra. 
 Entre os pacientes portadores de neoplasias 5 a 10% apresentam o 
desenvolvimento de metástase cutânea, o que vem a formar ulcerações oncológicas, 
estas por vezes nos últimos seis meses de vida. As úlceras neoplásicas estão ligadas 
à imprudência do paciente e sua demora para procurar um auxílio médico e/ou o 
diagnóstico tardio do profissional para dar início ao tratamento à doença. O tratamento 
deve ser de forma paliativa, ou seja, a intenção é minimizar sinais e sintomas, 
prevendo a melhora na qualidade de vida, sem efeito curativo, pois nestes casos 
promover o estadiamento da doença é trabalhar com chances remotas. Nos últimos 
tempos felizmente houve avanço em relação à terapia, técnicas cirúrgicas, 
radioterapia e quimioterapia, o que resultou numa elevação dos percentuais de 
sobrevivência. 
O câncer é uma das doenças mais temidas no mundo inteiro. Grande parte 
desse medo é causada pela ausência de tratamento efetivo para a maioria 
dos tumores; isso se dá pelo fato da maior parte das patologias neoplásicas 
serem diagnosticadas tardiamente, o que leva ao difícil tratamento ou até 
mesmo à impossível cura, devido ao estado avançado em que a doença se 
encontra (POLLOCK, 2006, apud AGUIAR, 2012) 
 A biologia do câncer deve ser bem compreendida pelos profissionais do 
setor da saúde, pois os mesmos costumam enfrentar decisões difíceis com relação à 
detecção e tratamento adequado eficaz, garantindo assim uma melhor qualidade de 
vida e/ou sobrevida do doente. É fundamental que o profissional que esteja em 
 
27 
 
atendimento compreenda o estado do paciente e leve em consideração todos os 
comprometimentos do mesmo e de sua doença para traçar de forma efetiva um plano 
de cuidado. As lesões cutâneas tumorais são polêmicas entre pacientes, familiares e 
profissionais, devido às suas particularidades, pois cada ferida, assim como cada 
pessoa, é uma e preserva seu auto característica, tendo que ser tratada de uma forma 
equivalente. 
 O tratamento paliativo oncológico tem como objetivo intervir na 
minimização dos sinais e sintomas, já que no estágio em que esses se encontram a 
reversão é praticamente remota, além de proporcionar uma melhor qualidade de vida, 
gerando bem-estar à família e ao paciente e incentivando o mesmo ao convívio social.
 O enfermeiro é o profissional da área de saúde que permanece mais tempojunto ao paciente, portanto, tem a oportunidade de contribuir muito para aumentar o 
conforto do mesmo e aliviar sua dor. 
 A lesão tumoral exteriorizada causa mudança na imagem do portador, o 
que deprime sua autoestima e dificulta na realização de tarefas cotidianas. As feridas 
oncológicas afetam os pacientes também por revelarem uma visão contínua do seu 
quadro clínico; mais contundente, evidenciar que o aparecimento das mesmas pode 
significar um tratamento ineficaz, o avanço incurável da doença ou até mesmo o fim 
da vida. 
A ferida oncológica é um tipo de lesão cutânea que acomete pacientes com 
câncer, caracterizada pela infiltração de células malignas na pele, podendo 
se desenvolver em estágios iniciais da doença ou por meio de metástases. 
(FIRMINO, 2011, apud AZEVEDO, 2014) 
 As feridas neoplásicas constituem-se por deformidades, ulcerações nos 
mais variados locais e mais inoportunos, incomodando com seus odores, 
sangramentos e exsudação; afetam sobremaneira o paciente, pois, além de lembrar-
lhe a todo o tempo de sua doença, ainda o expõe a outras pessoas. 
 Os odores dispensados das lesões oncológicas normalmente levam o 
doente ao isolamento familiar e social. 
 
