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Santa Rita

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Santa Rita é um município brasileiro do estado da Paraíba, localizado na microrregião de João Pessoa.
[editar] Geografia
[editar] Aspectos físicos
Localizado na Mesorregião da Mata Paraibana e na Microrregião de João Pessoa e contando com uma área total de 727 km², representando 1.2873% da superfície do Estado da Paraíba, o município está inserido na unidade geoambiental dos Tabuleiros Costeiros. Essa unidade acompanha o litoral de todo o Nordeste e apresenta altitude média de 50 a 100 metros. Compreende platôs de origem sedimentares, que apresentam grau de entalhamento variável, ora com vales estreitos e encostas abruptas, ora abertos com encostas suaves e fundos com amplas várzeas.
A sede do município fica a uma altitude aproximada de 16 metros do nível do mar.
[editar] Vegetação
A vegetação é predominantemente do tipo floresta subperenifólia (floresta tropical do tipo atlântica), com partes de floresta subcaducifólia e cerrado.
[editar] Solo
De modo geral, os solos são profundos e de baixa fertilidade natural. O clima é do tipo tropical chuvoso, com verão seco. O período chuvoso tem início em fevereiro e término em outubro. A precipitação média anual é de 1.600 mm. A temperatura média anual do município oscila em torno de 26°C.
Os solos do município são representados por latossolos e podzólicos nos topos de chapadas , é uma área de planalto em relação à zona costeira, e são topos residuais, pozólicos com fregipan, podzólicos plínticos e podzóis nas pequenas depressões nos tabuleiros e pelos podzólicos concrecionários em áreas dissecadas e encostas. Por fim, por gleissolos e solos aluviais nas áreas de várzeas.
[editar] Hidrografia
Santa Rita encontra-se inserido nos domínios das bacias hidrográficas dos rios Paraíba, região do Baixo Paraíba, Miriri e Gramame. O município tem saída para o mar através do estuário do Rio Paraíba. Nessa região situam-se várias ilhas, e entre elas se destacam duas pertencentes ao município: Ilha Stuart e Ilha Tiriri.
Seus principais tributários são: os rios Gramame, Jaburu, Camaço, Mamuaba, Mumbaba, Engenho Novo, Preto, Paroeira, Soé, Tapira, Estiva, Pau-Brasil, Miriri, Tibirizinho, Cabocó e Una, Gargaú e Mangereba, além dos riachos: Água Branca, Laminha, Bambu, do Cesto, da Estiva, Mangabeira, Dois Rios, Pau-Brasil, Jacuípe, Jacaraúna, Bibira, Japungu, Palmeira, do Boi, Obim, Miriri, das Pedras e Pilão. Todos os cursos d’água têm regime de escoamento perene e o padrão de drenagem é o dendrítico.
Os principais corpos de acumulação são os açudes: Miriri, Tibiri, Gargaú e dos Reis, além das lagoas: Seca de Cima, Seca de Baixo, Barriga Cheia, Zumbi, do Paturi e Tibiri.
[editar] História
A colonização de Santa Rita teve origem logo após a fundação de João Pessoa, em 1585, pelo português Frutuoso Barbosa. Na ocasião, eram freqüentes os combates entre portugueses, tabajaras e potiguaras, estes últimos auxiliados pelos franceses.
Santa Rita originou-se de acampamento de nativos, colonos, exploradores, comerciantes, criadores e até tropas militares. Foi construído no local então conhecido como Tibiry o Forte de São Sebastião (1771), e próximo a ele foi edificada a capela que, juntamente com o primeiro engenho de açúcar, se tornaram o marco para a formação do povoado.
O distrito de Santa Rita foi criado pela Lei provincial nº 2, de 20 de fevereiro de 1839. Já o município foi declarado como tal pelo Decreto estadual nº 10, de 9 de março de 1890 e Antônio Cordeiro Gomes de Melo foi nomeado Presidente do Conselho de Intendência Municipal, cargo equivalente ao de Prefeito Constitucional. Suprimido este, posteriormente a Lei estadual nº 79 de 24 de setembro de 1897 o restaurou, firmando Santa Rita como território desmembrado da cidade de Paraíba. A sede municipal recebeu foros de cidade pela Lei estadual nº 613, de 3 de dezembro de 1924, que novamente extinta foi restaurada pelo Decreto estadual n.º 352, de 28 de dezembro de 1932.
