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INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA
Acadêmicos
Márcio Alexandre Demarchi
Vilmar Schwambach
Tutor externo
 Elias Sieves
Centro Universitário Leonardo Da Vinci-UNIASSELVI
Curso: Processos Gerenciais (EMD1147)
27/11/2018
RESUMO
A macroeconomia é um ramo da economia que estuda, em escala global por meio de estatística e matemáticos, os fenômenos econômicos e sua distribuição em uma estrutura ou em um setor, verificando as relações entre elementos como a renda nacional, o nível dos preços, a taxa de juros, o nível da poupança e dos investimentos, a balança de pagamentos e o nível do desemprego.Nas politicas fiscais, o governo regula o sistema através de aumento ou diminuição de impostos, ela é regularizada através de cortes de gastos na maquina pública ou em investimentos. O mercado é dividido entre bens e serviços: os bens para satisfazer os desejos e as necessidades básicas, e os serviços ondea parte do trabalho, da mão de obra direta e indireta. Enfim a macroeconomia esta vinculada diretamente a parte ampla da economia de um país ou região.
Palavra-chave: Metas, Politicas, Mercados.
1 INTRODUÇÃO
A macroeconomia e um dos campos da ciência econômica que se dedica a estudar, mensurar e observar a economia como um todo, seja nacional ou regional. Ao lado da microeconomia, a macroeconomia forma a base estudo da economia.
Segundo Garcia e Vasconcellos (2002,p83),”[...] a macroeconomia, estuda a economia como um todo, analisando e determinação e comportamento dos grandes agregados, tais como: renda e produção nacionais, nível geral de preços, emprego e desemprego, estoque de moeda e taxas de juros, balança de pagamentos e taxa de cambio”.
Neste estudo, pretende-se estabelecer os principais fundamentos da Macroeconomia, bem como seus recursos utilizados para alcança-los.
2 METAS DE POLITICAS MACROECONÔMICAS
	Macroeconomia estuda a economia em geral analisando a determinação e o comportamento dos grandes agregados como renda e produtos, níveis de preço, emprego e desemprego, estoque de moeda, taxa de juros, balança de pagamentos e taxa de cambio enfoque macroeconômico pode omitir fatoresimportantes, mas estabelece relações entre grandes agregados e permite compreender algumas interações relevantes. A macroeconomia se preocupa com aspectos em curto prazo como desemprego, por exemplo:
I. Alto nível de emprego: as discursões sobre desemprego de 1930 permitem um aprofundamento do debate sobre a macroeconomia. Keynes foi quem forneceu os instrumentos necessários para que a economia em recessão recuperasse seu nível de emprego antes de 1930 o desemprego não era preocupação frequente dos economistas. Isto porque predominava o pensamento dos economista liberais que acreditavam no pressuposto do livre mercado, sem interferência do Estado na atividade econômica. Eles acreditavam que “uma mão invisível” seria capaz de guiar os mercados ao emprego. A inexistência de uma política econômica levou a quebra da bolsa econômica de New York em 1929, uma recessão geral que atingiu grande parte dos países no ano seguinte. Com a contribuição de Keynes, as bases da economia moderna foram lançadas, e com elas, as políticas macroeconômicas e a intervenção do Estado da economia. Com isso, a busca de elevados níveis de emprego tornou-se um dos objetivos das políticas macroeconômicas (VACONCELLOS; GARCIA,2004).
II. Estabilidade de preços:a inflação ocorre quando há um aumento generalizado nos níveis gerais de preço. Porque a inflação pode vir a ser uma questão preocupante? A inflação traz consequências negativas sobre a distribuição de renda, sobre os investimentos, sobre o setor produtivo e sobre o balanço de pagamento. Assim, um dos objetivos da política macroeconômica é a busca pela estabilização dos preços.
