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SSiisstteemmaass ddee IInnffoorrmmaaççããoo Rui Gureghian Scarinci 1/40 G:\Dados\SENAC\Fundamentos de Sistemas de Informação\SI\Sistemas de Informação - SENAC - 30082006 - 73.doc 30/7/2006 - 21:01 11 DDaaddoo,, IInnffoorrmmaaççããoo ee CCoonnhheecciimmeennttoo Objetivos: • Conceituar, caracterizar e relacionar: dados, informação e conhecimento. • Distinguir dados, informação e conhecimento. • Dados: Os dados são fatos, imagens ou sons, por exemplo, que podem ou não ser pertinentes ou úteis para uma particular situação. São elementos de informação. • Informação: A informação é o significado dos dados de forma tal que possam ser interpretados pelas pessoas. Os dados se tornam informações quando são vistos dentro de um contexto e transmitem algum significado às pessoas. • Conhecimento: É a combinação de instintos, idéias, regras e procedimentos que guiam ações e decisões. As pessoas usam conhecimento sobre como formatar, filtrar e sumariar dados como parte do processo de converter dados em informação útil para uma determinada situação. Elas interpretam esta informação, tomando decisões e executando ações. O resultado destas decisões e ações auxilia no acumulo de conhecimento para uso em posteriores decisões. Exemplo: • Nome: Carlos • Idade: 34 • Salário: R$ 7.000,00 • O relacionamento destes dados dá origem a uma informação sobre um funcionário. • Combinando a informação funcionário com o nosso CONHECIMENTO (fatos + relacionamento entre eles) poderíamos dizer que o Carlos ganha bem em seu emprego. • Estamos falando de sistemas de informação e não sistemas de dados. FFoorrmmaattaarr,, ffiillttrraarr,, ssuummaarriiaarr,, eettcc.. DDaaddooss IInnffoorrmmaaççããoo IInntteerrpprreettaarr,, ddeecciiddiirr,, aaggiirr,, eettcc.. CCoonnhheecciimmeennttoo CCoonnhheecciimmeennttoo aaccuummuullaaddoo CCoonnhheecciimmeennttoo SSiisstteemmaass ddee IInnffoorrmmaaççããoo Rui Gureghian Scarinci 2/40 G:\Dados\SENAC\Fundamentos de Sistemas de Informação\SI\Sistemas de Informação - SENAC - 30082006 - 73.doc 30/7/2006 - 21:01 11..11 IInnffoorrmmaaççããoo RReelleevvaannttee • Aquela que serve a tomada de decisões. • A maioria dos erros empresariais ocorre por falta de informação! • O valor de uma informação está diretamente relacionado ao valor agregado à tomada de decisão. 11..22 CCaarraacctteerrííssttiiccaass ddaa BBooaa IInnffoorrmmaaççããoo • Precisa: sem erros. • Completa: contém todos os fatos importantes. • Econômica: custo de produção X valor da informação. • Flexível: A mesma informação pode ter vários usos (melhor se não tiver que produzir de novo). • Confiável: relacionamento direto com a fonte de dados. • Relevante: importante à tomada de decisões. • Simples: fácil entendimento. • Em tempo: quando é necessária. • Verificável: pode ser verificada a partir de várias fontes, por exemplo. SSiisstteemmaass ddee IInnffoorrmmaaççããoo Rui Gureghian Scarinci 3/40 G:\Dados\SENAC\Fundamentos de Sistemas de Informação\SI\Sistemas de Informação - SENAC - 30082006 - 73.doc 30/7/2006 - 21:01 22 TToommaaddaa ddee DDeecciissõõeess Objetivos: • Compreender os processos de tomada de decisões e a importância da informação neste processo. • Conhecer, comparar e saber aplicar os diferentes modelos de tomada de decisão. Gestão é o processo de tomada de decisões conforme as informações disponíveis. DECISÃO INFORMAÇÃO AÇÃO 22..11 PPrroocceessssoo DDeecciissóórriioo • Fortemente relacionado com as mudanças no cenário mundial, desde o âmbito pessoal até o político, econômico, cultural, etc., obrigando a revisão dos parâmetros decisórios. • Ter percepção da realidade para nos darmos conta das transformações, nos mantendo atualizados e aprendendo a lidar com elas para decidir melhor. • Principais mudanças: crenças, valores, hábitos, conhecimento, o que se tornou obsoleto, as novidades, etc. • As mudanças têm levado a uma complexidade crescente do ambiente decisório. • Geradores de mudanças: maior competitividade, desenvolvimento tecnológico, importância dos aspectos comportamentais. • Ambiente decisório dinâmico. 22..22 AAbboorrddaaggeennss • Reativa: ação após a ocorrência do problema. Estratégia limitada: busca do suficiente. • Pró-ativa: ação guiada por métricas e monitoramento constante em busca de problemas futuros o Importante papel dos sistemas de informação. o Um problema previsto permite um melhor planejamento para sua resolução, aproveitando as situações de mercado. � Pessoal barato. � Promoção de equipamentos ou matérias-primas. 22..33 EEttaappaass A solução de problemas pode ser estruturada em fases, onde as três primeiras correspondem ao processo de tomada de decisões. SSiisstteemmaass ddee IInnffoorrmmaaççããoo Rui Gureghian Scarinci 4/40 G:\Dados\SENAC\Fundamentos de Sistemas de Informação\SI\Sistemas de Informação - SENAC - 30082006 - 73.doc 30/7/2006 - 21:01 Implementação Escolha Projeto Inteligência Monitoramento Informação e Decisão Inteligência • Identificação de problemas e oportunidades. • Definição do escopo do problema e suas fronteiras. • Identificação de possíveis obstáculos a serem enfrentados. • Exemplo: vender a safra de soja do RS o Obstáculos: imagem da soja transgênica e a condição das estradas. o Aspectos do ambiente: pressão governamental contra a produção transgênica e a alta das taxas de juros que inibem o investimento na safra (financiamento). o Problema: possibilidade de perda da safra. o Fatores oportunos: preço do frete. Projeto • Soluções possíveis e análise de suas implicações. • A avaliação das alternativas deve ser feita segundo parâmetros definidos. • Exemplo: o Parâmetro: menor perda do investimento: • Solução 1: Exportar a safra para a Argentina. • Solução 2: Transporte da safra com participação nos lucros para o frete. • Solução 3: Acordo com intermediários de vendas para fixação de menores margens de lucro sobre a venda da soja. Escolha • Dentre as soluções propostas qual seria a melhor? o Para a escolhida, analisar o melhor conjunto de parâmetros para a situação. • Última fase da tomada de decisão. • Exemplo: o Parâmetro: menor perda do investimento realizado. o Curso de ação: vender a safra para a Argentina a preços mais baixos e com frete compartilhado. Implementação e Monitoramento • Execução da ação escolhida (implantação). • Avaliação da decisão implantada (monitoramento). • No final, um novo ciclo de solução do problema pode ser iniciado a partir do levantamento feito no monitoramento. • Os SI's podem ajudar em todas as fases deste processo. SSiisstteemmaass ddee IInnffoorrmmaaççããoo Rui Gureghian Scarinci 5/40 G:\Dados\SENAC\Fundamentos de Sistemas de Informação\SI\Sistemas de Informação - SENAC - 30082006 - 73.doc 30/7/2006 - 21:01 22..44 MMooddeellooss ddee TToommaaddaa ddee DDeecciissããoo Modelo Racional • Primeira abordagem de processo decisório (1900 - 1950). • Visão tecnicista, baseada em valores funcionais e mecanicistas. • Teoria normativa. • Ambiente: estável (sem muitas alterações) e simples (menos informações/variáveis). • Objetivo: maximizar lucros e resultados. • Previa a identificação de todas as alternativas possíveis e suas conseqüências. • Não reconhecia os conflitos entre as necessidades individuais e os objetivos organizacionais. • Uma única alternativa decisória era a correta e a melhor, bastava encontrar esta alternativa, sempre existente e adequada ao problema proposto (decisão ótima). Modelo Racional Limitado • O homem é racional, mas sua racionalidade é limitada. • Limitações da capacidade perceptiva e intelectual humana frente à complexidade dos problemas. • Modelo mais simples, analisando os aspectos principais do problema sem arrastar toda a sua complexidade.• Não existe uma decisão perfeita, pois é impossível uma avaliação completa de todas as alternativas e suas conseqüências. • Decisão satisfatória e adequada ao momento. • Ambiente mutável. • Aspectos decisórios agregados: aprendizado, memória, estímulos e alguns fatores psicológicos. • Não trata os aspectos subjetivos. Modelo Político • As organizações são vistas como uma estrutura de poder. • A decisão depende dos interesses dos diversos participantes do processo, logo decidir envolve negociar. • A decisão é baseada no grau de acordo entre os participantes e não na satisfação dos objetivos. • Discutem-se as ações e não os valores envolvidos no processo decisório, pois estes podem ser divergentes. • Decisão satisfatória aos interesses. • Possibilidade de retorno e reorientação. • Busca melhorar as situações existentes ao invés de atingir situações ideais. Modelo da Lixeira • A decisão é resultado da combinação de uma circunstância particular dos problemas, das soluções e dos participantes. • Os participantes não sabem o que querem, muitas vezes descobrindo suas metas e prioridades através da ação. • Pouco conhecimento dos fins e dos meios: tentativa e erro. • Anarquias organizadas, onde os tomadores de decisão variam durante o processo. • As decisões são uma confluência aleatória de eventos. • Ambigüidade é a base do modelo. Modelo Incremental Lógico • Definição de uma estratégia geral, mas não completa e detalhada. SSiisstteemmaass ddee IInnffoorrmmaaççããoo Rui Gureghian Scarinci 6/40 G:\Dados\SENAC\Fundamentos de Sistemas de Informação\SI\Sistemas de Informação - SENAC - 30082006 - 73.doc 30/7/2006 - 21:01 • Divisão da decisão entre subgrupos de participantes menores, tendo como base a estratégia geral. • Cada subgrupo tem sua própria lógica e conhecimentos. • A integração dos subsistemas desenha a estratégia global de forma incremental. • O tomador de decisão orienta os subgrupos através da estratégia geral. Assim, ele controla o processo de decisão e influi significativamente nele de maneira normalmente informal. • O