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resumão biologia celular e tecidual

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Resumo Biologia celular e tecidual
03/08/15- Microscopia 
· Limite da resolução do olho humano: 100 micrômetros
· Capacidade de autorreparo: Característica (essência) dos seres vivos *Lembrar do exemplo da cadeira continuando rasgada e de um arranhão se curando (ocorre na membrana plasmática)
· A imagem do microscópio é invertida, dependendo do número de células a serem analisadas
· O sensor do olho humano funciona apenas com luz, sendo assim, enxergamos apenas o que emite luz
· Seres que NÃO emitem luz são vistos (imagem não é real) por um microscópio eletrônico
 
 Alguns tipos de microscopia:
1. Microscopia Óptica: 
A luz “atravessa” o material do qual enxergamos, ficando concentrada *exemplo das varetas exprimidas e pode ser emitida ou refletida. Para o material ser observado, ele deve ser colorido com corantes, pois eles são INCOLORES, possuindo apenas pigmentos. *exemplo das plantas que são verdes por causa da clorofila 
 Corantes mais utilizados: 
 Hematoxilina: Corante com caráter básico, sendo assim, mostra as partes mais ácidas.
 Eosina: Corante com caráter ácido, sendo assim, mostra as partes mais básicas. 
 Azul de toluidina: Possui afinidade com colágeno
 Orceína: Possui afinidade com fibras elásticas e mastócitos
· Lâminas utilizáveis: 4 a 5 micrômetros
2. Microscopia Confocal a laser:
Um ponto de laser que vai e volta milhares de vezes por segundo (é usada luz ultravioleta). São usados três corantes diferentes, cada um com a sua afinidade. Essa microscopia é muito útil para localizar células cancerígenas, normalmente vistas com a cor verde.
3. Microscopia eletrônica:
Feixe de elétrons expulsos do filamento que são concentrados por ímãs, formando assim a imagem, sendo que um computador é utilizado para a melhora dessas imagens.
· Microscopia de varredura:
Ao invés dos elétrons passarem, eles são refletidos, mostrando assim a superfície da célula.
4. Microscopia Histoquímica:
Gera reações químicas para a visualização da imagem.
07/08/15- Membrana plasmática
· Definição de membrana: “Estrutura que limita o trânsito celular, formada por uma bicamada lipoproteica e carboidratos que formam uma barreira seletiva”
· Possui de 7,5 a 10 nm
· Os lipídios formam a barreira seletiva, na qual impedem estruturas polares de passarem. Sendo assim, estruturas polares entram na membrana através de proteínas transportadoras, isso ocorrendo de modo ativo (gasto de energia) ou passivo (sem gasto de energia)
· A membrana é um MOSAICO DE FLUIDOS. Há um movimento nas proteínas devido à fluidez da membrana. Se ela fosse mais rígida, haveria menos atividade (transporte, sinalização...). A fluidez está diretamente relacionada com a permeabilidade da membrana. Quanto maior for o espaço entre as estruturas da membrana, maior a permeabilidade. 
· Modelo do MOSAICO FLUIDO: Os lipídios formam uma bicamada contínua na qual se encaixam proteínas. A bicamada fosfolipídica é fluida e possui movimento, o que faz as proteínas mudarem constantemente de posição como em um mosaico.
· Na membrana também há moléculas de colesterol, que devido aos seus anéis de esteroides, conferem mais rigidez a membrana, deixando-a menos fluida. 
· A fluidez também está relacionada com a movimentação dos lipídios na bicamada (há um espaço de COMUNICAÇÃO entre os fosfolipídios)
· Movimentação dos lipídios na bicamada:
Lateral: Na qual se locomove para os lados
Rotação: Na qual gira em torno de si mesmo
Flexão: No qual se flexiona
Flip-flop: Movimento na qual atuam as enzimas flipases. Esse movimento faz com que os lipídios mudem de face devido à assimetria da membrana. É o único movimento ativo.
· O crescimento da membrana na divisão celular também está relacionado com as flipases. O objetivo é produzir mais fosfolipídios que incorporam na face citosólica, e, pelas flipases, passam para o outro lado
· Importância da movimentação da bicamada: 
- Afeta a permeabilidade
-Permite a junção de membranas (experimento da junção da membrana do rato e humana)
-Reduz a rigidez
· Depende de:
- Insaturação (aumenta a permeabilidade, mais espaço)
-Temperatura ambiental (se alta, altera caudas dos hidrocarbonetos)
-Presença de colesterol (em excesso, aumenta a rigidez) 
· Características dos lipídios na membrana:
- Estrutura básica
- Barreira de permeabilidade
· Características das proteínas na membrana:
-Receptoras * IMPORTANTE (nutrição, defesa,sinalização)
-Transportadoras (50% da massa da membrana)
-Canais
-Enzimas
-Ajustes na célula
-Elos
· Os fosfolipídios são moléculas anfipáticas. Possuem uma cabeça polar e uma calda apolar. As partes apolares ficam para dentro e as partes polares ficam para fora, se ligando também com o meio externo.
· Os fosfolipídios são diferenciados pela “cabeça”. Há o exemplo da CARDIOPILINA, fosfolipídio exclusivo de membrana que possui 4 cadeias de ácidos graxos, o que pode tornar a membrana MUITO impermeável, motivo de haver remédios contra a cardiopilina. *Exemplo do sanduíche cheio de palitos
· Como é água é uma molécula muito muito muito muito muito muito muito POLAR, ficaria difícil para ela entrar na membrana devido a cauda apolar do fosfolipídio. Isso só é evitado porque existem AQUAPORINAS, proteínas transportadoras exclusivas da água que a fazem penetrar na membrana através de poros, assim não se encontrando com a parte apolar.
· Permeabilidade da membrana:
-Moléculas hidrofóbicas pequenas: Passam direto
-Moléculas polares pequenas NÃO carregadas: Passam direto
-Moléculas grandes polares NÃO carregadas: Necessitam transportadores
-Íons: Necessitam transportadores (requer energia)
· Classificação das proteínas:
- Proteínas intrínsecas /Integrais/ Transmembranas: Atravessam a bicamada lipídica, possuem 2 domínios (citoplasmático e não citoplasmático) e formam canais iônicos, receptoras e transportadoras
- Proteínas extrínsecas /periféricas: Se encontram fora da bicamada lipídica, sendo assim, funcionam em apenas uma das faces (não citoplasmática), é mais hidrofílica.
· Domínios de membrana: São regiões com composição diferente que agem de forma específica (junções específicas). São engatados, fluem juntos e possuem polaridade.
· Glicocálix: São formados pelos carboidratos da membrana. Eles podem se ligar com proteínas, formando glicoproteínas, ou com lipídios, formando glicolipídios. Cada tipo celular possui um tipo de glicocálix. Ficam no meio extracelular e sua função é RECONHECIMENTO MOLECULAR (célula-célula). Ex: Lectina.
· Diapedése: Migração da célula de um tecido a outro com o reconhecimento do glicocálix. 	
 Microscopia na prática:
· Partes do Microscópio:
1. Lentes oculares: Capacidade de aumentar a imagem. A lente possui o aumento de 10x (o aumento deve constar no desenho). A lente esquerda possui um ajuste de foco exclusivo e podem-se afastar os tubos das lentes (diminuir ou não a distância devido à pupila) *Lentes BINOCULARES são melhores para observações longas.
2. Estatina: O ponto de observação na escala deve ser anotado (parte em forma de C)
3. Revólver: Só se gira o revólver pela borracha preta. NÃO se gira as lentes.
4. Lentes objetivas: Lentes que ficam focadas para o material (por isso o nome). Há 4 lentes, cada uma com uma cor diferente, determinando um aumento diferente.
- Vermelha: 4x
-Amarelo: 10x
-Azul: 40x
- Preto e branco: 100x (lentes de IMERSÃO que se usa óleo)
· Para passar o aumento da lente objetiva para o desenho, deve-se multiplicar por 10 (aumento das lentes oculares)
5. Presilha: É útil para manter a lâmina no lugar. Mexe-se a lâmina com os botões de cima e de baixo e se fixa ela com o botão prateado (ponto de observação, mexer p/ clado)
6. Mesa
7. Condensador: Condensa o feixe de luz que vem da lâmina. Conjunto de luz que faz com que o feixe venha reto e se concentre no material (ponto luminoso). Possui diafragma, que se encontra abaixo do condensador.
· Lâminas que possuem cortes muito finos devem ter o condensador bem para cima.
· Lâminas com tecidos vegetais possuem manhas. Deve-se levantar e abaixar o condensador e diminuiro diafragma.
· Quanto menor é o aumento da objetiva, menos luz é necessário.
· Os botões macro e micrométrico servem para ajustar o foco.
· Sempre se começa a observação pela lente objetiva de menor aumento p/ se ter uma visão geral.
· Pode ocorrer o fenômeno de refração. Quanto maior a quantidade de ar a luz refletida bater, maior o desfoque, por isso, usa-se óleo mineral para lente objetiva preta e branca com a mesma quantidade de refração da lente cristalizada.
10/08/15- Parede celular
 1.Células > 2.Tecidos > 3.Sistemas > 4.Órgãos > 5.Organismo vegetal
 1. Unidades funcionais e estruturais da vida
 2. Conjunto de células com mesma origem, organização e função. Ex: Meristema, parênquima, tecidos de condução e mecânicos.
 3. Formado por conjuntos de tecidos. Ex: Dérmico, vascular e fundamental.
 4. Conjuntos de sistemas. Ex: Raiz, caule, folha e flor.
 5. Conjunto de órgãos.
· Todas as plantas possuem os mesmos sistemas
· Há espaços intracelulares
· Estrutura externa à membrana plasmática
· Envolve o protoplasto (citoplasma da célula vegetal)
· Constituição varia com o tipo celular
· Funções:
- Moléculas sinalizadoras (regulação da difusão de moléculas pelo apoplasto *espaço entre as células)
-Forma e proteção às células e ao organismo
-Sustentação
- Proteção contra: Radiação, patógenos, choques mecânicos, entrada e saída de água (turgor)
· Composição: Celulose, hemicelulose e pectina (90% polissacarídeos, 10% proteína, H2O)
· Componentes:
- Lamela média: Composta por pectina. Possui afinidade com a água, formando um gel que também gruda as células da parede celular
- Parede primária: Toda planta possui. Tem proteínas em sua composição devido à comunicação celular e defesa
- Parede secundária: Composta por celulose e hemicelulose, porém, principalmente por lignina, o que oferece rigidez. Nem toda célula possui parede secundária, somente quando ocorre mudança de tecido (crescimento)
· Formação da celulose: Monômeros > Microfibrilas > Macrofibrilas > Fibra da celulose (confere resistência)
· Produção da parede celular: A parede celular é produzida por macrofibrilas na membrana plasmática e as glicoses são ligadas por um complexo enzimático (transmembrana, dois domínios) chamado celulose sintase (roseta). Tudo é produzido dentro da célula, menos os açúcares. 
