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Projeto Integrador gestao prisional

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INSTITUTO PROMINAS 
DIEGO RIBEIRO VIEIRA
GESTÃO PRISIONAL EFICAZ NA RESSOCIALIZAÇÃO DO APENADO
Porto Alegre
2018
INSTITUTO PROMINAS 
DIEGO RIBEIRO VIEIRA
GESTÃO PRISIONAL EFICAZ NA RESSOCIALIZAÇÃO DO APENADO
Projeto apresentada à Universidade como requisito à
conclusão da disciplina Projeto de Pesquisa em Gestão
Prisional.
Porto Alegre
2018
GESTÃO PRISIONAL EFICAZ NA RESSOCIALIZAÇÃO DO APENADO
1. Identificação do Projeto 
1.1 Área que aplicará seu projeto: Ressocialização de apenados
1.2 Título: GESTÃO PRISIONAL EFICAZ NA RESSOCIALIZAÇÃO DO 
APENADO
1.3 Nome do (a)(s) seu (ua)(s) idealizador(a)(es): Diego Vieira
2. Situação geradora e justificativas
O princípio da Segurança Jurídica se encontra intensamente relacionado
ao estado democrático de direito, sendo um de seus princípios basilares que
lhe dão sustentação os direitos fundamentais e ligação com determinados
princípios que dão funcionalidade ao ordenamento jurídico brasileiro, tais como,
a irretroatividade da lei, o devido processo legal, o direito adquirido, entre
outros, no direito administrativo brasileiro é como se fosse uma mola mestra da
ordem jurídica, encontra-se fundamentado no artigo 5º, XXXVI, da Carta
Magna.
A acentuada imprevisibilidade das decisões judiciais fortalece os males
provocados pela insegurança jurídica, contribuindo para enfraquecer o regime
democrático. A presença da não uniformidade das decisões judiciais, por
inexistência de causas jurídicas justificadoras para a mudança de entendimento
por parte dos Tribunais Superiores e do Supremo Tribunal Federal, gera
intranquilidade, tornando-se causa aumentativa dos conflitos. Ofende, de modo
fundamental, aos princípios do regime democrático e do respeito à dignidade
humana, da valorização da cidadania e da estabilidade das instituições.
3. Objetivos 
3.1 Objetivo geral
 O objetivo almejado de forma geral é apontar alternativas eficazes na 
ressocialização do preso.
3.2 Objetivos específicos
 Apresentar as penas privativas de liberdade.
 Discorrer acerca do princípio da segurança pública.
 Demonstrar como as penas privativas de liberdade dão vistas como 
barreira para a ressocialização.
4. Resultados esperados
Demonstrar que, devido à crise que enfrenta atualmente o sistema
penitenciário tenta ressocialização dos presos, porem os especialistas como
criminalistas, peritos, médicos forense, psiquiatras que trabalham diretamente
com os mais perversos crimes são unânimes em afirmar não existe uma
“remédio” para administrar para estes indivíduos, uma terapia dando algo que
nunca tiveram valores morais e éticos.
Apresentar também como é necessário repensar tal procedimento, pois
a mentalidade criminal já é presente na adolescência e existem pessoas que
não se ressocializam, já ultrapassaram o limite da moralidade, por impulso irão
novamente cometer delito.
5. Abrangência e contexto
O princípio da segurança jurídica e a chave-mestre remonta aos
primórdios da elaboração da ideia do Estado Democrático de Direito, Gomes
Canotilho, tal princípio se constituiria em uma das chaves mestras da ordem
jurídica, como pilar ele da sustentação aos outros princípios possui correlação .
Acerca dos elementos que dão efetividade ao princípio, temos que a
segurança jurídica é assegurada pelo ordenamento irretroatividade da lei, coisa
julgada, respeito aos direitos adquiridos, respeito ao ato jurídico perfeito,
outorga de ampla defesa e contraditório aos acusados em geral, ficção do
conhecimento obrigatório da lei, a prévia a configuração de crimes e
transgressões e cominação de penas, declarações de direitos e garantias
individuais, justiça social, devido processo legal, independência do Poder
Judiciário, vedação de tribunais de exceção, vedação de julgamentos parciais,
etc .