dirigente tem poder, mas sua contribuição é como integrador e administrador de ambigüidades. • Mistura características comportamentais dos indivíduos com as políticas (poder). Características Subjetivas • A visão subjetiva é um componente significativo do processo decisório (crenças e valores). • Os aspectos subjetivos são determinantes da decisão, mas ainda atuam em uma base racional (“bom senso”). • Deve-se pretender que os desejos e crença sejam por si mesmos racionais, sendo consistentes e com evidências. SSiisstteemmaass ddee IInnffoorrmmaaççããoo Rui Gureghian Scarinci 7/40 G:\Dados\SENAC\Fundamentos de Sistemas de Informação\SI\Sistemas de Informação - SENAC - 30082006 - 73.doc 30/7/2006 - 21:01 33 TTeeccnnoollooggiiaa ddaa IInnffoorrmmaaççããoo ee MMeerrccaaddoo Objetivos: • Identificar a utilização de sistemas de informação como processo empresarial. • Compreender o papel da Informática e dos sistemas de informação na gestão de informações e seus benefícios para as empresas. Num mercado altamente competitivo, as informações assumem papel fundamental no sucesso das empresas. Em face da enorme quantidade de informações disponível, necessitamos de critérios para selecionarmos e organizarmos os dados relevantes. A Informática contribui neste sentido. Um sistema de informações proporciona lucros quando permite que uma maior quantidade de bens seja produzida, ou uma maior quantidade de clientes seja atendida. Quando permite a previsão de situações e o planejamento para lidar com elas. Quando fornece dados consistentes, seguros e de melhor qualidade, e quando permite uma melhor alocação dos recursos disponíveis. • Tecnologia da Informação: É o hardware e o software que tornam os sistemas de informação possíveis. • Sistemas de Informação: São sistemas que usam a tecnologia da informação para capturar, transmitir, armazenar, recuperar, manipular ou apresentar a informação usada em um ou mais processos de negócio. • Processos de Negócio: São um grupo de passos ou atividades que usam pessoas, informações e outros recursos para criar valor para clientes externos e internos. • Empresa: Consiste em um grande número de processos interdependentes que trabalham juntos para gerar produtos ou serviços para um mercado. • Mercado: Inclui a empresa e tudo mais que afeta seu sucesso, como competidores, fornecedores, clientes, etc. 33..11 OO PPooddeerr ddaa IInnffoorrmmaaççããoo:: DDaaddooss CCoommoo UUmm RReeccuurrssoo ddaa EEmmpprreessaa O conceito de Poder da Informação pode ser genericamente entendido através de algumas premissas que podem ser sintetizadas em uma frase: “É se tratando bem dos dados que se obtêm as melhores informações.” Na prática, isso significa a aplicação de três preceitos fundamentais, nem sempre observados em algumas empresas que trocam a qualidade pelo imediatismo: • Dados modelados: os dados devem ser rigorosamente identificados na sua composição e na sua semântica. Os dados deverão ser estudados no seu formato, origem, meio, natureza e formação, e relacionamento com outros dados. • Dados resguardados: os dados deverão apresentar os requisitos básicos de integridade, segurança e documentação. • Dados disponibilizados: os dados deverão estar disponíveis, isto é, deverá existir um conjunto de ferramentas que permita o acesso, a atualização, a consolidação e a simulação de informações para a tomada de decisões. Uma empresa relativamente informatizada finca seus pilares sobre depósitos de dados setoriais e globais e que são manipulados pelos seus sistemas de informações. Processos de Processos de NegNegó Tecnologia da Informação Sistemas de Informação Processos de Negócios Empresa Mercado SSiisstteemmaass ddee IInnffoorrmmaaççããoo Rui Gureghian Scarinci 8/40 G:\Dados\SENAC\Fundamentos de Sistemas de Informação\SI\Sistemas de Informação - SENAC - 30082006 - 73.doc 30/7/2006 - 21:01 44 SSiisstteemmaass ddee IInnffoorrmmaaççããoo Objetivos: • Identificar os conceitos básicos de Sistemas de Informação. • Compreender os diferentes níveis de maturidade na gestão de informações. • Relacionar os processos de negócio com os sistemas de informação. • Classificar sistemas de informação. • Modelar e analisar sistemas de informações. Um sistema é um conjunto de elementos ou componentes coordenados, que interagem para a realização de um conjunto de objetivos. Logo, um sistema de informação é qualquer sistema usado para prover informação, independente do tipo ou uso feito dessa informação. Algumas características de Sistemas de Informação são as seguintes: • Permitem a coleta, o armazenamento, o processamento, a recuperação e a disseminação de informações. • Atualmente, quase sem exceção, são baseados no computador. • Apóiam as funções operacionais, gerenciais e de tomada de decisão existentes na organização. • Seus usuários são provenientes tanto do nível operacional, como do nível tático e mesmo estratégico e utilizam os sistemas de informação para alcançar os objetivos e as metas de suas áreas funcionais. • São formados pela combinação estruturada de vários elementos, a saber: o Informação: dados formatados, textos livres, imagens e sons. o Recursos humanos: pessoas que coletam, armazenam, recuperam, processam, disseminam e utilizam as informações. o Tecnologias de informação: o hardware e o software usados no suporte aos sistemas de informação. o Práticas de trabalho: métodos utilizados pelas pessoas no desempenho de suas atividades, organizados de tal modo a permitir o melhor atendimento dos objetivos da organização. • Quatro atividades básicas fazem parte de um sistema de informação: o Entradas: a captura ou a coleta de dados da organização ou a partir do ambiente externo. o Processamento: converteos dados em informações úteis a empresa. o Saídas: transferência dos dados processados às pessoas que vão utilizá-los ou para atividades na qual serão usados. o Feedback: saída que retorna informações sobre o processamento, visando validar ou corrigir a etapa de entrada de dados. Processamento Entradas Saídas Feedback Sistema SSiisstteemmaass ddee IInnffoorrmmaaççããoo Rui Gureghian Scarinci 9/40 G:\Dados\SENAC\Fundamentos de Sistemas de Informação\SI\Sistemas de Informação - SENAC - 30082006 - 73.doc 30/7/2006 - 21:01 • Os sistemas sempre aparecem estruturados em hierarquias. Um sistema pode ser decomposto em sistemas menores denominados subsistemas. • Quando pensarmos em sistemas, devemos ter em mente cinco considerações básicas: o Os objetivos totais do sistema. o Ambiente do sistema. o Os recursos do sistema. o Os componentes do sistema e suas finalidades. o A administração do sistema. 44..11 EEvvoolluuççããoo ddooss SSiisstteemmaass ddee IInnffoorrmmaaççããoo nnaass OOrrggaanniizzaaççõõeess A evolução da informática numa organização ocorre em seis estágios: • Iniciação: neste estágio o usuário é resistente ao uso da Informática e seu envolvimento com a tecnologia é superficial. A organização encoraja o uso da Informática e se preocupa com o aprendizado, mas poucas atividades são automatizadas. • Contágio: começam a proliferar sistemas de informação informatizados, que automatizam atividades antes desenvolvidas manualmente, sem, porém, se preocupar com a integração das informações. • Controle: o crescimento do uso de sistemas de informação na organização passa a ser explosivo, o usuário sendo a força propulsora. Por isso, a organização passa a exigir melhor gestão dos recursos de informática. • Integração: em resposta à pressão por melhor gestão, os sistemas de informação passam a ser orientados para atender às necessidades dos níveis gerenciais, as informações são de melhor qualidade e é exigida maior integração entre elas. • Administração de Dados: os sistemas de informação começam a ser organizados em termos de sistemas que interessam à organização como um todo (chamados corporativos) e sistemas de uso setorial ou especializado, havendo cuidado, em qualquer hipótese, com a correta administração dos dados, de modo a evitar redundâncias. • Maturidade: a informação passa a ser considerada como patrimônio da organização, o usuário é participativo e responsável e o crescimento da informática é ordenado. 44..22 TTiippooss Embora possa haver muitas maneiras de categorizar os sistemas de informação, uma forma interessante é a que os classifica em: • Sistemas de Informação Transacionais • Sistemas de Informação Gerencial • Sistemas de Informação Executiva • Sistemas de Apoio à Decisão • Sistemas Especialistas 44..33 PPrroocceessssoo Outro conceito importante relacionado a sistemas é o de processo. Um processo é uma seqüência de tarefas logicamente relacionadas para a produção de um resultado. Sub Sistema A Sistema Sub Sistema B SSiisstteemmaass ddee IInnffoorrmmaaççããoo Rui Gureghian Scarinci 10/40 G:\Dados\SENAC\Fundamentos de Sistemas de Informação\SI\Sistemas de Informação - SENAC - 30082006 - 73.doc 30/7/2006 - 21:01 Processo de Negócio Sistema de Informação Aspectos do Processo não Incluídos no Sistema de Informação Realizar a cobrança e a saída do cliente. Leitores de código de barras e computadores identificam os itens de venda e calculam a nota fiscal. Estabelecer contato pessoal com os clientes, colocando as compras nas sacolas. Fazer reservas de passagens. Sistema de reserva de passagens aéreas mantém o rastreamento dos vôos e reservas de acentos dos clientes. Decidir aonde ir e quando. Escrever um livro. Processador de textos usado para digitar e revisar capítulos. Decidir o que e como dizer no livro. Acompanhar a desempenho dos setores. Sistema interativo para diretores: usado para monitorar o desempenho dos setores de sua empresa. Falar as pessoas para que elas compreendam o que esta acontecendo em seus setores. Prevenir acesso não autorizado a áreas restritas. Sistema