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Psicologia Geral e Jurídica

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PSICOLOGIA GERAL E JURÍDICA  
DIR-MAT-PIT-2S-T2-17759-2019/2 
Docente: Silvana Maria Grisi Sarno 
Discente: Clara Santos Lima ( ​clara.lima@ucsal.edu.br​ ) 
Escola Behaviorista 
➔ O termo Behaviorismo foi inaugurado pelo americano John B. Watson em 1913 
➔ O termo inglês ​behavior​ significa ​comportamento 
➔ O comportamento deveria ser estudado como função de variáveis do meio. Certos estímulos levam 
o organismo a dar determinadas respostas e isso ocorre porque estes se ajustam aos seus 
ambientes por meio de equipamentos hereditários e pela formação de hábitos, que contribuem para 
formar novas respostas. 
➔ O Behaviorismo dedica-se ao estudo das interações e das inter-relações entre a pessoa e o 
ambiente, entre as ações do indivíduo (respostas, atividades) e o seu ambiente (eventos 
ambientais, estímulos). 
➔ B. F; Skinner - Behaviorismo Radical 
➔ Sob a influência de Charles Darwin: ideia de constante transformações e variações produzidas em 
gerações seguinte poderiam ser selecionadas e mantidas na espécie, o mesmo acontecia no 
comportamento humano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➔ Comportamento respondente 
◆ o comportamento reflexo ou respondente é o que usualmente 
chamamos de “ não voluntário” 
● contração de pupilas, arrepio da pele, etc. 
◆ são interações estímulo-resposta / ambiente-sujeito 
incondicionadas, nas quais certos eventos ambientais 
confiavelmente eliciam certas respostas do organismo que 
independem de “aprendizagem” 
◆ Mas também podem ser provocadas por estímulos que originalmente não eliciavam 
respostas em determinado organismo 
➔ Comportamento operante 
◆ Inclui todos os movimentos de um organismo, dos quais se pode 
dizer que, em algum momento, têm efeito sobre, ou fazem o mundo 
ao redor. O comportamento operante opera sobre o mundo, por 
assim dizer, quer direta quer indiretamente. 
mailto:clara.lima@ucsal.edu.br
◆ Experimento a Caixa de Skinner: 
 
◆ Formula: “R ( resposta) -> S ( estímulo)” 
 
◆ Estímulo reforçador: deve ser entendido como eventos que pode ocorrer tanto antes de uma 
determinada resposta quanto depois 
 
 
➔ Eventos consequentes 
◆ Reforçamento 
● Reforço positivo​: é todo evento que ​aumenta a probabilidade futura da resposta que 
o produz​ - algo é oferecido ao organismo 
● Reforço negativo​: é todo evento que ​aumenta a probabilidade futura da resposta 
que o remove ou atenua​ - ocorre a retirada de algo indesejável 
● Não se pode a priori definir um evento como reforçador. A função reforçadora de um 
evento ambiental qualquer só é definida pelo aumento na frequência da resposta que 
o produziu, ou seja, pela relação funcional estabelecida entre as respostas do 
indivíduo e o ambiente 
● Reforços primários​: reforçadores para todo uma espécie como por exemplo: 
○ água, alimento, e afeto 
● Reforços secundários: 
○ reforçadores generalizados: dinheiro e aprovação social 
 