28 
 
10.1 Feridas oncológicas 
 As feridas neoplásicas são formadas pela infiltração das células 
malignas do tumor nas estruturas da pele. Ocorre quebra da integridade do tegumento 
e, em decorrência da proliferação celular descontrolada que o processo de 
oncogênese induz, ocorre a formação de uma ferida evolutivamente exofítica. 
Abordam-se, por meio do cuidado paliativo oncológico, os sinais e os 
sintomas mais comuns ocasionados pelo câncer e o próprio tratamento de 
quimioterapia e radioterapia, como: dor, fadiga, dispneia, alterações 
cognitivas e comportamentais, anorexia e caquexia, náuseas/vômitos e a 
feridas neoplásicas. (PEREIRA, 2013, apud SOARES, 2019). 
 As denominações mais comuns que estas feridas recebem são "feridas 
neoplásicas" ou "feridas tumorais". No entanto, outros termos podem ser encontrados, 
para discriminação em protocolos: "feridas tumorais malignas cutâneas" (considera as 
características evolutivas e a localização da ferida), "feridas ulcerativas malignas" 
(quando estão ulceradas e formam crateras rasas), "feridas fungosas malignas 
ulceradas" (união do aspecto vegetativo e partes ulceradas), "feridas fungosas 
malignas" (quando são semelhantes à couve-flor) ou ainda "feridas neoplásicas 
vegetantes". 
10.2 Cuidados com as feridas oncológicas 
 Saber o comportamento da célula tumoral frente a um produto 
cicatrizante é um fato inexplorado, mas intrigante à luz dos princípios da 
carcinogênese. Observa-se, na prática, que os pacientes portadores destas feridas, 
sob tratamento pela radioterapia e quimioterapia, têm considerável resposta à redução 
e involução do processo desfigurante que elas ocasionam, fato que fala a favor da 
utilização de produtos cicatrizantes. 
 Mas, considerando que a recidiva do tumor pode ser consequência de 
uma única célula alterada, questiona-se o uso dos produtos cicatrizantes, visto que 
eles induzem a divisão celular para fins de reparação tecidual. Os pacientes excluídos 
da fase de tratamento curativo, à medida que o quadro clínico se agrava, caminham 
para o aumento progressivo da ferida neoplásica, onde o tecido necrótico se prolifera 
 
29 
 
e o uso dos antissépticos, considerados citotóxicos para o tecido de granulação, passa 
a ser útil porque a cicatrização não é a meta. 
Torna-se comum, no cuidado ao paciente em Oncologia, a presença de 
feridas neoplásicas, e estudos comprovam que cerca de cinco a dez por cento 
dos pacientes oncológicos apresentarão algum tipo de ferida tumoral, seja 
por crescimento tumoral ou pela proliferação de células malignas nos últimos 
seis meses de vida. (GOZZO, 2014, apud SOARES, 2019). 
O objetivo é alcançar o controle da secreção e do odor, sangramento, dor e 
prurido, e a meta é o curativo confortável, funcional e estético. O controle do odor e 
da secreção requer limpeza criteriosa e cuidadosa, com o uso de soluções 
antissépticas. No consenso entre toxicidade e efetividade, proteger a pele e as bordas 
da ferida tumoral com pomada à base de óxido de zinco tem sido técnica 
recomendada. Na prática vivenciada, esta ação mostrou-se efetiva também como 
técnica de analgesia, uma vez que os pacientes que dela se utilizaram referiram sentir 
menos dor ao redor da ferida. 
11 CUIDADO DE ENFERMAGEM AO PACIENTE SUBMETIDO A ENXERTO, 
PLÁSTICA E AMPUTAÇÃO 
Como profissional integrante de equipe multidisciplinar e interdisciplinar, o 
enfermeiro, no campo dos Cuidados Paliativos, tem atribuições específicas: 
Realizar a Sistematização da Assistência em Enfermagem (SAE) priorizando 
os diagnósticos de enfermagem relacionados à melhoria da qualidade de vida; 
Prestar consultas de enfermagem em cada retorno do paciente ao ambulatório, 
preferencialmente antes da consulta médica, seguindo os protocolos normatizados; 
 Orientar o paciente e familiares quanto ao uso de medicamentos (ação, 
dosagem e efeitos colaterais) e eventuais procedimentos a serem realizados em 
domicílio; 
 Conscientizar o paciente e/ou cuidador quanto à importância de desenvolver o 
autocuidado; 
Supervisionar e controlar a administração de drogas prescritas; 
 
