Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Aula 4 - Dimensionamento • - Comportamento estrutural do Woodframe • Conceitos de Verificação estrutural da NBR 7190:1997 e em revisão. • Conceitos Complementares do Eurocode 5 • Roteiro de dimensionamento • Definição das cargas aplicadas • Dimensionamento de sistemas de piso • Somatória das cargas de parede • Roteiro pelo AutoCad (visual) • Softwares de Dimensionamento (Rfem) • Exemplo de dimensionamento 1 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Componentes da parede de woodframe 2 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Componentes do woodframe 3 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Componentes do woodframe 4 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Análise Estrutural 5 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Análise Estrutural 6 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Análise Estrutural 7 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. W W W . S T A M A D E . C O M . B R Análise Estrutural 8 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. W W W . S T A M A D E . C O M . B R Cargas horizontais nas paredes 9 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. W W W . S T A M A D E . C O M . B R Cargas horizontais nas paredes 10 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Cargas horizontais nas paredes 11 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Cargas horizontais nas paredes shearwalls 12 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Cargas horizontais nas paredes shearwalls 13 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Cargas horizontais nas paredes shearwalls 14 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Cargas horizontais nas paredes shearwalls 15 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Cargas horizontais nas paredes shearwalls: Ligação montante - chapa 16 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Modelo simplificado de Cálculo dos esforços segundo EUROCODE 5 (EN1995-1-1) • Dimensionamento dos sistemas de vedação vertical • Paredes diafragma devem ser dimensionadas para resistirem tanto aos esforços horizontais quando aos esforços verticais impostas à elas; • A Parede deve ser adequadamente ancorada para evitar o tombamento e o deslizamento • Paredes Diafragmas determinadas a proporcionar resistência para cargas horizontais, devem ser reforçadas em seu plano por chapas, travamentos diagonais ou ligações de momento. • A resistência a cargas horizontais de uma parede deve ser determinada tanto por testes de acordo com a EM 594 ou por cálculos, empregando métodos analíticos apropriados ou modelos de cálculo. 17 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Modelo simplificado de Cálculo dos esforços segundo EUROCODE 5 (EN1995-1-1) • Dimensionamento dos sistemas de vedação vertical • O Dimensionamento de paredes diafragma deve considerar tanto os materiais quanto a composição geométrica da parede considerada. • A reação das paredes diafragmas às ações solicitantes devem ser tal que garanta que a construção mantenha-se ainda em Níveis aceitáveis do Estado Limite de Serviço. • Norma NBR 15.575:2013 indica H/500 18 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Modelo simplificado de Cálculo dos esforços segundo EUROCODE 5 (EN1995-1-1) • Dimensionamento dos sistemas de vedação vertical 19 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Modelo simplificado de Cálculo dos esforços segundo EUROCODE 5 (EN1995-1-1) Análise simplificada de paredes diafragma 1) A capacidade de carga Rk( resistência a esforços horizontais) sob a ação de uma força Fk no topo de uma parede engastada, impedida de tombar (por cargas verticais ou por ancoragem da base) devem ser determinadas utilizando a seguinte análise simplificada para paredes constituídas de um ou mais painéis, onde cada painel consiste em chapas fixadas em um lado do quadro estrutural de madeira, desde que: A) O espaçamento das fixações (Pregos, grampos, etc) é constante ao longo do perímetro de todas as chapas e B) A largura de cada chapa é pelo menos h/4. 