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INTRODUÇAO AO ESTUDO DA MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA E CAPACIDADE DE Trabahlo

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CAMPUS CENTRAL: ANÁPOLIS DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS 
CURSO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA 
 
 
 
 
 
 
DISCIPLINA: MÁQUINAS AGRÍCOLAS 
 
 
 
 
CAPITULO: INTRODUÇAO AO ESTUDO DA MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA 
 
 
 
 
 
 
Professor: ELTON FIALHO DOS REIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁPOLIS 
MARÇO DE 2020 
 
 2 
Objetivos da Mecanização Agrícola: 
 
 Aumentar a produtividade por trabalhador no campo; 
 Modificar a característica do trabalho no campo, tornando-o menos árduo e mais 
atrativo; 
 Melhorar a qualidade das operações de campo, fornecendo melhores condições para 
germinação e crescimento das plantas. 
 
Classificação das máquinas agrícolas: 
 Existem máquinas para utilização em todas as fases do desenvolvimento da cultura: 
 
 Preparo inicial do solo: lâminas cortadoras de árvores, lâminas fixas ou anguláveis, 
destocadores, correntes, rolo-faca, ancinho enleirador. 
 Preparo periódico do solo: arados, grades, subsoladores, escarificadores, enxadas 
rotativas. 
 Semeadura, plantio e transplantio: Semeadoras, plantadoras, transplantadoras, 
semeadoras-adubadoras, caveadoras. 
 Aplicação de fertilizantes: calcareadoras, aplicadoras de fertilizantes, distribuidores 
de estercos. 
 Cultivo: cultivadores mecânicos. 
 Aplicação de defensivos: aplicadores de formicidas, pulverizadores, atomizadores, 
nebulizadores, polvilhadoras, etc. 
 Colheita: colhedoras, trilhadoras, segadoras, arrancadores, máquinas de colheita 
florestal. 
 
OPERAÇÃO AGRÍCOLA: Etapa do processo de produção composta por um conjunto de 
atividades ou sub processos que se desencadeiam desde uma condição inicial para atingir 
uma condição final desejada. As operações mais comuns são o preparo de solo, 
semeadura, plantio, controle de plantas daninhas, controle de pragas e a colheita. 
 
Histórico da Mecanização Agrícola: 
 
 300 A C (Mesopotâmia): uso de ferramentas manuais para tração animal. 
 Final do séc. XVI (Europa): Aparecimento das semeadoras. 
 1810 (Inglaterra): 1º arado arrastado por cabos e acionados por máquina a vapor. 
 1834 (USA): Patente de uma máquina segadora de tração animal. 
 1844 (USA): Fábrica de trilhadoras CASE. 
 1876: Invenção do motor de ciclo Otto. 
 1880: aparecimento das colhedoras tracionadas por animais e acionadas pelas rodas 
motrizes. 
 1892: Invenção do motor de ciclo Diesel. 
 1816 (USA): Fabricação em série do trator Fordson. 
 Depois da 2ª guerra mundial: amplo desenvolvimento da mecanização agrícola. 
 
No quadro a seguir é possível acompanhar o histórico de uso e desenvolvimento das 
 3 
máquinas nos EUA, país em que o processo de mecanização se consolidou antes 
daquele ocorrido no Brasil. 
Quadro 1 - Histórico de uso de máquinas na produção agrícola nos EUA 
 