que identifica as pessoas pela leitura e análise de voz. Guardas humanos, câmaras de vídeo e outras medidas de segurança. SSiisstteemmaass ddee IInnffoorrmmaaççããoo Rui Gureghian Scarinci 11/40 G:\Dados\SENAC\Fundamentos de Sistemas de Informação\SI\Sistemas de Informação - SENAC - 30082006 - 73.doc 30/7/2006 - 21:01 55 SSiisstteemmaass ddee IInnffoorrmmaaççããoo TTrraannssaacciioonnaaiiss 55..11 CCaarraacctteerrííssttiiccaass O processo inicial de informatização de qualquer organização é baseado fundamentalmente no desenvolvimento e na implantação de Sistemas de Informações Transacionais (SIT), também chamados de operacionais. Esses SIT são também identificados pela expressão "Electronic Data Processing" (EDPs), e são necessários para o controle operacional das organizações. Os sistemas transacionais atendem o nível mais elementar de uma organização, processando os dados de suas operações. Esses sistemas mantêm registros de atividades empresariais rotineiras: depósitos bancários, chamadas e cobranças de longa distância, restituições de impostos, folhas de pagamento e relatórios de notas de universidades. Eles coletam, armazenam, e monitoram e avaliam informações sobre transações rotineiras necessárias à condução do negócio; e, algumas vezes, controlam aspectos destas transações, valendo-se de regras e procedimentos de entrada de dados. Normalmente, são sistemas de baixa complexidade algorítmica (computacional), mas trabalham sobre grandes conjuntos de dados, tanto de entrada quanto de saída. Associados a processos repetitivos, necessitam de processamento eficiente devido ao volume de dados, bem como grande capacidade de armazenamento. Os SIT são importantes fornecedores de dados para o nível operacional e também para os níveis mais elevados de uma empresa. No processo decisório, os sistemas transacionais disponibilizam retorno imediato sobre as decisões tomadas enquanto se processam as transações. Eles provêem informações para planejamento e gerenciamento de decisões, alimentando outros tipos de sistemas de informações. Grande parte de sua saída é essencial para a sobrevivência diária da empresa. Muitas organizações, não poderiam sobreviver mais de um dia se seus sistemas transacionais parassem de funcionar. Como as transações trabalham com dados críticos das organizações, o investimento em segurança nesses sistemas pode ser alto; bem como a necessidade de auditorias para conferir a correção dos dados gerados no processo. Uma transação é um evento de negócio ao qual a empresa deve responder e que gera ou modifica dados armazenados em um sistema de informações. Por exemplo, os dados sobre um pedido que acabam de ser registrados constituem uma transação. A empresa responde a essa transação atendendo ao pedido, ajustando seu estoque para contabilizar os itens utilizados para esse atendimento, gerando uma nota de embarque, embalando e despachando o pedido e enviando a cobrança ao cliente. Desse modo, a transação aciona toda uma série de eventos que atualizam os registros comerciais de uma empresa e produzem os documentos apropriados. Os usuários diretos dos SIT são as pessoas envolvidas na realização das transações. O uso de uma base de dados acessada diretamente pelo SIT, torna a comunicação pessoa-a-pessoa menos freqüente. 55..22 FFuunnççõõeess Coletar, armazenar, ordenar e gerar relatórios dos dados operacionais das organizações de forma a disponibilizar consultas, on-line ou em lote, de maneira detalhada ou sintética, retratando os diferentes aspectos das operações inclusive para as pessoas que não sejam usuários diretos do sistema. O principal objetivo dos sistemas transacionais é responder a questões rotineiras e acompanhar o fluxodas transações através da organização. As informações para suas soluções são estruturadas e se baseiam em procedimentos operacionais padronizados rotineiros da empresa. Os sistemas transacionais dão suporte aos níveis inferiores da empresa, onde as tarefas e recursos são predefinidos a altamente estruturados. Em conseqüência, esses sistemas são utilizados principalmente por pessoas com pouca responsabilidade. Os sistemas exigem pouca ou nenhuma decisão das pessoas que os operam. Os SIT capacitam as organizações a executar suas atividades mais importantes de maneira mais eficiente. As empresas comerciais precisam deles para seu funcionamento diário, para controlar o fluxo de informações operacionais. Mas, muitas vezes esses sistemas têm conseqüências estratégicas de longo alcance que os tornam mais valiosos para algo mais do que a simples eficiência operacional, pois eles SSiisstteemmaass ddee IInnffoorrmmaaççããoo Rui Gureghian Scarinci 12/40 G:\Dados\SENAC\Fundamentos de Sistemas de Informação\SI\Sistemas de Informação - SENAC - 30082006 - 73.doc 30/7/2006 - 21:01 também disponibilizam informações para a tomada de decisão. Um exemplo disso pode ser um sistema de controle de estoques que fornece informações sobre a movimentação do estoque para o departamento de compras. Este departamento poderá, através dessas informações, tomar decisões sobre quais produtos deverão ser comprados e em que quantidade. Um SIT pode, portanto, fornecer informações para apoio à decisão. Isso, porém, não o torna um SAD. 55..33 EExxeemmppllooss ddee SSiisstteemmaass TTrraannssaacciioonnaaiiss • Administração de vendas • Pesquisa de mercado • Promoções • Novos produtos • Programação da produção • Compras • Estoque • Orçamento • Contabilidade • Faturamento • Folha de pagamento • Recursos Humanos • Ponto-de-venda 55..44 BBeenneeffíícciiooss O principal benefício de um sistema desse tipo é a automatização dos processos antes realizados manualmente. Através da adoção desses sistemas, dados que antes levavam dias para serem processados por várias pessoas, agora levam minutos ou até mesmo segundos para estarem disponíveis para geração de relatórios, por exemplo. Outra vantagem é a diminuição do número de erros ocorridos durante o processamento das transações, pois o processo automatizado, uma vez definido corretamente, vai sempre ser executado da mesma forma. 55..55 CCoonncceeiittoo ddee PPrroocceessssaammeennttoo ddee TTrraannssaaççõõeess O sistema de processamento de transações é o suporte principal de uma empresa porque ele executa os procedimentos básicos que mantêm a empresa funcionando. O sistema recebe entradas relacionadas a uma transação, efetua seu processamento e produz saídas que possibilitam que a empresa continue funcionando. Veja fluxo abaixo: P ro du to s D oc um en to s D ad os p ar a O ut ro s S is te m as S aí da d e Á ud io e V íd eo Processamento de Transações Registrar, Executar, Juntar, Ordenar, Listar e Atualizar. Entradas Saídas In fo rm aç õe s O n- lin e A rq ui vo s de T ra ns aç õe s de O ut ro s S is te m as S ca nn er s e S en so re s E nt ra da d e Á ud io e V íd eo SSiisstteemmaass ddee IInnffoorrmmaaççããoo Rui Gureghian Scarinci 13/40 G:\Dados\SENAC\Fundamentos de Sistemas de Informação\SI\Sistemas de Informação - SENAC - 30082006 - 73.doc 30/7/2006 - 21:01 55..66 FFaasseess ddoo PPrroocceessssaammeennttoo ddee TTrraannssaaççõõeess Coleta de Dados Manipulaçãode Dados Armazenamento de Dados Produção de Documentos • Coleta de Dados o Levantamento dos dados necessários ao término de uma ou mais transações. o Possível uso de dispositivos automáticos de coleta de dados como cartões magnéticos, scanners, etc. o Exemplo conhecido: supermercado (caixas) usa leitura ótica. o A coleta de dados influencia toda a cadeia operacional do sistema • Manipulação de Dados o Fase onde são realizadas as transformações sobre os dados: execução de cálculos, classificação da informação, armazenamento de dados, acionamento da coleta de novos dados, etc. • Armazenamento de Dados o Depois da transação, os dados devem ser consistidos. o Muitas vezes o banco de dados é o canal de comunicação entre os vários sistemas organizacionais. o Outros sistemas podem ser necessários só para gerenciar os dados. • Produção de Documentos o Uma forma tradicional de saída de dados nos sistemas de processamento de transações é feita através de relatórios. o Os relatórios podem ser documentos gerados como saída: cheques, faturas, etc. o Os relatórios podem ser um demonstrativo na tela de um operador. o Um relatório pode ser um documento com uma estatística de desempenho da produção para um gerente. • Métodos de Processamento o Batch (Lote) � Todo o processamento é feito de uma vez só. � Grande controle administrativo para escalonamento dos jobs a serem executados. � Os jobs são tarefas associadas a um usuário. � Modelo arcaico, mas ainda útil nos dias de hoje, especialmente para atualização a partir de centrais distribuídas. o Processamento em Tempo Real (on-line) � À medida que os dados são coletados o sistema vai processando. � Este método é muito usual nos dias de hoje e possui a vantagem da informação sempre estar atualizada. � Demanda recursos (especialmente de rede). o Entrada on-line com processamento off-line SSiisstteemmaass ddee IInnffoorrmmaaççããoo Rui Gureghian Scarinci 14/40 G:\Dados\SENAC\Fundamentos de Sistemas de Informação\SI\Sistemas de Informação - SENAC - 30082006 - 73.doc 30/7/2006 - 21:01 � Este método permite que a parte local do sistema faça a coleta de dados na medida em que são gerados. � O processamento é feito em determinados momentos (noturno em geral). � Servidores de e-mail podem funcionar assim para diminuir o tráfego no horário de pico. SSiisstteemmaass ddee IInnffoorrmmaaççããoo Rui Gureghian Scarinci 15/40 G:\Dados\SENAC\Fundamentos de Sistemas de Informação\SI\Sistemas de Informação - SENAC - 30082006 - 73.doc 30/7/2006 - 21:01 66 SSiisstteemmaass ddee IInnffoorrmmaaççããoo GGeerreenncciiaall 66..11 CCaarraacctteerrííssttiiccaass Chamamos