20 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Modelo simplificado de Cálculo dos esforços segundo EUROCODE 5 (EN1995-1-1) Análise simplificada de paredes diafragma 2) Para paredes compostas por diversos painéis, a resistência de cálculo total da parede para as cargas horizontais (Rv,d ) deve ser calculada por: Rv,d= Soma(Riv,d) Onde: Rvi,d é a resistência de cálculo de um painel que compõe a parede 21 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Modelo simplificado de Cálculo dos esforços segundo EUROCODE 5 (EN1995-1-1) Análise simplificada de paredes diafragma 2) Para paredes compostas por diversos painéis, a resistência de cálculo total da parede para as cargas horizontais (Rv,d ) deve ser calculada por: Rv,d= Soma (Riv,d) Onde: Rvi,d é a resistência de cálculo de um painel que compõe a parede 22 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Modelo simplificado de Cálculo dos esforços segundo EUROCODE 5 (EN1995-1-1) Análise simplificada de paredes diafragma 3) A menos que seja comprovado de outra forma, a parede que contem portas ou janelas não deve ser considerada como contribuindo para a resistência aos esforços horizontais total. 4) para painéis de parede com chapas em ambos os lados as seguintes regras se aplicam: Se as chapas e os conectores são de mesmo tipo e dimensões, a resistência total ao esforços horizontal da parede deve ser tomada como a soma da resistência de cada um dos lados. Se chapas diferentes são usadas em cada lado, 75% da resistência ao esforço horizontal do lado menos resistente deve ser considerada, a menos que outro valor valido seja apresentado, considerando que o módulo de deslizamento dos conectores em ambos os lados são iguais. Em outros casos, no máximo 50% deve ser considerado. 23 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Modelo simplificado de Cálculo dos esforços segundo EUROCODE 5 (EN1995-1-1) Análise simplificada de paredes diafragma (5) As forças externas Fic,d e Fit,d de acordo com a figura 9-5 devem ser determinadas por: Essas forças podem tanto ser transmitidas às chapas do painel da parede adjacente ou transmitida à construção situada sobre ou sob essa parede. Quando tensões de tração são transmitidas à construção situada abaixo, o painel deve ser ancorado por conectores rígidos. A instabilidade de montantes das paredes deve ser verificada de acordo com 6.3.2. (6) As forças externas que atuam em painéis contendo aberturas de portas ou janelas ou em painéis de parede de pequenas larguras, ver figura 9-6, podem igualmente ser transmitidas à construçãosituada acima ou abaixo. 24 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Modelo simplificado de Cálculo dos esforços segundo EUROCODE 5 (EN1995-1-1) Análise simplificada de paredes diafragma 25 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Modelo simplificado de Cálculo dos esforços segundo EUROCODE 5 (EN1995-1-1) Análise simplificada de paredes diafragma Instabilidade local das chapas deve ser desconsiderada, dede que garantida que Onde: bnet é o vão livre entre os montantes t é a espessura da chapa Painéis diafragma verticais podem conter aberturas, como portas, janelas, etc. As peças que estruturam essas aberturas, tais como vergas e umbrais, devem ser dimensionados caso a caso. O Projeto estrutural deve indicar a composição de cada umbral e verga da estrutura. 26 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Modelo simplificado de Cálculo dos esforços segundo EUROCODE 5 (EN1995-1-1) Dimensionamento dos painéis horizontais (1) Essa seção refere-se a diafragmas simplesmente apoiados, tais como pisos e telhados, compostos por chapas de OSB ou Compensado, fixadas mecanicamente à barrotes de madeira. (2) A capacidade de carga dos conectores metálicos (pregos, grampos, parafusos) de fixação das chapas deve ser acrescida pelo fator 1,2 sobre os valores calculados pela Seção 8 do Eurocode 5 27 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Modelo simplificado de Cálculo dos esforços segundo EUROCODE 5 (EN1995-1-1) Análise simplificada de painéis diafragmas de piso e telhado (1) Para painéis diafragma com carga uniformemente distribuída (ver figura 9-4), as seguintes análises simplificadas podem ser utilizadas, garantindo: A- O vão l se encontra no intervalo entre 2b e 6b, onde b é a largura; B- O Modo de ruptura critico no cálculo é nas ligações ( e não nos painéis) e; C- Os painéis são fixados de acordo com as regras de detalhamento da seção 10. 