Séculos 17 e 
18 
Uso de animais como fonte de potência, uso de arados de madeira, 
toda semeadura era realizada manualmente, cultivo do solo com 
enxadas manuais, corte do feno e cereais com foice e trilha através 
de bastões. Desenvolvimento de arado de aiveca com menor 
demanda de potência e do descaroçador de algodão 
1800 Primeiro arado de ferro e com peças intercambiáveis é patenteado 
1820 Segadora a tração animal e trilhadora estacionária são 
apresentadas, início do uso do aço na construção dos arados de 
aiveca. Nesta época eram necessárias 300 horas homem para 
produzir trigo em 2 hectares 
1840 Início efetivo da produção comercial nos EUA a partir do uso de 
máquinas de acionamento manual ou através animais, como 
exemplo o uso de cultivadores tracionados por juntas de cavalos. 
Surgimento da semeadora de fluxo contínuo. 90 horas homem são 
necessárias para produzir milho em um hectare. 
1860 Transição efetiva para a tração animal como fonte de potência para 
as operações. Uso de arados tracionados e com mais de uma 
aiveca. Tentativas de uso de tratores a vapor. Grade de dentes para 
ser utilizada no preparo do leito de semeadura. 
1880 Colhedoras tracionadas por juntas de cavalos passam a ser 
utilizadas. Primeiro trator movido a gasolina. 50 horas homem são 
necessárias para produzir 2 hectares de trigo: arado, grade, 
semeadora, trilhadora, carretas para transporte. 
1910 Introdução dos tratores a gasolina em fazendas de grande extensão. 
Introdução das primeiras colhedoras acionadas através de motor. 
1920 Recolhedora de algodão e primeiros tratores leves desenvolvidos. 
1930 Tratores versáteis e início do uso de pneus 
1940 Desenvolvimento do mecanismo de fusos para colheita do algodão. 
Neste período cada produtor era responsável por alimentar 11 
pessoas. 14 horas de trabalho eram suficientes para produzir um 
hectare de milho empregando trator, arado de 3 corpos, grade de 
discos, semeadora, cultivador e colhedora. 
1950 O número de tratores nas fazendas passa a superar o número de 
animais utilizados para tração. Para a produção de 2 hectares de 
trigo são necessárias 6 horas de um trabalhador. 
1960 Colheita mecânica de tomate é desenvolvida. 96% do algodão 
produzido é colhido mecanicamente. Cada produtor passa a 
alimentar 26 pessoas. Para a produção de 2,5 hectares de trigo são 
utilizadas 5 horas de um trabalhador 
1970 Cada produtor passa a alimentar 48 pessoas. Para a produção de 
2,5 hectares de trigo são necessárias 4 horas de um trabalhador. 
Início da inserção de eletrônica em máquinas agrícolas. 
 4 
1980 Adoção de sistemas conservacionistas de produção, com gradual 
redução de operações de preparo do solo. Uso de eletrônica em 
máquinas agrícolas passa a ser regular. 
1990 a 2000 Cada produtor alimenta 100 pessoas. Adoção de automação em 
máquinas com o desenvolvimento de sistemas para 
direcionamento, controle de taxa de aplicação, aplicação em taxa 
variável. 
2000 a 2015 Gestão remota de máquinas agrícolas através da telemetria. 
 
 
No Brasil a produção agrícola foi a princípio direcionada para exportação, dominada 
por oligarquias e latifúndios. Os ciclos da cana de açúcar no período colonial e do café no 
Brasil império se basearam no uso expressivo de mão de obra, na maior parte do tempo 
escrava e, a partir de 1880, dos imigrantes europeus. O processo de industrialização do país 
ocorreu de modo efetivo apenas a partir da segunda guerra mundial e a indústria de 
máquinas motoras agrícolas se estabeleceu a partir de 1960, embora já houvesse a indústria 
de ferramentas e implementos. 
 
 
 
Tratores Agrícolas: 
 
Trator: É uma máquina auto-propelida provida de meios que, além de lhe conferir apoio 
estável sobre uma superfície horizontal e impenetrável, capacitam-no a tracionar, 
 
transportar e fornecer potência mecânica, para movimentar os órgãos ativos de máquinas e 
implementos agrícolas. 
 