◆ Esquiva 
● Um processo no qual os estímulos aversivos condicionados e incondicionados estão 
separados por um intervalo de tempo apreciável, permitindo que o indivíduo emita 
uma resposta que previna a ocorrência ou reduza a magnitude do segundo estímulo 
● No processo de esquiva após o estímulo condicionado o indivíduo apresenta uma 
resposta que é reforçada uma vez que reduz ou evita um segundo estímulo que 
também é aversivo. 
● Há um estímulo condicionado que antecede o estímulo incondicionado e me 
possibilita a emissão do comportamento de esquiva. Uma esquiva bem sucedida 
impede a ocorrência do estímulo incondicionado. 
◆ Fuga 
● A resposta reforçada é aquela que termina com um estímulo aversivo já em 
andamento. 
● No caso da fuga só há um estímulo aversivo incondicionado que quando 
apresentado será evitado pelo comportamento de fuga. 
◆ Extinção 
● Deve-se levar em conta que já deve ter sido bem estabelecida uma relação entre 
uma determinada resposta e um reforço; além disso, deve haver uma quebra dessa 
relação ou seja, essa resposta passa a não mais ser reforçada. o produto desse 
procedimento deve ser alterações no responder, provocando a diminuição da 
frequência da resposta que poderá até mesmo deixar de ser emitida. O tempo 
necessário para que a resposta deixe de ser emitida dependerá da história de cada 
pessoa e do valor do reforço envolvido 
◆ Punição 
● Envolve a consequência de uma resposta quando há a apresentação de um estímulo 
aversivo ou a remoção de um reforçador positivo presente 
◆ Discriminação 
● Um estímulo antecedente é chamado de discriminativo quando aumenta a 
probabilidade de que em sua presença uma determinada resposta ocorra. - 
reforçamento diferencial 
◆ Generalização 
● Quando uma resposta está sob controle de um dado estímulo, frequentemente 
descobrimos que outros estímulos próximos/similares, segundo alguma 
característica são efetivos também. de modo geral a generalização depende de 
elementos comuns a dois ou mais estímulos 
 
Introdução à escola Gestaltista  
● A Psicologia da Gestalt surgiu na Europa como negação e tentativa de superação da fragmentação 
das ações e dos processos humanos realizados pelas tendências da Psicologia Científica do século 
XIX, postulando a necessidade de compreender o ser humano como uma totalidade. É o modelo 
mais ligado à filosofia, tendo suas origens na Fenomenologia. 
○ Fenomenologia: sua finalidade era, pela análise dos fenômenos, chegar ao nível da 
consciência chamada “pura visão”. 
○ Buscam construir uma psicologia que levasse em consideração as formas da percepção, ou 
seja, como as pessoas compreendem o seu entorno. 
○ “A percepção do mundo é a porta de entrada para a consciência” 
○ o fundamental é como a consciência decodifica o que é aprendido. 
■ Paradigma S-O-R (estímulo - organismo - resposta) se contrapondo ao tradicional 
S-R 
■ Gestalt trabalhou com a possibilidade de múltiplas respostas, dependendo de como 
o estímulo era decodificado. 
■ considera o processamento psíquico da informação e as bases cognitivas 
(conhecimento anterior) da percepção, ou seja, o O ( organismo) do paradigma. 
● Os gestaltistas estavam preocupados em compreender quais os processos psicológicos envolvidos 
na ilusão de ótica, quando o estímulo físico é percebido pelo sujeito como uma forma diferente da 
que ele tem na realidade. 
● As Leis de organização perceptual​: 
 