30 
 
Realizar procedimentos como: troca de Sonda Nasogástrica (SNG), Sonda 
Nasoenteral (SNE), Sonda Vesical de Demora (SVD), cateterismo intermitente e 
curativos, sempre que necessário; 
Auxiliar na consulta ou em procedimentos médicos, como: analgesia epidural 
ou controle de bombas internas. 
Tratar feridas é uma atividade cotidiana do enfermeiro, porém esse cuidado 
confronta a autonomia das atividades desse profissional frente aos pacientes 
portadores de feridas. (FERREIRA, 2008, apud FAVRETO, 2017). 
12 FARMACOLOGIA 
12.1 História da Farmacologia 
 A Farmacologia pode ser definida como o estudo dos efeitos das 
substâncias químicas sobre a função dos sistemas biológicos. 
 Surge como ciência em meados do século XIX, baseada mais em 
princípios de experimentação do que em dogma, assim como as outras ciências novas 
que surgem neste período. Entretanto, desde o início da civilização, remédios à base 
de ervas sempre foram utilizados, farmacopeias foram redigidas, mas nada que se 
utilizasse embasamento cientifico. Registros escritos encontrados na China e na Egito 
citam muitos tipos de remédios utilizados na época, incluindo alguns que são 
utilizados até hoje. 
 O ímpeto para a farmacologia surgiu da necessidade de melhorar a qualidade 
da intervenção terapêutica dos médicos que, naquela época eram proficientes na 
observação clínica e diagnóstico, porém amplamente incompetentes quando se 
tratava de terapia. 
 Por volta do final do século XVII, a observação e a experimentação 
começaram a substituir a teorização em medicina, seguindo o exemplo das ciências 
físicas. Quando o valor desses métodos no estudo das doenças tornou-se claro, os 
médicos na Grã-Bretanha e em outras regiões da Europa passara a aplicá-los aos 
efeitos de medicamentos tradicionais utilizados em sua própria prática clínica. Assim, 
a matéria médica, isto é, a ciência da preparação e do uso clínico de medicamentos, 
começou a desenvolver-se como precursora da farmacologia. 
 
31 
 
 O primeiro ensaio clinico do qual se tem notícia teria sido conduzido pelo 
cirurgião James. 
 Lind, da marinha Real Britânica, utilizando-se de metodologia descrita 
em livros sagrados. Zimmermann em 1774 publicou o Tratado sobre a Experiência em 
Medicina, porém, vários foram os nomes de contribuintes aos estudos, nomes como 
São Tomás de Aquino, Galileu Galilei, Francis Bacon e René Descartes, mas sem 
dúvidas foi Claude Bernard quem mais contribuiu para tais estudos. 
 No final do século XVIII e início do século XIX, François Magendie e seu 
aluno Claude Bernard começam a desenvolver métodos de fisiologia e farmacologiaexperimentais em animais. Baseado no princípio de prova e contraprova, Claude 
Bernard tentou trabalhar deixando o enfoque da pesquisa o mais restrito possível. O 
conceito de randomização, elaborado por Fisher em 1926 foi logo utilizado na 
terapêutica nos ensaios clínicos. 
 Os avanços na química e o desenvolvimento da fisiologia nos séculos 
XVIII, XIX e início do século X formaram as bases para o entendimento da atuação 
dos medicamentos nos tecidos e órgãos. 
 Em seus primórdios, antes do advento da química orgânica sintética, a 
farmacologia ocupava-se exclusivamente com a compreensão dos efeitos das 
substâncias naturais, principalmente extratos vegetais. Somente com o avanço das 
técnicas de química orgânica pode-se identificar e purificar as estruturas químicas das 
drogas vegetais usadas na época. 
 Langley, em 1905 propõe pela primeira vez o conceito de receptores 
para os mediadores químicos, e desencadeia o desenvolvimento de novos métodos, 
que possibilitaram melhores conhecimentos sobre mecanismos de ação dos 
fármacos, e abriram caminho para novas moléculas. 
 Com o século X, inicia-se o período da química sintética, e junto com ela 
vêm novas classes de fármacos, e novos integrantes de classes antigas. É nesse 
período que se iniciam a quimioterapia antimicrobiana e o tratamento de distúrbios 
psiquiátricos, verdadeiras revoluções no tratamento de enfermidades. 
 Novas tecnologias de síntese, caracterização e planejamento de novas 
moléculas possibilitaram o aparecimento de fármacos cada vez mais aprimorados, 
mais específicos, e com menos efeitos adversos. 
 