Fábricas que iniciaram a produção no Brasil: 
 
 CBT: Oliver 950 Pesados 
CBT 1020 
 
 DEMISA: (Deutz-Minas) – DM-55 Pesado 
 
 FORD: 8 BR 4 Médios 
8 BR 8 
 
 MASSEY-FERGUSSON: MF-35 Leves 
 MF-50 
 
 VALMET: 360 Médios 
 6000 D 
 5 
 
 
Funções Básicas de um Trator: 
 
BT: Barra de Tração 
TDP: Tomada de Potência 
SLH: Sistema de Levantamento Hidráulico 
 
 Tracionar máquinas e implementos de arrasto (BT) (arados, grades, carretas...) 
 Acionar máquinas estacionárias (TDP) (trilhadoras, geradores) 
 Tracionar e acionar simultaneamente (BT e TDP) ou (SLH e TDP) (colhedoras, 
roçadeiras, enxadas rotativas, pulverizadores) 
 Tracionar e carregar máquinas e implementos (SLH e 3º ponto) (arados, grades, 
cultivadores ...) 
 
Classificação dos tratores: 
Podem ser classificados quanto ao: 
 
 Tipo de rodado 
 Conformação do chassi 
 Tipo de tração. 
 
De acordo com o tipo de rodado: 
 
a) Tratores de rodas: 2 rodas (tratores de rabiças) 
 Triclico (3 ou 4 rodas) 
 4 rodas 
 6 rodas (tratores florestais) 
 
b) Tratores de Esteiras: Esteiras metálicas 
 Esteiras Borracha: Ocorre uma menor perda de potênciaem função 
do maior contato rodado-solo, causando uma menor patinagem. Com isto tem-se uma maior 
potência disponível na BT, além de uma melhor distribuição de peso que causa uma menor 
compactação do solo. Neste trator consegue-se a maior velocidade do trator de pneus com a 
maior potência na BT do trator de esteiras. 
 
c) Semi-esteira: misto 
 
De acordo com a conformação do chassi: 
 
Agrícolas, Semi-agrícolas e florestais. 
 
a) Tratores semi-agrícolas: Fins agrícolas e industriais, mais pesados e menos versáteis que 
o agrícola (esteira, rodas, chassi rígido ou articulado). 
 
b) Tratores Florestais: conformação do chassi bem diferenciada. 
 6 
 Cortador-abatedor (Feller-Buncher) 
 Carregador-transportador (Forwarder) 
 Transportador de arrasto (Skidder, Guincho, etc...) 
 Processador (Harvester) 
 
c) Tratores agrícolas: aplicáveis em todas as fases do desenvolvimento da cultura. 
Normalmente o chassi é rígido. 
 
De acordo com o tipo de tração (rodas): 
 4x2 
 4x2 TDA 
 4x4 
 6x6 
 
a) Trator 4x2: tração só nas rodas traseiras, 70% do peso nas rodas traseiras, geralmente 
com potência de até 75 kW (100 cv), pneus dianteiros menores que os traseiros. 
 
b) Trator 4x2 TDA: tração dianteira auxiliar (TDA): tração opcional nas rodas dianteiras, 
pneus dianteiros menores que os traseiros, 50-60% do peso sobre o eixo traseiro, potência a 
partir de 75-150 kW. 
 
c) Trator 4x4: tração nas 4 rodas, constituído de chassi rígido ou articulado, distribuição de 
peso  uniforme nos eixos, potência de até 300 kW. 
 
d) Trator 6x6: Idem 4x4. 
 
Meios de aproveitamento da potência dos tratores 
 
(Consiste no aproveitamento de força e velocidade: P = F V) 
Os principais pontos de aproveitamento da potência dos tratores são: 
 
 Tomada de potência – TDP (TDF): Perdas no sistema de transmissão de 10-15%. 
 Barra de tração – BT: Perdas maiores que na TDP. (Contato pneu/solo). 
 Sistema de levantamento hidráulico (Compressão através de um fluido). 
 
Tomada de Potência (TDP, TDF) 
 
Eixo externo que gira a 540 rpm, usado para acionamento de implementos e máquinas 
estacionárias. Perda de 10-15% em relação a potência nominal do motor (catálogo) devido 
ao sistema de transmissão. 
 