28 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Modelo simplificado de Cálculo dos esforços segundo EUROCODE 5 (EN1995-1-1) 29 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Modelo simplificado de Cálculo dos esforços segundo EUROCODE 5 (EN1995-1-1) Análise simplificada de painéis diafragmas de piso e telhado (2) A menos que uma análise mais detalhada seja feita, as vigas de borda devem ser dimensionadas para resistirem ao momento máximo no diafragma. (3) As forças de cisalhamento no diafragma devem ser assumidas como uniformemente distribuídas ao longo da largura do diafragma. (4) Quando a chapas estiverem com emendas alternadas (ver figura 9-4) o espaçamento entre conectores ao longo das bordas do painel descontínuo devem ser acrescidas de 1,5 ( até um máximo de 150mm) sem redução da capacidade de carga, 30 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Conceitos Complentares do Eurocode 5 • Cálculo das ligações 31 Modos de falha e equações para ligações de elementos de madeira com pinos metálicos (uma seção de corte) Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Conceitos Complentares do Eurocode 5 32 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Conceitos Complentares do Eurocode 5 33 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Roteiro de dimensionamento • Cálculo de ligações Pregadas: • Sem pré-furação: N/mm2 34 𝑀𝑦𝑅,𝑘 = 0,3 ∙ 𝑓𝑢,𝑘 ∙ 𝑑 2,6 𝑅𝑑 = 𝐾𝑚𝑜𝑑1 ∙ 𝐾𝑚𝑜𝑑2 ∙ 𝑅𝑘 𝛾𝑙𝑖𝑔 𝑆𝑑 ≤ 𝑅𝑑 𝑓𝑒,𝑘 = 0,082 𝜌𝑘 𝑑 −0,3 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Roteiro de dimensionamento • Definição das cargas aplicadas • Peso próprio • Cargas permanentes (NBR 6120) • Cargas acidentais verticais (NBR 6120) • Cargas de Vento (NBR 6123) • Combinação das ações (NBR 8681) 35 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Roteiro de dimensionamento • Dimensionamento de sistemas de piso • Dimensões disponíveis • Cargas, espaçamento, área de influência • Dimensão inicial/padrão do pavimento • Verificação da flexão simples • Verificação da estabilidade Lateral • Verificação do cisalhamento • Verificação da Flecha • Verificação da vibração • Contribuição do OSB 36 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Roteiro de dimensionamento • Dimensionamento de sistemas de parede • Cálculo da somatória das cargas distribuídas de compressão (roteiro pelo Acad) • Cálculo das cargas de tração e compressão devido ao vento • Cálculo da flexão nos montantes devido ao vento • Verificação das vergas • Verificação das cargas concentradas • Software para dimensionamento(RFEM) 37 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Roteiro de dimensionamento • Definição das cargas aplicadas • Peso próprio • Cargas permanentes (NBR 6120) • Cargas acidentais verticais (NBR 6120) • Cargas de Vento (NBR 6123) • Combinação das ações (NBR 8681) 38 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. EXEMPLO – DIMENSIONAMENTO DE SOBRADO 39 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. EXEMPLO – DIMENSIONAMENTO DE SOBRADO 40 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. EXEMPLO – DIMENSIONAMENTO DE SOBRADO 41 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Roteiro de dimensionamento • Definição das cargas aplicadas Telhado: telha cerâmica: 50kgf/m² Peso das chapas de Osb ou compensado 12mm: 7kgf/m² Peso das terças 5x5cm, contracairos e ripas 2,5x5,0cm: 6kgf/m2 Peso das peças de madeira: 3,8x9,0cm: 2kgf/m Carga acidental: 1kN na posição mais crítica Cargas permanentes e acidentais Paredes externas secas: Placa Cimentícia: 22 kg/m² OSB externo 11 mm: 6,6 kg/m² Montantes 3,8 x 9 a cada 60cm: 7,5 kg/m² OSB interno9 mm: 5,4 kg/m² 1 Gesso interno 12,5 mm: 10 kg/m² Peso total = 51,5 kg/m² Altura da parede = 2,55 m Peso da parede = 131,3 kg/m² = 1,32kN/m 42 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Roteiro de dimensionamento • Definição das cargas aplicadas Cargas permanentes e acidentais Paredes externas molhadas: Placa Cimentícia = 22 kg/m² OSB externo 11 mm = 6,6 kg/m² Montantes 4,5 x 9 a cada 60cm = 7,5 kg/m² OSB interno9 mm = 5,4 kg/m² Gesso Verde 12,5 mm = 10 kg/m² Cerâmica = 20 kg/m² Peso total = 71,5 kg/m² Altura da parede = 2,55 m Peso da parede = 182,3 kg/m = 1,83 kN/m 43 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Roteiro de dimensionamento Paredes internas secas: Gesso externo 12,5mm = 10 kg/m² OSB externo 11 mm = 6,6 kg/m² Montantes 4,5 x 9 a cada 60cm = 7,5 kg/m² OSB interno 9 mm = 5,4 kg/m² Gesso 12,5 mm = 10 kg/m² Peso total = 39,5 kg/m² Altura da parede = 2,55 m Peso da parede = 100,7 kg/m = 1,01 kN/m Paredes internas seca/molhada: Gesso externo 12,5mm = 10 kg/m² OSB externo 11 mm = 6,6 kg/m² Montantes 4,5 x 9 a cada 60cm = 7,5 kg/m² OSB interno 9 mm = 5,4 kg/m² Gesso Verde 12,5 mm = 10kg/m² Cerâmica = 20 kg/m² Peso total = 59,5 kg/m² Altura da parede = 2,55 m Peso da parede = 151,72 kg/m = 1,52kN/m 44 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Roteiro de dimensionamento Barrotes do piso do segundo pavimento: Vão 40: Contra piso 4cm = 2400 kg/m³ x 0,04m x 0,4m = 38,4 kg/m ~= 0,39 kN/m OSB 18mm = 600kg/m³ x 0,018 m x 0,4 m = 4,32 