· A parede celular NÃO é totalmente permeável. O que auxilia nesse aspecto são substâncias de origem lipídica, que também conferem proteção à planta. Cutina, Suberina (composto principal das células de caule, confere aspereza devido à lignina, servindo como isolante térmico) e ceras (motivo pelo qual a água escorre e os insetos escorregam)
· A parede celular é formada na divisão celular
· As células NÃO são isoladas metabolicamente. Há comunicação através de plasmodesmos (possui espaços nos quais moléculas pequenas passam)
· Exemplo de parede secundária: Xilema, tecido rígido responsável pela condução de água na planta.
· A parede secundária é mais próxima da membrana e a parede primária é empurrada para fora (membrana condensa e diminui o volume celular).
· Células com paredes celulares muito espessas morrem. Exemplo: Rolha.
· A parede primária é desorganizada e permite a entrada de H2O (é flexível)
· A parede secundária é organizada em camadas pelos microtúbulos e rígida (trilhos de celulose-sintase)
· Células vegetais NÃO possuem apoptose e sim, outro tipo de morte celular programada.
17/08/15- Tecido epitelial de revestimento
· Além de tecido epitelial de revestimento, também há tecido glandular (secreção) e neuroepitélios. 
· Características:
-Pouca presença de matriz extracelular
-Células podem apresentar especializações de superfície
-Células justapostas (junções intercelulares)
-Células polarizadas (um lado possui diferentes funções do outro) * Apical e basal
-Células normalmente são semelhantes morfologicamente
-NÃO possuem vasos sanguíneos, sendo nutridos por difusão.
-São separados do tecido conjuntivo pela membrana basal.
· Composição:
- Células
-Matriz extracelular (pouca)
· Tecidos de revestimento dão cobertura a partes não cobertas. Ex: Epiderme, pleura, epitélio
· Tecido epitelial glandular: Produção de secreção
· Neuroepitélios: Função sensorial. Ex: Fundo do nariz (diferenciação de cheiros)
· Lâmina basal: Localizada entre células epiteliais (também contorna células musculares, adiposas ou de schwann)
· A lâmina basal liga o epitélio ao tecido conjuntivo adjacente, formando uma barreira seletiva
· Possui de 20 a 100 nm
· Composta por:
- Colágeno IV
- Laminina
- Entactina
- Proteoglicanos
-Fibronectina
· Está presente também em alvéolos pulmonares ou glomérulos renais (pavimentosos simples)
· Membrana basal: Formada por lâmina basal (lâmina densa + lâmina lúcida) e lâmina reticular (fibras reticulares + complexos de proteínas + glicoproteínas)
· Células epiteliais se prendem a membrana basal
· Em caso de 2 epitélios (sem tecido conjuntivo) a lâmina basal é mais densa. Ex: Rins
· Camada basal: Contém células-fonte do epitélio
- Apresenta intensa atividade mitótica
- Repousa sobre a membrana basal
· Classificação:
- Simples (uma camada)
Pavimentoso
Cúbico
Colunar ou cilíndrico
Pseudoestratificado
- Estratificado (várias camadas)
Pavimentoso
Cúbico
Colunar ou cilíndrico
Transição ou poliforme (várias formas) *encontrado na bexiga
· Cortes paralelos fazem o núcleo ficar redondo apesar de a célula ser achatada. A aparência do núcleo determina o tipo de célula!!
· Em epitélios pavimentosos, olha-se a camada mais próxima da superfície para a classificação
· Células do estômago secretam muco e possuem revestimento pseudoestratificado
· Mucosa: Epitélio + conjuntivo
· Epitélio estratificado com pavimentos NÃO queratinizados:
- Ocorre nas superfícies úmidas
- Quando há desgaste mecânico do epitélio, há acúmulo de queratina. Sendo assim, entende-se que a queratina oferece proteção contra perda d’água e choques mecânicos
- À medida que as células são empurradas p/ superfície, elas produzem queratina e, logo, perdem o núcleo e morrem
- A queratina forma uma camada “grossa” sob o epitélio (dobras/papilas)
· Proliferação e maturação do epitélio:
- Extrato córneo (ausente nos NÃO QUERATINIZADOS)
-Extrato espinhoso (controle de pH) *Núcleos maiores (desmossomos)
-Extrato basal
-Extrato granular
· Classificação dos extratos (camadas)
-Camada córnea: É uma camada superficial, possui células sem núcleo e outras organelas, citoplasma repleto de queratina e possui espessura variável
-Camada espinhosa: Possui MUITAS camadas de células, sendo elas poligonais com pequenas expansões citoplasmáticas. Há presença de desmossomos (espinhos) que unem as células e protegem contra o atrito
-Camada granulosa: Possui células poligonais e achatadas, apresentam grânulos grosseiros no citoplasma (querato-hialina e lamelares), sendo que os grânulos são expulsos da células. Presença de impermeabilidade.
-Camada lúcida: Possui processo de queratinização avançado, não possui várias organelas e é visível somente na pele espessa (grossa)
· Epitélios simples NÃO possuem queratina
· Substâncias hidrossolúveis entram mais facilmente no tecido
21/08/15- Especializações de membrana
-Superfície apical da célula
1. Microvilosidades
2.Cílios/flagelos
3.Estereocílios
- Superfície baso-lateral da célula
1. Junções celulares
*Junções célula-célula
*Junções célula-matriz extracelular
· Microvilosidades:
São prolongamentos da superfície apical da célula do epitélio (membrana plasmática) que aumentam a superfície de absorção das células (expande o citoplasma). Possui glicocálix desenvolvido e filamentos de actina (proteína globular que forma microfilamentos) que dão sustentação. São encontradas nas células epiteliais do rim e intestino e possui forma que lembra dedos.
· Estereocílios:
São prolongamentos da superfície celular, filiformes (forma de fio) e mais longos que as microvilosidades. NÃO possuem mobilidade, presença de actina, aumentam a superfície de absorção da célula, assim facilitando o transporte de H2O e outras moléculas.Localizam-se em células epiteliais do epidídimo (ducto coletador de esperma)
· Junções celulares
Conexão e adesão entre as células adjacentes ou entre célula-matriz celular. São bem desenvolvidas no tecido epitelial. Obs: Algumas células NÃO possuem junções (células sanguíneas)
- Junções de oclusão:
Formam um cinturão ao redor da célula, assim fazendo as membranas laterais entrarem em contato. Presença de proteínas transmembranas (ocludinas e claudinas). Vedam o espaço intracelular e são impermeáveis à moléculas maiores do que 15 A (barreira impermeável). Evitam movimentação entre diferentes domínios de membrana.
-Junções aderentes:
Mantém a polaridade celular, então presentes na região sub-apical das células epiteliais. Possui espaço intercelular, presença de proteínas transmembranas (caderinas), são ligadas ao citoesqueleto. Na face citoplasmática há um cinturão de adesão feito de filamentos de actina. Obs: Tumores são alterações das caderinas
- Desmossomos:
Possuem forma de botão/espinho e estão abaixo das junções aderentes. Possuem duas placas paralelas (eletrodensas) e o espaço intercelular é preenchido por material filamentoso. Há presença de proteínas transmembranas (desmogleínas), possuem função de adesão e são ligados ao citoesqueleto, possuindo filamentos de queratina (tonofilamentos)
-Hemidesmossomos (metade dos desmossomos)
Adesão entre a célula e a lâmina basal, possui resistência ao estresse mecânico.
-Junção comunicante (GAP)
São canais que ligam o citoplasma de células adjacentes. São AUSENTES em células sanguíneas, espermatozoides e músculo esquelético. Presença de proteína transmembrana (conexina). Permitem a passagem de: Íons, monossacarídeos, aminoácidos e nucleotídeos. NÃO permitem a passagem de: Proteínas, ácidos nucleicos e organelas.
· Interdigitações: São saliências e reentrâncias da membrana celular que se encaixam em estruturas complementares das células vizinhas.
24/08/15- Sistema dérmico
1. Epiderme
2. Periderme
3. Apêndices dérmicos (estômatos e tricomas)
· Epiderme: Camada mais externa de células em TODAS as partes da planta durante o crescimento primário e fica em contato direto com o ambiente externo
· NÃO possui cloroplastos por eles se oxidarem muito facilmente com luz, sendo a epiderme o limite
· NÃO possui espaços intercelulares, assim evitando a entrada de patógenos e perda de H2O 
· As células epidérmicas ordinárias (comuns) originam-se das células protodérmicas (antes da epiderme) por divisões anticlinais, assim formando um tecido unisseriado (uma série). Uma célula múltipla (tecido multisseriado) surge quando há divisões periclinais.