Barra de Tração (BT) 
 
Utilizado para tracionar máquinas e implementos de arrasto, perda de potência maior do 
que na TDP, devido ao contato pneu/solo (deslizamento, patinagem). Em concreto a perda 
pode chegar a 20-25%, em solo agrícola a perda pode chegar a mais de 30%. 
 7 
 
Sistema de levantamento hidráulico (SLH) 
 
Utilizado para transportar, carregar máquinas e implementos, seu funcionamento se baseia 
na compressão através de um fluido, conhecido também como sistema de levantamento de 
3 pontos: 
1º ponto = Braço esquerdo 
2º ponto = Braço direito 
3º ponto = Braço superior 
 
 
 
 
 
 
Capacidade Operacional dos Conjuntos Mecanizados: (Capacidade de 
Trabalho) 
 
É a unidade de rendimento, ou seja, é a quantidade de trabalho (produção) que um conjunto 
mecanizado (trator, animal + implemento) é capaz de executar por uma unidade de tempo. 
 
CT = 
Tempo
(Área) Produção
= 





h
ha
 
 
É determinada em função de 3 fatores: velocidade de trabalho, largura de corte (trabalho) e 
eficiência de campo. 
 
1 – Velocidade de trabalho: Varia de acordo com o tipo de tarefa, espaçamento e tipo de 
cultura, topografia e condições do terreno. 
Velocidade normal: Aração = 5,0 Km/h Subsolagem = 5,0 Km/h 
 Gradagem = 7,0 Km/h Plantio = 5,0 – 6,0 Km/h 
Unidade (m/h, m/s, Km/h) 
 
2 – Largura de trabalho (Largura de corte): Obtém-se através dos catálogos dos 
fabricantes ou medido diretamente no campo (mais preciso) (m). 
 8 
 
Arados de Aivecas : largura de cada aiveca X nº de aivecas 
 
 Arados de Discos: Pode-se utilizar a tabela abaixo: 
 
 disco Largura de corte 
24” (60 cm) 8” (20 cm) 
26” (65 cm) 10” (25 cm) 
28” (70 cm) 12” (30 cm) 
30” (75 cm) 14” (35 cm) 
 
 
 Grades : 
 
 L = (n – 1) x 0,2, onde: 
 
L = largura de corte (m) 
n = número de discos de ataque 
0,2 = distância entre os discos de uma grade ( 20 cm) 
 
a) Simples – Ação: (3 passadas) 
 
b) Dupla – Ação (V): (off-set) – 2 passadas 
 
c) Dupla-Ação (X): (Tandem) 
 
Eficiência de Campo (Fator de campo): 
 
Diz respeito à percentagem do tempo total realmente utilizado em trabalho efetivo, sendo 
influenciado pelos fatores: 
 
 formato, tamanho e disposição da área: 
 Terrenos inclinados e plantados em nível = < f 
 Trabalhando no > comprimento e locais planos= > f 
 
Necessidade de paradas : 
Abastecimento da máquina de plantio, limpeza dos discos dos implementos, descanso do 
operador e do animal. 
 
Valores da eficiência de campo em função de diferentes operações agrícolas: 
 
Tipo de Operação f (%) 
Aração 70-80% 
Gradagem 70-85% 
Plantio e adubação 60-80% 
Cultivo 75-90% 
 9 
Subsolagem 75-90% 
Roçagem 70-90% 
Colheita 60-80% 
Máquinas de colheita 
florestal 
 80% 
 
Na prática utilizar um f : 0,70 
Então, 
 
Capacidade de trabalho teórica: 
CTt = 
000.10
(m) L x (m/h) V
 ou CTt = 
10
(m) L x (Km/h) V
 = 





h
ha
 
 
Capacidade de trabalho efetiva: 
CTe = 
000.10
f x (m) L x (m/h) V
 ou CTe = 
10
f x (m) L x (Km/h) V
= 





h
ha
 
 
CTe = CTt x f  f = 
t
e
CT
CT
 
 
Exercícios: 
 
1) Considerando um conjunto trator-arado de 2 discos de 26”, trabalhando a uma 
velocidade de 5,4 Km/h, determinar: 
a) Capacidade de trabalho efetiva (f = 0,7) 
b) Tempo gasto para preparar 1,0 ha. 
c) Número de dias a serem gastos trabalhando 8 h/dia. 
 