Kelsen sustenta que a decisão judicial é continuidade e não início do
processo de criação do direito. Quanto à interpretação das normas, Hans
Kelsen “assegura que a inevitável plurissignificação das normas deve ser
reduzida ao mínimo possível, de modo que se obtenha o maior grau possível
de segurança jurídica”.
O princípio da segurança jurídica encontra-se em todo o ordenamento
jurídico, de forma direta, como no caso do art. 2º, da Lei nº 9.784/99 – Lei do
Processo Administrativo, que consagra o princípio da segurança jurídica como
norte condutor da administração pública brasileira ou de forma implícita,
quando no texto constitucional, art. 5º, XXXIX, garante que o crime a pena
depende da lei prévia em tal sentido.
A sociedade faz a escolha de valores que devem ser positivados em seu
ordenamento jurídico Art. 1º, § 1 da Constituição Federal de 1988. Todo o poder
emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou
diretamente, nos termos desta Constituição. O ordenamento jurídico sendo
sistêmico a Constituição tendo uma posição de hierárquica a segurança jurídica
corresponde à estabilidade da Constituição e dos atos que a realizam.
O doutrinador Luiz Guilherme Marinoni diz que o cidadão necessita da
certeza de que o Estado e os demais indivíduos se comportarão de acordo com
o direito e que os órgãos estatais o respeitarão. Além disso, também é preciso
ter a segurança de que haverá previsibilidade na consequência de suas ações,
e na necessidade de a ordem jurídica possuir estabilidade.
Para Carlos Aurélio Mota de Souza aponta os principais motivos
geradores da insegurança no Direito:
Excesso de leis;
• O câmbio muito rápido das leis;
• A inflação monetária;
• Uma cultura da litigiosidade ou gosto de litigar, até mesmo por emulação;
• Baixo nível cultural do povo;
• Sistemas econômicos opressivos;
• Corrupção administrativa, falta de confiança nos funcionários da justiça,
falta de ética nas empresas e profissões;
• Descrença nos mecanismos judiciários e na própria justiça.
José Amaury Maia Nunes trata dos paradoxos da segurança jurídica,
suscitando que a mesma possui “o gérmen da sua própria destruição”,
primeiramente porque o Direito ampliou seu acesso nos últimos tempos, o que
implica a necessidade de aumentar a produção de regras, que perdem seu
caráter genérico, tornando-se mais específicas, aumentando os riscos de
colisão as novas relações jurídicas trazem complexidade às normas, em razão
da restrição de assuntos.
O problema da violação ao princípio da segurança jurídica um processo
não pode depender da sorte, para que seja distribuído neste ou naquele
tribunal no caso de duas câmaras do mesmo grupo, de um tribunal único para
julgar determinado assunto, que adotem soluções opostas sobre o recebimento
de vantagem a servidores públicos, de matéria já prevista em lei local. 
O doutrinador Osmar Mendes Paixão Cortês, diz que “é necessário
decidir se as situações são semelhantes ou não”. Citando Hart Herbert l a, o
conceito de direito, p. 174, diz que Hart Herbert analisa o conceito de Justiça,
em duas partes: “um aspecto uniforme ou constante, resumido no preceito
'tratar da mesma maneira os casos semelhantes', e um critério mutável ou
variável usado para determinar quando, para uma dada finalidade, os casos
são semelhantes ou diferentes”.