· É geralmente formada por células tubulares (compactas)
· Funções:
-Controle da perda de H2O por transpiração
-Trocas gasosas (estômatos)
-Absorção de H2O e minerais (pelos radiculares)
-Proteção contra radiação solar (cutícula e tricomas)
-Secreção
-Proteção contra agressões do meio e invasões de patógenos (modificações estruturais p/ interação com o ambiente)
· A epiderme possui ALTA atividade metabólica
· Parede celular com espessura variável com campos de pontuação primários e plasmodesmos, podendo ser sinuosas (NÃO depende do meio)
· Pode conter idioblastos (células de diferentes formas ou conteúdo)
· Grande incidência da epiderme em folhas
· Possui área abaxial (mais protegida, mais espessa, em baixo) e área adaxial (mais exposta, em cima)
· Em raízes, a epiderme múltipla é chamada de VELAME. Ex: Orquídea
· Ambientes áridos possuem mais plantas com epiderme múltipla devido a uma adaptação (xerófitas)
· Cuticularização =/ Cutinização (nem toda planta tem cera)
· A cutícula (camada de cera) é característica da epiderme da folha e é separada da camada celulósica por uma camada de pectina, sendo que nas paredes pode haver impregnação de cutina (CUTINIZAÇÃO)
· Protege contra radiação solar/dessecação e invasores por patógenos
· Espessura varia com o ambiente
· Presente na face externa da célula *PEG (quando a cutina entra um pouco na célula)
· Tipos celulares do sistema de revestimento:
1. Células epidérmicas ordinárias (comuns)
-Forma, tamanho e espessura das paredes variáveis
2. Idioblastos
-Células isoladas ou em grupo com estrutura/conteúdos DIFERENCIADOS
-O conteúdo é variável (mucilagem, sílica, carbonato ou oxalo de cálcio que forma o CISTÓLITO, um estoque de cálcio) Obs: o cistólito fica dentro do litocisto
3. Complexo estomático 
-Conjunto de poros complexos (mais de um tipo de células)
-Abundantes na face abaxial da folha
-Podem ocorrer em outros órgãos (MENOS RAÍZ)
-É o conjunto de células guarda que circundam o ostíolo, com as células subsidiárias (adjacentes) 
- Estômato: poro+células guarda
-Função: Trocas gasosas (fotossíntese) e equilíbrio
· Classificação das folhas quanto a LOCALIZAÇÃO do estômato (podem ser projetados ou em cristas)
-Epiestomática: Estômatos na superfície superior (adaxial). Ex: Folhas de plantas aquáticas
-Hipoestomática: Estômatos na superfície inferior (abaxial)
-Anfiestomática: Estômatos nas duas superfícies
· Principais tipos de complexos estomáticos (baseia-se na OCORRÊNCIA e POSIÇÃO das CÉLULAS SUBSIDIÁRIAS)
-ANOMOCÍTICO: CÉLULAS-GUARDA RODEADAS POR UM NÚMERO VARIÁVEL DE CÉLULAS ORIDNÁRIAS
-ANISOCÍTICO: CÉLULAS-GUARDA RODEADAS POR 3 CÉLULAS SUBSIDIÁRIAS DE FORMATOS DIFERENTES
-PARACÍTICO: CÉLULAS-GUARDA ACOMPANHADAS POR UMA OU MAIS CÉLULAS PARALELAS AO OSTÍOLO
-DIACÍTICO: CÉLULAS-GUARDA ACOMPANHADAS POR UMA OU MAIS CÉLULAS PERPENDICULARES AO OSTÍOLO 
- TETRACÍTICO: CÉLULAS-GUARDA ACOMPANHADAS POR 4 CÉLULAS SUBSIDIÁRIAS, DUAS MAIORES PARALELAS E DUAS MENORES 
*PODEM ESTAR EM HALTERES, POIS A CÉLULA PODE ESTAR MURCHA (PERDA D’ÁGUA)
- O estômato fica aberto quando a célula está túrgida e fechado quando a célula está sem água
3. Apêndices dérmicos
· Tricomas:
-Função:
-Tectores ou de revestimento
-Glandulares
-Radiciais
-Proteção
-Absorção de H2O ou sais minerais
-Defesa
-Valor taxonômico
-Número de células:
-Unicelulares (unisseriados)
-Multicelulares (unisseriados ou multisseriados)
· Tricomas tectores:
-Pelos de cobertura, uni ou pluricelulares, simples ou ramificados
-Funções:
-Barreira física contra radiação solar, herbívoros e etc.
-Controle da umidade superficial
· Tricomas glandulares/secretores:
-	Apresentam as paredes anticlinais das células do pedúnculo CUTINIZADAS ou SUBERIFICADAS
-As células da “cabeça” secretam a substância, que fica armazenada entre a parede e a cutícula sendo eliminada pelos poros cuticulares ou pelo seu próprio rompimento. Ex: Abutilon megapotamicum
-A planta carnívora Drosera spatulata possui tricomas glandulares
· Epiderme de raízes possui pelos radiculares
· Escamas: Pelos pluricelulares com pedúnculo curto, no qual se irradiam células que podem ser alongadas e de paredes espessas. Ex: Bromeliaceae
-Funções:
-Proteção contra radiação solar
-Absorção de H2O e nutrientes
· Células epidérmicas especiais:
-Silicosas: Absorvem o ácido sílico e depositam-no como sílica na parede celular
-Buliformes: São maiores que as demais células que acumulam H2O. Estão envolvidas no dobramento ou enrolamento das folhas de gramíneas. Ex: Poaceae
-Acúleos: Também classificados como apêndices, os acúleos são uma emergência celular rígida, pontiaguda, de origem epidérmica ou subepidérmica e DESPROVIDA de tecido vascular (parecidos com espinhos) Obs: Espinhos: Projeção do caule Acúleos: Modificação da epiderme
· Periderme: Tecido que substitui a epiderme nos caules ou raízes de plantas com estrutura secundária (crescimento) ou em espessura (lenhosas)
-Constituição:
-Falogênio (atividade meristemática): Produz feloderme dentro e felema p/ fora
-Feloderme: Tecido parenquimático vivo com poucas camadas celulares
-Súber/felema (cortiça, sem vida, com paredes secundárias/impregnadas de suberina na maturidade): Protege contra perda excessiva de H2O e choques mecânicos
· Lenticela: Região da periderme na qual algumas partes do felogênio, abaixo do estômato, formam uma massa de células NÃO suberinizadas, com MUITOS espaços intercelulares
-Eventualmente o tecidose quebra em direção a epiderme
-Funcionam nas trocas gasosas
31/08/15- Parênquima
· Tecido de preenchimento ou reserva energética
· Possui apenas um tipo de célula (tecido simples)
· Células parenquimáticas estão em TODOS os órgãos
· Tudo que não é epiderme ou tecido de condução é PARÊNQUIMA
· Função depende da posição/órgão da planta
- Fotossíntese (clorênquima)
-Secreção e armazenamento (água e reservas)
-Assume atividade MERISTEMÁTICA, gerando novas células. Ex: Galho arrancado (parênquima cicatriza e cria raízes), essa regeneração pode ocorrer em um lugar onde não deveria, por exemplo, raízes em caules (adventícios).
· Apresenta-se como tecido contínuo ou em células agrupadas
· Citologia:
- Células possuem formas variadas (depende da posição)
-Possui espaços intercelulares onde ocorre transporte apoplástico (Diferente da epiderme, as células NÃO são justapostas)
-As paredes, no geral, são primárias (células sempre em divisão celular), sendo mais espessas em parênquimas de armazenamento.
-Possui células metabolicamente ativas
- Presença de grandes vacúolos, o que faz as células parecerem vazias
· Classificação: 
1. Posição: Medular (centro) e Cortical (periferia) *Classificação inválida para folhas, que são classificadas como PARÊNQUIMAS FUNDAMENTAIS
2. Função: 
 * Clorofílico:
- Paliçádico: compridinho e sempre p/ face adaxial
-Esponjoso/lacunoso: gordinho e sempre p/ face abaxial
* Reserva (substâncias ergásticas- nutrição e H2O – Aquífero)
3. Aerênquima (ar)- Plantas que flutuam
4. Condutor
· Parênquima Medular: De preenchimento, sem função definida. Localiza-se junto à medula de caules e junto a xilema e floema.
· Parênquima Cortical: De preenchimento, sem função definida, possui células pétreas e fibras. Localiza-se em caules e raízes.
· Caule fistuloso: É um “buraco”, onde o caule é maduro e as células morrem por apoptose. É encontrado em chuchu, mamona e outras Curcubitaceas.
· Parênquima Clorofílico (clorênquima):
- Possui função de assimilação, com células ricas em cloroplastos e atividade fotossintética
- Localiza-se na periferia de caules e folhas 
· Parênquima de reserva
· Funções: Armazenar substâncias de reserva (amido, óleos, água, proteínas...)
· Localizações: Órgãos subterrâneos (caules tuberosos), sementes e frutos
-Amido: Em córtex, medula, tecido parenquimático vascular, escamas de bulbos, rizomas, frutos, cotilédones (primeira folha de sementes) e endosperma
-Proteínas: Grãos de aleurona (proteínas de reserva no endosperma de sementes) em sementes de trigo e mamona
-Taninos (defesa quando o fruto não está pronto): Córtex e floema em frutos imaturos, casca de árvores *encontrado no caqui não maduro *ficam dentro do vacúolo
-Inulina: Polímero da D-frutose, polissacarídeo em raízes de Dahlia e Taraxacum
· Substâncias ergásticas (nutrição) dos parênquimas de reserva:
-Drusas e ráfides (possuem diferentes formas): São depósitos de sais de cálcio (oxalo acetato). Drusas possuem forma de cristais (muitas prismas de pontas projetando-se por todos os lados). Ráfides possuem formas de cristais aciculares longos, semelhantes a agulhas, geralmente agregados em feixes
· Parênquima aquífero: Possui células grandes com paredes finas, grandes vacúolos e poucos ou nenhum cloroplasto
· Função: Reservatório de água
· Localização: Caules e folhas de plantas de ambiente seco (xerófitas) Ex: Cactos
· Aerênquima: Possui espaços intercelulares excepcionalmente bem desenvolvidos
· Função: Reservatório de ar
· Localização: Pecíolos de plantas de solo encharcado ou ambiente aquático (permite a flutuação) *há células duras e espessadas que firmam o aerênquima
· Parênquima condutor (NÃO conduz nada, porém, dá suporte a vasos condutores)
· Função: Transporte de água e nutrientes
· Localização: Junto a células do xilema (célula morta, vaso condutor de água) e floema (célula viva, vaso condutor de nutrientes)
· Tecidos mecânicos (sistema fundamental): Tecidos que oferecem resistência e sustentação ao vegetal. Ex: Colênquima e Esclerênquima
· Colênquima: Cole= cola, reforço (grego) Tecido mecânico forte e flexível
· Função: Sustentação
-Há ontogênese no meristema fundamental
-Possui células longas e vivas
-Possui apenas paredes primárias e essas MUITO espessadas (com reforço de celulose, hemicelulose, pectina e H2O) *NÃO há presença de lignina *espessura normalmente varíavel
-Presente em órgãos em crescimento
-Pode ter ou não espaços intercelulares tomados de pectina
-A célula possui capacidade de reabsorver parede e de recuperar atividade meristemática
-Possui campos de pontuação primário com plasmodesmos
-Pode possuir cloroplastos e realizar fotossíntese
-Em estágio de desenvolvimento pode se tornar esclerênquima
· Localização:
-Geralmente periférica, logo abaixo da epiderme
-no caule, pode formar uma camada contínua em torno da circunferência do eixo
-Na folha, acompanha a nervura
-Poupa de frutos quando macios e comestíveis
· Classificação: Os colênquimas são classificados de acordo com a espessamento da parede
-Angular: mais comum, possui aparência de ângulos. Ex: caule de curcubitáceas
-Anelar: Espessamento ao redor de toda a célula
-Lamelar: Espessamento nas paredes tangenciais 
-Lacunar:Espessamento ao redor dos espaços intercelulares
· Esclerênquima SKÉLERO = duro (grego)
· Função: Resistência e sustentação
· Características celulares
-Células mortas quando maduras
-Protoplasma vivo ou não
-Presença de parede secundária com espessamento de lignina
-Tecido descontínuo
-NÃO cicatriza por ser muito diferenciado (não reassume atividade meristemática)
-Dividido em Esclereídeos e Fibras
· Esclereídeos (esclerócitos)
-Possui parede secundária espessa e lignificada
-Possui formas variadas
-Podem ser isolados ou em grupos