( = 26”  L = 10” = 25 cm = 0,25 m x 2 = 0,50 cm) 
 
a) CTe = 
000.10
f x (m) L x (m/h) V
 = 
000.10
0,7 x 0,50 x 5400
 = 0,189 ha/h 
 
b) Tempo 
1h  0,189 ha X = 5,29 h 
X  1 ha 
 
c) Números de dias = 
h/dia 8
h 5,29
 = 0,66 dias 
 
 
 
 
 
 10 
 
2) Conjunto Trator – Grade 
Grade de 24 discos de 18” (Tandem) = 2 passadas 
Velocidade = 2 m/s (x 3,6) = 7,2 Km/h 
CTe = ? 
Tempo gasto para 1 ha? 
f = 0,7 
 
 
L = (12 – 1) x 0,2 = 2,20 m 
 
CTe = 
000.10
0,7 x 2,2 x 7200
 = 1,1 ha/h 
2 passadas = 
2
ha/h 1,1
 = 0,55 ha/h 
 
Tempo gasto = 
1h  055 ha 
X  1 ha 
 
X = 
ha 55,0
h . ha 1
= 1,82 h 
 
 
 
3) Quanto tempo será necessário para o preparo de 10 ha de terreno com um arado de 
aiveca de 3 aivecas (20 cm cada) e uma grade de discos de simples ação de 12 discos, 
tracionadas por um trator nas seguintes velocidades: aração = 5,5 Km/h; gradagem = 7,5 
Km/h e f(arado) = 0,7; f(grade) = 0,75. 
 
a) Arado: 
CTe = 
000.10
0,7 x 0,6 x 5500
 = 0,231 ha/h 
 
Tempo: 
1 h  0,231 ha X = 43,29 h 
X  10 ha 
 
 
b) Grade: 
L = (11-1) x 0,2 = 2,20 m 
CTe = 
000.10
0,75 x 2,2 x 7500
 = 1,23 ha/h 
3 passadas = 
3
1,23
 = 0,41 ha/h 
 
Tempo: 
1 h  0,41 ha X = 24,4 h 
 11 
X  10 ha 
 
Tempo para preparar 10 ha = T(arado) + T(grade) = 43,29 + 24,4 = 67,69 h 
Para 8 h/dia = 
h/dia 8
h 67,69
 = 8,46 dias 
 
 
4) Quanto tempo será necessário para preparar 10 ha de terreno destinados a implantação de 
uma nova cultura de eucalipto, com um arado de discos de 3 x 28” e com uma grade em 
Tandem de 28 discos, tracionados por um trator nas seguintes velocidades: 
V(arado) = 5,5 Km/h; V(grade) = 7,5 Km/h, f(arado) = 0,7, f(grade) = 0,8. 
 
a) Arado: 
L = 28” = 30 cm x 3 = 90 cm 
CTe = 
000.10
0,7 x 0,9 x 5500
 = 0,346 ha/h 
 
Tempo: 
1 h  0,346 ha X = 28,9 h 
X  10 ha 
 
 
b) Grade: 
L = (14-1) x 0,2 = 2,60 m 
CTe = 
000.10
0,8 x 2,6 x 7500
 = 1,56 ha/h 
 
 
Tempo: 
1 h  1,56 ha X = 6,41 h x 2 passadas = 12,82 h 
X  10 ha 
 
Tempo total para preparar 10 ha: T(arado) + T(grade) = 28,9 h + 12,82 h = 41,72 h 
Para 8h/dia = 
h/dia 8
h 41,72
 = 5,215 dias 
 
