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Recurso de Infração de Trânsito

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SENHOR (A) PRESIDENTE DA JUNTA DE RECURSOS DE INFRAÇÃO DE TRÂNSITO DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRÂNSITO DE PERNAMBUCO — DETRAN/PE
Órgão Autuante: DETRAN/PE
RECURSO DE INFRAÇÃO
Placa do Veículo: MNM-8585-PB
Auto de Infração: 22075685
Art. 162, 1 do CTB
EMANUELJOSÉ BELARMINO DA SILVA, residente na Rua 1º maio, nº 305 - Centro – Pedras de Fogo – CEP 58.328-000, RG nº 026126 SSP-PB e CPF nº 075.610.814-48, telefone (81) 3635.1590, com base na Lei Federal n2 9.503/97 (Código de Trânsito Brasileiro), bem como nas Resoluções do CONTRAN que tratam da matéria, vem perante V.S. interpor RECURSO contra suposto cometimento de infração trânsito, nos termos abaixo delineados:
1 — Em 04.12.2009, por volta das 23h, conduzia o veículo de placa MNM-8585-PB pela Rua da Penha do Município de ltambé-PE quando foi realmente abordado por agentes de trânsito (policiais militares), os quais solicitaram os documentos de porte obrigatório.
2 — Por haver esquecido a CNH em casa, deixando assim de apresentá-la aos agentes fiscalizadores, concluíram estes, inadvertidamente, tratar-se de condutor que no possuía a competente CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO, autuando o veículo pelo Art. 162, 1 do CTB (Dirigir veículo sem possuir Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão para Dirigir).
3 — Ressalte-se, por oportuno, que nenhuma NOTIFICAÇÃO, até esta data, foi enviada ao proprietário do veículo, implicando, assim, seu total desconhecimento quanto aos prazos de defesa, num flagrante desrespeito ao TB e às Resoluções 149 e 299 do CONTRAN.
4- Habilitado a dirigir veículos automotores desde 20/05/2008 pelo DETRAN/PE, conforme prova cópia do documento anexo, além de seu prontuário no referido órgão, reconhece haver infringido o Art. 232 do CTB e o que dispõe a Resolução n2 205/2006 do CONTRAN (Documentos de porte obrigatório).
5 — É inconcebível que a autoridade de trânsito ou seus agentes confundam os dispositivos dos Arts. 162, 1 e 232 do Código de Trânsito Brasileiro. Enquanto o primeiro faz referência àqueles condutores que não se submeteram aos exames exigidos para sua habilitação, o segundo trata de condutores já habilitados, mas deixaram de portar o documento obrigatório para exibição durante uma abordagem fiscalizatória.
6 — Apenas para simples constatação, no se compreende como um condutor é acusado de não possuir Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão para Dirigir e recebe em seu prontuário, pelo mesmo órgão que o habilitou bem antes do cometimento da suposta infração, sete (07) pontos.
7 — O AIT em epígrafe merece uma análise bem mais acurada. Os agentes de trânsito durante uma fiscalização necessitam ter acesso aos bancos de dados dos órgãos de trânsito para que erros dessa natureza não sejam cometidos.
8 - Finalmente, pelo exposto, requer o cancelamento da penalidade imposta, bem como a pontuação em seu prontuário, por ser uma questão de justiça.
Nesses termos,
pede deferimento
Pedras de Fogo, 31 de março de 2010.
EMANUELJOSÉ BELARMINO DA SILVA

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