de Sistema de Informação Gerencial (SIG) ao sistema de informação que engloba todos os componentes da organização em todos os níveis do processo decisório. Portanto, o SIG realiza a transformação de dados em informações que são utilizadas na estrutura decisória da empresa, proporcionando, ainda, a sustentação administrativa para otimizar os resultados esperados. Na evolução da informatização das organizações é natural que os sistemas forneçam informações integradas e resumidas, provenientes de diversos sistemas transacionais. Essas informações têm capacidade de prover material para análise, planejamento e suporte a decisão em departamentos ou mesmo na organização como um todo. Esses sistemas, que suprem com informações a média gerência, também são conhecidos como "Management Information Systems" (MIS). O surgimento dos SIG acontece nos estágios de controle e integração, no modelo proposto por Richard Nolan, onde o usuário é a força propulsora e exige informações em maior quantidade, menor tempo e com melhor nível de integração. Os SIG oferecem uma série de relatórios resumidos e integrados, unificando dados de vários bancos de dados da empresa, informações de diversos repositórios de documentos e/ou provenientes de sistemas externos a empresa. Os usuários do SIG são normalmente profissionais de todos os níveis administrativos da organização, que utilizam vários perfis de relatórios sobre as mesmas fontes de dados. Desta forma, o SIG precisa integrar vários sistemas e oferecer a informação certa à pessoa certa, eliminando “ilhas” de informação. Os principais tipos de relatórios resultantes de um SIG para o corpoadministrativo de uma empresa são as seguintes: • Programados: mensais, anuais ou até diários. • Por solicitação: sínteses de dados solicitadas por cada administrador. • De exceções ou de pontos críticos: informam aos administradores de situações de negócio fora de um padrão estabelecido ou problemas críticos encontrados na operação diária. Exemplo: quando o número de unidades em estoque for menor que 80 o gerente de compras deve ser avisado. Muitos desses relatórios seriam caros demais para a empresa senão fosse o SIG. Contudo, cuidado com o excesso de papel! Além disso, é importante implementar nos SIG um controle de acesso a informações mais apurado para evitar acessos indevidos. Atualmente, novas tecnologias são criadas para ajudar a construção de sistemas que ofereçam informação atualizada quando solicitado, tais como ferramentas e padrões de integração de dados: XML, Web Services, servidores de aplicação e sistemas multi-agentes; bem como geradores de relatórios automáticos, Data Mining e Bancos de Dados Ativos (triggers e monitores). Um SIG possui os seguintes níveis de abrangência: • Nível Corporativo: refere-se ao sistema de informações inerentes ao negócio ou ao grupo de negócios em que a corporação atua. • Nível de Unidade Estratégica de Negócio: focado em um determinado segmento de negócio da corporação. DICA: Anteriormente tratamos dos sistemas que visam melhorar as tarefas operacionais executas em uma empresa: os SIT geram informações em decorrência de sua execução. Os Sistemas de Informações Gerenciais (SIG) tratam as informações geradas pelos vários processos da empresa e sintetizam resultados para a administração. SIT SIT SIT SIG SSiisstteemmaass ddee IInnffoorrmmaaççããoo Rui Gureghian Scarinci 16/40 G:\Dados\SENAC\Fundamentos de Sistemas de Informação\SI\Sistemas de Informação - SENAC - 30082006 - 73.doc 30/7/2006 - 21:01 • Nível da Empresa: tem a abrangência de uma empresa. Os níveis de decisão ou níveis de influência do SIG obedecem à hierarquia existente na empresa e são conhecidos como estratégico, tático e operacional. Cada nível de tomada de decisão requer um diferente grau de agregação da informação: • Nível Estratégico: considera a interação entre as informações do segmento de mercado da empresa (externas) e as informações internas da empresa. • Nível Tático: considera a aglutinação de informações de uma área de resultado e não da empresa como um todo. • Nível Operacional: considera a formalização, principalmente através de documentos, de processos e informações existentes. 66..22 FFaasseess ddee IImmpplleemmeennttaaççããoo ddoo SSIIGG O desenvolvimento de um SIG é dividido nas seguintes fases: Fase de Definição Conceitual do SIG: os executivos da empresa definem quais informações são relevantes, de que maneira e quando elas devem ser exibidas. As informações devem ser confiáveis, em quantidade adequada e com custo compatível às solicitações. Fase de Levantamento e da Análise do SIG: • Quem toma as decisões com base no relatório de origem? • Quais decisões são tomadas? • Quais os campos são utilizados para a tomada de decisão? • Essas informações são suficientes para se tomarem decisões? • É utilizado algum outro recurso (outro relatório, formulário, etc.)? Fase de Estruturação: a estrutura do SIG deve seguir os costumes da empresa, de modo que não se choque com os valores de negócio já cultivados. Um método de verificar a filosofia da empresa é analisar a sua postura perante o risco empresarial. Fase de Implementação e Avaliação do SIG: na implementação são preparados os documentos informativos para os usuários. Estes usuários devem ser treinados e, após isso, a implementação será supervisionada utilizando um processo de avaliação adequado de maneira a otimizar a utilizarão do SIG ao longo do tempo. 66..33 FFuunnççõõeess • Integrar dados de diversas aplicações e transformá-los em informação. • Fornecer informações para o planejamento operacional, tático e até mesmo estratégico da organização. • Oferecer aos níveis gerenciais dados que permitam comparar o desempenho da empresa com o que estava planejado inicialmente, ajudando a perceber se a empresa está indo em direção a suas metas ou não. • Dependendo da natureza da empresa, a resposta rápida a uma situação pode significar vida ou morte, como, por exemplo, empresas do mercado acionário (bancos de investimento). • Produzir relatórios que auxiliem os gerentes a tomar decisões. Isso quer dizer que um SIG pode ter funções específicas que façam parte de ambientes de apoio à decisão. • Os relatórios dos SIG são a base para as reuniões de diretoria sobre a estratégia da empresa. • Relatórios defeituosos podem significar desastres: gastos excessivos, demissões, etc. 66..44 BBeenneeffíícciiooss Geralmente tem-se dificuldade de avaliar, de forma quantitativa, qual o efetivo benefício de um Sistema de Informação Gerencial, ou seja, a melhoria no processo decisório. Neste sentido, pode-se afirmar que o SIG, sob determinadas condições, proporciona os seguintes benefícios para as empresas: • Redução de custos operacionais. • Melhoria no acesso às informações, proporcionando relatórios mais precisos e rápidos, com menor esforço. • Melhor produtividade, tanto setorial quanto global. SSiisstteemmaass ddee IInnffoorrmmaaççããoo Rui Gureghian Scarinci 17/40 G:\Dados\SENAC\Fundamentos de Sistemas de Informação\SI\Sistemas de Informação - SENAC - 30082006 - 73.doc 30/7/2006 - 21:01 • Estímulo a maior interação entre os tomadores de decisão. • Redução do grau de centralização das decisões na empresa. • Fornecimento de melhores projeções dos efeitos das decisões. O SIG auxilia os executivos das empresas a consolidar o tripé básico de sustentação da empresa: produtividade, qualidade e participação. A qualidade não deve estar associada apenas ao produto ou ao serviço final. Deve envolver o nível de satisfação das pessoas no trabalho associado a uma qualidade de vida que estenda à sua estrutura pessoal, familiar e social. A produtividade não deve ser abordada como assunto de tempos e métodos, de ergonomia ou de linhas de produção. Deve ir até o nível da produtividade global e consolidar a filosofia de comprometimento de todos para com os resultados parciais e globais. A participação deve consolidar-se como um resultante das melhorias de qualidade e produtividade. Para que a empresa possa usufruir das vantagens básicas do Sistema de Informações Gerenciais, é necessário que alguns aspectos sejam observados: • O envolvimento adequado da alta e média administração com o SIG. • A competência das pessoas envolvidas no SIG. • O uso de um plano mestre. O SIG deve ter um plano mestre para ser implementado, adaptado e operacionalizado pelas várias unidades organizacionais da empresa. • A habilidade dos executivos da empresa em identificar a necessidade de informações. • A habilidade dos executivos da empresa em tomar decisões com base em informações. Esse aspecto é o centro “nervoso” do SIG. SSiisstteemmaass ddee IInnffoorrmmaaççããoo Rui Gureghian Scarinci 18/40 G:\Dados\SENAC\Fundamentos de Sistemas de Informação\SI\Sistemas de Informação - SENAC - 30082006 - 73.doc 30/7/2006 - 21:01 77 SSiisstteemmaass ddee IInnffoorrmmaaççããoo EExxeeccuuttiivvaa 77..11 CCaarraacctteerrííssttiiccaass O termo “Sistemas de Informação Executiva” (SIE) ou “Executive Information Systems” (EIS) foi criado no final da década de 1970, a partir dos trabalhos desenvolvidos no Massachusetts Institute of Technology. Esta tecnologia oferece aos executivos acesso às informações críticas do negócio, de forma rápida e segura, agilizando a gestão e tornando a empresa mais competitiva. O SIE é uma ferramenta de consulta às bases de dados para a apresentação de informações de forma simples, intuitiva e amigável, atendendo às necessidades dos executivosde alto nível. Comandar a empresa por meio de computadores em vez de papéis não é somente uma questão de modernidade, mas principalmente de agilidade e precisão. Em função da complexidade das operações e da competição no mercado, as empresas estão sendo obrigadas a dinamizar seu processo de decisão. Um