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Prof. Me. Carlos Guimarães UNIDADE III Administração Estratégica Unidade III 7. Análise do Ambiente Interno 8. Formulação das Estratégias Estrutura do material Unidade III – Parte I 7. Análise do Ambiente Interno Estrutura do material “Se conhecemos o inimigo (ambiente externo) e a nós mesmos (ambiente interno), não precisamos temer uma centena de combates. Se nos conhecemos, mas não ao inimigo, para cada vitória sofreremos uma derrota. Se não nos conhecemos nem ao inimigo, perderemos todas as batalhas.” (SUN TZU, A arte da guerra) Vamos traduzir agora falando de ambiente interno!! 7. Análise do ambiente interno 1. Macroambiente de negócios 2. Indústria (setor de atuação) 3. Competidores e mercado 4. Ambiente interno 7. Análise do ambiente interno 1 2 3 4 Figura 11 – Adaptado de: Fatores que influenciam o ambiente de negócios. Fonte: Scholes, Johnson e Whittington. Exploring Corporate Strategy, cap. 2, p. 64. Ambiente interno e o nível de ambiente que está inserido dentro de uma organização. Normalmente o que acontece nesse nível tem implicação imediata e específica na administração organizacional, desde a estrutura de trabalho até os aspectos financeiros. É mais fácil perceber e controlar esses componentes de ambiente interno, justamente pelo motivo de se encontrarem dentro da organização. 7. Análise do ambiente interno A finalidade de se fazer a análise do ambiente interno é tornar evidentes as deficiências e as qualidades da empresa analisada: pontos fortes; pontos fracos da empresa. pontos fracos deverão ser determinados perante sua atual posição de produto-mercado. Uma análise de ambiente interno deve ter como perspectiva de comparação as outras empresas de seu setor de atuação, sejam elas concorrentes diretas ou apenas potenciais. 7. Análise do ambiente interno A diferenciação alcançada pela empresa, proporcionando vantagem operacional no ambiente empresarial (variável controlável), é chamada de ponto forte, que corresponde às forças impulsoras internas, que torna fácil o alcance de objetivos organizacionais – objetivos que, claro, devem ser reforçados. Por outro lado, o que chamamos de ponto fraco é uma situação inadequada a uma empresa, que consiste em uma desvantagem operacional no ambiente empresarial (variável controlável). Trata-se das limitações e das forças restritivas, que tornam difícil ou impossível a possibilidade de uma recuperação. 7. Análise do ambiente interno Temos, assim, a condição de fazer uma análise SWOT. É um termo em inglês que se refere a um conjunto de quatro palavras que, traduzidas para o português, significam: Strengths = Forças Weaknesses = Fraquezas Opportunities = Oportunidades Threats = Ameaças 7. Análise do ambiente interno Ambiente interno Ambiente externo Além dos pontos fortes e fracos da empresa, devem ser considerados também os pontos neutros, aqueles que, em determinado momento ou situação, não são considerados qualidades ou deficiências da empresa. Sendo o planejamento um processo dinâmico, os pontos neutros podem ser enquadrados, ao longo do tempo, de acordo com cada situação, como pontos fortes ou pontos fracos. 7. Análise do ambiente interno Definir quais são os pontos neutros de uma organização é uma tarefa muito importante, porque o planejamento estratégico deve ser um sistema que considere a empresa como um todo, incluindo componentes e partes (subsistemas) para visar à formação de um todo unitário. É por esse motivo que não se pode deixar parte alguma fora do sistema, mesmo quando há dificuldade de saber quando determinada variável, componente ou item é um ponto forte ou fraco. 7. Análise do ambiente interno Não existe receita completa nem abordagem única para a realização do diagnóstico de ambiente interno. Normalmente, está envolvido o estudo de dois fatores: A análise das competências da organização, com base em informações previstas na análise de desempenho (resultado versus metas versus informações comparativas e relatórios de avaliação). A análise de recursos da cadeia de valor. A realização da análise das competências da organização permite a identificação de suas maiores forças e fraquezas, partindo-se da determinação de suas competências essenciais, em comparação às de seus competidores. 7. Análise do ambiente interno Quando falamos da análise do ambiente interno, estamos falando: a) Do setor. b) Do macroambiente. c) Da política. d) Do meio ambiente. e) Da empresa. Interatividade Quando falamos da análise do ambiente interno, estamos falando: a) Do setor. b) Do macroambiente. c) Da política. d) Do meio ambiente. e) Da empresa. Resposta Unidade III – Parte II Análise do Ambiente Interno – Competências Essenciais. Estrutura do material As competências essenciais englobam recursos e capacidades que são fontes de vantagem competitiva para uma empresa em relação a seus concorrentes, gerando ativos intangíveis que são responsáveis pelas principais diferenças em relação à concorrência e refletindo a “personalidade” da empresa. Vantagem competitiva ou diferencial competitivo é um conjunto de características que permite a uma empresa se diferenciar, por entregar mais valor aos seus clientes em comparação aos seus concorrentes e sob o ponto de vista dos clientes. 