kg/m ~= 0,05 kN/m PP c25 = 550 x 0,045 x 0,24 = 5,94 ~= 0,06 kN/m Forro =15 kg/m² x 0,4m = 6 kg/m = 0,06kN/m Total = 0,56kN/m. Acidental: 1,5kn/m² * 0,4 = 0,6kN/m Vão 30: Contra piso 4cm = 2400 kg/m³ x 0,04m x 0,3m = 28,8 kg/m ~= 0,29 kN/m OSB 18mm = 600kg/m³ x 0,018 m x 0,3 m = 3,24 kg/m ~= 0,035 kN/m PP c25 = 550 x 0,045 x 0,24 = 5,94 ~= 0,06 kN/m Forro =15 kg/m² x 0,3m = 4,5 kg/m = 0,045kN/m Total = 0,43kN/m. Acidental: 1,5kN/m² * 0,3 = 0,45 kN/m 45 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Roteiro de dimensionamento Carga genérica de Ventos: Cidade: Campinas. V0 = 40m/s. S1 = 1,0. (Terrenos planos com poucas ondulações). S2 = 0,79. Para o fator S2, pode-se considerar categoria IV (terrenos cobertos por obstáculos numerosos e pouco espaçados). Classe A (maior dimensão da edificação não excede 20m). Altura z= 6,57 m, portanto de acordo com a tabela II.2 da norma referente. S3 = 1,0 (Grupo 2). Vk = V0 x S1 x S2 x S3 = 31,6 m/s. q = Vk² x 0,0613 = 61,2 kgf/m². Carga de Vento: Coeficiente de pressão externa: h= 6,57m a= 8,25m b= 8,70m h/b = 0,755 e a/b = 0,94 Ce médio = - 0,9 ou + 0,7 Cpe médio = 1,1 46 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Roteiro de dimensionamento Coeficiente de pressão interna Considerando as quatro faces igualmente permeáveis Cpi = 0 ou -0,3. Assim, o valor máximo de pressão externa de vento nas paredes é de: ΔP = Ce-Cpi = -0,9–(-0,3) = -0,6 (Sucção). ΔP = Ce-Cpi = +0,7–(-0,3) = +1,0 (Sobrepressão). Pe = q*ΔP = 1,0*61,2 = +61,2kgf/m² 47 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. AÇÕES 48 TIPOS DE CARREGAMENTO Carregamento é especificado por um conjunto de ações que têm a probabilidade de atuarem simultaneamente, durante um período de tempo estabelecido CARREGAMENTO NORMAL CARREGAMENTO ESPECIAL CARREGAMENTO EXCEPCIONAL CARREGAMENTO DE CONSTRUÇÃO Decorre do uso previsto da construção com duração igual ao período de referência da estrutura Decorre da atuação de ações variáveis de natureza ou intensidade especiais com duração muito pequena em relação ao período de referência da estrutura Decorre da atuação de ações excepcionais que podem provoca efeitos catastróficos com duração extremamente curta Decorre da atuação de ações impostas durante a fase de construção com duração definida em cada caso particular Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. COMBINAÇÕES DE AÇÕES 49 COMBINAÇÕES DE AÇÕES EM ELU COMBINAÇÕES ÚLTIMAS NORMAIS COMBINAÇÕES ÚLTIMAS ESPECIAIS OU DE CONSTRUÇÃO COMBINAÇÕES ÚLTIMAS EXCEPCIONAIS COMBINAÇÕES DE AÇÕES EM ELS COMBINAÇÕES QUASE PERMANENTES DE SERVIÇO COMBINAÇÕES FREQÜENTES DE SERVIÇO COMBINAÇÕES RARAS DE SERVIÇO m 1i n 2j k,Qjojk,1Qqk,Gigid FFFF ψγγ n 2j k,Qjj2 m 1i k,Giuti,d F. FF ψ Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. COEFICIENTES DE PONDERAÇÃO 50 MADEIRA g = 1,3 ou 1,4 Recomendação: Usar g = 1,4 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. COEFICIENTES DE PONDERAÇÃO 51 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. FATORES DE COMBINAÇÃO 52 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Roteiro de dimensionamento Estados Limites Últimos: Combinação Favorável: Nd = 1,0*Ng+1,4*Nvt Combinação desfavorável: Nd = 1,3*Ng+1,5*(Nq+0,7*0,75*Nvc) Nd = 1,3*Ng+1,4*(Nvc*0,75+0,6*Nq) Combinação Estados Limites de Serviço: uduti = ug + 0,4 uq Onde: Nd é o esforço de cálculo Ng é o esforço devido à carga permanente Nq é o esforço devido à carga acidental Nvc é o esforço devido à ação do vento de compressão Nvt é o esforço devido à ação do vento de tração 53 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. RESISTÊNCIAS 54 CARACTERIZAÇÃO SIMPLIFICADA A resistência é a aptidão da matéria de suportar tensões. É determinada convencionalmente pela máxima tensão que pode ser aplicada até o aparecimento de fenômenos particulares de comportamento além dos quais há restrições de emprego do material em elementos estruturais fc90,k = 0,25. fc0,k ft0,k = 1,30. fc0,k fv0,k = 0,15. fc0,k para coníferas fv0,k = 0,12. fc0,k para dicotiledôneas fe0,k = fc0,k fe90,k = 0,25. fc0,k - Compressão paralela às fibras - Compressão normal às fibras - Tração paralela às fibras - Tração normal às fibras - Cisalhamento paralelo às fibras - Embutimento paralelo às fibras - Embutimento normal às fibras - Densidade aparente Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. RESISTÊNCIA MÉDIA 55 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. RESISTÊNCIA MÉDIA 56 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. RESISTÊNCIA CARACTERÍSTICA 57 C 50 50 7 22000 770 970 Para