○ Lei da Unidade: consiste em afirmar que a percepção de um elemento pode ser construído 
por uma ou até mesmo várias partes que constroem o todo. Sendo assim, uma unidade é 
percebida como um elemento único. 
○ Lei da Segregação: foca na capacidade perceptiva de isolar, evidenciar ou identificar 
objetos, ainda que sobrepostos, dentro de uma composição. Isso acontece por causa da 
variação estética (cor, textura, sombra, brilho, etc) que um elemento possui em relação ao 
outro. 
○ Lei da Unificação: pode ser definida pela igualdade ou equilíbrio de estímulos em todos os 
elementos de uma determinada composição. Desta forma, tem-se um objeto coerente e 
harmonizado. 
○ Lei do Fechamento: parte do princípio de que o nosso cérebro “fecha” a formação de 
imagens completas quando vemos apenas formas inacabadas ou silhuetas. Isso significa 
que, ao deixar a mente se guiar pela continuidade de uma forma, ela já é capaz de prever 
toda a sua estrutura sozinha. 
○ Lei da Continuidade: ​diz respeitoà forma como a sucessão de elementos e o fluxo de 
informações funciona em nosso cérebro. Ela representa, ainda, a tendência de que objetos 
acompanhem outros no sentido de alcançar uma forma — seja pelo uso de cores, volumes, 
texturas e formas estruturalmente estáveis. 
○ Lei da Proximidade: ​Elementos distintos que se posicionam de formas muito próximas uns 
dos outros tendem a ser percebidos juntos. Consequentemente, também são interpretados 
como apenas uma unidade. Essa impressão é ainda mais forte quando esses elementos 
são semelhantes. 
○ Lei da Semelhança: Aqueles objetos que possuem formas, cores ou aparência geral 
semelhante também tendem a ser interpretados como uma só unidade. Na publicidade, 
essa lei geralmente é utilizada para criar releituras a partir do agrupamento de outras formas 
que são iguais ou parecidas entre si. 
○ Lei da Pregnância: (também conhecida como “boa forma”) nada mais é do que o princípio 
básico da percepção visual da Gestalt. Sempre enxergamos a composição visual geral 
como um todo antes de nos aprofundarmos nos seus elementos mais complexos. Assim, 
existem composições que seu cérebro consegue ler rapidamente e com clareza, pois são 
homogêneas e harmônicas. Os objetos que possuem essas características são classificados 
como de alta pregnância. 
● Os Processos de Percepção: 
○ O que o indivíduo percebe e como percebe são dados importantes para a compreensão do 
comportamento humano. 
○ Considera que o comportamento, quando estudado de maneira isolada de um contexto mais 
amplo, pode perder seu significado (o seu entendimento) para o psicólogo. 
■ Na visão dos gestaltistas, o comportamento deveria ser estudado nos seus aspectos 
mais globais, levando em consideração as condições que alteram a percepção do 
estímulo. 
■ teoria do isomorfismo, que supunha uma unidade no universo, onde a parte está 
sempre relacionada ao todo. 
■ a lei básica da percepção visual: “qualquer padrão de estímulo tende a ser visto de 
tal modo que a estrutura resultante é tão simples quanto as condições dadas 
permitem” 
○ a) atenção seletiva: é mais provável que as pessoas percebam estímulos relacionados a 
uma necessidade atual, ou estímulos previstos 
○ b) distorção seletiva: tendência das pessoas interpretarem as informações conforme suas 
intenções pessoais, reforçando suas preconcepções ao invés de contrariá-las; 
○ c) retenção seletiva: as pessoas tendem a reter as informações que reforcem suas atitudes 
e crenças. 
 
● A Boa-forma 
○ Se nos elementos percebidos não há equilíbrio, simetria, estabilidade e simplicidade, não 
alcançaremos a boa-forma. 
○ O elemento que objetivamos compreender deve ser apresentado em aspectos básicos, que 
permitam a sua decodificação, ou seja, a percepção da boa-forma. 
○ A tendência da nossa percepção em buscar a boa- forma permitirá a relação figura- fundo. 
Quanto mais clara estiver a forma (boa-forma), mais clara será a separação entre a figura e 
o fundo. Quando isso não ocorre, torna-se difícil distinguir o que é fundo. 
 
● Meio Geográfico e Meio Comportamental 
○ O conjunto de estímulos determinantes do comportamento (lembre-se da visão global dos 
gestaltistas) é denominado meio ou meio ambiental São conhecidos dois tipos de meio: o 
geográfico e o comportamental. 
■ O meio geográfico é o meio enquanto tal, o meio físico em termos objetivos. 
■ O meio comportamental é o meio resultante da interação do indivíduo com o meio 
físico e implica a interpretação desse meio através das forças que regem a 
percepção (equilíbrio, simetria, estabilidade e simplicidade). 
○ tendência a “juntar” os elementos é o que a Gestalt denomina de força do campo 
psicológico. 
● Campo Psicológico 
○ O campo psicológico é entendido como um campo de força que nos leva a procurar a 
boa-forma. Funciona figurativamente como um campo eletromagnético criado por um ímã (a 
força de atração e repulsão). Esse campo de força psicológico tem uma tendência que 
garante a busca da melhor forma possível em situações que não estão muito estruturadas. 
■ Proximidade 
■ Semelhança 
■ Fechamento 
 