-As células são muito curtas
-O tecido formado é muito rígido
-Localização:
-No corpo da planta (parênquima fundamental)
-Caules e pecíolos
-Folhas
-Polpa de frutos
-Sementes
-Classificação (devido à forma):
-Braquiesclereídeos (célula pétrea): Polpa de frutos, pera, marmelo, caules, hoya, Cinnamomum
-Macroesclereídeos: Alongadas e colunares. Presença em epiderme de sementes, feijão, soja e ervilha
-Osteoesclereídeos: Colunares e alargadas nas extremidades. Ocorre em folhas de camélia
-Astroesclereídeos: Ramificados, forma estrelar em pecíolos de folhas e córtex do caule e em córtex do caule de Nymphaea
-Tricoesclereídeos: Alongadas, semelhantes a pelos e ramificados. Ocorre em raízes de Monstera e folhas de Olea (oliva)
· Fibras
-Células longas, fusiformes e com extremidades afiladas
-Células com lúmen (interior de uma organela) reduzido e o protoplasma morto na maturidade
-Geralmente em feixes
-Possui paredes secundárias lignificadas e espessas
-Função: Sustentam a planta após seu desenvolvimento
-Associadas ao feixe vascular são fibras floemáticas ou xilemáticas
-Em dicotiledôneas são associadas ao floema (fibras floemáticas), comuns em tecidos vasculares Obs: São utilizadas no comércio como fibras macias (pouca lignina) Ex: Juta, Linho e Rami
-Em monocotiledôneas envolvem feixes vasculares formando bainha (só em um lado ou em ambos do feixe vascular) Obs: Os feixes formados podem NÃO ser associados ao feixe vascular. São fibras lignificadas e rígidas, utilizadas na indústria de cordas e sacaria. São classificadas como fibras duras
	
	Colênquima
	Esclerênquima
	Tecido morto ou vivo
	Vivo
	Morto na maturidade
	Tipo de parede
	Primária
	Secundária
	Constituição da parede
	Pectina
	Lignina
	Resistência ou sustentação
	Sustentação
	Resistência
· Em monocotiledôneas, a sustentação é feita pelo esclerênquima e em dicotiledôneas pelo colênquima
11/09/15- Cito esqueleto
· Rede de flexível de filamentos que se estende por todo o citoplasma
· Funções:
-Forma e sustentação da célula
-Movimentos celulares (posição dos componentes celulares e movimentos celulares)
· Tipos de filamentos proteicos:
-Filamentos de actina
-Filamentos intermediários Associados a proteínas MOTORAS 
-Microtúbulos
* Proteínas motoras geram ENERGIA p/ que algo se movimente
*Filamentosintermediários NÃO estão envolvidos com movimento
· Filamentos de actina
-A actina fica na parte cortical (periferia) da célula (sustenta as microvilosidades e pode atravessar a célula, porém isso é raro)
-P/ actina ter função, ela deve formar uma fibra, formando actinas G que formam actinas F (que fazem a função)
-Pode ser associada com a miosina (proteína motora) *Forma um dímero
-É distribuída no córtex cerebral em vegetais
- A actina é dita como dinâmica (se desmancha e ganha forma muito rapidamente) Ex: Hemácias, plaquetas e células com formas diferentes no geral
· Movimentos de células animais: Fibroblastos e plaquetas
-Manutenção do citoesqueleto dos eritrócitos: Resistência e flexibilidade da membrana plasmática (actina associada à espectrina)
-Alterações do citoesqueleto de plaquetas: Redes de actina ligadas à membrana plasmática 
· Feixes de actina: Suporte pra projeções da membrana (microvilosidades)
-Prolongamentos da superfície apical da célula do epitélio: Expansão do citoplasma (apresenta filamentos de actina)
-intestino delgado e rins: Aumentam a superfície de absorção da célula
· Citoesqueleto das células musculares: Músculo estriado e contração muscular 
-Arranjo do músculo estriado: Possui fibra muscular (tipo de célula) Ex: Copo cheio de canudos
-Presença de listras (bandas) ,que são filamentos de actina, e uma região mais clara e outra mais escura (miosinas sobrepostas)
-Cada unidade do “canudo” é independente, mas juntam uma à outra (sarcômero) *sarco= músculo
- A miofibrila é uma repetição das unidades do sarcômero 
-O retículo endoplasmático é o retículo do músculo que envolve as miofibrilas (conjunto de sarcômeros)
-Contração do músculo: Há o estímulo nervoso que vem pelos túbulos, então há a liberação de Ca+2 que faz com que a miosina se encontre com a actina (o Ca+2 se encontra com a Tropomina C, proteína acessório que envolve a actina, dando um giro e fazendo a actina se ligar com a miosina, ocorrendo a contração) *Quando o estímulo para, o Ca+2 volta p/ o retículo endoplasmático e NÃO há mais contração (quem se contrai é o SARCÔMERO)
-Actina e miosina também interagem na citocinese (fase final da divisão celular eucariótica) e na ciclose (movimentação dos cloroplastos)
· Filamentos intermediários:
-8-10 nm
-Possui função estrutural e suporte p/ força e proteção (cardíacos, olho, pele...)
-Grande resistência à tração
-Abundantes ao longo dos axônios (parte do neurônio responsável por impulsos elétricos) e células musculares e epiteliais
-Estabilizam sarcômeros nas células musculares através de desminas
-Dão sustentação as membranas celulares- Lâmina nuclear: Filamento lamina-Citoplasma: Vimentina
-Faz junções celulares através de desmossomos e Hemidesmossomos (Placas de proteínas ligadas à membrana plasmática que são ligadas a feixes de filamentos intermediários- tonofilamentos) *Os tonofilamentos são formados por queratina, ou seja, queratina (há 30 tipos diferentes) é um filamento intermediário
-Há uma doença chamada epidermólise bulosa simples onde ocorre a quebra do epitélio. A cada toque, bolhas são formadas pela falta de filamentos intermediários no epitélio
· Microtúbulos
-São os filamentos mais espessos, relacionados a movimentação intercelular, é oco e possui parede (alfa e beta grudadas)
-Possui estrutura cilíndrica e diâmetro de 25 nm
-Como a actina, são passíveis de polimerização e despolimerização (desmancha numa ponta e forma na outra)- INSTABILIDADE DINÂMICA (sempre está se modificando) *Ex do trilho de trem acabando de um lado e continuando do outro *Não necessariamente as duas coisas acontecem ao mesmo tempo Proteínas motoras associadas aos microtúbulos (dineínas (-) e cinesinas (+)) que vão para duas extremidades diferentes do “trilho” -_______+ *polaridade estrutural (deslocamento das organelas na célula)
-Se parar a polimerização dos microtúbulos, para a divisão celular (células ficam desorganizadas) *É necessário energia (ATP) para células serem carregadas pelos microtúbulos
-São formados por 13 protofilamentos de cadeias lineares de TUBULINA (dímero alfa e beta tubulina)
· Drogas que interferem na polimerização dos Microtúbulos:
-Colchicina (Colchicum autunnale)
-Taxol (Taxus brevifolia)
-Vincristina e vimblastina 
· Estruturas permanentes e temporárias
-Permanentes: Cílios e flagelos, eritrócitos e plaquetas, neurônios
-Temporárias: Fuso mitótico 
*Reorganização dos microtúbulos durante a mitose: Duplicação do centrossomo (interfase) e formação do fuso mitótico (migração dos centrossomos p/ os polos)
· Centrossomo: Centros organizadores de microtúbulos
-Localizado ao lado do núcleo
-Presente em células animais e vegetais
-Há presença de centríolos (primeira organela duplicada na mitose p/ que ocorra a formação dos microtúbulos) que formam 9 trincas de microtúbulos e pontes proteicas
· Cílios e flagelos (presentes na TRAQUÉIA) *Epitélio pseudoestratificado ciliado
-Projeções da membrana plasmática, 25 micrômetros de diâmetro
-Possui um feixe de microtúbulos no interior
-Promove o movimento da célula eucariótica (bracinhos de dineínas se engatando)
-Cílios: Presente em grande quantidade, 10 micrômetros, batem de forma coordenada
-Flagelos: Únicos, 200 micrômetros, movimento ondulatório
-Movimento:
- AXONEMA: Feixe de microtúbulos e proteínas associadas: Arranjo 9+2 
-Par central: 13 protofilamentos
-Pares periféricos: A – 13 protofilamentos – Braços de dineína B- Incompleto (10 ou 11)
-MAP’S: Proteínas associadas aos microtúbulos
-Corpo basal: Semelhantes aos centríolos
-O tabaco prejudica o funcionamento do axonema (núcleo de cílios e flagelos que se curva, dando assim o movimento) e a pessoa fica com pigarro
14/09/15- Tecido Muscular
· Característica dos músculos: Contração
· Constituído por: Células estriadas (esqueléticas e cardíacas) e células lisas *A substância intercelular é o tecido conjuntivo
· Músculos estriados: *parece uma carne de açougue *Longos e formados por várias células
-Esqueléticos (A contração é forte, rápida, descontínua e voluntária)
-Cardíacos (A contração é forte, rápida, contínua e involuntária)
Obs: Há também o músculo estriado oblíquo, porém, é diferenciado porque as listras são na diagonal
· Músculos lisos (A contração é fraca, lenta e involuntária)
· Nos músculos estriados e lisos há uma repetição regular das proteínas contráteis miofibrilares (MIOFIBRILAS) 
· Denominação das estruturas celulares:
-Membrana celular: Sarcolema
-Citoplasma: Sarcoplasma
-Retículo endoplasmático liso: Retículo sarcoplasmático *Apresenta cisternas terminais intimamente apostas ao túbulo T: TRÍADE
-Células: Fibras
· Junções miotendinosas:
-Tecido conjuntivo da fibra muscular – contínuo com o tendão
-Fibras de colágeno do tendão penetram e tornam-se contínuas com as fibras reticulares do endomísio
-Os miofilamentos estão ancorados ao aspecto interno do sarcolema 
· Músculo esquelético:
· Características:
-Células multinucleadas
-Longas e cilíndricas
-Estriadas
-Estão dispostas paralelamente umas as outras
-Diâmetro varia de 10 a 100 micrômetros
-A força relativa de uma fibra depende do seu diâmetro
-Força do músculo: Nº e espessura das fibras
· Envoltórios:
-Epimísio: membrana do tecido conjuntivo denso não modelado (capa que envolve o músculo inteiro)
-Perimísio: Tecido conjuntivo menos denso derivado do epimísio – Envolve os feixes (fascículos) de fibras musculares (são os grupos musculares)
-Endomísio: Fibras reticulares e lâmina externa (lâmina basal) envolve cada célula muscular (divide o grupo de fibras) *Lesão: Causa das dores pós-exercício físico
· Formado por ventre (parte contrátil- fibras musculares- perimísio, endomísio e epimísio) + Tendões (tecido conjuntivo denso modelado + fibras)
· Complexos filamentosos:
-Filamento grosso (miosina) *Se cortado ao meio, é observável que possui a simetria perfeita 
-Filamento fino (actina, tropomiosina, troponina/proteínas diferenciadas) *Actinas G formam actinas F que se dobram formando uma hélice 
-A troponina é composta por três polipeptídeos 
-Troponina C: Se liga ao Ca2+
-TroponinaI: Inibe a ligação da miosina com a actina
-Troponina T: Liga o conjunto troponina à tropomiosina
Miofibrila: Actina e miosina *A miosina forma uma calda com 2 estruturas salientes (cabeças) que formam um elemento helicoidal 
· O padrão de listras é feito pelas microfibrilas (conjunto de sarcômeros)
-Faixa clara: Banda I
-Faixa escura: Banda A (filamentos grossos e finos sobrepostos)
-Faixa escura no meio da clara: Banda Z (fica perto do sarcômero)
-As listras fazem com que o núcleo não fique na posição central, sendo pressionado contra a membrana
· Os sarcômeros são unidades tridimensionais
· Contração do músculo estriado esquelético:
