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FACULDADE DO NORTE DE MATO GROSSO UNIDADE GUARANTÃ CURSO DE BACHARELADO EM FISIOTERAPIA Disciplina: ELETROFOTOTERMOTERAPIA Docente: Me. Glauco César da Conceição Canella Turma: 6º e 7° Termo ARCÉLIO JÚNIOR CAMILA MARIA CARINE MOSSMANN TAINARA OLIVEIRA VANESSA TAVARES CASO CLÍNICO Intervenção Fisioterapêutica com Eletrofototermoterapia GUARANTÃ DO NORTE - MT MARÇO DE 2020 CURSO DE BACHARELADO EM FISIOTERAPIA ARCÉLIO JÚNIOR CAMILA MARIA CARINE MOSSMANN TAINARA OLIVEIRA VANESSA TAVARES CASO CLÍNICO Intervenção Fisioterapêutica com Eletrofototermoterapia Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção de nota junto à prova da Disciplina de Eletrofototermoterapia, componente curricular do Curso de Fisioterapia, ministrada pelo Prof. Me. Glauco César da Conceição Canella, da AJES – Faculdade do Norte de Mato Grosso, campus Guarantã do Norte. GUARANTÃ DO NORTE - MT MARÇO DE 2020 FICHA DE AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA Data da avaliação: 13/03/2020 1. IDENTIFICAÇÃO Nome: J. D. D. Sexo: Masculino End.: Rua Embaré, n° 414 Cidade: Guarantã do Norte Estado: Mato Grosso/MT Telefone: 66 9 999274342 Data de nascimento: 14/01/1999 Idade: 21 anos Profissão: Auxiliar Adm/Financeiro Período: 4 anos Grau de escolaridade: Ensino Médio Completo Estado civil: Solteiro 2. ANAMNESE – QUEIXA/HISTÓRIA DO PACIENTE Paciente jovem, do sexo masculino, pardo, com 21 anos de idade, procura ajuda profissional após uma queda recente, aproximadamente 6 dias. Segundo o mesmo, durante uma partida amistosa de Voleibol, ao pular para pegar a bola chocou-se com outro esportista e devido ao impacto no ar, o mesmo foi arremessado ao chão. Relata ainda lembrar que a queda foi especificamente com a região lateral esquerda do corpo, sentindo mais precisamente o impacto na região do ombro. Informa que não praticava o esporte há um bom tempo, além de não ter se alongado no dia do ocorrido. No momento da queda sentiu somente um desconforto, contudo, após o evento vem sentindo fortes dores na região do ombro, onde ainda segundo o paciente, piora ao realizar certas atividades do dia a dia, como escovar os dentes ou pentear o cabelo, além de quaisquer outras que movimente o braço esquerdo mais assiduamente. Ao dormir, sente dor ao deitar lateralmente sobre o ombro esquerdo, assim como em outras fases do dia. Relata ainda que a dor tem piorado, descrevendo-a como pulsante, sendo essa a primeira ajuda especializada. 3. ANTECEDENTES FAMILIARES: O paciente não possui histórico familiar que interfira no caso; 4. MEDICAMENTOS EM USO: Analgésicos OBS: O paciente relata estar aplicando termoterapia no local, segundo o mesmo: “antes de dormir faço compressa com uma bolsa de água quente”. 5. Patologias Relacionadas: ( ) doença cardiorrespiratória; ( ) neoplasias; ( ) Osteoporose; ( ) diabetes; ( ) obesidade; ( ) alergias/intolerâncias; ( ) doenças neurológicas; ( ) doenças auto imunes; ( ) tabagismo/etilismo; ( ) outros: _________________________ ( ) depressão; (X) Sem patologias relacionadas; 6. HÁBITOS DE VIDA O paciente relata que pratica exercício físico, mais especificamente corrida e caminhada, sendo semanalmente. Praticava como esporte voleibol, mas com baixa frequência até parar de vez e retornar próximo a queda. A alimentação é balanceada, o mesmo relata ter uma rotina nutricional equilibrada. Pratica atividades interativas com frequência, como grupos de leitura. 7. HISTÓRIA PSICOSSOCIAL Relata que está mais triste porque não tem o rendimento que tinha antes no trabalho e nem em casa, pois “o desconforto” é incomodo. 8. EXAME/DADOS FÍSICO Peso: 68 kg Altura:174 cm IMC: 22,46 (normal) PA: 120 × 80 mmHg PR: 110 bpm f: 26 ipm Temperatura axilar: 36,5 Cº Sat O2 = 98% PALPAÇÃO / AVALIAÇÃO SENSITIVA O complexo do ombro foi dividido em compartimentos. A região do tubérculo maior foi palpada, iniciada lateralmente ao longo da espinha da escápula até o contato ser feito com a faceta superior do tubérculo maior, onde se inserem os ligamentos supraespinal e coracoumeral. O paciente foi posicionado em decúbito lateral de frente para o fisioterapeuta, a parte superior do braço em cerca de 60°de flexão. Foi testada a sensibilidade e a localização exata da dor. ANÁLISE POSTURAL / VISUAL >Aumento anormal da curva lombar; >Elevação com rotação do ombro esquerdo; 9. DESCRIÇÃO DA DOR Ao ser submetido a escala E.V.A., paciente relata que inicialmente classificaria como 6, mas no momento afirma que está entre 8 e quando força o MMSS – Esq, classifica como 9. A dor é local, especificamente na região do ombro, descrevendo a mesma como pulsante e frequente. 