7. Análise do ambiente interno Na década de 1980, as empresas japonesas foram o grande destaque no setor de gestão empresarial. Para Hamel & Prahalad (1990), tal sucesso se deveu ao foco no desenvolvimento de competências essenciais para estar em destaque no cenário mundial. Cenário: início dos anos 1990. Competências essenciais Competência vem do latim – competere. Com = conjunto + petere = esforço São recursos e capacidades que servem como fonte de vantagem competitiva a uma empresa em relação às suas rivais. Identificar qual é o conjunto de esforços (competências) que será capaz de levar a organização a construir uma vantagem competitiva sustentável é vital no contexto estratégico. Competências Construindo competências Para construir competências essenciais é preciso fundir uma ampla rede de habilidades de produção e tecnológicas em competências que capacite negócios individuais a se adaptar rapidamente a novas oportunidades, gerando vantagem competitiva para a corporação. Hamel & Prahalad (1990) Competências essenciais A corporação diversificada é como uma grande árvore, em que o tronco e os galhos maiores são os produtos essenciais (core product), os galhos menores são as unidades de negócios; as folhas, as flores e os frutos são os produtos finais. As raízes são as competências essenciais (core competencies), que têm por função distribuir nutrientes e proporcionar estabilidade para a árvore. Hamel & Prahalad (1990) Árvore de competências Árvore de competências Fonte: MOHR, J.; SENGUPTA, M.; STANLEY. M. Marketing of High Technology Products and Innovations. New Jersey: Pearson Prentice Hall, 2005. p. 52. Coletores de neve Motocicletas Cortadores de grama Carros pequenos Galhos e ramos representam os produtos-mercados amplamente diferentes aos quais as competências essenciais permitiram acesso Motores pequenos Tronco é o produto essencial ou a corporificação das competências essenciais O produto essencial deve ser significativamente relacionado aos benefícios que os usuários finais recebem P&D Superior Fabricação superior Cultura empresarial Marketing e conhecimento do consumidor superior Raízes são habilidades e capacitações que refletem as competências essenciais Integram uma gama de produtos a poucas estratégias. Possibilitam a corporação a atuar em negócios diferentes (mas conectados pelas core competencies) e aumentar seu market-share. Integração de diversos negócios dentro da corporação. Funciona como a “cola” que os une. São também as impulsionadorasdo desenvolvimento de novos negócios. Funções das core competencies Curto prazo: atributos de preço/desempenho dos produtos existentes. No longo prazo, a competitividade dependerá da habilidade em construir, a um custo mais baixo e mais rapidamente, as core competencies que possibilitarão produtos não antecipados. Fonte de vantagem: habilidade gerencial em consolidar, ao longo de toda corporação, habilidades tecnológicas e de produção em competências que possibilitarão negócios individuais em se adaptar rapidamente a oportunidades. Competências – competitividade Há diversas possibilidades metodológicas a serem adotadas para a identificação das competências essenciais de uma organização em relação a seus concorrentes. O primeiro método se constitui de cinco critérios específicos (capacidades) – valiosas, raras, de imitação, dispendiosas e insubstituíveis – que uma empresa pode usar no intuito de mapear recursos e capacidades, chegando, assim, às competências essenciais. Vamos ver... Competências – competitividade Capacidades valiosas: são aquelas que geram valor para a empresa, porque exploram oportunidades ou neutralizam ameaças em seu ambiente externo. Capacidades raras: são aquelas que nenhum outro ou poucos concorrentes atuais ou potenciais possuem. Capacidades difíceis de imitar: são aquelas que outras empresas não conseguem desenvolver com facilidade. Capacidades insubstituíveis: são aquelas que não possuem equivalente estratégico. Quatro critérios utilizados na identificação das capacidades estratégicas Quando falamos em competências, temos aquelas que não possuem equivalente estratégico. Selecione qual alternativa é a correta. a) Capacidades valiosas. b) Capacidades raras. c) Capacidades difíceis de imitar. d) Capacidades insubstituíveis. e) Capacidade do