SIE permite o acompanhamento diário de resultados, tabulando dados de todas as áreas funcionais da empresa, ou mesmo externos a ela, para depois exibi-los de forma gráfica e simplificada. O executivo pode visualizar, em segundos, o que antes levava dias para ver pelos métodos tradicionais. Tudo isso com menos pessoas envolvidas no processo, o que diminui a possibilidade de erros e minimiza custos administrativos. Vários são os momentos em que se coloca a necessidade dos usuários agirem de forma pro ativa em relação ao ambiente. A pro atividade mostra-se então um dos fatores fundamentais para estudo e delineamento da concepção de um SIE. A ideal implementação de SIE é usando ferramentas especificamente criadas para esta finalidade, apresentando algumas características básicas: • Ser projetado para atender a executivos. • Utilizar intensivamente de recursos gráficos, símbolos e ícones, visando facilitar a absorção de grandes volumes de dados sintetizados. • Acessar dados em diferentes plataformas operacionais (Windows, Linux, Unix, etc.), locais (internos e externos à empresa) e formatos de armazenamento. • Permitir a criação de diversos relacionamentos entre os dados. • Facilitar a consulta dos dados, selecionando somente o que é relevante ao executivo. • Focar em informação de nível estratégico: indicadores de desempenho, por exemplo. • Facilidade de utilização do sistema com mínimo treinamento técnico. • Complementar os sistemas atuais por meio de pesquisas nas bases de dados existentes. • Flexibilidade evolutiva, adaptando-se às modificações dos bancos de dados. • Capacidade de drill-down: navegação por vários níveis de informação; ou seja, a partir de macro informações chegar a informações operacionais. DICA: Anteriormente tratamos dos sistemas que visam melhorar as tarefas operacionais executas em uma empresa: os SIT geram informações em decorrência de sua execução. Os SIG tratam as informações geradas pelos vários processos da empresa e sintetizam resultados para a administração. Agora estudaremos os Sistemas de Informação Executiva (SIE), que englobam sistemas de monitoramento e controle, verificação de performance, etc. Ou seja, informações para os executivos de alto nível. SIT SIT SIT SIG SIE SI Externos SSiisstteemmaass ddee IInnffoorrmmaaççããoo Rui Gureghian Scarinci 19/40 G:\Dados\SENAC\Fundamentos de Sistemas de Informação\SI\Sistemas de Informação - SENAC - 30082006 - 73.doc 30/7/2006 - 21:01 77..22 FFuunnççõõeess O SIE é uma tecnologia que visa integrar num único sistema de informação todas as informações necessárias para que o executivo possa verificá-las de forma numérica, textual, gráfica ou por imagens. Com a utilização do SIE, podem-se verificar informações desde o nível operacional até o nível mais analítico que se desejar, de forma rápida e segura, possibilitando um melhor conhecimento e controle da situação e maior agilidade e segurança no processo decisório. Com a disponibilidade de um SIE, o nível executivo consegue, entre outros recursos, focalizar os fatores críticos de sucesso e o motivo dos desvios, sempre de forma dinâmica. O sistema deve ter a capacidade de oferecer navegação por vários níveis de informação, partindo-se de um nível mais sintético até o aprofundamento em níveis de detalhe analítico, com simplicidade e no momento oportuno. 77..33 BBeenneeffíícciiooss • SIE é um poderoso veículo de informação. • Torna possível a visualização de informações disponíveis nas bases de dados da empresa ou do ambiente externo. • Possui capacidade de drill-down, ou seja, aprofundamento em detalhes, de acordo com as necessidades do executivo. • Facilita a análise de exceções por meio de parametrização pelo próprio executivo. SSiisstteemmaass ddee IInnffoorrmmaaççããoo Rui Gureghian Scarinci 20/40 G:\Dados\SENAC\Fundamentos de Sistemas de Informação\SI\Sistemas de Informação - SENAC - 30082006 - 73.doc 30/7/2006 - 21:01 88 SSiisstteemmaass ddee AAppooiioo àà DDeecciissããoo 88..11 CCaarraacctteerrííssttiiccaass ee FFuunnççõõeess Os Sistemas de Apoio à Decisão (SAD), também conhecidos como "Decision Support Systems", são sistemas interativos que auxiliam os tomadores de decisão na utilização de dados e modelos para a resolução de problemas não estruturados. A necessidade deste tipo de sistema iniciou na década de 70, em decorrência de diversos fatores, tais como: • Competição cada vez maior entre as organizações. • Necessidade de informações rápidas para auxiliar no processo de tomada de decisão. • Disponibilidade de tecnologias de hardware e software para armazenar e buscar rapidamente as informações. • Possibilidade de armazenar o conhecimento e as experiências de especialistas em bases de conhecimentos. • Uso da Informática no apoio ao processo de planejamento estratégico empresarial. Quanto mais alto é o nível de gerência, os problemas enfrentados tendem a ser cada vez menos estruturados, aumentando a complexidade de solução. Nem todos os problemas podem ser resolvidos por uma solução estruturada, baseada em normas, que leve a um resultado ótimo. O bom em muitos casos é suficiente. Problemas não-estruturados ou semi-estruturados possuem dificuldades inerentes à identificação das informações e relacionamentos necessários à tomada de decisão antes da instituição do processo decisório. Pode não ser claro o que vai ser usado para se tomar a decisão antes do início da tomada em si. Os SAD são bons em estruturar problemas, permitindo a sua análise pelos administradores e ajudando o processo decisório. O apoio propiciado por um SAD diz respeito ao suporte para o exercício do julgamento, sem substituir o julgamento das pessoas. Ele ajuda a encontrar um resultado bom ou ótimo dependendo do problema. Problemas não-estruturados ou semi-estruturados usualmente necessitam da análise de um grande volume e de um tipo heterogêneo de dados para serem resolvidos, por exemplo, a abertura de uma filial de uma fábrica em outro país implica conhecer muito sobre o país em várias dimensões: cultura, finanças, história, concorrentes, possibilidade no mercado, leis, etc. Contudo, um SAD também serve para auxiliar a resolução de problemas estruturados. Um SIE, um SIG e um SIT podem ter funções que forneçam informações para apoio à decisão. Porém, esses sistemas de informação não foram construídos com o objetivo de auxiliar todo o processo de tomada de decisão. Quando se fala em auxiliar o processo de tomada de decisão, isso não significa somente fornecer informações para este processo, mas, também, analisar alternativas, propor soluções, pesquisar o histórico das decisões tomadas, simular situações, etc. Portanto, os SAD atuam diretamente em todas as fases de solução de problemas: inteligência, projeto, escolha, implementação e monitoramento. DICA: Anteriormente tratamos dos sistemas que visam melhorar as tarefas operacionais executas em uma empresa: os SIT geram informações em decorrência de sua execução. Os SIG tratam as informações geradas pelos vários processos da empresa e sintetizam resultados para a administração. Os SIE englobam sistemas de monitoramento e controle, verificação de performance, etc. Ou seja, informações para os executivos de alto nível. Neste tópico, estudaremos os SAD (Sistemas de Apoio à Decisão), que ajudam no alcance de metas e objetivos corporativos assim como os outros tipos de sistemas já estudados, mas fornecendo suporte à tomada de decisões relacionadas a problemas não-estruturados. SIT SIT SIT SIG SIE SI Externos SAD ModelosDados SSiisstteemmaass ddee IInnffoorrmmaaççããooRui Gureghian Scarinci 21/40 G:\Dados\SENAC\Fundamentos de Sistemas de Informação\SI\Sistemas de Informação - SENAC - 30082006 - 73.doc 30/7/2006 - 21:01 Para atingir o resultado esperado, os SAD tem suporte às abordagens de otimização, satisfação e heurística, permitindo análises por simulações e por metas. As simulações podem ser feitas pela construção de modelos matemáticos ou computacionais que imitem a realidade. A análise de metas permite identificar que parâmetros do problema são necessários para o alcance de objetivos ou metas. Esta é uma outra característica que distingue um SAD dos demais sistemas: a utilização de modelos na resolução de problemas. Simulação é chave nos SAD e motivo de preocupação: • Quando um simulador é bom e imita bem a realidade? • O que acontece com uma falha na simulação? Em um SAD, o processo de tomada de decisão se desenrola através da interação constante do usuário com um ambiente de apoio à decisão especialmente criado para dar subsídio às decisões a serem tomadas. Por isso, os SAD são sistemas altamente interativos, adaptados às necessidades do usuário e com processamento controlado pelos mesmos. Os modelos de simulação e os parâmetros utilizados na geração das possíveis soluções são determinados e alterados constantemente pelo usuário. Portanto, um mesmo problema pode apresentar diferentes soluções em um SAD, conforme os modelos de simulação e os refinamentos determinados pelo usuário. Esta é uma das características utilizadas para distinguir um SAD dos sistemas de informações tradicionais. Semelhante aos SIE, os SAD possuem funções específicas que permitem obter e processar dados em bases de dados heterogêneas, retirando subsídios para o processo de tomada de decisão. Isso viabiliza a integração de vários sistemas e a compatibilidade de formatos. Além disso, os SAD também apresentam uma grande flexibilidade de apresentação de dados. Os dados podem ser apresentados textualmente e graficamente sempre que necessário, pois nenhum formato de apresentação é bom para todas as pessoas e situações de aplicação. Os diferentes formatos de visualização oferecem flexibilidade de análise de diferentes tipos de dados (existe uma área da computação só para pesquisar visualização das informações). Outras características dos SAD são: • Possibilidade de desenvolvimento rápido do sistema, com a participação ativa do usuário em todo o processo. • Facilidade para incorporar novas ferramentas de apoio à decisão, novos aplicativos e novas informações. • Individualização e orientação para a pessoa que toma as decisões, com flexibilidade de adaptação ao estilo pessoal de tomada de decisão do usuário. • Real pertinência ao processo de tomada de decisão, ajudando o usuário a decidir através de subsídios relevantes. • Usabilidade, ou seja, facilidade para que o usuário o entenda, use e modifique de forma interativa. 