10. OUTROS DADOS/TESTES/EXAMES REALIZADOS · Testes específicos: palm-up, Yergason, Neer, Jobe, patte Hawkins e Yocum. · Raio X do ombro; DISCUSSÃO O paciente apresenta um quadro inflamatório, mais precisamente com diagnóstico de Síndrome do Impacto do Ombro no lado esquerdo, associada a lesão do tendão do músculo supra espinal. A sintomatologia confere, onde todos os testes executados deram positivo para o diagnóstico supra. Foi solicitado um exame de imagem especifico (raio-x) e, o fisioterapeuta ainda avaliou a amplitude do movimento (ADM), ativa e passivamente, especificamente para firmar o diagnóstico e tudo deu positivo para o quadro. A Síndrome do Impacto do Ombro consiste basicamente em um processo inflamatório causado por um trauma (caso do paciente), excesso de movimentos com o ombro, ou algum outro fator similar, causando degeneração das estruturas supra-umerais devido ao atrito ou impacto contra a superfície do acrômio. Caso o atrito continue, a síndrome pode se agravar e progredir, causando lesões e fibrose ou mesmo rompimento do manguito rotador. Essa síndrome caracteriza-se por dor e restrição da amplitude de movimento em graus variados, com consequente limitação da atividade de vida diária, vida prática e prática esportiva. Após a queda, o paciente em questão não procurou o auxílio adequado imediatamente, continuando a praticar atividades e a tencionar ainda mais a região. Além disso, adicionou calor em um processo inflamatório, contribuindo para o egresso do mesmo, gerando mais dor devido ao volume e células inflamatórias que ali estarão em grande quantidade. Desse modo agravou o quadro causado inicialmente pelo impacto, onde no momento se encontra limitado devido ao quadro álgico, começando a ser afetado pela limitação momentânea. No mais e de modo geral, leva uma vida saudável e ativa, não apresenta histórico ou doenças relacionadas que interfiram no quadro clínico, sendo necessária a intervenção fisioterapêutica imediata. INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA Com base no quadro apresentado, o tratamento para o momento foi proposto no tratamento da Síndrome do Impacto, com enfoque de restringir os sintomas álgicos ligados à síndrome, recuperar a amplitude de movimento, preservar a função da articulação glenoumeral e do manguito rotador e evitar a progressão da patologia, assim deixando o mesmo dentro de seus padrões funcionais e assegurando a sua qualidade de vida. · Liberação miofacial; · Aplicada no intuito de é uma técnica que atua com mobilizações manuais da fáscia visando quebrar o espasmo muscular, aumentar a circulação local e diminuir a dor. · Conjunto de técnicas de terapia manual, é realizada através da combinação de movimentos tracionais, como deslizamentos, fricção e amassamento. São realizados de forma a alongar o músculo e as fáscias tendo como objetivo final o relaxamento de tecidos tensos. · E ainda se necessário faz-se o emprego de técnicas de liberação do ponto-gatilhopor pressão ou manipulação. · Recursos Eletrotermofototerapêuticos: · Crioterapia; · Envolver toalhas felpudas úmidas em flocos degelo ▪ A velocidade de resfriamento inicial é rápida mas diminui à medida que se forma um filme de água entre a bolsa e a pele; Temperatura da pele: uma queda de 20,3°C a uma temperatura de contato de 0-3°C após 10 minutos; ▪ Tempo de aplicação: até 20 minutos. · Ondas Curtas Pulsadas; · Ultrassom Pulsado; · Eletroanalgesia. · Alongamento, dissociações, exercícios de amplitude de movimento ativo livres e ativo assistido; · Conscientização e recrutamento muscular; · Fortalecimento de todo manguito rotador. Exercícios utilizando resistência elástica e alteres. O tratamento deve ser executado conforme a evolução da paciente, tendo que primordialmente regredir o quadro álgico por meio da Liberação miofacial e da crioterapia para posteriormente trabalhar com a ADM e recrutamento muscular e, por fim realizar o fortalecimento do local. A intervenção com os Recursos Eletrotermofototerapêuticos se procedeu CONCLUSÃO É fundamental a intervenção fisioterapêutica, importante na identificação da síndrome bem como no tratamento da disfunção em si. Por meio da intervenção proposta espera-se um resultado satisfatório, dispondo de diversos recursos que possibilitam a diminuição do processo inflamatório, com prognostico a fim de restaurar a função, diminuir a dor e evitar a progressão da doença. O paciente por mais que esteja considerado como saudável deve melhorar ainda mais os hábitos, dando enfoque em atividades que trabalhem os mais diversos grupamentos musculares, sempre atento aos seus limites e conciliando com uma rotina de visa saudável.
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