Inicialmente apenas com a sede, sofreu diversas reformulações administrativas chegando em 1959 a contar com os distritos de Livramento, Lucena e Bayeux. Desse ano em diante perdeu os distritos de Bayeux (1959) e Lucena (1961).
A padroeira do município é Santa Rita de Cássia.
[editar] Limites e divisão territorial
O município limita-se com os municípios de Cabedelo (23 km), Lucena (27 km), Rio Tinto (36 km), Capim (28 km), Sapé (27 km), Cruz do Espírito Santo (12 km), Conde (18 km), Pedras de Fogo (34 km), Alhandra (45 km), Bayeux (7 km) e João Pessoa (12,7 km).
Bairros da sede do município
 * Açude, Aguiarlândia, Alto dos Eucaliptos, Alto dos Populares, Boa Vista, Centro, Eitel Santiago, Europa I, Europa II, Europa III, Flaviano Ribeiro, Jardim Carolina, Liberdade, Loteamento Nice, Marcos Moura, Aguiarlândia, Miritânia, Mutirão, Nova Esperança, Paulo VI, Santa Cruz, Tibiri Fábrica, Tibiri I, Tibiri II,Tibiri III, Várzea Nova (bairro-distrito), Viração, Paraíso Tropical.
[editar] Distritos, subdistritos e localidades municipais
 * Bebelândia, Cadene, Cangulo, Cauira, Chã do Congo, Cicerolândia, Cotovelo, Estiva, Forte Velho, Gargaú, Jacaraúna, Lerolândia, Mel de Furo, Monte Alegre, Mumbaba Alecrim, Mumbaba Bandeirante, Mumbaba Caiçara, Mumbaba (de Baixo e de Cima), Mumbaba de Pinicho, Livramento, Odilândia, Oiteiro, Prego, Reis, Ribeira (de Baixo, do Meio e de Cima), Santa Ana, Santo André, Socorro, Taboleiro de Santana, Taboleiro do Leandro, Tambauzinho, Tibirizinho, Usina Santana, Usina São João, Várzea Nova, Vigário.
[editar] Economia
É o terceiro município do Estado em população e em número de eleitores, um dos maiores em extensão territorial e o maior produtor de abacaxi da Paraíba. Santa Rita é também conhecida como a cidade dos canaviais, pela grande produção de cana-de-açúcar.
[editar] Arte e cultura
Santa Rita abriga um universo artístico muito pouco explorado. Por volta de 1950, a cidade já se encantou com a força das lapinhas, que encantavam a muitos nos períodos natalinos, sempre regados às bençãos da igreja. Era comum que as pessoas se encontrassem na praça central (atual Getúlio Vargas), para uma passeada ou uma ída ao coreto que alí existia.
[editar] Teatro
Infelizmente, a cidade passa por uma fase de declínio cultural. Faltam incentivos públicos para suprir as necessidades que por hora parecem sem importância, mas que se forem corrigidas podem elevar o nome de uma cidade. O Único teatro municipal que tínhamos chamava-se "Teatro Oficinas das Artes", e funcionava no bairro da Liberdade (Centro), infelizmente, o atual prefeito de Santa Rita, o Sr. Marcus Odilon Ribeiro Coutinho, destruiu o teatro, extinguiu a banda filarmônica e o grupo de cultura popular Massapê, que ali existiam, e em seu lugar erigiu um banco particular, deixando assim, Santa Rita, órfã de cultura.
Atualmente a cidade só dispõe de um teatro particular no Conjunto Tibirí II[carece de fontes?]. O teatro de propriedade do dramaturgo, professor, ator e diretor teatral Ivonaldo Rodrigues (cujo teatro tem seu mesmo nome) possui manutenção e recursos próprios, superando todas as dificudades que o ramo da arte pode submeter. Contudo, é graças a essa forte iniciativa que o bairro ainda consegue contato com a arte. Neste mesmo teatro todos os anos acontece o "Festaty" (Festival de Teatro de Tibri II), que já vai na sua décima-quinta edição. Além de um festival anual, o Teatro Ivonaldo Rodrigues faz já há três anos a "Mostra Cultural", que dura um semana e acontece sempre em maio.