88..22 AArrqquuiitteettuurraa ddee uumm SSAADD Um SAD é composto de três módulos principais: • Sistema Gerenciador de Banco de Dados. o Gerenciador de bancos de dados convencional. o Tecnologia em constante evolução. o Acesso a fontes de dados heterogêneas: extração e obtenção de dados. o Dados não-estruturados. o Banco de dados próprio do SAD, separado logicamente de outros bancos de dados operacionais: armazena informações pré-processadas, históricos, etc. • Sistema Gerenciador da Base de Modelos. o Capacidade de integrar acessos a dados e a modelos de decisões. o Os modelos de decisões são armazenados usando um banco de dados como mecanismo de comunicação e integração entre os modelos. o Processo de criação de modelos: flexível, utilizando uma linguagem de geração de modelos potente e um conjunto de blocos de criação, semelhantes a sub-rotinas, que possam ser montadas de modo a ajudar o processo de criação do modelo. o Capacidade de criar novos modelos rápida e facilmente. o Capacidade de catalogar e manter uma ampla variedade de modelos, dando suporte a todos os níveis gerenciais. SSiisstteemmaass ddee IInnffoorrmmaaççããoo Rui Gureghian Scarinci 22/40 G:\Dados\SENAC\Fundamentos de Sistemas de Informação\SI\Sistemas de Informação - SENAC - 30082006 - 73.doc 30/7/2006 - 21:01 o Capacidade de inter-relacionar esses modelos através do banco de dados. o Capacidade de acessar e integrar blocos. o Capacidade de gerenciar o banco de modelos com funções análogas às usadas para o gerenciamento de banco de dados (por exemplo, mecanismos para armazenamento, catalogação e acesso a modelos). o O banco de modelos contém diversos tipos de modelos para diversas áreas: financeiros, de análise estatística, gráficos, gerenciamento de projetos (muito usado em empresas de software). o Capacidade de escolher o modelo mais apropriado a uma aplicação e configurá-lo. o Dificuldades de Modelagem: � Com muitos modelos disponíveis, qual é o mais apropriado? � Alto grau de sofisticação matemática. � Pessoal restrito para a construção de modelos. � Exatidão do modelo com relação à realidade. • Sistema Gerenciador de Diálogo: Interface. o Determina grande parte do potencial, da flexibilidade e da utilidade de um SAD. o A interface com o usuário se divide em dois fluxos: � Entrada: o usuário deve ser capaz de dizer ao sistema o que fazer utilizando uma linguagem de ação que determina o que o usuário pode fazer ao se comunicar com o sistema. � Saída: o sistema deve mostrar o resultado de várias formas, utilizando uma linguagem de apresentação, determina-se o que e como o usuário vê. o Estilo de linguagem: abordagem perguntas/respostas, linguagem de comandos, menus e “preencha as lacunas”. Cada estilo tem seus prós e contras, dependendo do tipo de usuário, da atividade realizada, e da situação decisória. 88..33 BBeenneeffíícciiooss Se uma organização não possui sistemas de informação que auxiliem o processo de tomada de decisão, as decisões são baseadas em dados históricos e em experiências individuais. Quando existe um SAD apoiando esse processo, as informações fornecidas pelo sistema complementam essas informações individuais, possibilitando melhores condições para a tomada de decisão. No caso de afastamento de um profissional da empresa, o SAD reduz o impacto na organização, pois parte da história de como as decisões foram tomadas esta no sistema. Além disso, é importante que os conceitos armazenados no SAD retratem a cultura da organização, não servindo apenas para atender às necessidades específicas de um usuário. Assim, novos profissionais terão acesso a dados históricos e principalmente modelos de tomadas de decisões. Este é o principal motivo para que as empresas implantem SI que auxiliam o processo de tomada de decisão. O sucesso de um SAD e sua motivação de uso para tomada de decisão depende dos seguintes fatores: • O modelo construído deve atender às necessidades gerais da organização e não somente às necessidades específicas de um usuário. • Eventuais mudanças no sistema devem ser feitas rapidamente pelo analista de sistemas para atender a novas necessidades de informação para apoio à decisão. • Informações sobre as decisões tomadas devem ser armazenadas e estar disponíveis para que outras pessoas as utilizem em novos processos de tomada de decisão. • A interface com o usuário deve ser a mais amigável possível. • A obtenção das informações, internas e externas à organização, deve ser imediata. • Os benefícios da utilização de SAD devem ser disseminados na organização através de cursos, palestras, etc. • A situação onde um SAD pode atuar não é passível de definição fácil e rápida de um sistema computadorizado; a existência de uma metodologia e da definição de um processo de tomada de decisão é fundamental. • A estratégia de projeto e implementação requer conhecimento do processo decisório do tomador de decisão e de suas necessidades, e cuidados com perspectivas estritamente técnicas. SSiisstteemmaass ddee IInnffoorrmmaaççããooRui Gureghian Scarinci 23/40 G:\Dados\SENAC\Fundamentos de Sistemas de Informação\SI\Sistemas de Informação - SENAC - 30082006 - 73.doc 30/7/2006 - 21:01 99 SSiisstteemmaass EEssppeecciiaalliissttaass 99..11 IInntteelliiggêênncciiaa AArrttiiffiicciiaall ee SSiisstteemmaass EEssppeecciiaalliissttaass A Inteligência Artificial (IA), também conhecida em inglês por “Artificial Intelligence”, trata dos conceitos e técnicas para que o computador possa demonstrar um comportamento inteligente; ou seja, apresente algumas características do comportamento inteligente: • Aprender com a experiência: o Necessita de técnicas de aprendizado computacional. o Necessita de estruturação dos conceitos aprendidos com a experiência. • Aplicar o conhecimento adquirido com a experiência: o Usar a estrutura de conceitos aprendidos para derivar novas ações. o Tratar situações complexas: situações que possuem grande variabilidade e cujo relacionamento entre os dados não é visível: problemas não-estruturados. o Resolução de problemas com informações parciais: pode ser possível resolver um problema, mesmo quando apenas uma parte da informação está disponível: � Saber o que é importante: deve ser possível ponderar o conhecimento. � Capacidade de raciocínio lógico: deve ser possível encadear “pensamentos” lógicos para obtenção de um objetivo. � Compreensão de imagens e processamento de símbolos: deve ser possível retirar informações a partir de imagens e símbolos. � Utilizarmos heurísticas: técnicas baseadas na experiência para restringir o problema. � Ser criativo e imaginativo. Sistemas Especialistas (SE), ou “Expert System”, é um ramo da IA. Enquanto as soluções para os problemas clássicos da IA, como tradução da linguagem natural, e reconhecimento da fala e da visão, ainda não foram encontrados, a restrição do domínio do problema vem produzindo resultados muito úteis. Por exemplo, não é difícil produzir sistemas para processamento da linguagem natural se as entradas forem compostas por combinações simples de verbos e objetos. Atualmente, sistemas deste tipo oferecem interfaces amigáveis para vários produtos de software, como bancos de dados e planilhas eletrônicas. É focando em um domínio mais restrito e utilizando técnicas de IA que atuam os SE. Um conhecimento especializado é especifico de um domínio de problema, em oposição ao conhecimento dos sistemas de solução de problemas gerais da IA. Um domínio de problema é uma área especial de problema como a medicina, finanças, ciência, engenharia e qualquer uma onde um especialista pode resolver um problema. Sistemas especialistas, assim como os humanos especialistas, são preparados para ser especialistas em um domínio de problema específico. Por exemplo, em um especialista no jogo de xadrez você não espera encontrar conhecimento especializado em medicina. A especialidade em um domínio de problema não pode ser automaticamente transferida para outros. 99..22 CCaarraacctteerrííssttiiccaass Para tomar uma decisão sobre um determinado assunto, um especialista parte de fatos (informações) que encontra e de hipóteses que formula, de acordo com sua experiência, isto é, com o seu conhecimento acumulado sobre o assunto. Durante o processo de raciocínio, vai verificando qual a importância dos fatos que encontra, comparando-os com as informações já contidas no seu conhecimento acumulado sobre esses fatos e hipóteses. Neste processo, vai formulando novas hipóteses e verificando novos fatos; e esses novos fatos vão influenciar no processo de raciocínio. Este raciocínio é baseado no conhecimento prévio acumulado pelo especialista e na suficiência dos fatos disponíveis a ele, para aplicar o seu conhecimento prévio. Um especialista é uma pessoa com experiência e conhecimento ou habilidades especiais em certa área cuja maioria das pessoas não tem. DICA: Os SIT geram informações em decorrência de sua execução, visando melhorar as tarefas operacionais executas em uma empresa. Os SIG tratam as informações geradas pelos vários processos da empresa e sintetizam resultados para a administração. Os SIE englobam sistemas de monitoramento e controle, verificação de performance, etc. Ou seja, informações para os executivos de alto nível. Os SAD ajudam no alcance de metas e objetivos corporativos assim como os outros tipos de sistemas já estudados, mas fornecendo suporte à tomada de decisões relacionadas a problemas não-estruturados. Agora estudaremos os SE (Sistemas Especialista), que utilizam técnicas de Inteligência Artificial, para resolver problemas não estruturados em domínios específicos de tomada de decisão. “Já passei por uma experiência semelhante antes e o ideal é agir assim...”