-Para que ocorra a contração, é necessário primeiramente que ocorra potencial de ação (fase de despolarização), assim havendo um estímulo decorrido de uma sinapse neuromuscular (receptor acetil colina) que se propaga pelo túbulo T e chega as cisternas terminais do retículo sarcoplasmático. Os íons Ca2+ se ligam à troponina C, ocasionando uma mudança de conformação da troponina, assim provocando o deslocamento da tropomiosina que faz com que a miosina se ligue com o sítio ativo da actina, formando assim uma ponte cruzada (área de ligação das cabeças da miosina com a actina) *Quanto mais pontes cruzadas, mais força a fibra muscular possui*, com isso, o ATP libera ADP, Pi e energia. Ocorre uma deformação da cabeça e parte do bastão da miosina, aumentando assim a curvatura, sendo assim, o movimento da cabeça da miosina empurra a actina, fazendo com que haja a contração do sarcômero. Os ciclos de ligação e liberação precisam ser repetidos para que a contração seja finalizada, assim gastando outro ATP. Para cessar o estímulo, as bombas de Ca2+ do retículo sarcoplasmático impulsionam ativamente Ca2+ para dentro das cisternas, a troponina C se desliga do Ca2+, a tropomiosina volta p/ posição inicial, onde impede a ligação da miosina com o sítio ativo da actina *O tempo do relaxamento é maior (Ex das bolas de ping pong) 
Obs: O potencial de ação ocorre milissegundos antes (dura 4 ms), ou seja, quando a fibra muscular começa o processo, o potencial de ação já terminou (há uma diferença entre o potencial de ação e a tensão que a fibra gera) 
· Unidade motora: Conjunto neurônio alfa + fibras musculares
-Quanto menos unidades motoras, melhor o controle/ajuste da regulação motora
· Há dois tipos de fibras: *A composição de fibras e de unidades motoras varia para cada pessoa
-Tipo I: Fibras vermelhas (lentas e duradouras)
-Tipo II:Fibras brancas (rápidas)
-Depende de:
-Diâmetro
-Quantidade de mioglobina
-Número de mitocôndrias
-Extensão do retículo sarcoplasmático
-Contração de várias enzimas
-Velocidade de contração
· O aumento da tensão que uma força gera é ocasionado pelo exercício físico, que promove a síntese de proteínas e aumenta o número de miofibrilas (hipertrofia) Obs: no músculo liso, isso ocorre por um aumento do número de fibras (hiperplasia)
-Aumento do número de sarcômeros = aumento de pontes cruzadas = aumento de contração, ou seja, com o aumento de exercício físico, novas miofibrilas vão sendo formadas por causa do estímulo ao músculo (o que causa mais contrações)
· Músculo cardíaco estriado
· Encontrado no coração e veias pulmonares (onde elas se juntam com o coração)
· O miocárdio é constituído por uma rede de células cardíacas anastomosadas dispostas em lâminas (camadas). Entre elas: Lâminas do tecido conjuntivo: Vasos sanguíneos, nervos e o sistema de condução do coração
· Possui um ritmo intrínseco, assim como uma capacidade de contração espontânea
· O coração é independente de enervação para iniciar uma contração, porém, os nervos são importantes na regulação dos batimentos cardíacos
· O ventrículo contrai em um momento diferente do átrio 
· Células musculares cardíacas:
-15 micrômetros de diâmetro e 80 micrômetros de comprimento
-Possuem um único núcleo ou 2 grande, oval, central
-Fibras curtas e ramificadas
-Junções GAP e desmossomos unem as células (linhas) ponta a ponta formando discos intercalares (Junções comunicantes permitem a passagem de íons, facilitando a contração-sincício e os desmossomos unem as células impedindo sua separação durante a contração) 
· Semelhanças e diferenças nas organelas:
-Sarcômero e mecanismo de contração = músculo esquelético
-Diferenças:
-O retículo sarcoplasmático NÃO forma cisternas terminais, não é tão desenvolvido, formam DÍADES com os túbulos T localizadas perto da linha Z
-Os túbulos T são 2,5x maiores
· Importância da calcemia (níveis de cálcio no sangue) ser constante: Contração do músculo cardíaco e sistema nervoso, porém, esses independem
· Corações menores batem mais vezes por segundo
· Pessoas mais velhas tem mais chance de sobreviver a um ataque cardíaco do que jovens, pois o coração melhora a performance em certos pontos
· O coração se torna mais eficiente por não apenas o volume do órgão aumentar na contração, porém também o volume do músculo
· Músculo liso
· NÃO é estriado, pois NÃO forma sarcômero
· NÃO está sob controle voluntário. Há o SNV (sistema nervoso autônomo), hormônios e condições fisiológicas locais que fazem o controle
· NÃO possui um sistema de túbulos T
· Há presença de miosina e actina (modifica e contrai em vários sentidos)
· Possui um núcleo único e alongado e células fusiformes e longas
· Cada célula está envolvida por uma lâmina externa. Há presença de fibras reticulares nas lâminas externas que envolvem células musculares individuais e capturam a força de contração
· As fibras musculares são normalmente encontradas em músculos viscerais 
· A actina é a mesma dos estriados, mas o processo de contração é diferenciado
· Contração:
· Primeiramente, há a fixação da acetilcolina a receptores muscarínicos. O músculo liso possui duas conformações de miosina (ativa e inativa). Quando entra Ca2+, ele se liga com a calmodulina, formando o complexo calciocalmodulina. Um fosfato é acrescentado à miosina (miosina quinase), mudando sua conformação então, ela se ativa e contrai quando se liga a actina. A contração é paralisada devido a desfosforilação da miosina
· Estado de tranca: Mecanismo para músculos que estão sempre contraídos para não haver um gasto excessivo de ATP. Essas é a PRINCIPAL DIFERENÇA do músculo liso p/ os outros músculos 
21/09/15- Tecido Conjuntivo
· Possui grande importância: “Mantém as coisas juntas” 
· Sempre do lado interno
· Relação evolutiva:
-Limite do organismo: Membrana plasmática (troca de matéria e energia com o resto do universo, mantendo assim a célula viva). Ex: Moléculas mudando ao longo de toda nossa vida
 Tornou a célula ESPECIALIZADA
-Especialização: Quase um sinônimo de diferenciação. Quando um ser humano muda, assim se especializando em outras funções - MUDANÇA 
-Segundo limite do organismo: Núcleo
-Mitose (M) fez com que as “bolhas” (células) se copiassem em 2n – Em algum momento, as células começaram a ficar unidas através de proteínas de membrana formando “bolinhas” (agregados de células)- As células agregadas conseguiram formar 2 internos (uma parte dentro da célula e outra parte dentro das organelas) – Houve uma mutação, fazendo com que algumas células escorregassem para fora, assim falecendo, porém, outras escorregaram para dentro, assim formando novamente bolinhos porém dentro do segundo interno devido a presença de proteínas – Ocorre uma organização diferente do citoesqueleto, dando formato e estrutura- Há uma inversão no citoesqueleto formando um buraco dentro da estrutura (A parte de fora não mudou), criando um saquinho e abrigando substâncias do meio externo. (Isso favoreceu a absorção de substâncias importantes só encontradas externamente) – Há a formação de um segundo saquinho, fazendo com que a estrutura tenha 2 buracos (o externo não muda) – As células que vieram de fora vão p/ dentro e se tornam MUITO especializadas. Ex: Contração, matriz (há um estoque de células indiferenciadas, o que facilita recuperar danos feitos do organismo) - Células especializadas que NÃO estão em contato com o meio externo: Células quedão origem ao TECIDO CONJUNTIVO
· Células da periferia que ficam em contato com o meio externo: Tecido epitelial de revestimento. O tecido que se encontra p/ dentro é o conjuntivo (possui característica de adesão)
· Superfícies: Apical (periferia), laterais (adesão entre células) e basal (onde se localiza a membrana basal)
· Sempre há o suficiente (o organismo aproveita tudo) 
· A classificação do tecido conjuntivo se dá por célula + matriz (junção das especializações)
 O CONJUNTIVO É MAIOR QUE A SOMA DAS PARTES
· Constituído de células, fibras e matriz amorfa – (substância fundamental)
· As células NÃO possuem padrão. Isso é uma vantagem, pois elas podem se organizar do jeito que for necessário no momento. PLASTICIDADE – Quanto mais plástico for o processo de evolução, mais diferenciações e variedades e quanto maior a presença de células-tronco, mais plástico é o tecido - ADAPTAÇÃO
· Fibras: Elementos proteicos fusiformes. Podem ser grossas (colágenas), finas (elásticas) ou reticulares (Bombril)
· As fibras se diferenciam pelos corantes e porque fibras elásticas são finas, constituídas por elastina e com o mesmo diâmetro, mesmo podendo ser ramificadas, as fibras colágenas são grossas e não ramificadas (fio contínuo), podendo formar feixes e as fibras reticulares formam uma rede extensa em certos órgãos (baço, linfonodos, medula óssea)
· As fibras NÃO são enfiadas umas nas outras, porém, agem em conjunto, fazendo com que o tecido não tenha uma estrutura nem muito mole e nem muito dura
· Aparência diferente = Função diferente = especializados
· Mastócitos possuem grânulos (se manifestam e são defesa contra alergia. Eles causam inchaços por causa da água, assim se manifestando- Pode causar asfixia)
· A matriz amorfa interage com a água, portanto, possui consistência gelatinosa (essência). É composta por substância fundamental, sendo os principais componentes os proteoglicanos e glicosaminoglicanos (monossacarídeos e proteínas) 
· Apenas 10% da água é livre no organismo, os outros 60% estão envolvidos com os proteoglicanos e glicosaminoglicanos (deve haver uma série de processos para que essa água saia) – Razão pela qual NÃO evaporamos
· A matriz é um conjunto EXTREMAMENTE dinâmico
· Sulfato de heparana: Relação entre as células e a matriz (interação). A parte da proteína dentro da célula interage com o citoesqueleto – Interage com diferentes partes, assim formando um conjunto para cada parte
· A laminina é um componente da lâmina basal, atuando com bonder entre o conjuntivo e o tecido epitelial de revestimento * A parte marrom é laminina trimérica que forma anticorpos e se encontra na periferia
25/09/15- Tecido conjuntivo
· Parte de cima: Tecido epitelial de revestimento (células justapostas)- Parte de baixo: Tecido conjuntivo (há espaços, porém, não vazios. Compostos por matriz fundamental amorfa -extracelular e fibras ORGANISMOS VIVOS NÃO DESPERDIÇAM NADA)
· Há um equilíbrio, ou seja, quanto mais quantidade de um menos de outro (matriz fundamental amorfa e fibras)
· Por dentro do tecido conjuntivo há estruturas. Por exemplo: Vasos capilares (recolhimento de sangue nas células)
· As células se distribuem conforme a NECESSIDADE, o que lhes confere MOBILIDADE, diferente do tecido epitelial
· A matriz fundamental amorfa sendo uma “gelatina sem forma” é formada por uma grande quantidade de H2O e um pouco de fibras (40%). Há grande variação das proteínas (mudança nos aminoácidos) e, com o aumento dessa variação, há uma DIVERSIDADE BIOLÓGICA (quantidades e variedades de glicoproteínas e proteoglicanas da qual interagem entre elas e com outras moléculas)
· A movimentação das células se deve ao “desmontamento” do citoesqueleto
	Célula
	 Função
	Macrófago
	Secreção de citocinas, fatores quimiotáticos e diversas outras moléculas que participam do processo defensivo da inflamação- Elimina bactérias que NÃO deveriam estar ali (desnecessárias).