No Teatro Ivonlado Rodrigue já foram aprensentadas várias peçam, como "A Santa e o Reverendo" (comedia), "O Túnel e a Luz" (drama), "Máscaras" (drama), "As tias" (comedia), além de outros inúmeros textos a serem montaados no futuro. Inúmeras peças já foram encenadas no Ivonaldo Rodrigues, desde concursos de teatros e peças diversas, além da atividade conjunta com alunos do bairro, a exemplo do "Auto de Natal" do ano de 2007, realizado sob a direção da professora (de artes), Quadrinhista e atriz Lais Lima Sobreira, e com o apoio da formação de coreografia de Shirley Bento (coreógrafa,professora e atriz). Contou também com a preparação técnica de Ana Claudia Gonçalves (professora e atriz), além da criatividade e competência dos alunos-atores da Escola União, localizada no mesmo bairro.
Além do teatro que segue o estilo de um palco italiano, o bairro de Tibirí II também é presenteado com a anual "Paixão de Cristo" que reúne o empenho de atores anônimos do próprio bairro, que se esforçam para que a cada ano as apresentações se superem.
[editar] Dança
A dança se manifesta na maioria das vezes em folguedos da própria cidade, cada qual em sua localidade. Nos períodos juninos podemos ter a presença das várias quadrilhas juninas, muitas das quais estilizadas, animando a cidade e resgatando as raízes da terra.
Uma das mais ativas na cidade é a "Riacho Verde", que a cada ano inova nas suas coreografias e figurinos, além de incorporarem outras expressões artísticas e inovações cenográficas, para melhor contarem os enredos e situarem a platéia a respeito dos enredos que contam, seja num casório matuto ou com a apresença de personagens que mais parecem arlequinss de uma commédia. Outra grande quadrilha qeu está crescendo no município em especialno bairrode tibiri II é o Grupo de Cultura Popular e Quadrilha Junina Explosao Nordestina qeu em seu primeiro ano (2009) já conquistou o 8º lugar entre 30 quadrilhas de João Pessoa.
[editar] Esportes
[editar] Times de futebol
 * Santa Cruz Recreativo Esporte Clube
[editar] Educação
A educação de Santa Rita , e muito fundamental na cidade , um dos maiores colégio de ensino publico e o colégio Odilon Ribeiro Coutinho, também o colégio Machado de Assis , anibo e o colégio Carlos Chagas, de educação particular existem as escolas , CNEC , Exatus Colégio e Curso , união , iepaps , Dom Bosco , cest , sesf e o rosa de saron . Também existem um colégio abandonado pela a prefeitura mais ainda existem aulas e a escola estadual de ensino fundamental e médio Luiz limeira, o famoso padrão 2.
[editar] Filhos ilustres
 * André Vidal de Negreiros
 * Américo de Souza Falcão
 * Francisco de Paula Melo Aguiar (Doutor; Mestre; Reitor da primeira Faculdade de Santa Rita; Advogado; Fundador da IESPA, primeira faculdade Santaritense)
 * Odilon Ribeiro Coutinho (In Memorian; Sociólogo; Escritor; Político)
 * Reginaldo Antonio de Oliveira (Juiz aposentado; Escritor; Músico)
 * Martha Falcão de Carvalho e Morais Santana (Escritora; Doutora; Historiadora; Professora da UFPB)
 * Valdir de Lima Silva (Historiador; Poeta; Militante Cultural; Mestrando em Ciência das Religiões (UFPB))
 * Siellysson Francisco (Historiador; Mestre; Professor; Poeta; Desenhista)
 * Cleyton Araújo Ferreira (Músico; Comunicólogo; Bacharel em Comunicação social; Militante Cultural)
 * Jefferson Ferreira de Vasconcelos (Auditor; Bacharel em Ciencias Contábeis; Bacharel em Direito )

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