32 
 
 A evolução das buscas terapêuticas coincide, provavelmente, com a 
história da inteligência do homem, superpondo-se à própria medicina. A observação 
do alívio da dor após fricção da área corporal traumatizada contribuiu para primeira 
atitude terapêutica. 
 A busca incessante através dos tempos foi, certamente, pontilhada pelo 
uso de métodos nada ortodoxos, e até recentemente não contava com qualquer 
balizamento ético, formal ou mesmo cientifico. 
12.2 Conceitos básicos 
Fármaco: Substância química definida, com propriedades ativas, produzindo 
efeito terapêutico e que é o princípio ativo do medicamento (Portaria Nº 3916/98). 
 Droga: Qualquer substância capaz de produzir alteração em uma determinada 
função biológica através de suas ações químicas. 
 Medicamento: produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com 
finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnósticos. É uma forma 
farmacêutica terminada que contém o fármaco, geralmente, em associação com 
adjuvantes farmacotécnicos. (Resolução – RDC nº 84/02). 
 Remédio: são cuidados que se utiliza para curar ou aliviar os sintomas das 
doenças, como um banho morno, uma bolsa de água quente, uma massagem, um 
medicamento, entre outras coisas. 
 
33 
 
13 DEBRIDAMENTO 
 
Fonte: vuelopharma.com 
 O termo desbridar origina-se do Francês “débrider”, para dar livre curso 
a. Foi provavelmente empregado pela primeira vez, como termo médico, por 
cirurgiões, há centenas de anos atrás, em zonas de guerra, ao reconhecerem que 
feridas de tecidos moles grosseiramente contaminadas tinham melhor chance de 
cicatrização, se tecidos necrosados fossem removidos cirurgicamente. 
 A remoção do tecido necrótico por desbridamento é benéfico por várias 
razões. O desbridamento remove tecidos mortos, desvitalizados ou contaminados, 
assim como qualquer corpo estranho no leito da ferida, ajudando a reduzir o número 
de microrganismos, toxinas e outras substâncias que inibem a cicatrização. 
 Em países desenvolvidos como Inglaterra, Canadá e Estados Unidos 
existe normatização quanto ao profissional responsável pela prática do 
desbridamento, e apontam para a economia de recursos públicos gerados quando o 
desbridamento cirúrgico é realizado na comunidade por enfermeiro qualificado. 
 No Brasil, o desbridamento cirúrgico realizado por enfermeiros é ainda 
um tema polêmico, suscitando dúvidas entre os profissionais da classe e entre estes 
e outros profissionais que, tradicionalmente, realizam o procedimento no país, quanto 
à competência técnica e legal para sua realização. 
O papel da enfermagem consiste em identificar os fatores de riscos, 
implementar medidas de prevenção e realizar a assistência de enfermagem. 
(ROLIM, 2013, apud FRAZÃO, 2019). 
 