	Fibroblasto
	Sintetizar colágeno, elastina, proteoglicanas e glicoproteínas estruturais.
	Fibrócito
	Possui a mesma função dos fibroblastos, porém, é uma célula mais madura e em repouso (com menos atividade)
	Mastócito
	Participa da inflamação e tem um papel central na alergia
	Eonsinófilo
	São responsáveis pela defesa ou imunidade do organismo e possuem origem das células do sangue- Sai de dentro dos vasos sanguíneos e vai para o tecido conjuntivo quando necessário
	Plasmócito
	Sintetizam e secretam anticorpos (imunoglobinas) fabricados em resposta a penetração de antígenos (moléculas estranhas ao organismo)
	Célula endotelial
	Recobre o interior dos vasos sanguíneos formando assim sua parede
	Linfócito
	Realiza a defesa do organismo contra agentes infecciosos (vírus, bactérias e substâncias alérgicas)
	Adipócito
	Armazenam gordura (lipídios)
	Colágeno
	Possui função estrutural- mantém o músculo preso no osso – É necessário em forma de fio
**** As células próprias do tecido conjuntivo são: FIBROBLASTO, MACRÓFAGO, MASTÓCITO, PLASMÓCITO, CÉLULA ADIPOSA (adipócitos) E LEUCÓCITOS- fazem o “balanço” do tecido conjuntivo.
· Para o fibroblasto sintetizar é necessário DNA especializado e RNA transportador. Quando há muito RNA e DNA o núcleo pode ser claro (DNA em forma de fio) ou escuro (DNA enrolado). A região do núcleo onde ocorre síntese de RNA é o NUCLÉOLO (fica grande quando há muita síntese). Quando há síntese, há uma expansão do CITOPLASMA (presença de várias organelas)
· É necessária uma relação da célula com a matriz. Essa relação/interação é feita por uma proteína transmembrana- Possui heparana (sintetizada conforme a necessidade)
· Fibronectina: Faz a interação entre o colágeno e a célula (há diferentes tipos de ligação p/ diferentes tipos de ações)
· Se ocorrer mutação ocorre mudança de toda a estrutura, podendo assim invalidar o organismo (importante na fase embrionária)
· Célula mesenquimal: Célula-tronco originária do mesênquima, ainda NÃO diferenciada que dá origem a outras células
· Célula-tronco: Meio do núcleo Depende de estímulo (sinal) Abre e fecha o DNA de outras áreas (começo da diferenciação) Origem de um conjunto de moléculas que mudam de forma quando diferenciam- NECESSIDADE
· Célula mesotelial: Reveste o espaço interno
· O tecido conjuntivo pode ser FIBROSO na qual se se caracteriza especialmente pela presença de fibras (colágenas elásticas e reticulares)
· Quanto mais fibras há em um determinado volume de tecido conjuntivo, menos células possuem espaço e vice-versa
· Tecido conjuntivo fibroso denso: Possui pouca quantidade de célula, pois possui muitas fibras (colágenas + elásticas). Pode ser denso não modelado – Ex: Pele grossa (quando as fibras colágenas se dispõem em feixes arranjados sem orientação fixa) ou denso modelado – Ex: Tendão (quando as fibras colágenas se formaram em resposta a trações exercidas num determinado sentido)
· Tendões: Há resistência a um músculo puxando um osso p/ movimentação. Como o tecido conjuntivo é denso modelado, as forças estão em uma mesma direção e o tecido conjuntivo está por fora. O tendão possui irrigação própria e os vasos sanguíneos acompanham o seu movimento. Quando ocorre alguma lesão, a regeneração é muito demorada e uma infecção NÃO pode ser curada, pois as células de defesa não conseguem chegar ao tecido 
· Tecido conjuntivo fibroso frouxo: Possui poucas fibras, pois há uma enorme quantidade de células. É um tipo de tecido conjuntivo muito comum e está presente na pele, nas mucosas e nas glândulas. Ex. de aula prática: Jejuno- íleo
· Tecido fibroso reticular: É uma “rede 3D” que forma Bombril por todas as partes. É constituído de colágeno do tipo III e possui afinidade com sais de prata. Há presença de fibras acompanhando fibroblastos, espaço composto por matriz amorfa aonde há células flutuando no líquido (vem pelos vasos linfáticos). O “Bombril” está sempre cheio de linfa e turgido, assim, os linfócitos (células de defesa) boiam. As linfas antes de ir p/ o sistema passam pelo linfonodo(nódulo linfático), assim, os linfócitos formam nódulos, se dividem e comunicam-se para agirem contra patógenos. Ex: Afitas (incha o pescoço, pois há presença de linfócitos). Há grande importância dessa sinalização dos linfócitos, pois assim podemos perceber com mais facilidade algo fora do normal em nosso organismo 
· Fibras elásticas: São formadas de grânulos de elastina, o que lhe confere resistência, assim impedindo de arrebentar. Fazem ligações cruzadas quando há força sendo imposta e, quando essa força é cessada vira um emaranhado parecido com uma minhoca
-Orceína: Cora fibras elásticas
-Eosina: Cora fibras colágenas
-Luz polarizada: Destacam colágeno
28/09/15- Tecido cartilaginoso e Adiposo
· As células NÃO são fixas, principalmente as de defesa- Macrófago, eosinófilo, linfócito- Podem estar no sangue como glóbulos brancos e passar por entre células (tecidos) (ex. do brigadiano amarrado)
· Há mitose p/ o mantimento das células-tronco e p/ diferenciação das células. Se NÃO há diferenciação das células-tronco, NÃO há reparação de danos no organismo, ocasionando uma morte rápida ex: Borboleta
· Células-tronco hematopoéticas: Células-tronco iniciais
· Geralmente NÃO há volta quando ocorre uma diferenciação, porém, há casos raros em que é feita uma “desdiferenciação” quando ocorre uma volta na mitose assim desfazendo a diferenciação
· As fibras colágenas são zebradinhas devido a organização das moléculas de tropocolágeno 
· A sustentação do epitélio ocorre, pois o tecido conjuntivo possui fibras colágenas (o couro é feito principalmente por tecido conjuntivo denso por um processo de curtição, quando as fibras colágenas se tornam estáveis)
· TUDO o que é absorvido pelas células por zonas de absorção vai p/ a matriz de conjuntivo (tecido frouxo- vasos capilares- vasos linfáticos)
· Equilíbrio osmótico: É muito importante. A água sai principalmente pelo pulmão e está presente no tecido conjuntivo combinada com a matriz amorfa dando-a um aspecto gelatinoso (se movimenta somente pela pressão osmótica- sistema circulatório sanguíneo e linfático) – O sistema linfático é responsável pela drenagem (a circulação de substâncias ocorre na matriz amorfa do conjuntivo)
· Tecido conjuntivo em formação: Presença de muitos fibroblastos, assim dando origem a fibras colágenas (tropocolágeno) que vão se alongando cada vez mais
· Tecido adiposo: Constituído de células adiposas isoladas ou agrupadas em determinadas regiões. É um tecido relativamente simples e está localizado no meio do tecido conjuntivo frouxo. As células possuem aspecto esférico devido à síntese de lipídios (caráter hidrofóbico) e são rodeadas por fibras colágenas reticulares. É um tecido extremamente irrigado por vasos sanguíneos (utilizados na reserva e dispersão de substâncias controladas pelos hormônios). Possui relação com o tecido nervoso
· Funções:
-Proteção mecânica (pés e articulações, bochecha, globo ocular)
-Amortecedor (bunda e teta)
-Reserva (zonas acumuladas- panículos adiposos- Abdome)
· Tecido adiposo Unilocular (amarelo): Forma uma única gota de lipídios e possui o metabolismo lento. Possui função de reserva, assim servindo de isolante térmico, porém, NÃO gera calor. Quando se diferencia, NÃO retorna para o estágio anterior
· Tecido adiposo Multilocular (pardo): Forma várias gotas de lipídios e possui o metabolismo rápido (monta e desmonta). Possui função de gerar calor, portanto, necessita sempre ter estoque de lipídios. Localiza-se junto dos rins (local de filtração do sangue) e artérias (nos adultos). Possui grande quantidade de mitocôndria e é muito presente em recém-nascidos
05/10/15- Núcleo e ácidos nucleicos
· O núcleo é constituído de poros para haver comunicação entre o interno e o externo
· O núcleo é o centro de controle da célula e possui uma infinidade de complexos de poros
· Envolta do núcleo fica o retículo endoplasmático rugoso (os dois estão sempre perto um do outro)
· Estrutura do núcleo: Possui 2 membranas, (uma interna e outra externa- se prolonga) sendo que entre elas há o espaço perinuclear e poros constituídos por proteínas para haver comunicação
· Poro: Conjunto de +60 proteínas globulares e filamentosas COMPLEXO PORO NUCLEAR Limita o que entra ou sai do núcleo por TAMANHO (limita o trânsito celular) 
· A camada de proteínas que fica na face INTERNA da membrana interna dá forma e sustentação ao núcleo LAMINAS – formadas por filamentos intermediários (formam a lâmina nuclear) 
· Os ribossomos são sintetizados dentro do núcleo