concorrente. Interatividade Quando falamos em competências, temos aquelas que não possuem equivalente estratégico. Selecione qual alternativa é a correta. a) Capacidades valiosas. b) Capacidades raras. c) Capacidades difíceis de imitar. d) Capacidades insubstituíveis. e) Capacidade do concorrente. Resposta Unidade III – Parte III 7. Análise do Ambiente Interno – Cadeia de Valor/Resultados 8. Formulação das Estratégias Estrutura do material Um segundo instrumento para a identificação das competências essenciais é a análise de cadeia de valor de organização. A análise da cadeia de valor é essencial para compreender o comportamento dos custos e as fontes de diferenciação e, assim, determinar exatamente onde, na cadeia de valor do cliente, o valor pode ser aumentado ou os custos reduzidos. Depende de como a empresa gerencia sua cadeia de valor em relação aos seus concorrentes. 7. Análise do ambiente interno – cadeia de valor Cadeia de valor: a cadeia de valor consiste em procurar um valor superior aos olhos do cliente. As atividades da cadeia de valor são divididas em dois tipos: 7. Análise do ambiente interno – cadeia de valor Atividades de apoio Infraestrutura. Gerenciamento de recursos humanos. Desenvolvimento de tecnologia. Aquisição. Atividades primárias Logística de entrada. Operações. Logística de saída. Marketing e vendas. Assistência técnica. 7. Análise do ambiente interno – cadeia de valor Atividades de apoio Atividades primárias LOGÍSTICA INTERNA OPERAÇÕES LOGÍSTICA EXTERNA MARKETING E VENDAS SERVIÇOS INFRAESTRUTURA DA EMPRESA GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO ABASTECIMENTO 7. Análise do ambiente interno – cadeia de valor A análise de resultados comparativos e o terceiro método, que pode ser colocado em ação da seguinte forma: a organização identifica os indicadores que possui como vantagem competitiva em relação à concorrência para, em seguida, investigar as competências ou os conhecimentos que, consequentemente, são responsáveis pela vantagens. Identificar tais competências e a base para que se desenvolvam ativos intangíveis agregadores de valor ao negócio e geradores de diferenciais competitivos. 7. Análise do ambiente interno – resultados O que a análise dos recursos propicia? Exatamente a identificação dos bens que podem ser vistos e quantificados no intuito de determinar os pontos fortes e fracos da organização, que variam de acordo com o perfil de cada empresa. Ainda, assim, é possível resumi-los em, pelo menos, três categorias analíticas: Recursos financeiros – caixa, créditos, orçamentos autorizados e outros realizáveis. Recursos organizacionais – sistema de gestão, estrutura organizacional, humanos, sistemas de informação e comunicação etc. Recursos físicos – infraestrutura, capacidade produtiva, produtividade de equipamentos, meios de distribuição etc. 7. Análise do ambiente interno – resultados Uma complementação desse quadro se dá ao apontarmos cinco aspectos primordiais da organização, que são aspectos: Organizacionais: rede de comunicação, estrutura da organização, registro dos sucessos; hierarquia de objetivos, política, procedimentos e regras; habilidade da equipe administrativa. Pessoal: relações trabalhistas, práticas de recrutamento, programas de treinamento, sistema de avaliação de desempenho, sistema de incentivos, rotatividade e absenteísmo. 7. Análise do ambiente interno – resultados Marketing: segmentação do mercado, estratégia do produto, estratégia de preço, estratégia de promoção e estratégia de distribuição. Produção: layout das instalações da fábrica, pesquisa e desenvolvimento, uso de tecnologia, aquisição de matéria-prima, controle de estoques e uso de subcontratação. Financeiros: liquidez, lucratividade, atividades e oportunidades de investimento. 8. Formulação das estratégias “Não há nenhum mistério em formular uma estratégia; o problema é fazê-la funcionar.” (ANSOFF, Estratégia empresarial) 8. Formulação das estratégias A definição mais abrangente é a que diz que estratégia é a direção e abrangência da organização no longo prazo, que cria vantagens no ambiente dinâmico por meio do melhor uso de seus recursos e competências com o objetivo de atender às expectativas de todas as partes interessadas da organização. Como já vimos: Vantagem competitiva é um conjunto de características que permite a uma empresa se diferenciar, por entregar mais valor aos seus clientes, em comparação aos seus concorrentes e sob o ponto de vista dos clientes. 