III. Distribuição de renda: na última década, o Brasil experimentou uma retomada do seu crescimento, especialmente entre 2004-2005. A política governamental adotada neste período, somada a conjuntura econômica mundial favorável, principalmente no que se refere a demanda de commodities (principalmente na parte da China), favoreceu a distribuição entre os países pobres e fortaleceu o mercado interno, já que impulsionou o consumo por parte das classes mais baixas. Isso possibilitou um maior crescimento da economia. Neste período, o mercado interno se fortaleceu atraindo mais capitais do exterior, impulsionando o crescimento econômico. Todavia, o Brasil ainda é um dos países mais desiguais do mundo. Basta atentar para as diferenças regionais e de renda entre populações, por um exemplo. Tendo essas preocupações em vista, a política macroeconômica tem fundamental importância como um mecanismo capaz de orientar a redistribuição das rendas mais equitativa.
IV. Crescimento econômico: quando se fala em crescimento econômico, estamos nos referindo ao crescimento da renda nacional per capita e do aumento da capacidade produtiva de uma economia. Em outras palavras, significa colocar à disposição de todos uma quantidade maior de mercadorias, bens e serviço. O crescimento de um pais é medido pelo Produto Interno Bruto (conheceremos melhor esse indicador no próximo tópico). Promover o crescimento de uma economia é uma das preocupações das políticas macroeconômicas (VASCONCELLOS; GARCIA, 2004).
2.1 INSTRUMENTOS DE POLÍTICA MACROECONOMICAS
Para atingir as metas citadas anteriormente a política macroeconômica possui alguns instrumentos. São eles as políticas fiscal, monetária, cambial e comercial e de rendas, que envolvem a atuação do governo.
2.1.1 Política Fiscal 
Política Fiscal é o nome dado as atuações do governo destinadas a ajudar seus níveis de gastos, assim monitorando e influenciando a economia do país.
Por meio da política fiscal o governo pode estimular a demanda agregada (estimular o consumo, fomentar o crescimento econômico e o emprego) ou contraí-la (desestimular o consumo “frear” a capacidade produtiva). Para estimular a demanda, o governo deve utilizar algumas medidas de política fiscal expansiva. Entre eles, diminuindo os impostos (por exemplo a redução do IPI para compra de automóveis e eletrodomésticos) e aumentando os seus gastos (por exemplo, investimentos em obras de infraestrutura, transferências para a população, subsídios ao setor privado, entre outros). Isso irá fomentar – acelerar – a economia e fomentar o crescimento econômico.
 Já para contrair a demanda agregada, o governo deve fazer o uso de uma política fiscal restritiva. Dentre seus mecanismos estão o aumento de impostos (por exemplo, aumentando a taxa de IPI e outro tributos) e a contração dos gastos públicos (reduzir o valor das transferências, dar menos subsídios, realizar menos obras de infraestrutura). 
Com tais medidas, o consumo é retraído e a economia a ira “desacelerar”. Inclusive, estas ações de política fiscal restritiva como mecanismo de combate à inflação. (NOGAMI; PASSOS, 2012; NEVES, 2005).
2.1.2 Política Monetária 
Política Monetária é o controle da oferta de moeda na economia, ou seja, o meio de estabilizar e controlar ao máximo os níveis de preço para garantir o equilíbrio do sistema econômico do país.É a atuação de autoridades monetárias sobre a quantidade de moeda em circulação.
2.1.3 Política Cambial 
Política Cambial é o conjunto de ações e orientações ao dispor do Estado destinados a equilibrar o funcionamento da economia através de alterações de taxas de câmbio e do controle das operações cambiais. Estas medidas objetivam evitar uma grande variação na taxa de cambio uma vez que estas alterações repentinas prejudicam as pessoas envolvidas, devido as importações e exportações. Com isto é possível concluir que a política cambial busca amenizar a variação na taxa de cambio.
2.1.4 Política Comercial 
Política Comercialou política de comercio internacional, é uma política governamental que rege o comercio, cotas de importação, restrições voluntárias a exportação, restrições a criação de empresas de capital estrangeiro, regulamentação do comércio serviços e outras barreiras ao comércio internacional.
O presidente eleito JairBolsonaro sinalizou intenção de tornar o Mercosul mais ágil e permitir que seus integrantes negociem acordos de livre-comércio bilateralmente, de modo parecido com o que defende o presidente dos EUA, tornando o comercio internacional mais âmbito.