O ministro José Augusto Delgado afirma
A acentuada imprevisibilidade das decisões judiciais fortalece os
males provocados pela insegurança jurídica, contribuindo para
enfraquecer o regime democrático. A presença da não uniformidade
das decisões judiciais, por inexistência de causas jurídicas
justificadoras para a mudança de entendimento por parte dos
Tribunais Superiores e do Supremo Tribunal Federal, gera
intranquilidade, tornando-se causa aumentativa dos conflitos. Ofende,
de modo fundamental, aos princípios do regime democrático e do
respeito à dignidade humana, da valorizaçãoda cidadania e da
estabilidade das instituições. (DELGADO, 2001, p. 81)
Em seu texto a lei de execução penal em seu artigo 1º dispõe: “A
execução penal tem por objetivo efetivar as disposições de sentença ou
decisão criminal e proporcionar condições para a harmônica integração social
do condenado e do internado”. Pensar em ressocialização é pensar este preso
depois de solto, convivendo na sociedade como um cidadão de bem,
independe do delito que venha comentar. No ponto de vista dos direitos sociais
o que temos são celas amarrotadas, sujas, pessoas convivendo com tudo que
é tipo de doença, sendo violentadas.
Segundo Bitencourt (2011, p.166):
Nas prisões clássicas existem condições que podem exercer efeitos
nefastos sobre a saúde dos internos. As deficiências de alojamentos e
de alimentação facilitam o desenvolvimento da tuberculose,
enfermidade por excelência das prisões. Contribuem igualmente para
deteriorar a saúde dos reclusos as más condições de higiene dos
locais, originadas na falta de ar, na umidade e nos odores
nauseabundos.
O trabalho prisional importante coadjuvantemente na ressocialização,
evita os efeitos corruptores do ócio, contribui para a formação da personalidade
do indivíduo que pode dentro da prisão sair com uma profissão.
6. Plano de Ação, Cronograma e Desdobramento das Ações
O presente artigo tem a pretensão de estimular o debate acerca da
ressocialização do preso no primeiro tópico abordaremos a lei como fonte,
princípio da segurança jurídica, as penas privativas de liberdade e as barreiras
da ressocialização, por último os efeitos do encarceramento.
Período: 2018 Março Abril Maio Junho Julh Agos
Ações Atividades
Ação 1 Coleta de dados x x
Ação 2
Pesquisa 
bibliográfica
x x x x
Ação 3
Desenvolvimento 
do projeto
x x X
Ações Atividade Responsável
Ação 1 Coleta de dados DIEGO RIBEIRO VIEIRA
Ação 2 Pesquisa bibliográfica DIEGO RIBEIRO VIEIRA
Ação 3 Desenvolvimento do projeto DIEGO RIBEIRO VIEIRA
REFERÊNCIAS (BIBLIOGRÁFICAS)
BITENCOURT, Cezar Roberto. Falência da Pena de Prisão - Causas e
Alternativas. 4. ed . São Paulo: Saraiva, 2011. 
CANOTILHO, J.J. GOMES, Direito Constitucional, Coimbra: Almedina, 1991,
p.384. 
CORDEIRO, Grecianny Carvalho. Privatização do Sistema Prisional
Brasileiro.2ª ed. 
CÔRTES, Osmar Mendes Paixão. Súmula Vinculante e Segurança
Jurídica.São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008. 
DELGADO, José Augusto, A imprevisibilidade das decisões judiciárias e seu
reflexo na segurança jurídica Disponível em <
http://webcache.googleusercontent.com/search?
q=cache:1dOOZV2K3U8J:www.stj.jus.br/internet_docs/ministros/Discursos/000
1105/A Acesso em 01/07/18
LYRA, Roberto. Penitência de um penitencialista. Belo Horizonte: Líder, 2013 
JESUS, Valentina Luiza de. Ressocialização: mito ou realidade? Disponível em:
. Acesso em 30/06/2018 . 
JUNIOR, Nelson Nery; NERY, Rosa Maria de Andrade. Constituição Federal
Comentada e Legislação Constitucional. São Paulo, 2006. 
MARINONI, Luiz Guilherme, Os precedentes na dimensão da segurança
jurídica. Revista Jurídica. Sapucaia do Sul. V. 58, n. 398, p. 25-42, dez 2010. 
NUNES, Jorge Amaury Maia. Segurança jurídica e súmula vinculante. São
Paulo: Saraiva, 2010. 
REALE, Miguel. Filosofia do Direito. São Paulo. Saraiva, 1996. Kelsen
Hans,Teoria Pura do Direito ,Martins Fontes,2009.

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