5) Considerando a necessidade de se preparar uma área de 20 ha para plantio de eucalipto, 
uma empresa florestal optou pelo uso de uma gradeBedding tracionada por um trator de 
esteiras Komatsu, determinar: 
a) CTe 
b) Tempo necessário para preparar 20 ha 
c) Número de dias necessários (10 h/dia). 
Dados: 
 
Largura de corte = 2,10 m 
 12 
Peso = 2500 – 3000 Kg 
Vel. = 6,0 Km/h 
f = 0,7 
(Grade Bedding = 1 passada = Revolve o terreno, faz um camalhão, alinha o plantio e com 
adaptação pode adubar e sulcar). 
a) CTe = 
000.10
0,7 x 2,10 x 6000
 = 0,882 ha/h 
 
b) 1 h  0,882 ha X = 22,67 h 
 X  20 ha 
 
c) 1 dia  10 h X = 2,267 dias 
 X  22,67 h 
 
Determinação do Tipo de Implemento a ser Utilizado: 
 
6) Considerando: 
 
Área = 100 ha 
Tempo disponível = 45 dias úteis (10h/dia) 
 
Calcular os implementos necessários para se preparar o solo nas condições acima: 
Arado: V = 5,0 Km/h, f = 75% 
Grade: V = 7,0 Km/h, f = 80% 
Para o preparo convencional do solo (1 aração e 2 gradagens), considerar que 2/3 do tempo 
será gasto com aração e 1/3 do tempo com a gradagem, já incluindo as 2 passadas. 
 
a) Aração: 45 dias x 10 h/dia = 450 h 
450 x 2/3 = 300 horas 
CTe = 
Tempo
Área
 = 
h 300
ha 100
 = 0,33 ha/h 
 
CTe = 
000.10
f x (m) L x (m/h) V
  0,33 = 
000.10
0,75 x L x 5000
  L = 0,90 m 
Pode-se usar: 1 arado de aiveca com 3 aivecas de 30 cm ou 1 arado de discos de 3 discos de 
28”. 
 
b) Gradagem: 450 h x 1/3 = 150 h (para uma passada = 75 h) 
CTe = 
h 75
ha 100
 = 1,33 ha/h 
 
1,33 = 
000.10
0,8 x L x 7000
  L = 2,27 m 
 
L = (n-1) x 0,2 
 13 
2,37 = (n-1) x 0,2  n = 
2,0
0,2 2,37 
 = 12,85 discos 
 
Distância entre discos = 20 cm = 0,2 m 
Nº discos = 
m 2,0
m 2,37
= 11,87 discos  12 discos de ataque 
L = (12-1) x 0,2 = 2,20 m < 2,37 m 
 
Toma-se 13 discos de ataque = L = (13-1) x 0,2 = 2,40 m > 2,37 m, mas não existe grade de 
dupla-ação do tipo Tandem com 26 discos, então dimensiona-se para uma grade de 28 
discos. 
 
L = (14-1) x 0,2 = 2,60 m 
 
7) Que área poderá ser derrubada e enleirada por um conjunto de 2 tratores de esteiras 
equipados com correntes e 2 ancinhos enleiradores em 200 horas de trabalho? 
Dados: 
 
Correntão = 2 passadas 
Comprimento do correntão = 90 m 
Distância entre os tratores = 1/3 do comprimento do correntão = 30 m 
Velocidade de trabalho = 2,5 Km/h 
Fator de campo (f) = 70% (por passada) 
Volume de madeira por hectare = 1850 m
3
/ha 
Capacidade de enleiramento de cada ancinho = 50 m
3
/h 
 
 
 
a)Correntão: 
CTe = 
000.10
0,7 x 30 x 2500
 = 5,25 ha/h  2 passadas = 2,625 ha/h 
Tempo = 
ha/h 2,625
1
 = 0,38 h/ha 
 