2.1.5 Política de Rendas
Política de Rendas consiste na interferência do governo no preço dos salários praticados pelo mercado. É um dos instrumentos que engloba todas as políticas estudadas anteriormente. O exercício da política de renda pelo Governo consiste no controle da remuneração dos fatores diretos de produção na economia salários, depreciações, lucros, dividendo e preço dos produtos intermediários e finais. As políticas de renda são normalmente usadas durante períodos de aumento da procura, para tentar prevenir o aumento de preços.
2.2 ESTRUTURAS DE ANÁLISE MACROECONOMICA 
A estrutura básica macroeconômica é composta por cinco mercados, que através de suas ofertas e demandas determinam os agregados macroeconômicos. São eles: mercado de bens eserviços, mercado de trabalho, mercado monetário, mercado de títulos, mercado de divisas.
2.2.1Mercado de Bens e Serviços.
O consumo de bens e serviços faz parte do dia a dia e satisfaz os desejos e as necessidades da sociedade, o mercado tenta responder como se comporta o nível de atividades através da análise de todos os bens produzidos pela economia durante um determinado período de tempo e determina-se o chamado produto nacional. O preço desses produtos que representam uma média de todos os preços produzidos é o chamado nível geral de preços. Ex.: PIB,IGPM.
PIB (produto interno bruto) “ é a soma de tudo que é produzido em valores monetários, de bens e serviços, num determinado período de uma determinada região”.
IGPM ( índice geral de preços do mercado), “é um dado que mede a inflação para toda população independente da situação financeira, assim mostra a realidade mais próxima do mercado, e age de forma independente do governo”.
Determina o nível de produção agregada, bem como nível geral de preços. Para Garcia e Vasconcellos (2002, p. 90) “A ideia seria de idealizar a economia como se ela teoricamente produzisse apenas um único bem, que seria obtido através de agregação dos diversos bens produzidos.”
	O nível geral dos preços e do agregado da produção depende da demanda agregada de consumidores, empresas, governo, setor externo e da oferta agregada de serviços. Para que ao menos houvesse um equilíbrio de mercado, seria necessário que a oferta agregada de bens e serviço fosse igual a demanda agregada de bens e serviços.
O mercado de bens e serviços define as variáveis de: nível de renda, produto nacional e de preços, consumos, poupança e investimentos agregados e exportações e importações globais.
2.2.2 Mercado de Trabalho 
	O mercado de trabalho se refere a todas as formas de trabalho, que são remuneradas de alguma forma.
De maneira semelhante aos bens e serviço, mercado de trabalho representa uma agregação de todos os tipos de trabalho existentes na economia. O equilíbrio nesse mercado se dá pela igualdade entre a oferta e a demanda de mão-de-obra.
Neste mercado, determinamos como se estabelecesse a taxa salarial e o nível de emprego, que são determinados pelo índice da oferta e da demanda.
O mercado de trabalho pode se dividir em três setores:
Setor Primário: este setor é relacionado diretamente com a matéria-prima, como a pecuária a extração mineral, vegetal e a agricultura.
Setor secundário: relação de trabalhos em que se modifica a matéria prima, construindo objetos utilizáveis, como as industriais e de construção civil.
Setor terciário: onde estão as relações de trabalho havendo correspondência entre as pessoas, como no ramo de vendas, bancos, hospitais, escolas, ou seja, quando a forma de trabalho não lida com objetos, mas sim diretamente com pessoas. 
2.2.3 Mercado Monetário 
Todas as transações da economia feitas pelo intermédio do uso da moeda. Tais operações feitas por intermédio do mercado monetário. Mercado financeiro que opera a curto prazo, abrangendo todas as áreas financeiras que negociam títulos ou valores, dando empréstimos a empresas ou particulares, a curto prazo, evitando o pagamento de juros. O Banco Central e de vasta importância para o mercado, pois influencia decisivamente na moeda, e impacta também na demanda. Para haver um equilíbrio deste mercado é preciso oferta da moeda, e da demanda da moeda, as quais determinam as taxas de juros da economia.