ensaios em CPs, usar o estimador seguinte: Para valores obtidos das tabelas de espécies E1, E2 e E3, admitir a relação seguinte: Para dimensionamento com classes de resistência, usar as Tabelas 8 e 9 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. RESISTÊNCIA DE CÁLCULO 58 wd wk w f k f mod fwd = resistência de cálculo fwk = resistência característica w = coeficiente de ponderação das resistências Kmod = coeficiente de modificação COEFICIENTE DE PONDERAÇÃO DAS RESISTÊNCIAS w = w1 . w2 . w3 w1 = leva em conta a variabilidade da resistência efetiva w2 = leva em conta a variabilidade da resistência do laboratório para a obra w3 = considera as incertezas na determinação das resistências (modelos adotados) wc = 1,4 (compressão) wt = 1,8 (tração) wv = 1,8 (cisalhamento) Para ELU: w = 1,0 Para ELS: Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. RESISTÊNCIA DE CÁLCULO 59 COEFICIENTES DE MODIFICAÇÃO kmod = kmod1 . kmod2 . kmod3 kmod1 = leva em conta a classe de carregamento e o tipo de material (Tabela 10) kmod2 = leva em conta a classe de umidade e o tipo de material (Tabela 11) kmod3 = leva em conta a classificação da madeira (1,0 para madeira de 1a categoria) (0,8 para madeira de 2a categoria) Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. RIGIDEZ EFETIVA 60 E.kE m,0cmodef,0c Ec0,ef = módulo de elasticidade efetivo à compressão paralela Kmod = coeficiente de modificação Ec0,m = módulo de elasticidade médio à compressão paralela CARACTERIZAÇÃO SIMPLIFICADA Ec90 = 0,05 . Ec0 G = 0,05 . Ec0 EM = 0,85. Ec0 para coníferas EM = 0,90. Ec0 para dicotiledôneas Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Roteiro de dimensionamento Vão entre apoios: 2,88m Seção da peça: 4,5x19cm Inércia máxima = 2572,13 cm4 h/2=19/2=9,5 cm Vão 30: Carga Permanente:0,43 kN/m Carga Acidental: 0,45 kN/m 61 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Roteiro de dimensionamento: Barrote de entrepiso Valores para verificação (Resistência de Cálculo): Kmod1=0,7 (Longa duração) Kmod2=1,0 (Classe de umidade) Kmod3=0,6 (Pinus) Kmod total=0,42 Compressão paralela: fc0d=fc0k*kmod/1,4 = 250x0,42/1,4=75kgf/cm² Cisalhamento paralelo: fv0d=fv0k*kmod/1,8=50x0,42/1,8=11,67kgf/cm² Tração paralela: ft0d=ft0k*kmod/1,8=325x0,42/1,8=75,83kgf/cm² Módulo de Elasticidade: Eco,ef = kmod*Eco,m= 85000 x 0,42 =35700 kgf/m² 62 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Roteiro de dimensionamento: Treliça de telhado CARGAS APLICADAS: Cargas permanentes 63 Considerando 1 treliça a cada 1m (treliça industrializada) Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Roteiro de dimensionamento: Treliça de telhado CARGAS APLICADAS: Cargas acidentais 64 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Roteiro de dimensionamento: Treliça de telhado Esforços internos: Cargas permanentes 65 Forças normais (kN) Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Roteiro de dimensionamento: Treliça de telhado Esforços internos: Cargas permanentes 66 Momentos Fletores (kN.m) Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Roteiro de dimensionamento: Treliça de telhado Esforços internos: Cargas acidentais 67 Forças normais (kN) Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Roteiro de dimensionamento: Treliça de telhado Esforços internos: Cargas acidentais 68 Momentos Fletores (kN.m) Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Roteiro de dimensionamento Forças normais: observa-se que o Mais Crítico é a compressão no banzo superior próximo ao apoio Ng= -6,35 kN (carga permanente) Nq= -1,46 kN (carga acidental) N𝑑 = 1,3 ∙ (−6,35) + 1,5 ∙ (−1,46) = 10,445 𝑘N = 1044,5kgf Momentos Fletores: Mg=0,1198 kN.m = 1198kgf.m Mq=0,0110 kN.m = 110kgf.m M𝑑 = 1,3 ∙ 1198 + 1,5 ∙ 110 = 1722,4 𝑘𝑔𝑓 69 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Roteiro de dimensionamento Banzo Superior treliça Instabilidade na compressão (flambagem): 𝜍𝑀𝑑, 𝑦𝑦 = 𝑀𝑑𝑦𝑦 ∙ 𝑏 2 ∙ 𝐼 𝑀𝑑𝑦𝑦 = 𝑁𝑐 ∙ 𝑒𝑑 𝑒𝑑 = 𝑒𝑎 ∙ 𝐹𝐸 𝐹𝐸 + 𝑁𝑑 𝑒𝑎 = 𝐿 300 = 60 300 = 0,20𝑐𝑚 𝐹𝐸 = 𝜋²∙𝐸𝑐0,𝑒𝑓∙𝐼 𝐿² = 𝜋²∙35700∙ 3,83×9 12 60² =4028kgf 𝑁𝑑 = 1044,5𝑘𝑔𝑓 𝑒𝑑 = 𝑒𝑎 ∙ 𝐹𝐸 𝐹𝐸 + 𝑁𝑑 = 0,20 × 4028 4028 − 1044,5 = 0,27𝑐𝑚 𝑀𝑑𝑦𝑦 = 𝑁𝑑 × 𝑒𝑑 = 1044,5 × 0,27 = 282𝑘𝑔𝑓. 𝑐𝑚 𝜍𝑀𝑑, 𝑦𝑦 = 𝑀𝑑𝑦𝑦 ∙ 2 ∙ 𝐼 = 282 × 3,8 9 × 3,83 12 × 2 = 13,02𝑘𝑔𝑓.𝑚 70 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Roteiro de dimensionamento Banzo Superior treliça Instabilidade na compressão (flambagem): 𝜍𝑁𝑑 = 𝑁𝑑 𝐴 = 1044,5 3,8 × 9,0 = 30,54𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚² , 𝑀𝑑𝑥𝑥 = 𝑀𝑑 = 1722,4 𝑘𝑔𝑓. 𝑐𝑚 𝜍𝑀𝑑, 𝑥𝑥 = 𝑀𝑑𝑥𝑥 ∙ 2 ∙ 𝐼 = 1722,4 × 9 3,8 × 93 12 × 2 = 33,58𝑘𝑔𝑓.