1 ha  0,38 h X = 525 ha 
X  200 h 
 
 
b) Ancinho: 
1 ancinho = 50 m
3
/h  2 ancinhos = 100 m
3
/h 
 
/hm 100
/ha1850m
3
3
 = 18,5 h/ha 
 
1 ha  18,5 h X = 10,81 ha 
 14 
X  200 h 
 
Correntão + ancinho = 0,38 + 18,5 = 18,88 h/ha 
 
1 ha  18,88 h X = 10,59 ha 
X  200 h 
 
 
8) A = 30 ha 
1 semana de trabalho (7 dias – 8 h/dia) 
Aração = 2/3 tempo; V = 6 Km/h; f = 0,7 
Gradagem = 1/3 tempo para 2 passadas; V = 7,5 Km/h; f = 0,8 
 
a) Aração: 7 dias x 8 h/dia = 56 horas x 2/3 = 37,33 h 
CTe = 
h 37,33
ha 30
 = 0,8 ha/h 
0,8 = 
10
0,7 x L x 6
  L = 1,90 m  2 arados de 4 x 26” ( 2,0 m) 
 
b) Gradagem: 56 x 1/3 = 
passadas 2
18,66h
 = 9,34 h 
CTe = 
h 9,34
ha 30
 = 3,21 ha/h 
3,21 = 
10
0,8 x L x 7,5
 = 5,25 m (considerar 2 grades de 2,68 m cada) 
L = (n-1) x 0,2 
 
2,68 = 0,2n – 0,2  n = 14,4 discos de ataque, o mais indicado seria utilizar 2 grades em 
Tandem (dupla ação de 32 discos – 16 de ataque) 
 
 
9) Quantos dias serão necessários para preparar o solo e efetuar o plantio de soja numa área 
de 50 ha com os seguintes implementos: 
- Arado: 1 arado de discos de 3 x 28”, V = 5,5 Km/h e f = 0,7 
- Grade: Dupla ação em Tandem de 28 discos, V = 7,5 Km/h e f = 0,8 
- Semeadora-adubadora: 8 linha, L = 3,50 m, V = 5,0 Km/h e f = 0,6 
 
(Considerar uma jornada de trabalho de 8 h/dia). 
 
a) Arado: 3 x 28” = 30 cm x 3 = 90 cm = 0,9 m 
 
CTe = 
10
0,7 x 0,9 x 5,5
 = 0,35 ha/h 
Tempo: 
 15 
1 h  0,35ha X = 142,8 h 
X  50 ha 
 
b) Grade: 
 
L = (14-1) x 0,2 = 2,60 m 
 
CTe = 
10
0,8 x 2,6 x 7,5
 = 1,56 ha/h 
Tempo: 
1 h  1,56 ha X = 32,0 h x 2 passadas = 64,0 h 
X  50 ha 
 
c) Semeadora-adubadora: 
 
CTe = 
10
0,6 x 3,5 x 5
 = 1,05 ha/h 
Tempo: 
1 h  1,05 ha X = 47,6 h 
X  50 ha 
 
Tempo total para preparar e plantar 50 ha = T(arado) + T(grade) +T(semeadora) = 142,8 + 
64,0 + 47,6 = 254,5 horas 
 
Nº de dias = 
h/dia 8
h 254,5
 = 31,8  32 dias úteis 
 
 
10) Considerando que um conjunto trator-grade aradora off-set de 16 discos gasta 6 horas 
(já incluindo as 2 passadas) para gradear uma área de 4,5 ha numa velocidade de trabalho 
igual a 7 Km/h, determinar: 
 
a) A capacidade de trabalho teórica: 
 
L = (n-1) x 0,2 
L = (8-1) x 0,2 = 1,40 m 
 
CTt = 
10
L x V
 = 
10
1,4 x 7,0
 = 0,98 ha/h 
 
b) A capacidade de trabalho efetiva: 
 
CTe = 
t
A
 = 
h 6
ha 4,5
 = 0,75 ha/h 
 
 16 
c) A eficiência de campo: 
 
f = 
CT
CT
t
e = 
0,98
0,75
 = 0,765 = 76,5%

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