● Insight 
○ A Psicologia da Gestalt, diferentemente do associacionismo, vê a aprendizagem como a 
relação entre o todo e a parte, onde o todo tem papel fundamental na compreensão do 
objeto percebido. 
○ Acontece, às vezes, de estarmos olhando para uma figura que não tem sentido para nós e, 
de repente, sem que tenhamos feito nenhum esforço especial para isso, a relação 
figura-fundo elucida-se. A esse fenômeno a Gestalt dá o nome de insight. 
■ O termo designa uma compreensão imediata, enquanto uma espécie de 
“entendimento interno”. 
○ É definido como um evento cognitivo no qual a relação e a ligação de eventos psicológicos 
confere forma à figura e fazem com que o sujeito compreenda a figura formada. 
○ A emoção afeta a percepção 
○ A sensação possui um limiar inferior abaixo do qual o estímulo não é percebido 
○ Informações em excesso deixam de ser registradas 
○ Substâncias psicoativas alteram a interpretação 
○ Preconceitos atuam na percepção para confirmar a crença 
Slides da professora: 
● Memória: 
○ É desencadeada por sinais, informações recebidas pelos sentidos 
○ Questões dolorosas tendem a ser esquecidas ou reprimidas 
○ Mas vejam, a memória é tanto uma reprodução quanto uma reconstrução da lembrança 
○ As memórias contêm registros da reação emocional ao objeto 
○ Reconstruir o contexto do acontecimento também proporciona resultados satisfatórios 
● Linguagem: Por meio da linguagem o homem transforma o outro e é transformado pelas 
consequências da sua fala 
 
 
 