𝑚 𝜍𝑀𝑑𝑥𝑥 + 𝜍𝑁𝑑 + 0,5𝜍𝑀𝑑𝑦𝑦 𝑓𝑐𝑜𝑑 ≤ 1 → 33,58 + 30,54 + 0,5 ∙ 13,02 75,0 = 0,94 → 𝑂𝐾 71 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Roteiro de dimensionamento Barrote 4,5x19cm a cada 30cm – Permanente Diagrama de momento 4,5x19cm a cada 30cm – Permanente (Deformação = 4,88mm) Diagrama de cortante 4,5x19m a cada 30 cm - Permanente 72 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Roteiro de dimensionamento Barrote 4,5x19cm a cada 30cm – Acidental Diagrama de momento 4,5x19cm a cada 30cm – Acidental (Deformação = 4,88mm) Diagrama de cortante 4,5x19cm a cada 30 cm - Acidental 73 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Roteiro de dimensionamento Momentos máximos: Mg=4458 kgf.cm (carga permanente) Mq=4666 kgf.cm (carga acidental) 𝑀𝑑 = 1,3 ∙ 4458 + 1,5 ∙ 4666 = 12794,40 𝑘𝑔𝑓. 𝑐𝑚 Cortantes máximas: Vg=62 kgf Vq=65 kgf 𝑉𝑑 = 1,3 ∙ 62 + 1,5 ∙ 65 = 178,10 𝑘𝑔𝑓 74 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Roteiro de dimensionamento Verificação do Estado Limite Último 𝜍𝑀𝑑 = 𝑀𝑑 ∙ 𝑦 𝐼 = 12794,40 ∙ 9,5 2572,13 = 47,25 𝑘𝑔𝑓 𝑐𝑚2 ≤ 𝑓𝑡0, 𝑑 = 75,8 𝑘𝑔𝑓 𝑐𝑚2 3 → 𝑂𝐾 𝜍𝑉𝑑 = 𝑉𝑑 ∙ 3 2 ∙ 𝑏 ∙ = 178,10 ∙ 3 2 ∙ 4,5 ∙ 19 = 3,12 𝑘𝑔𝑓 𝑐𝑚2 ≤ 𝑓𝑣0, 𝑑 = 11,67 𝑘𝑔𝑓 𝑐𝑚2 → 𝑂𝐾 Verficação do Estado Limite de Serviço ug=4,66mm uq=4,88mm Limite de deformação: L/350=2880/350=8,2 mm Flecha de cálculo pela combinação normal: 𝑢𝑑 = 𝑢𝑔 + 1,4 ∙ 𝑢𝑞 = 4,66 + 0,4 ∙ 4,88 = 6,61 𝑚𝑚 ≤ 𝐿 350 → 𝑂𝐾 75 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Roteiro de dimensionamento Instabilidade Lateral: 𝜍𝐶1, 𝑑 = 𝑀𝑑 𝑊𝑐 𝑊𝑐 = 𝐼 𝑦𝑐1 = 2572,13 19 2 = 270,75 𝑐𝑚³ 𝜍𝐶1, 𝑑 = 12794,40 270,75 = 47,26 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚² β𝑚 = 4 𝜋 ∙ 4 1,4 ∙ 𝐻 𝐵 3 2 𝐻 𝐵 − 0,63 1/2 = 4 𝜋 ∙ 4 1,4 ∙ 19 4,5 3 2 19 4,5 − 0,63 1 2 = 16,65 𝜍𝑐1𝑑 𝐸𝑐0, 𝑒𝑓 𝑣ã𝑜 𝐵 ∙ 𝛽 ≤ 1 → 47,26 32130 288 4,5 ∙ 16,65 = 1,57 → 𝑁Ã𝑂 𝑂𝐾 76 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Roteiro de dimensionamento Instabilidade Lateral: 𝑁Ã𝑂 𝑂𝐾 Indica que a consideração de Enstabilidade Lateral de vigas fletidas não está satisfeita, ou seja, a viga tende a sair do seu plano na região comprimida. Porém, as chapas de OSB na borda comprimida porem ser consideradas como travamento, impedindo a movimentação fora do plano da viga. Caso contrário, e como medida preventiva, deve-se fazer uma linha de travamento no meio do vão, feitos como nas figuras abaixo 77 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Roteiro de dimensionamento O dimensionamento das paredes de woodframe foi desenvolvido utilizando os conceitos de shearwall do EUROCODE 5:2004.. Para tanto foram consideradas as cargas permanentes de peso próprio da cobertura, paredes e pisos, cargas acidentais e esforços de vento, sendo que esse último é considerado tanto como causa de momento fletor ao longo dos montantes, quanto como causador de esforços horizontais nas paredes shearwall. A verificação da quantidade de montantes nas paredes se faz pela soma dos esforços em cada parede, e é verificada por planilha EXCEL elaborada para essa finalidade, fundamentada nos critérios de verificação da segurança da NRB 7190/1997. A seguir está apresentada a verificação da sequência de paredes PT 05 que está diretamente abaixo da PS 07, como exemplo da verificação 78 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Roteiro de dimensionamento Legenda: PS – Pavimento Superior: PT – Pavimento Térreo 79 PS 07 1,32 kn/m 1,12 kn/m 0,32 kn/m 7,02 kn/m 0,32 kn/m PT 05 1,83 kn/m 1,32 kn/m 2,72 kn/m2,72 kn/m 9,46 kn/m Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Roteiro de dimensionamento Legenda: PS – Pavimento Superior: PT– Pavimento Térreo 80 PS 07 1,32 kn/m 1,12 kn/m 0,32 kn/m 7,02 kn/m 0,32 kn/m PT 05 1,83 kn/m 1,32 kn/m 2,72 kn/m2,72 kn/m 9,46 kn/m Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Roteiro de dimensionamento 81 PS 07 2,72 kn/m2,72 kn/m 9,46 kn/m PT 05 1,83 kn/m 1,32 kn/m 2,72 kn/m2,72 kn/m 9,46 kn/m Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Roteiro de dimensionamento 82 PT 05 4,55 kn/m 4,04 kn/m 11,29 kn/m 4,55 kn/m PT 05 1,83 kn/m 1,32 kn/m 2,72 kn/m2,72 kn/m 9,46 kn/m Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Roteiro de dimensionamento Verificação dos montantes: As cargas nos montantes são a combinação dos esforços verticais devido às cargas permanentes e acidentais de gravidade. Como calculamos anteriormente os esforços distribuídos por metro linear, para verificar um montante devemos encontrar a parcela referente à ele: Esforços verticais: Ng=Fg/s (permanentes) Nq=Fq/s (acidentais) Sendo Fd a carga distribuída por metro e s o espaçamento entre montantes Para os montantes da PT05 na região exceto da caixa d´água, considerando montantes a cada 40cm, tem-se: Ng = 455x0,40 = 182kgf Não existe carga acidental vertical nessa parede, pois ela não recebe apoio de entrepisos. 