8. Formulação das estratégias Segundo Fahey (1999), a estratégia corporativa explicita como a empresa utilizará os seus recursos e capacidades para construir e sustentar as vantagens competitivas que influenciarão de forma favorável as decisões de compra dos clientes. Porter (1999) define a estratégia corporativa como o “plano geral para uma empresa diversificada que trata de duas questões diferentes: Em que negócios a empresa deve competir. Como a sede corporativa deve gerenciar o conjunto de unidades de negócios [...] é o elemento que faz com que o todo corporativo seja superior à soma das unidades de negócios”. UEN – Unidade Estratégica de Negócio: consiste na forma adotada por muitas empresas que dividem suas atividades em unidades de negócios independentes, com resultados, estratégias e gestores distintos. Gupta (1999) destaca cinco elementos considerados críticos na gestão da estratégia das UNs, apresentados na figura abaixo: 8. Formulação das estratégias Figura: Elementos críticos da estratégia de unidades de negócios. Fonte: CAMARGOS, M. A.; DIAS, A. T. Estratégia, administração estratégica e estratégia corporativa: uma síntese teórica. Caderno de Pesquisas em Administração, São Paulo, v. 10, n. 1, jan./mar. 2003. Adaptado de Gupta (1999). Definição do escopo da unidade de negócios Estabelecimento de metas das unidades de negócios Definição das bases pretendidas para a vantagem competitiva Projeto da constelaçãode valores Gestão da cadeia de valores interna de unidade de negócios e unidade de negócios e da sua integração com as cadeias de valores dos parceiros e clientes Considerando que a cadeia de valor consiste em procurar um valor superior aos olhos do cliente, verifique qual das atividades não é da cadeia primária. a) Logística de entrada. b) Operações. c) Logística de saída. d) Marketing e vendas. e) Infraestrutura. Interatividade Considerando que a cadeia de valor consiste em procurar um valor superior aos olhos do cliente, verifique qual das atividades não é da cadeia primária. a) Logística de entrada. b) Operações. c) Logística de saída. d) Marketing e vendas. e) Infraestrutura. Resposta Unidade III – Parte IV 8. Formulação das Estratégias Estrutura do material 8. Formulação das estratégias Tipos de estratégia Estratégias funcionais são estratégias buscadas pelas áreas funcionais de uma unidade de negócio, com funções inter-relacionadas, que podem assumir várias formas, ou seja, consistem no desenvolvimento de estratégias conjuntamente por todas as áreas funcionais tais como: finanças; produção e operações; compras e materiais; pesquisa e desenvolvimento; sistemas de informação; marketing; recursos humanos. 8. Formulação das estratégias Tipos de estratégia Estratégia corporativa se justifica em situações naturais e inevitáveis, características da diversificação empresarial, as quais, se ignoradas, podem levar ao fracasso toda a estratégia de uma organização. Essas situações têm como premissas: a competição ocorre no nível das unidades de negócios; a diversificação, inevitavelmente, acarreta custos e limitações para as unidades de negócios; e os acionistas são capazes de diversificar seus investimentos a qualquer momento. Essa estratégia é o nível mais elevado da estratégia empresarial e abrange questões de vulto, como a determinação da forma de competição e diversificação das unidades de negócios, englobando os outros dois níveis da estratégia. A diversificação, no contexto da estratégia corporativa, representa a presença empresarial em mais de um setor, com o intuito de reduzir as incertezas e as dificuldades enfrentadas por empresas que atuam em um único setor. Quando se dá em negócios não relacionados (conglomerado), é motivada pelo desejo de capitalização das oportunidades de lucro em qualquer setor. Já a diversificação em negócios relacionados implica a atuação em negócios com semelhanças ou complementaridades entre si, em importantes dimensões estratégicas, resultando, geralmente, em ganhos sinérgicos e em riscos e incertezas menores. 8. Formulação das estratégias 8. Formulação das estratégias Grande parte dos estudos sobre diversificação corporativa demonstra que, em geral, as diversificações produziram muito menos valor do que o previsto, salvo algumas exceções, vale destacar algumas das razões que fatalmente levaram ao fracasso as estratégias corporativas de diversificação: Falta de análise prévia sobre a existência de compatibilidade entre a oportunidade de mercado e os recursos e as capacidades da empresa. Não reconhecimento de que a falta de oportunidades em certo negócio não significa a capacidade de ser bem-sucedido em um novo negócio. Tentativa de criar um fluxo de lucros mais estável. Tentativa de proteger investidores pessoas físicas (acionistas) da dupla tributação dos dividendos, por meio do reinvestimento dos excessos de caixa na compra de novas empresas. A estratégia corporativa apresenta, como conteúdo, decisões abrangentes, como a definição das fronteiras da corporação (decisões sobre o escopo), o direcionamento das decisões da corporação para os relacionamentos entre as unidades de negócio e a determinação dos métodos que definem o grau e a forma de diversificação da corporação. Entre esses métodos estão fusões, aquisições, incorporações, cisões etc. Segundo Christensen (1999), o delineamento do escopo corporativo envolve três dimensões: No escopo produto-mercado se determina de que produtos ou mercados a organização deve participar por meio de um processo lógico ou do acaso das oportunidades. 