2.2.4 Mercado de Títulos 
Determina o preço dos últimos, por exemplo, do título público federal. Ele analisa o papel dos agentes econômicos superavitários são os que gastam menos e ganham mais, podendo efetuar empréstimos, e dos agentes econômicos deficitários, gastam mais do que ganham, que geralmente recorrem a empréstimos dos superavitários. Quando a oferta de títulos se iguala a sua demanda, ocorre o equilíbrio desse mercado.
 O mercado de títulos tem como característica o investimento de renda fixa, o rendimento pode ser dimensionado no momento financeiro, podendo ter variação nos preços e taxas ao longo do tempo.
2.2.5 Mercado de Divisas
Mercado onde a oferta de divisas depende das exportações e entrada de capital estrangeiro, a demanda de divisas é determinada pelo volume de importações e saídas de capital financeiro. Essa variação é o que determina a taxa de cambio e o preço da divisa em termos de moeda nacional. Ex.: Cotação do US$.
Para que ocorra um equilíbrio nesse mercado a oferta de divisas, gerada pelas exportações e entrada de capital, seja igual sua demanda sendo ela gerada pelas importações e saída de capital financeiro. A taxa de câmbio é a variável determinada neste mercado que possui interferência do Banco Central, que fixa ou deixa a taxa de câmbio flutuar.
Na análise macroeconômica, os gastos do governo e a oferta da moeda [...] não são determinadas nesses mercados, mas sim de forma autônoma pelas autoridades. [...] Já que dependem do tipo de política econômica adotada pelas autoridades. [...] Elas vão condicionar o comportamento de todos os demais agregados, [...] (GARCIA; VASCONCELLOS, 2002, p. 92).
3 CONCLUSÃO
A macroeconomia pode ser entendida como a parte mais ampla, no sentido de escopo abordada por ela, da economia. Se a economia e o estudo dos recursos e suas distribuições, pode-se considerar que a macroeconomia é uma espécie de pilar de observação através dos grandes agentes que estruturam essa economia global. 
Em outras palavras a macroeconomia não está diretamente dedicada a observar aspectos internos de um mercado, mas as características de um sistema econômico formado por vários mercados e seu comportamento. Um exemplo clássico de estudo da macroeconômico é observar a economia de um país e aspectos fundamentais dele, como inflação de juros. Por isso, a macroeconomia permeia nossas vidas diariamente, influenciando na formação de preços, na estabilidade de uma moeda e em diversos outros aspectos que raramente consideramos ao ouvir este termo incomum.
O objetivo da macroeconomia é entender como diversos processos microeconômicos estabelecem “a economia” mais ampla de um país ou região. Em outras palavras, trata-se da intenção de estudar o comportamento da economia, formada por seus diversos mercados, com o objetivo de entender quais são as tendências desta economia frente a certos aspectos.
Isso permite entender, por exemplo, quem em processo altamente inflacionários, o aumento de taxas de juros dente a reter o consumo interno e diminuir a inflação. Pode parecer um conceito abstrato, mas trata-se da base de desenvolvimento de políticas de controle inflacionário pelo qual a economia passa diariamente. Fora este exemplo, a formação de empregos através de estimulo econômico, a estabilidade dos preços, o crescimento de produção e, até mesmo, taxas cambiais são resultados diretos da compreensão da macroeconomia, fazendo-a constantemente presente em nossas vidas.
REFERENCIAS 
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e documentação – Elaboração.Rio de Janeiro, 2002.
GARCIA, Manuel Enriquez; VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Fundamentos de economia. São Paulo: Saraiva, 2002.
GILLESPIE, Patrick; ROSARIO Jorgelina do; ADGHIRNI, Samy. Bloomberg. 13/11/2018. Disponivel em: <https://economia.uol.com.br>. Acesso em: 26/11/2018.
NOGAMI, Carlos Roberto Martins; e PASSOS, Otto. Princípios de Economia. São Paulo, Pioneira, 2012.
		
	
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