34 
 
 Deste modo, principalmente nos cuidados da Atenção Básica, o 
enfermeiro continua a enfrentar desarmado um grande quantitativo de portadores de 
lesões crônicas que poderiam evoluir satisfatoriamente e em tempo reduzido se o 
mesmo contasse com respaldo legal para execução desse procedimento. Casos que 
hoje tem sua evolução protelada e até mesmo complicada, muitas vezes, com prejuízo 
sobre a qualidade de vida por dificuldades para atendimento médico já assoberbado 
com outras atribuições inerentes a esse nível de atenção. 
 A realização do desbridamento cirúrgico por enfermeiro tecnicamente 
apto e legalmente assistido viria, desta forma, somar efetivamente esforços a equipe 
de saúde garantindo uma assistência pública de qualidade. 
13.1 Principais métodos de desbridamento 
Atualmente os métodos utilizados na prática clínica são o autolítico, enzimático, 
mecânico e cirúrgico. 
Autolítico: usa as enzimas do próprio organismo humano para dissolver o 
tecido necrótico. Isto ocorre quando os curativos oclusivos ou semi-oclusivos são 
utilizados. Geralmente não causam dor e requerem pouca habilidade técnica para sua 
realização. O desbridamento pode ser bastante lento, mas é o mais seletivo. Na 
presença de infecção ou em grandes extensões de necrose assim como em pacientes 
imunodeprimidos o seu uso é contraindicado. A ferida apresenta odor durante o 
processo de desbridamento. As coberturas sintéticas como hidrocolóide, hidrogel e 
filmes transparentes promovem o desbridamento autolítico. 
Enzimático: utiliza agentes químicos que são seletivos para o tecido necrótico 
e causam danos mínimos em tecidos saudáveis. Podem ser utilizados em feridas 
extensas com quantidades moderadas de tecido necrótico. Podem ter custo elevado 
e requerer prescrição para compra. Os dois agentes mais comuns são a colagenase 
e papaína. A colagenase é uma enzima isolada do clostridium hystoliticum. Digere o 
colágeno, mas não é ativo contra a queratina, gordura ou fibrina. O pH ideal da ferida 
para o seu uso é 6-8. A papaína é uma enzima proteolítica derivada do carica papaya. 
Nos Estados Unidos é combinada com ureia para ativação e sua ação ocorre com o 
pH entre 3-12. No Brasil a papaína é encontrada na forma de pó, solúvel em água ou 
 
35 
 
na forma de gel. É utilizada em concentrações diferentes de 2% a 10%, dependendo 
das características da lesão. 
Mecânico: Usam a força física para remover o tecido necrótico sendo 
produzido pela fricção com pinça e gaze, pela retirada da gaze aderida ao leito da 
ferida ou pela hidroterapia que força a remoção. Os curativos de gaze não são 
seletivos e danificam o tecido saudável ao remover o tecido necrótico; a cicatrização 
pode demorar mais tempo. Alguns pacientes podem não tolerar a pressão da 
hidroterapia nas irrigações da ferida. Se a hidroterapia é pelo método tipo 
hidromassagem, a atenção precisa ser focalizada na prevenção de contaminação 
cruzada entre os pacientes ocasionada pelo uso comum do equipamento. 
Debridamento cirúrgico ou com instrumental cortante: utiliza métodos 
cirúrgicos para remoção do tecido necrótico. É frequentemente considerado o método 
mais efetivo já que uma grande excisão pode ser feita com a remoção rápida do tecido. 
É utilizado para preparar uma ferida para receber o enxerto. É considerado invasivo e 
de custo elevado, requer o uso de sala cirúrgica. O desbridamento instrumental pode 
ser realizado no leito do paciente por profissional não médico desde que habilitado. 
Para o enfermeiro, esta prática é regulamentadapelos Conselhos Regionais de cada 
estado. 
14 TECNOLOGIA DOS TRATAMENTOS E COBERTURAS ESPECIAIS DE 
CURATIVOS 
 
Fonte: bancodasaude.com.br 
 
36 
 
O tratamento das feridas inclui métodos clínicos e cirúrgicos. Um vasto arsenal 
terapêutico, composto por curativos passivos, os com princípios ativos, inteligentes, 
biológicos e terapia por pressão negativa é capaz de auxiliar no reparo do tegumento 
em várias situações. 
Curativo ou cobertura é definido como um meio terapêutico que consiste na 
limpeza e aplicação de material sobre uma ferida para sua proteção, absorção e 
drenagem, com o intuito de melhorar as condições do leito da ferida e auxiliar em sua 
resolução. Curativos podem ser, em algumas ocasiões, o próprio tratamento definitivo; 
em outras, apenas uma etapa intermediária para o tratamento cirúrgico. Há no 
mercado mundial diversos materiais de curativo que podem ser utilizados nas 
diferentes etapas de tratamento das feridas, a saber: higienização, desbridamento, 
diminuição da população bacteriana, controle do exsudato, estímulo à granulação e 
proteção da reepitelização. 
O curativo deve ser um meio de facilitar a cicatrização e não de impedi-la, 
porém se mal escolhido pode não somente retardar sua cicatrização como também 
agravar sua condição ainda mais. O curativo ideal deve ser capaz de manter alta 
umidade entre a sua interface e a da ferida, remover o excesso de exsudato, permitir 
a troca gasosa, fornecer isolamento térmico, ser impermeável a bactérias, ser isento 
de contaminação externa à ferida e permitir sua remoção sem causar trauma na lesão 
Dentre os diferentes tipos de agentes tópicos, existem os cremes que são 
constituídos por emulsões de água e óleo, em que a quantidade de água é superior 
ao óleo. Há consenso na literatura quanto à utilização da Sulfadiazina de Prata 1% 
para o tratamento de queimaduras, com a finalidade de desbridar tecidos necrosados 
e combater infecção local. A Sulfadiazina de Prata 1% é um composto de nitrato de 
prata e sulfadiazina de sódio, efetivo contra uma ampla microbiota de gram-negativas 
como Escherichia coli, Enterobacter, Klebsiella sp e Pseudomonas aeruginosa, além 
de incluir bactérias gram-positivas como Staphylococus aureus e também Cândida 
albicans. 
Tipos de curativos para queimaduras: Curativo de Brown: é um curativo 
compressivo feito no enxerto. Em extremidades feitas com faixa crepe em outras áreas 
a gaze é suturada sobre o enxerto. Retirado somente depois do quinto dia, quando já 
se deu a integração; Curativos interativos: (trocas) omidermr: poliuretano+ Acrilamida; 
Curativos avançados: bioativos: alginatos + quitosana. 
 