8. Formulação das estratégias 8. Formulação das estratégias No escopo geográfico se determinam as fronteiras geográficas dos mercados atendidos pela corporação, as quais podem ser regionais, nacionais e internacionais. No escopo vertical se determina em que estágio da cadeia produtiva a organização vai operar, se mais próxima da produção de matérias-primas ou dos consumidores finais. Porter (1999) destaca quatro conceitos ou tipos de estratégia corporativa, compilados no quadro: 8. Formulação das estratégias Fonte: Adaptado de Dias e Camargo. Estratégia, administração estratégica e estratégia corporativa: uma síntese teórica (1999). Compilado de Porter (1999). Estratégia / Corporativa Definição / Execução Gestão de portfólio Consiste na diversificação por meio de aquisições de empresas que estejam subavaliadas e na autonomia das unidades de negócio. Reestruturação A empresa se transforma em uma reformadora ativa das unidades de negócio ou de setores subdesenvolvidos, enfermos ou ameaçados. Transferência de atividades Pressupõe a existência de sinergias, uma alta dependência e a necessidade de captação dos benefícios dos relacionamentos entre as Uns, além de alta capacidade de execução da transferência de habilidades entre elas. Compartilhamento de atividades Os benefícios do compartilhamento superam os custos, a utilização de novas empresas e de aquisições como meio de entrar em novos mercados, além da resistência organizacional, e promovem a integração da UN. 8. Formulação das estratégias Wright, Kroll e Parnell (2000) destacam que uma empresa pode adotar uma estratégia corporativa de: Crescimento, quando dispõe de recursos ou tem oportunidades que lhe permitam aumentar a participação de mercado e o valor da empresa. Podendo fazê-lo crescimento: interno; integração horizontal; diversificação horizontal relacionada; diversificação horizontal não relacionada; integração vertical de empresas relacionadas; integração vertical de empresas não relacionadas; fusões; alianças estratégicas. 8. Formulação das estratégias Estabilidade, quando visar a concentrar suas forças na melhoria da produtividade e na inovação das empresas existentes, tiver custos de crescimento maiores do que os benefícios gerados e baixo crescimento do setor. Redução, empregada quando o desempenho das unidades de negócio de uma empresa está abaixo do esperado ou, na pior das hipóteses, quando coloca em risco a sobrevivência da empresa. Tais como: reviravolta (turnarond); desinvestimento; fechamento. 8. Formulação das estratégias Em seu livro Estratégia competitiva, de 1986, Porter sugere três tipos de estratégias genéricas. São elas: Estratégia competitiva de custo; Estratégia competitiva de diferenciação; Estratégia competitiva de foco. Interatividade Wright, Kroll e Parnell (2000) destacam que uma empresa pode adotar uma estratégia corporativa de: a) Custo. b) Diferenciação. c) Competitiva de foco. d) Crescimento. e) Nenhuma das alternativas anteriores. Interatividade Wright, Kroll e Parnell (2000) destacam que uma empresa pode adotar uma estratégia corporativa de: a) Custo. b) Diferenciação. c) Competitiva de foco. d) Crescimento. e) Nenhuma das alternativas anteriores. ANSOFF, H. I. Estratégia empresarial. São Paulo: McGraw-Hill, 1977. CAMARGOS, M. A.; DIAS, A. T. Estratégia, administração estratégica e estratégia corporativa: uma síntese teórica. Caderno de Pesquisas em Administração, v. 10, n. 1, São Paulo, jan./mar. 2003. CHRISTENSEN, H. K. Estratégia corporativa: gerenciando um conjunto de negócios. In: FAHEY, L.; PORTER, M. E. Competição: estratégias competitivasessenciais. 4. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1999. FAHEY, L. Gestão estratégica: o desafio empresarial mais importante da atualidade. In: FAHEY, L.; RANDALL, R. M. MBA curso prático: estratégia. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1999. GUPTA, A. K. Estratégia das unidades de negócios: gerenciando um único negócio. In: FAHEY, L.; PORTER, M. E. Estratégia competitiva. Rio de Janeiro: Campus, 1983. HAMEL, G.; PRAHALAD, C. K. Competindo pelo futuro. Rio de Janeiro: Campus, 1990. TZU, S. A arte da guerra. São Paulo: Paz e Terra, 1999. WRIGHT, P.; KROLL, M.; PARNELL, L. Administração estratégica: conceitos. São Paulo: Atlas, 2000. Referências ATÉ A PRÓXIMA!
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