. SSiisstteemmaass ddee IInnffoorrmmaaççããoo Rui Gureghian Scarinci 24/40 G:\Dados\SENAC\Fundamentos de Sistemas de Informação\SI\Sistemas de Informação - SENAC - 30082006 - 73.doc 30/7/2006 - 21:01 A área de Sistemas Especialistas propõe uma solução aproximada, bem sucedida, dos clássicos problemas de IA. Um SE é “um programa de computador inteligente, que usa conhecimento e procedimentos de inferência (deduções/raciocínio) para resolver problemas que são difíceis o suficiente para necessitarem de um especialista humano para sua solução”. Ou seja, um SE é um sistema de computador que emula a habilidade de tomada de decisão de um especialista humano. Estes sistemas fazem uso intensivo de conhecimento especializado para resolver problemas ao nível de um especialista humano. O termo emula significa que o SE tenta agir, em todos os aspectos, de forma parecida com o humano especialista. Embora um solucionador de problemas gerais ainda seja ilusão, SE funcionam muito bem em domínios restritos. Um SE deve, além de inferir conclusões, ter a capacidade de aprender novos conhecimentos e, desse modo, melhorar o seu desempenho de inferência, e a qualidade de suas decisões. Um SE é capaz de lidar com problemas complexos, resolver questões que requerem um alto nível de juízo e perícia humana, e comunicar-se com seu usuário através de um diálogo eficaz. Diferente dos programas convencionais, os SE resolvem problemas de julgamento do mesmo tipo encontrado pelas pessoas em seus trabalhos. Os SE fazem perguntas, fornecem conclusões e as justificam. Este tipo de sistema é capaz de emitir uma decisão, tal qual um especialista humano emitiria, apoiando-se em conhecimento justificado, a partir de uma base de conhecimentos. Ou seja, os SE fornecem uma explicação das decisões sugeridas, pois possuem capacidade de rastreabilidade da solução, sendo possível verificar como o sistema chegou à solução. Alguns SE fornecem respostas em termos de porcentagem de certeza, propagando dentro do sistema graus de confiança associados às diversas informações. Alguns demonstram como as respostas são encontradas, aumentando a credibilidade do usuário no SE. Isso pode ajudar o usuário do SE a pensar e aprender junto com ele. Os SE diferem profundamente dos sistemas convencionais quanto as suas capacidades, projetos e operações. Um sistema convencional é baseado em um algoritmo, emite um resultado final, normalmente correto, e processa um volume de dados de maneira repetitiva, enquanto que um SE é baseado em uma busca heurística e trabalha com problemas para os quais não existe uma solução convencional organizada de forma algorítmica disponível. Provavelmente, a maior diferença resida na habilidade dos SE simularem raciocínio humano, inferirem e julgarem, freqüentemente com informações incompletas; enquanto os convencionais efetuam tarefas puramente mecânicas e processam dados, ainda que em alta velocidade. Outra diferença é que SE derivam conclusões e soluções de heurísticas baseadas em um domínio específico de conhecimento; enquanto os convencionais geram resultados através de algoritmos. Além disso, sistemas convencionais processam exclusivamente com números e caracteres; enquanto SE trabalham com símbolos(extrair informações de imagens) e conceitos (informações com significado). Não é necessário compreender como a mente humana soluciona problemas específicos para produzir um SE que auxilie seu usuário, ampliando sua capacidade e produtividade. É suficiente extrair o conhecimento de um ou mais especialistas e estruturar esse conhecimento em uma representação computacional uniforme, que permita a aplicação de métodos consistentes de processamento em computador. O desenvolvimento de um típico SE inicia pelo engenheiro de conhecimento, que exaustivamente entrevista uma reconhecida autoridade em um campo particular (domínio específico) e codifica a perícia obtida em regras e fatos. Depois de representado simbolicamente, o conhecimento extraído é transportado para um computador, que eletronicamente repete análises peritas e estratégias de solução de problemas naquele domínio. Quanto mais conhecimento é acrescentado ao SE, mais parecido com um especialista humano ele age. A solução de um problema por um SE pode ser vista como um fluxo de raciocínio, que vai das evidências (fatos e regras) para as conclusões. Grande parte da habilidade dos especialistas humanos na solução de problemas reside na capacidade de estreitar o campo das soluções possíveis a partir de cada informação adicional recebida. Da mesma forma, um SE, dotado de um modelo de inferência bem projetado, fará uso das diversas evidências, combinando-as em hipóteses intermediárias sobre conclusões parciais, a partir das quais os resultados serão, finalmente, deduzidos. SSiisstteemmaass ddee IInnffoorrmmaaççããoo Rui Gureghian Scarinci 25/40 G:\Dados\SENAC\Fundamentos de Sistemas de Informação\SI\Sistemas de Informação - SENAC - 30082006 - 73.doc 30/7/2006 - 21:01 99..33 CCoommppoonneenntteess ddee uumm SSEE Um SE pode utilizar uma Base de Conhecimentos (BC) para armazenar fatos (informações) ou regras (fatos condicionais) do domínio do problema, usados como base para a tomada de decisão, separadamente de outros tipos de conhecimento usados pelo sistema, como os procedimentos de resolução de problemas ou de interação com o usuário. Os procedimentos gerais de solução de problema são chamados de máquina de inferência. Dessa forma, uma mesma máquina de inferência pode ser utilizada com diferentes BC, as quais pertencem a domínios específicos distintos. A máquina de inferência decide como e em que ordem aplicar as regras a fim de deduzir novos conhecimentos. Quando se utiliza uma BC como método de armazenamento do próprio conhecimento do sistema, então ele passa a se chamar de Sistema Baseado em Conhecimento (SBC). Em um SBC os conhecimentos são armazenados de tal forma que o sistema define o que significa aquele conhecimento e como ele deve ser interpretado. A estrutura de um SBC, portanto, é definida pelos seguintes componentes básicos: • Base de Conhecimento: contém o conhecimento especializado que será utilizado nas tomadas de decisões: conceitos, regras, casos e relacionamentos. Os conceitos e seus relacionamentos são usados pelas regras para derivar novos conceitos e relacionamentos. As regras capturam relações de causa-efeito entre conceitos. Muitas vezes podemos associar um evento a um padrão de ocorrências: caso. A BC tenta capturar a experiência de várias pessoas em uma área e relacionar estas experiências, porém pode apresentar dilemas: discordância dos especialistas. • Mecanismo de Inferência: elabora as conclusões a partir dos dados fornecidos pelo usuário e do conhecimento armazenado em sua BC. É o coração da tomada de decisões. Recupera os fatos, regras, etc. e realiza um encadeamento entre eles de forma a atingir um objetivo. Pode realizar um encadeamento para trás; ou seja, a partir de uma conclusão são recuperados os fatos que podem originar a conclusão, se existirem. E também encadeamento para frente: a partir de fatos, explodimos as conclusões possíveis. O mecanismo de inferência permite o rastreamento do processo decisório, explicando a decisão. • Interface do Usuário: realiza o diálogo entre o usuário e o sistema. Recurso para a aquisição de conhecimento, permitindo a criação da BC. Também fornece recurso para a absorção e estruturação do conhecimento e facilita a visualização das decisões tomada pelo SE. 99..44 FFuunnççõõeess Entendemos então que os SE são construções de software que os peritos em campos específicos enriquecem com seu conhecimento. Destilando sua perícia em grupos de regras e inserindo-as nos sistemas, os peritos produzem programas de aplicações que auxiliam os não-peritos a resolver problemas especialistas, respondendo a perguntas deste programa. Como tal, os SE são programas de Inteligência Artificial que capacitam um computador a auxiliá-lo num processo de tomada de decisão. O know-how do perito humano é utilizado para instruir o computador a resolver um problema ou a tomar uma decisão. A máquina pode, então, auxiliar ou aconselhar outros usuários na resolução do mesmo problema através do conhecimento especializado do usuário humano e da habilidade do computador para armazenar grandes quantidades de textos e dados e considerar todas as possibilidades a alta velocidade. Alguns exemplos de aplicações SE são os seguintes: • Conselheiro da alta gerência: agente de auxílio à tomada de decisões cotidianas em um setor corporativo. Base de Conhecimentos C on cl uõ es Máquina de Inferência Entradas Saídas E ve nt os SSiisstteemmaass ddee IInnffoorrmmaaççããoo Rui Gureghian Scarinci 26/40 G:\Dados\SENAC\Fundamentos de Sistemas de Informação\SI\Sistemas de Informação - SENAC - 30082006 - 73.doc 30/7/2006 - 21:01 • Estabelecimento de metas: com uma base criada é possível sugerir e simular metas organizacionais. • Planejamento: como o SE possui um histórico e uma capacidade de inferência, ele pode ajudar a traçar o plano de recursos a serem usados na produção de um produto, o cronograma de produção, etc. • Controle de qualidade e monitoramento: verificar se um sistema está funcionando com eficiência e qualidade pelos resultados gerados. • Diagnose: verificar as causas possíveis da falta de qualidade nas soluções. Ex.: Por que perdemos X unidades na nossa linha de produção? o Funcionário com problemas psicológicos. o Máquinas precisando de manutenção. o Outros. 