Introdução a Psicanálise - cap 05 
● Como teoria: caracteriza-se por um conjunto de conhecimentos sistematizados sobre o 
funcionamento da vida psíquica. 
● Como método de investigação: caracteriza-se pelo método interpretativo, que busca o significado 
oculto daquilo que é manifesto por meio de ações e palavras ou pelas produções imaginárias, como 
os sonhos, os delírios, as associações livres, os atos falhos. 
● Breuer denominou método catártico o tratamento que possibilita a liberação de afetos e emoções 
ligadas a acontecimentos traumáticos que não puderam ser expressos na ocasião da vivência 
desagradável ou dolorosa. Esta liberação de afetos leva à eliminação dos sintomas. 
● foi modificando a técnica de Breuer: abandonou a hipnose, porque nem todos os pacientes se 
prestavam a ser hipnotizados; desenvolveu a técnica de ‘concentração’, na qual a rememoração 
sistemática era feita por meio da conversação normal; e por fim, acatando a sugestão (de uma 
jovem) anônima, abandonou as perguntas ‘— e com elas a direção da sessão — para se confiar 
por completo à fala desordenada do paciente” 
O Inconsciente: 
● A esta força psíquica que se opunha a tornar consciente, a revelar um pensamento, Freud 
denominou resistência. E chamou de repressão o processo 
psíquico que visa encobrir, fazer desaparecer da 
consciência, uma idéia ou representação insuportável e 
dolorosa que está na origem do sintoma. Estes conteúdos 
psíquicos “localizam-se” no inconsciente. 
● Primeira Teoria: 
○ O inconsciente exprime o “conjunto dos 
conteúdos não presentes no campo atual da consciência”. É 
constituído por conteúdos reprimidos, que não têm acesso 
aos sistemas pré-consciente/consciente, pela ação de 
censuras internas. Estes conteúdospodem ter sido 
conscientes, em algum momento, e ter sido reprimidos, isto 
é, “foram” para o inconsciente, ou podem ser genuinamente 
inconscientes. 
○ O pré-consciente refere-se ao sistema onde permanecem aqueles conteúdos acessíveis à 
consciência. É aquilo que não está na consciência, neste momento, e no momento seguinte 
pode estar. 
○ O consciente é o sistema do aparelho psíquico que recebe ao mesmo tempo as informações 
do mundo exterior e as do mundo interior. Na consciência, destaca-se o fenômeno da 
percepção, principalmente a percepção do mundo exterior, a atenção, o raciocínio. 
● Sexualidade infantil: 
○ na vida infantil estavam as experiências de caráter traumático, reprimidas, que se 
configuravam como origem dos sintomas atuais, e confirmava-se, desta forma, que as 
ocorrências deste período da vida deixam marcas profundas na estruturação da pessoa. 
■ A função sexual existe desde o princípio da vida, logo após o nascimento, e não só a 
partir da puberdade como afirmavam as idéias dominantes. 
■ A libido, nas palavras de Freud, é “a energia dos instintos sexuais e só deles” 
■ as fases do desenvolvimento sexual; 
● fase oral (a zona de erotização é a boca), 
● fase anal (a zona de erotização é o ânus), 
● fase fálica (a zona de erotização é o órgão sexual); 
● em seguida vem um período de latência, que se prolonga até a puberdade e 
se caracteriza por uma diminuição das atividades sexuais, isto é, há um 
“intervalo” na evolução da sexualidade. 
● a fase genital, quando o objeto de erotização ou de desejo não está mais no 
próprio corpo, mas era um objeto externo ao indivíduo — o outro. 
■ Complexo de Édipo 
● Aquilo que, para o indivíduo, assume valor de realidade é a realidade psíquica. E é isso o que 
importa, mesmo que não corresponda à realidade objetiva. 
● O funcionamento psíquico é concebido a partir de três pontos de vista: 
○ o econômico (existe uma quantidade de energia que “alimenta” os processos psíquicos), 
○ o tópico (o aparelho psíquico é constituído de um número de sistemas que são 
diferenciados quanto a sua natureza e modo de funcionamento, o que permite considerá-lo 
como “lugar” psíquico) 
○ e o dinâmico (no interior do psiquismo existem forças que entram em conflito e estão, 
permanentemente, ativas. A origem dessas forças é a pulsão). 
● A pulsão refere-se a um estado de tensão que busca, através de um objeto, a supressão deste 
estado. 
○ Eros é a pulsão de vida e abrange as pulsões sexuais e as de autoconservação. 
○ Tanatos é a pulsão de morte, pode ser autodestrutiva ou estar dirigida para fora e se 
manifestar como pulsão agressiva ou destrutiva. 
● Sintoma, na teoria psicanalítica, é uma produção — quer seja um comportamento, quer seja um 
pensamento — resultante de um conflito psíquico entre o desejo e os mecanismos de defesa. O 
sintoma, ao mesmo tempo que sinaliza, busca encobrir um conflito, substituir a satisfação do 
desejo. 
● A Segunda Teoria 
○ O id constitui o reservatório da energia psíquica, é onde se 
“localizam” as pulsões: a de vida e a de morte. É regido pelo princípio do prazer. 
○ O ego é o sistema que estabelece o equilíbrio entre as exigências 
do id, as exigências da realidade e as “ordens” do superego. Procura “dar conta” 
dos interesses da pessoa. É regido pelo princípio da realidade, que, com o 
princípio do prazer, rege o funcionamento psíquico. É um regulador, na medida 
em que altera o princípio do prazer para buscar a satisfação considerando as 
condições objetivas da realidade. Neste sentido, a busca do prazer pode ser 