· Podem-se ter dois ou mais nucléolos (responsáveis pela síntese de ribossomos- sintetizam proteínas) dependendo da atividade metabólica
· Cromatina (presente no centro do núcleo) DNA Proteínas histonas
· Carioteca = membrana nuclear (constituída por lipoproteínas)
· Ácidos nucleicos são polímeros lineares de nucleotídeos
· Estrutura:
-DNA Ácido desoxirribonucleico – Fita dupla em hélice – Origem por replicação – Expressão gênica – Enzima sintética: DNA polimerase
-RNA Ácido ribonucleico – Fita simples – Origem por transcrição – Síntese de proteínas – Enzima sintética: RNA polimerase
· Nucleotídeos = blocos construtores dos ácidos nucleicos
· Composição:
-Pentose (ribose e desoxirribose)
-Bases nitrogenadas – DNA Adenina; Timina; Guanina; Citosina – RNA Adenina; Uracila; Guanina; Citosina *Ligam-se ao carbono 1 da RIBOSE
-Ácido fosfórico (PO 4-) – Oferece caráter negativo *Liga-se ao carbono 5 da RIBOSE
· Todos os nucleotídeos possuem uma estrutura em comum: Um grupamento fosfato ligado por uma ligação fosfodiéster à pentose, que por sua vez está ligado a uma base orgânica
· No caso da dupla hélice do DNA, o esqueleto açúcar-fosfato está ligado do lado de fora da dupla hélice e as bases se projetam para o interior 
· (
Fitas complementares
)As fitas são mantidas pelo pareamento regular das bases PONTES DE HIDROGÊNIO 
-A adenina e a timina se ligam e formam 2 pontes de hidrogênio
-A guanina e a citosina se ligam e formam 3 pontes de hidrogênio
· Adenina e guanina = BASES PÚRICAS- “grandes”- 2 anéis
· Timina, citosina e uracila = BASES PIRIMÍDICAS- “pequenas” – 1 anel
· A única parte que permanece sempre igual é o fosfato, o resto da estrutura sofre variações
· A fita de ácido nucleico possui orientação química. A extremidade 5’ possui fosfato no carbono 5 (C5’) do seu açúcar terminal; Já a extremidade 3’ tem hidroxila livre no carbono 3’ (C3’) do seu açúcar terminal (da esquerda para direita)
*Por exemplo: Se uma fita for 5’ ATGAC 3’, a fita complementar será 3’ TACTG 5’ 
· Quanto mais pares guanina-citosina, mais difícil é de romper a fita
· Expressão gênica: Expressão de genes Gene está no cromossomo Parte do cromossomo Codifica característica
· OBS: Há controle pós-transcrição e pós-transdução (bactérias)
· Pequenos RNAs NÃO fazem parte da síntese de proteínas, porém, podem fazer processamento, controle e etc.
· Micro RNA e RNA de interferência: Controle da expressão gênica (DOENÇA) Se liga ao RNAm e impede a síntese (expressão)
· Célula eucariótica: DNA nuclear (-) Associado a proteínas (+) Octâmero de histonas Compactação Cromatina (nucleossomos)
· As histonas são proteínas básicas conservadas durante a evolução que possuem como função a regulação de genes. São ricas em aminoácidos que possuem carga positiva, assim possuem interação com fosfatos que possuem carga negativa. Possuem 5 classes: H1, H2A, H2B, H3 e H4
· A classe H1 é responsável por dar firmeza a cromatina
· O octâmero de histonas forma a fibra cromatínica (enrolamento)
· O máximo de condensação ocorre quando há mitose e meiose
· Cada cromossomo possui 1 DNA
· O DNA se divide em DNA nuclear (diferencia) e DNA mitocondrial (muitas cópias por célula- DNA circular- materno- evolução)
· A cromatina se divide em heterocromatina (escuro) e eucromatina (claro)
09/10/15- Mitose e meiose (CICLOCELULAR)
· Mitose: Uma célula dá origem a 2n iguais (DNA duplicado)
· Função: Crescimento de um organismo multicelular ou regeneração (manutenção do número de cromossomos) – As células filhas possuem o mesmo número de cromossomos da célula-mãe
· Interfase: Fase do metabolismo da célula (ainda NÃO começou a mitose, portanto, NÃO começou o processo de divisão)
· Nos centrossomos ocorre o fuso mitótico
· Para interfase ocorrer é necessário sinal externo
· Ciclo celular: 
-G1: Crescimento celular
-S: Síntese de DNA (replicação semiconservativa) Fase mais longa NÃO dobra número cromossômico 
-G2: Preparação para divisão
*A preparação demora mais que a divisão em si
-G0: Fase parada (NÃO está dividindo; NÃO há sinal)
· Replicação semiconservativa (metade é condensado): A dupla fita abre e cada uma serve de molde para a complementar, dando origem a duas novas moléculas que NÃO se desprendem (razão do cromossomo ser um X)
· (
Depois da fase G2
)No encontro diploide há um pareamento de cromossomos parecidos (homólogos) que vem da mãe e do pai (NÃO são totalmente iguais, pois o gene é o mesmo mas os alelos – expressão são diferentes)
· Cromátide irmã: Idêntica, mesmo cromossomo
· Cromátide homóloga: Parecidas, mas não iguais
1. Prófase: Condensação do DNA p/ ser segregado
*Cinetocoro: Placa de proteínas (cromatina) feitas a partir do centrômero (fuso)
* Fase muito longa
2. Prometáfase: Membrana nuclear é fragmentada (porém, NÃO é degradada) p/ o fuso chegar ao cinetocoro
3. Metáfase: Meio da divisão celular. Cromossomos estão alinhados no plano equatorial e as cromátides estão alinhadas p/ os poros MÁXIMO DE CONDENSAÇÃO DOS CROMOSSOMOS *começa o processo de segregação (separação) das cromátides 
4. Anáfase: Força que o microtúbulo faz sobre o centrômero p/ que a barreira de proteína que forma as cromátides se separem e migrem cada uma p/ uma célula filha
*Os centrossomos são orientados pelos microtúbulos (encurtam e puxam através de cinesinas e dineínas) – Há presença de microtúbulos polares (ficam do lado de fora do centrossomo), dão estabilização e NÃO se ligam ao cinetocoro
*Anáfase tardia: Ocorre mais p/ o fim
5. Telófase: Célula se recompondo. Forma 2 novos núcleos que são envoltos pela membrana nuclear, assim refazendo os processos de prófase e prometáfase (o nucléolo pode ser visto novamente). Encerra-se a cariocinese e inicia-se a citocinese (divisão do citoplasma), assim formando-se um suco de divisão – A actina cortical se move junto com a miosina e enforca (mescla e separa) – Célula animal. Em células vegetais ocorre placa celular quando os microtúbulos trazem vesículas que se unem e formam uma nova membrana e, consequentemente, a parede celular
*ONDE ESTÁ O NUCLÉOLO? 
-O nucléolo é um conjunto de regiões de cromossomos e é responsável pela síntese de ribossomos. Ele é enxergado numa célula em processo de interfase.
*POR QUE NÃO ENXERGAMOS NUCLÉOLO?
-Não enxergamos nucléolo, pois o DNA está condensado, sendo assim, o nucléolo está embolado no meio da condensação.
· A partir da prófase há 2x massa de DNA (cada célula possui um valor C- massa de DNA)
· Célula haploide humana: 23 cromossomos, um conjunto - C
· Célula diploide humana: 46 cromossomos, dois conjuntos- 2C *dobra DNA (dobra o C), porém continua 2n 
· Meiose: Existe a aproximação dos cromossomos análogos (pares)
· Função: Forma gametas (reprodutores) e gera viabilidade (reprodução sexuada) *Os gametas são haploide – n
· A meiose é composta por duas divisões sucessivas e somente uma fase S
· Interfase (fase S) – Duplicação do DNA Meiose I Meiose II
· Na interfase cada cromossomo possui duas cromátides
· Prófase I: É a fase mais longa. Ocorre a condensação da cromatina e o pareamento de cromossomos homólogos. Logo após, ocorre o crossing over ou permuta (os cromossomos ficam bivalentes/tétrades), na qual há troca de segmentos entre cromátides homólogas, assim oferecendo VARIABILIDADE GENÉTICA. Na fase do diplóteno ocorre o início da separação dos homólogos (quiasmas), havendo a união em alguns pontos, e, por último, a diacinese, na qual ocorre o término dos quiasmas, assim havendo o desaparecimento do nucléolo e a condensação cromossômica
· Metáfase I: Ocorre o alinhamento dos cromossomos homólogos no plano equatorial
· Anáfase I: Segregação dos cromossomos homólogos. Cada membro do par é puxado pelo fuso para os pólos da célula. Cada cromossomo continua com duas cromátides. Formação de um cinetocóro. Ocorre a redução do número cromossômico por divisão reducional.
· Telófase I: Os cromossomos dotados de duas cromátides são separados em dois lotes para os polos da célula, o fuso mitótico se desfaz, assim fazendo com que os cromossomos se descondensem. A membrana nuclear se refaz ao redor de cada lote cromossômico e os nucléolos reaparecem, sendo que após esses processos ocorre a citocinese.
· Ocorre a intercinese (intervalo de tempo que separa as etapas da meiose) – NÃO ocorre síntese de DNA
· Meiose II: Processo semelhante à mitose
· Prófase II: Cromossomos voltam a condensar
· Metáfase II: Cromossomos alinham-se no plano equatorial
· Anáfase II: Segregação das cromátides. Cada cromátide é puxada pelo fuso para os pólos da célula. Cada cromossomo fica com uma cromátide. Formação de dois cinetocóros.