99..55 BBeenneeffíícciiooss • Superior disponibilidade: A especialidade está disponível em qualquer computador. Na realidade, um sistema especialista é a produção em massa de experiência. • Redução de custo: O custo de fornecer conhecimento especializado por usuário é dramaticamente reduzido. • Redução de riscos: Sistemas especialistas podem ser usados em ambientes onde existem riscos para os humanos. • Permanência: O conhecimento especializado é permanente. Ao contrário dos humanos que podem pedir demissão, ficar doente ou morrer, os sistemas especialistas podem permanecer indefinidamente. • Conhecimento múltiplo: O conhecimento de muitos especialistas está disponível para trabalhar a qualquer hora de qualquer dia. O nível de conhecimento combinado de vários especialistas pode ser superior ao de um único humano especialista. • O SE não se cansa, apenas demora uma pouco mais conforme aumenta a complexidade do problema. • Lidam com incerteza: conhecimento incompleto (parcialmente disponível). O processo de desenvolvimento de um sistema especialista ainda tem um benefício indireto em virtude da experiência humana precisar ser colocada de uma forma explícita para servir de entrada para um computador. Pelo fato do conhecimento precisar ser colocado de uma forma explícita, ao invés da forma implícita, na mente de um especialista, ele poderá ser analisado quanto a sua correção, consistência e integridade. O conhecimento poderá ser ajustado e reexaminado para incrementar a qualidade da base de conhecimentos. Portanto, sistemas especialistas podem ser considerados como excelentesalternativas para auxiliar os humanos em tarefas complexas. Podem gerar sistemas que propiciem certa inteligência na solução de problemas reais, colocando em prática os benefícios que as técnicas de IA podem trazer aos sistemas de computação. Contudo, embora úteis, os SE possuem algumas dificuldades: • Não são amplamente utilizados. • Difíceis de serem usados. • Viáveis para problemas simples. • Necessitam de uma representação uniforme do conhecimento. • Não conseguem refinar o seu próprio banco de conhecimento. • Possuem custo elevado. SSiisstteemmaass ddee IInnffoorrmmaaççããoo Rui Gureghian Scarinci 27/40 G:\Dados\SENAC\Fundamentos de Sistemas de Informação\SI\Sistemas de Informação - SENAC - 30082006 - 73.doc 30/7/2006 - 21:01 1100 RReessuummoo CCoommppaarraattiivvoo Resumo Comparativo I Sistemas de Informação Transacionais Sistemas que cuidam da automação das tarefas operacionais da empresa, agregando agilidade e redução de erros e custos. Sistemas de Informação Gerencial Manipulam dados gerados pelos sistemas transacionais relacionados aos vários processos da empresa, enfatizando a integração dos mesmos e sintetizando informações para a administração de forma oportuna e com precisão. Facilitam o processo de tomada de decisão e dão condições para que as funções de planejamento, controle e operacionais da organização sejam executadas eficazmente. Sistemas de Informação Executiva Concebidos especificamente para atender as necessidades dos executivos. Englobam sistemas de monitoramento e controle, verificação de performance e indicadores. Integram dados internos e externos a empresa e atuam na comunicação do grupo, através de uma integração de alto nível. Sistemas de Apoio a Decisão Ajudam no alcance de metas e objetivos corporativos, assim como os outros tipos de sistemas já estudados, mas fornecendo suporte a todas as fases do processo de tomada de decisões relacionadas a problemas não-estruturados. Sistemas Especialistas Utilizam técnicas de Inteligência Artificial, para resolver problemas não estruturados em domínios específicos de tomada de decisão, sendo vistos como intermediários entre o especialista humano, que transmite seu conhecimento ao sistema, e o usuário, que utiliza o sistema para resolução do problema (repositório de conhecimento do especialista). Sistemas de Automação Administrativa Em algumas bibliografias podemos encontrar Sistemas de Automação Administrativa (Office Automation System). Consistem em recursos tecnológicos que fornecem aplicações de desenvolvimento e edição de documentos, gráficos e layouts especiais de textos, sistemas de correspondência e agendas empresariais. Resumo Comparativo II Dados Perfil do Usuário Evolução Vantagens Sistemas de Processamento de Transações Grandes volumes. Dados operacionais da empresa. Algumas vezes não existem. Mas em geral são usuários operacionais. O primeiro sistema do processo evolutivo Automatização de processos, redução de erros e, agilidade operacional, facilidade de acesso aos dados e redução de custos. Geração de relatórios. Sistemas de Informação Gerencial Geralmente provenientes de SIT. Fornecem uma visão mais ampla. Gerentes médios, supervisores. Pessoas com “visão gerencial”. Fase de controle. Os dados começam a ser organizados Maior visão dos setores da empresa e sua integração, com dados sintéticos. Prove dados para análise, planejamento e tomada de decisões. Oportunidades: dependendo do tipo de SIG, pode identificar e até gerar novas oportunidades de negócios para a empresa. Alia qualidade e produtividade Sistemas de Informação Executiva Em formato amigável e sintetizado. Alto escalão da companhia. Nessa fase a informação já é um patrimônio. (Maturidade) Facilidade de uso com mínimo treinamento. Agilidade de monitoramentos e controle, tornando a empresa mais competitiva. Alto nível de Integração com navegação pelos níveis de informação e focando nos fatores críticos de sucesso. Recursos gráficos. Sistemas de Apoio a Decisão Apresentados de maneira a auxiliar no processo. Tomadores de decisão. Independente da hierarquia. Só podem ser oferecidos depois da Maturidade Auxilia todo o processo de tomada de decisões e armazena o histórico de decisões: a saída de um funcionário não afeta o histórico de decisões de empresa. Simulações e interação constante com o usuário com capacidade de criar novos modelos de simulação rápida e facilmente. Sistemas Especialistas Se auto-alimenta. O sistema é capaz de aprender. De técnicos a usuários comuns. Só podem ser oferecidos depois da Maturidade Disponibilidade: A especialidade está disponível em qualquer computador. Custo: O custo de fornecer conhecimento especializado por usuário é dramaticamente reduzido. Redução de Riscos: podem ser usados em ambientes onde existem riscos para os humanos. Permanência: O conhecimento especializado é permanente. Conhecimento Múltiplo: O nível de conhecimento combinado de vários especialistas pode ser superior ao de um único humano especialista. Não se cansa, apenas demora uma pouco mais conforme aumenta a complexidade do problema. Lidam com incerteza: conhecimento incompleto (parcialmente disponível). SSiisstteemmaass ddee IInnffoorrmmaaççããoo Rui Gureghian Scarinci 28/40 G:\Dados\SENAC\Fundamentos de Sistemas de Informação\SI\Sistemas de Informação - SENAC - 30082006 - 73.doc 30/7/2006 - 21:01 1111 SSiisstteemmaass ddee GGeessttããoo EEmmpprreessaarriiaall Objetivos: • Conceituar, caracterizar, descrever e analisar sistemas de gestão empresarial (ERP). • Relacionar sistemas de gestão empresarial e processos de negócio. • Compreender o papel da Informática e dos sistemas de gestão empresariais na gestão de informações e seus benefícios para as empresas. 1111..11 EEnntteerrpprriissee RReessoouurrcceess PPllaannnniinngg -- EERRPP Uma das tendências mais marcantes na área de Sistemas de Informação nos últimos anos é representada pelos produtos ERP (Planejamento de Recursos Empresariais). Estes produtos caracterizam- se por um conjunto de subsistemas integrados, capazes de suprir as necessidades de informação e automatizar os diversos processos empresariais, desde a entrada de um pedido de um cliente, até sua expedição, incluindo o planejamento dos recursos financeiros, materiais e humanos para sua produção. Esta é a verdadeira ambição dos ERP’s: tentar integrar todos os departamentos e funções de uma empresa em um único software que possa servir a todas as necessidades específicas de cada departamento. É um objetivo bastante difícil construir um único programa que satisfaça as necessidades da equipe do financeiro, de recursos humanos, bem como a equipe do almoxarifado. Cada um desses departamentos normalmente possui seu próprio software, otimizado para funcionar da forma como o departamento necessita. ERP combina todos esses softwares em um único software integrado que roda em cima de um único banco de dados de tal forma que os vários departamentos possam trocar informações com mais facilidade e se comunicar uns com os outros. Este enfoque integrado pode ser extremamente vantajoso se o software for instalado corretamente pelas empresas. Tomemos como exemplo o pedido de um cliente. Normalmente, quando um cliente faz um pedido, este pedido inicia uma jornada pelos sistemas da empresa, refletindo a utilização de um pedido em papel, que vai passando de um escaninho a outro, por toda a empresa, sendo com freqüência inserido e re- inserido em vários sistemas ao longo deste caminho. Isso gera atrasos e perda de pedidos, além do que a entrada do pedido várias vezes em diferentes sistemas facilita a inserção de erros. Nesse meio tempo, ninguém na empresa sabe qual o verdadeiro status do pedido em nenhum momento, pois não é possível para o departamento financeiro, por exemplo, entrar no computador
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