substituída pelo evitamento do desprazer. As funções básicas do ego são: 
percepção, memória, sentimentos, pensamento. 
○ O superego origina-se com o complexo de Édipo, a partir da 
internalização das proibições, dos limites e da autoridade. A moral, os ideais são 
funções do superego. O conteúdo do 
superego refere-se a exigências 
sociais e culturais. 
○ O ego e, posteriormente, o superego são 
diferenciações do id, o que demonstra uma 
interdependência entre esses três sistemas, 
retirando a idéia de sistemas separados. O id 
refere-se ao inconsciente, mas o ego e o 
superego têm, também, aspectos ou “partes” 
inconscientes. 
● Mecanismos de Defesa 
○ São processos realizados pelo ego e são inconscientes, isto é, ocorrem independentemente 
da vontade do indivíduo. 
○ Para evitar desprazer, a pessoa “deforma” ou suprime a realidade — deixa de registrar 
percepções externas, afasta determinados conteúdos psíquicos, interfere no pensamento. 
○ São eles; 
■ Recalque: o indivíduo “não vê”, “não ouve” o que ocorre. Existe a supressão de uma 
parte da realidade. O recalque, ao suprimir a percepção do que está acontecendo, é 
o mais radical dos mecanismos de defesa. Os demais referem-se a deformações da 
realidade. 
■ Formação reativa: o ego procura afastar o desejo que vai em determinada direção, e, 
para isto, o indivíduo adota uma atitude oposta a este desejo. Um bom exemplo são 
as atitudes exageradas — ternura excessiva, superproteção — que escondem o seu 
oposto, no caso, um desejo agressivo intenso. Aquilo que aparece (a atitude) visa 
esconder do próprio indivíduo suas verdadeiras motivações (o desejo), para 
preservá-lo de uma descoberta acerca de si mesmo que poderia ser bastante 
dolorosa. 
■ Regressão: o indivíduo retorna a etapas anteriores de seu desenvolvimento; é uma 
passagem para modos de expressão mais primitivos.. 
■ Projeção: é uma confluência de distorções do mundo externo e interno. O indivíduo 
localiza (projeta) algo de si no mundo externo e não percebe aquilo que foi projetado 
como algo seu que considera indesejável. É um mecanismo de uso freqüente e 
observável na vida cotidiana.. 
■ Racionalização: o indivíduo constrói uma argumentação intelectualmente 
convincente e aceitável, que justifica os estados “deformados” da consciência. Isto é, 
uma defesa que justifica as outras. Portanto, na racionalização, o ego coloca a razão 
a serviço do irracional e utiliza para isto o material fornecido pela cultura, ou mesmo 
pelo saber científico. 
● Dois exemplos: o pudor excessivo (formação reativa), justificado com 
argumentos morais; e as justificativas ideológicas para os impulsos 
destrutivos que eclodem na guerra, no preconceito e na defesa da pena de 
morte. 
■ Outros: denegação, identificação, isolamento, anulação retroativa, inversão e retorno 
sobre si mesmo. 
● Estruturas da Personalidade 
○ Psicose 
■ Na estrutura denominada 
Psicose, encontramos ainda três subdivisões: 
paranoia, autismo e esquizofrenia. 
■ O psicótico encontraria fora 
de si tudo que exclui de dentro. Nesse sentido, 
ele incluiria para fora os elementos que poderiam 
ser internos. O problema para o psicótico está 
sempre no outro, no externo, mas nunca em si. 
● Na Paranoia, ou, Transtorno de Personalidade Paranoide, trata-se do outro 
que o persegue. O sujeito sente-se perseguido, vigiado e até mesmo atacado 
pelo outro. 
● No Autismo, trata-se do outro que quase não existe. Isola-se do outro e 
foge-se da convivência e comunicação com o outro. 
● Já na esquizofrenia, o outro pode aparecer de inúmeras formas. O outro é o 
surto, um estranho, um monstro ou qualquer outra coisa. No caso daesquizofrenia, o que fica mais evidente é a dissociação psíquica. 
■ Sintomas: 
● Alterações de humor 
● Confusão nos pensamentos 
● Alucinações 
● Mudanças repentinas nos sentimentos 
○ Neurose 
■ Então, enquanto o psicótico encontra sempre fora de si o problema, e acaba por 
revelar seus distúrbios, ainda que de forma distorcida, o neurótico age da forma 
oposta. 
■ O conteúdo problemático é mantido em segredo. E não só para os outros, mas para 
o próprio indivíduo que sente. O neurótico guarda dentro de si o problema externo. É 
disso que se trata o recalque ou repressão. 
■ a neurose provoca no indivíduo uma cisão da psique. Tudo o que é doloroso é 
recaldado e permanece obscuro, causando sofrimentos que o indivíduo mal pode 
identificar – apenas sentir. Por não poder identificá-los a pessoa passa a reclamar de 
outras coisas, de sintomas que sente (e não da causa). 
● No caso da histeria, o indivíduo permanece dando voltas em torno de um 
mesmo problema insolúvel. É como se a pessoa nunca conseguisse 
encontrar a verdadeira causa de sua frustração, por isso as constantes 
reclamações. É possível identifica ainda uma busca constante por um objeto 
ou uma relação idealizada, na qual o indivíduo deposita aquela frustração 
recalcada. Isso, logicamente, leva a mais frustrações. 
● Na Neurose Obsessiva o indivíduo permanece também dando voltas em 
torno dos mesmos problemas. Nesse caso, no entanto, existe uma forte 
tendência em organizar tudo ao seu redor. Essa necessidade de organização 
externa seria um mecanismo para evitar pensar nos problemas reais 
recalcados em seu interior 
○ Perversão 
 
 
 
 
 
Psicologia histórica cultural - 06 e 07

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