· Telófase II: Ocorre praticamente o mesmo processo da telófase I, porém, no final há o processo de citocinese, quando o citoplasma se divide formando duas células filhas. Na telófase I, duas células filhas são formadas e cada uma sofre telófase II, portanto, ao final da telófase II são formadas 4 células filhas provenientes da célula-mãe
 
16/10/15- Tecido cartilaginoso e Ósseo
· Tecido cartilaginoso: É uma forma especializada do tecido conjuntivo e possui consistência rígida
· Funções: Desempenha função de suporte a tecidos moles, revestimento de superfícies articulares, assim absorvendo choques mecânicos e facilitando o deslizamento dos ossos nas articulações, sendo a cartilagem essencial para a formação e o crescimento dos ossos longos tanto na vida intraurina quanto na vida adulta
· A matriz do tecido cartilaginoso é constituída por glicosaminoglicanos e proteoglicanos, porém, há presença de sulfato, o que faz a matriz ficar rígida, dando assim forma ao tecido, sendo essa a DIFERENÇA FUNDAMENTAL, pois se formou uma estrutura rígida dentro do organismo, sendo essa um endoesqueleto. Como em qualquer tecido conjuntivo ou suas variações, NÃO se trata só de células. Deve haver PROPORÇÃO (Conjunto célula + matriz amorfa + constituintes da matriz amorfa)
· A cartilagem é uma PEÇA ANATÔMICA e, devido às diferenças necessidades funcionais do organismo, há três tipos:
· Cartilagem Hialina: É o tipo mais frequentemente encontrado no corpo humano. É uma cartilagem branco-azulada e translúcida. Forma o primeiro esqueleto do embrião que posteriormente é substituído por um esqueleto ósseo, porém, a cartilagem NÃO se transforma em ossos, ela somente é substituída. Ela é composta principalmente por colágeno do tipo II e em adultos é encontrada principalmente nas paredes das fossas nasais, brônquios e traqueia, na extremidade ventral das costelas e recobrindo as superfícies articulares dos ossos longos em articulações com grande mobilidade. OBS: Na traqueia está presente para não haver o sufocamento, havendo a separação do tubo através de uma matriz amorfa diferenciada
· Cartilagem Elástica: Possui um aspecto amarelado se examinada a fresco. É composta por colágeno do tipo II e se diferencia das outras cartilagens por sua grande quantidade de fibras, sendo elas elásticas. Encontra-se no pavilhão auditivo, na epiglote e na cartilagem cuneiforme da laringe. A cartilagem elástica é menos sujeita a processos degenerativos que a cartilagem hialina
· Cartilagem Fibrosa: É um tecido com características intermediárias entre o tecido conjuntivo denso (pouca presença de células e muita presença de fibras colágenas) e a cartilagem hialina. É composta por colágeno do tipo I e II e éencontrada nos discos intervertebrais servindo de amortecedor e nos pontos em que alguns tendões e ligamentos se ligam aos ossos. É a única cartilagem que NÃO possui pericôndrio
· Em luz polarizada as fibras colágenas brilham, fazendo assim com que possamos enxergar sua disposição e arranjo, o que aumenta sua resistência, porém, novamente a PROPORÇÃO se mostra importante, pois, se tivesse muitas fibras, o tecido seria muito rígido, o que aumentaria a probabilidade da cartilagem ser quebradiça
· Células do tecido cartilaginoso:
· Condrócitos: Aparecem em grupos isógenos de até oito células, sendo essas originadas de um único condroblasto. São células com aspecto arredondado na matriz que vivem nas lacunas, sendo células secretoras de colágeno do tipo II, proteoglicanos e glicoproteínas como a condronectina
· Condroblastos: São células achatadas que se localizam na periferia e passam a produzir matriz orgânica (precisa de manutenção, essa sendo feita pelos condrócitos), possuindo atividade intensa
· Pericôndrio: Está presente em todas as cartilagens menos nas cartilagens fibrosas e é um tecido conjuntivo (denso na maior parte) associado à cartilagem. Além de ser uma fonte de novos condrócitos para o crescimento, o pericôndrio é responsável pela nutrição, oxigenação e eliminação dos refugos metabólicos da cartilagem, pois nele estão localizados os vasos sanguíneos e linfáticos, INEXISTENTES no tecido cartilaginoso
· A matriz se produz, porém, as células cartilaginosas NÃO conseguem mai s se mexer devido a matriz ter um aspecto rígido, ficando assim agrupadas sendo células irmãs. As células continuam vivas, pois há passagem de O2 e nutrientes por difusão, mesmo que a quantidade de O2 seja baixa
· A cartilagem cresce apenas se as células cartilaginosas da periferia (condroblastos) produzirem matriz, porém, há um limite, pois o tempo de difusão é longo, fazendo assim as células cartilaginosas ficarem com deficiência de O2 e nutrientes sendo isso prejudicial
· Discos intervertebrais: Estão localizados entre os corpos das vértebras e são unidos a elas por ligamentos. São formados por anel fibroso e uma parte derivada da notocorda do embrião, o núcleo pulposo. Os discos intervertebrais funcionam como coxins lubrificados que evitam o desgaste dos ossos das vértebras durante a movimentação da coluna espinhal. A hérnia de disco ocorre quando há uma força que arrebenta a cartilagem, causando dores musculares pela falta de equilíbrio ou a pressão que o desgaste causa no nervo
· Tecido Ósseo: É o principal componente do esqueleto e um tipo de tecido conjuntivo especializado, servindo de suporte para tecidos moles e protegendo órgãos vitais, como os contidos nas caixas craniana e torácica, assim como no canal raquidiano. Aloja e protege a medula óssea (formadora de células do sangue), proporciona apoio aos músculos esqueléticos transformando suas contrações em movimentos úteis. Além dessas funções, os ossos funcionam como depósito de CÁLCIO, fosfato e outros íons, armazenando- os ou liberando-os quando necessário e de forma controlada para manter constante sua concentração. São capazes ainda de absorver toxinas e metais pesados, assim minimizando seus efeitos em outros tecidos.
· O tecido ósseo se divide em:
· Osso compacto: Parte visível. Aparentemente não apresenta poros ou canais, porém, ao sua estrutura ser analisada no microscópio percebe-se a incidência de vários canículos.
· Osso esponjoso: Parte do osso com muitas cavidades intercomunicantes, sendo que no interior dos espaços é encontrada a medula óssea vermelha (hematopoiética). Localiza-se no interior dos ossos chatos e nas extremidades dos ossos longos, sendo a cabeça da epífise.
· Diáfise: A Diáfise é o corpo do osso, formada principalmente de osso compacto, nela encontra-se a cavidade medular a qual é completamente preenchida pela medula óssea amarela, a qual tem a função de fornecer energia, pois é formada por gordura.
· Epífise: São as extremidades do osso, sendo formadas principalmente por osso esponjoso e é revestida por uma lâmina de osso compacto, nesta região encontra-se a medula óssea vermelha. A linha epíficial é formada por osso compacto, se forma na fase adulta e é responsável pelo crescimento do osso em comprimento.
· A medula óssea está nas cavidades internas dos ossos longos e pode ser amarela ou vermelha (hematopoiética), sendo que as hematopoiéticas produzem o sangue.
· A matriz amorfa possui a mesma constituição que outras variantes, porém, com cristais de hidroxiapatita. Sendo assim, a matriz é composta por fibras colágenas (o que oferece maleabilidade) junto com os cristais de hidroxiapatita, o que faz o tecido ósseo possuir extrema resistência com leveza e flexibilidade.
· NÃO há difusão de substâncias na matriz do tecido ósseo por essa ser calcificada, sendo assim, há comunicação por vasos que atravessam a estrutura óssea. A nutrição dos osteócitos depende de canalículos existentes na matriz. Esses canalículos possibilitam as trocas de moléculas e íons entre capilares sanguíneos e os osteócitos. Todos os ossos são revestidos em suas superfícies externas e internas por membranas conjuntivas que contém células osteogênicas, sendo as membranas o periósteo e o endósteo.
· Células do tecido ósseo:
· Osteócitos: Os osteócitos são células encontradas no interior da matriz óssea, ocupando lacunas das quais partem os canalículos, sendo que em cada canalículo há apenas um osteócito. Dentro dos canalículos, os prolongamentos de osteócitos estabelecem ligações através de junções comunicantes, por onde podem passar pequenas moléculas de íons de um osteócito para outro. São células achatadas e que possuem baixa atividade sintética, porém, são essenciais para a manutenção da matriz. Os osteócitos se ligam, produzem a matriz e fazem prolongamentos que se ligam em camadas (ficam presos na matriz devido à rigidez, porém deixam herança)
· Osteoblastos: São células que sintetizam a parte orgânica da matriz (colágeno tipo I, proteoglicanos e glicoproteínas) e sintetizam também osteonectina (facilita a deposição de cálcio) e osteocalcina (estimula a atividade dos osteoblastos). Os osteoblastos são capazes de concentrar fosfato de cálcio, participando da mineralização da matriz. Dispõem-se sempre nas superfícies ósseas, lado a lado, em um arranjo que lembra um epitélio simples. Quando em intensa atividade aparecem com uma forma cuboidal, com o citoplasma basófilo. Já em repouso, tornam-se achatados e sua basofilia citoplasmática diminui. Quando aprisionado pela matriz recém-formada, torna-se um osteócito, sendo que a matriz se dispõe ao redor do corpo da célula e de seus prolongamentos formando assim as lacunas e os canalículos. A matriz óssea recém-formada ainda NÃO calcificada recebe o nome de osteoide.
· Osteoclastos: São células móveis, gigantes, multinucleadas e extensamente ramificadas, sendo as ramificações irregulares. Possuem citoplasma granuloso, às vezes com vacúolos, fracamente basófilo nos osteoclastos jovens e acidófilo nos osteoclastos maduros. Realizam endomitose (núcleo se divide, mas o citoplasma não) e produzem enzimas ácidas, sendo que essas têm a capacidade de destruir cristais de hidroxiapatita e colágeno, ou seja, desmancham a matriz. Entende-se assim que há trabalho em conjunto de osteócitos, osteoblastos e osteoclastos, pois, o osteoblasto sintetiza a matriz, o osteócito a mantém e o osteoclasto a desmancha. 
· Só há produção de matriz óssea se os osteoblastos estiverem “apoiados” em algo (cartilagem), assim se recobrindo de matriz/superfície e começando novamente a produção, assim formando lamelas ósseas.
*As setas são os osteoblastos e as pontas das setas são os osteócitos. Essa é uma preparação por descalcificação.
Essa é uma preparação por desgaste.
· As técnicas de preparação do tecido ósseo para o microscópio são complicadas devido a sua rigidez, sendo assim, o tecido ósseo pode ser visualizado no microscópio óptico se houver técnica de raspagem até o osso ficar bem fino ou uma técnica de descalcificação através

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