83 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Roteiro de dimensionamento Cargas de vento: A resistência dos esforços de vento se dá pelo conjunto de ancoragens e pela resistência do painel de parede. As cargas de vento atuantes na edificação criam esforços de cisalhamento nos topos das paredes e esforços Verticais Fic (compressão) e Fit(tração) devidas ao vento. Algumas paredes também estão sujeitas à momento fletor devido à pressão do vento. A seguir estão apresentadas as formas de calcular cada um desses esforços 84 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Roteiro de dimensionamento Cargas de vento: A resistência dos esforços de vento se dá pelo conjunto de ancoragens e pela resistência do painel de parede. As cargas de vento atuantes na edificação criam esforços de cisalhamento nos topos das paredes e esforços Verticais Fic (compressão) e Fit(tração) devidas ao vento. Algumas paredes também estão sujeitas à momento fletor devido à pressão do vento. A seguir estão apresentadas as formas de calcular cada um desses esforços Nvc= Fic Nvt= Fit 85 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. W W W . S T A M A D E . C O M . B R Cargas horizontais nas paredes 86 Momento Mv= Pv x h² / 8 Para o pé-direito de 2,60m e pressão do vento de 61,2kgf/m², com montantes a cada 40cm, temos: Pv=0,40X61,2=24,5kgf/m Mv = 24,5X2,6²/8 = 20,69kgf.m = 2069kgf.cm Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Cargas horizontais nas paredes 87 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Cargas horizontais nas paredes shearwalls 88 Para o cálculo das cargas horizontais nas paredes é necessário definir a área de atuação do vento e as paredes resistentes. Considerando como exemplo o vento a 90° no exemplo do sobrado, temos para a parede do térreo: Portanto a resultante de vento de arrasto será: Rv90=61,2X37,4 = 2289kgf Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Cargas horizontais nas paredes shearwalls 89 As paredes que podemos considerar como estruturais para o vento a 90° no térreo são: O comprimento somado dessas paredes são: B90 = 1,46+1,42+1,39+0,98+1,26 = 6,51m Portanto, o fluxo de cisalhamento no topo das paredes do térreo é dado por: v=Rv90/B90 = 2289/6,51 = 351,6kgf/m Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Cargas horizontais nas paredes shearwalls 90 O Momento gerado pela força de cisalhamento no topo em relação à base é dado por: M = v x b x h, onde b é o comprimento da parede e h é o pé-direito. v=444,8kgf/m A ancoragem de cisalhamento na base deve resistir à esse esforço de cisalhamento. Para tanto deve ser dimensionada a Ancoragem de cisalhamento, Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Cargas horizontais nas paredes shearwalls 91 O Momento deve ser resistido pelas ancoragens de tração, que com o binário dado pela compressão na extremidade oposta de cada painel deve resistir ao momento M. Assim, as Reações R são calculadas por: M= R x b Substituindo a equação anterior, M = v x b x h, temos: R x b = v x b x h, ou seja: R = v x h. Para o nosso exemplo: R=351,6x2,6 = 914kgf. Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Cargas horizontais nas paredes shearwalls 92 Portanto, deve-se dimensionar ancoragens que resistam à força de tração R= 914kgf, subtraindo-se desse valor o valor das cargas permanentes. É importante observar que essa ancoragem deve ser dimensionada tanto na fixação dela com o montante de quina do painel, quanto com a fundação (chumbador, por exemplo) Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Cargas horizontais nas paredes shearwalls: Ligação montante - chapa 93 A ligação Montante chapa também deve ser capaz de transferir o fluxo de cisalhamento da parede, para que o painel se comporte como elemento rígido no seu plano. Nesse caso, a soma dos pregos em 1 metro de chapa deve resistir ao fluxo de cisalhamento v. Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Cargas horizontais nas paredes shearwalls: Ligação montante - chapa 94 Para esse cálculo, recomendo utilizar o critério de cálculo de resistência de um prego dada pelo Eurocode 5, apresentado anteriormente, com fu,k=6000MPa 𝑀𝑦𝑅,𝑘 = 0,3 ∙ 𝑓𝑢,𝑘 ∙ 𝑑 2,6 𝑀𝑦𝑅,𝑘 = 0,3 ∙ 6000 ∙ 2,5 2,6 𝑀𝑦𝑅,𝑘 = 19494N.mm 𝑓𝑒,𝑘 = 0,082 𝜌𝑘 𝑑 −0,3 N/mm² 𝑓𝑒,𝑘 = 0,082 x450 x 2,5 -0,3 𝑓𝑒,𝑘 = 28N/mm² 𝐴𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑎𝑠 𝐸𝑞𝑢𝑎çõ𝑒𝑠 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎𝑠 𝑎𝑜𝑠 𝑚𝑜𝑑𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑓𝑎𝑙𝑎 (𝑎𝑜 𝑙𝑎𝑑𝑜) , bem como o Kmod e o 𝛾𝑙𝑖𝑔 , chega-se à resistência de cálculo de um prego de Rvd,1 = 36kgf. Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Cargas horizontais nas paredes shearwalls: Ligação montante - chapa 95 Para nosso exemplo temos: Considerando que utilizaremos duas camadas de OSB, um na face interna outro na face externa das paredes, o espaçamento entre pregos é dado por: 𝑠 = 2 × 𝑅𝑣𝑑, 1 𝑣 = 2 × 36 351,6 = 0,205𝑚 Ou seja, é necessário um prego de 2,5mmx50mm a cada 20cm em cada face da parede. Uma recomendação importante é que não se utilize espaçamentos entre pregos maiores que 20cm. Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Roteiro de dimensionamento Finalmente, verificando-se os montantes devido às cargas de compressão, combinadas como os momentos fletores devido à pressão do vento, devemos considerar que as os montantes estão travados em sua menor inércia pelas chapas de compensado ou OSB, assim, a verificação da Instabilidade (Flambagem) da parede deve ser feita pela maior inércia: 𝜍𝑀𝑑, 𝑥𝑥 = 𝑀𝑑𝑥𝑥 ∙ 2 ∙ 𝐼 𝑀𝑑𝑦𝑦 = 𝑁𝑐 ∙ 𝑒𝑑 𝑒𝑑 = 𝑒𝑖 + 𝑒𝑎 ∙ 𝐹𝐸 𝐹𝐸 + 𝑁𝑑 𝑒𝑖 = 𝑀𝑑, 1 𝑁𝑑 𝑒𝑎 = 𝐿 300 𝐹𝐸 = 𝜋² ∙ 𝐸𝑐0, 𝑒𝑓 ∙ 𝐼 𝐿² 𝑁𝑑 = 1,3𝑥𝑁𝑔 = 1,3𝑥182 = 236,6𝑘𝑔𝑓 → 𝜍𝑀𝑑, 𝑦𝑦 = 0𝑀𝑑1 = 1,4 × 𝑀𝑣 × 0,75 = 1,4 × 2069 × 0,75 = 2172kgf.m 𝑒𝑖 = 𝑀𝑑, 1 𝑁𝑑 = 2172 236,6 = 9,18𝑐𝑚 𝑒𝑎 = 𝐿 300 = 260 300 = 0,87𝑐𝑚 96 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Roteiro de dimensionamento 𝐹𝐸 = 𝜋² ∙ 𝐸𝑐0, 𝑒𝑓 ∙ 𝐼 𝐿² = 𝜋2 × 35700 × 93 × 3,8 12 2602 = 1203𝑘𝑔𝑓 𝑒𝑑 = 𝑒𝑖 + 𝑒𝑎 ∙ 𝐹𝐸 𝐹𝐸 + 𝑁𝑑 = 𝟗, 𝟏𝟖 + 𝟎, 𝟖𝟕 𝟏𝟐𝟎𝟑 𝟏𝟐𝟎𝟑 − 𝟐𝟑𝟔, 𝟔 = 𝟗, 𝟗𝟒𝒄𝒎 𝑀𝑑𝑥𝑥 = 𝑁𝑑 ∙ 𝑒𝑑 = 236,6 × 9,94 = 2352𝑘𝑔𝑓. 𝑐𝑚 𝜍𝑀𝑑, 𝑥𝑥 = 𝑀𝑑𝑥𝑥 ∙ 2 ∙ 𝐼 = 2352 × 9 2 × 3,8 × 93 12 = 45,83𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚² 97 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Roteiro de dimensionamento 𝜍𝑁𝑑 = 236,6 3,8 × 9 = 6,92 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚² 𝜍𝑀𝑑𝑥𝑥 + 𝜍𝑁𝑑 + 0,5𝜍𝑀𝑑𝑦𝑦 𝑓𝑐𝑜𝑑 ≤ 1 → 45,83 + 6,92 + 0,5 ∙ 0 75 = 0,703 A verificação considerando apenas o montante, sem a contribuição do OSB é bastante conservadora. Pra considerar a contribuição das chapas na inércia da parede, recomendo utilizar as equações de seção composta do Eurocode 5. Recomendo essas equações também para o cálculo das vergas, que nada mais são que vigas biapoiadas, mas muitas vezes são vigas compostas que devem ser verificadas por equacionamento apropriado. 98 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. PROJETO POR SOFTWARES O Cálculo estrutural de madeira vem se desenvolvendo com grande velocidade mundo a fora, com softwares apropriados para o cálculo dos esforços e também para a verificação estrutural. Esses softwares apresentam muitos recursos que precisam ser bem aplicados pelo usuário para garantir uma ótima modelagem numérica. Entre os softwares mencionados destaca-se o RFEM da empresa Dlubal, com diversos recursos apropriados para projeto de estruturas de madeira. . 99 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. DESENVOLVIMENTO DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL software RFEM 5.17 da DLUBAL (Alemanha) PROJETO POR SOFTWARES Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. DESENVOLVIMENTO RFEM 5.17 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. DESENVOLVIMENTO RFEM 5.17 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. DESENVOLVIMENTO RFEM 5.08 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. DESENVOLVIMENTO RFEM 5.08 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. DESENVOLVIMENTO RFEM 5.08 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. DESENVOLVIMENTO RFEM 5.08 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. DESENVOLVIMENTO RFEM 5.08 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. DESENVOLVIMENTO RFEM 5.08 Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. PROJETOS DE PRODUÇÃO Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. PROJETOS DE PRODUÇÃO Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. PROJETOS DE PRODUÇÃO TETTI- 2016 – Casas Itapeva Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. w w w .s ta m a d e .c o m .b r PROJETOS DE PRODUÇÃO Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. PROJETOS DE PRODUÇÃO TETTI- 2016 – Casas Itapeva Esse material é parte do curso de Estruturas de Madeira e Woodframe ministrado pela HCT. Alameda dos Flamboyants, 60, sala 806 - São Carlos – SP Tel: (16) 3116 2675 / (11) 9 8326 0019 stamade@terra.com.br www.stamade.com.br Obrigado!
Compartilhar