37 
 
O tempo de tratamento depende muito da condição clínica. Cada ferida vai 
exigir uma conduta diferente. É necessária uma avaliação minuciosa do enfermeiro, 
para detectar qual melhor curativo para seu cliente/ paciente. 
Entre os tratamentos mais avançados para o tratamento de feridos complexas, 
a Terapia por pressão negativa, conhecida também como curativo a vácuo (VAC). 
Este curativo funciona gerando pressão negativa controlada na lesão, com o objetivo 
de estimular a formação de novos vasos sanguíneos, o que aumenta o fluxo 
sanguíneo nos tecidos e favorece o tecido cicatricial. Além disso, o VAC remove os 
fluidos da ferida, diminui o edema, a carga bacteriana e aproxima as bordas da lesão, 
diminuindo sua dimensão. 
 Já o curativo de pressão negativa, é um curativo de princípio físico, onde uma 
esponja especial é colocada sobre a área lesionada e ligada a um aparelho onde se 
realiza a programação da sucção do tecido lesado, estimulando a divisão celular. O 
uso deste curativo tecnológico permite programar a pressão da sucção e também 
monitorar a ferida. O curativo de pressão negativa pode ser utilizado de forma contínua 
ou intermitente. Na forma contínua mantêm-se uma pressão constante, já na forma 
intermitente é possível programar para que a máquina faça sucção por exemplo por 
dois minutos e, pare por cinco minutos, ressaltando que este curativo só pode ser 
realizado por um profissional especializado. Este tipo de curativo é indicado para 
feridas profundas com grande perda de tecido, como por exemplo úlceras por pressão, 
mediastinites, pós-enxerto, entre outros, conforme avaliação do profissional. 
O maior benefício do uso desta técnica é a diminuição do tempo de 
permanência do paciente no hospital ou a diminuição do tempo de recuperação, caso 
esteja em casa. Além de ser um curativo de sistema fechado, sem vazamentos e que 
não traz desconfortos para o paciente. 
15 CONCLUSÃO 
A competência do enfermeiro em dermatologia reúne um saber sobre o ser 
humano em sua integralidade (física, mental, espiritual), delimitando-o como seu 
escopo, ou seja, seu alvo, sua intenção para a escolha dessa área profissional. Tal 
competência o direciona para uma crescente produção de conhecimento, a qual deve 
 
38 
 
ser apropriada, demonstrando-se a embocadura do profissional através da aplicação 
do saber adquirido, quando ele desenvolve tecnologias coerentes com as 
necessidades e desejos dos clientes. 
Para desenvolver essa complexa, apesar de considerada leve, tecnologia de 
cuidar em dermatologia, o especialista aprofunda-se no conhecimento sobre o ser 
humano abrigado no sistema tegumentar que, de imediato e aparentemente, não 
causa impacto à percepção sensorial, ao olhar, ao ouvir, ao olfato e ao sentir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
39 
 
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