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Animado para seu aniversário de 16 anos, Alexandre decide realizar seu sonho de ter um celular de última geração. Após juntar meses de mesada, finalmente acumula a quantia necessária para a compra do aparelho, que é realizada com sucesso.
Conforme a teoria geral do fato jurídico, a compra realizada por Alexandre é:
Escolha uma:
a. Um negócio jurídico lato-sensu.
b. Um fato jurídico ordinário.
c. Um fato jurídico stricto sensu.
d. Um ato-fato. 
e.
 Um ato jurídico lato-sensu.
Questão 2
Correto
Marcar questão
Texto da questão
“Com a proximidade do verão, é preciso ficar atento ao início da temporada de chuvas no Brasil, que se estende até o final da estação, em março. Os fortes ventos e as tempestades de raios, trazem riscos para as residências e estabelecimentos comerciais, e os consumidores precisam tomar cuidados para evitar danos aos seus equipamentos eletrônicos e eletrodomésticos.
De acordo com levantamento do Grupo de Eletricidade Atmosférica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), só no Estado de São Paulo, foram registrados 1,6 milhões de raios entre janeiro e outubro de 2017, uma média de 5,557 mil descargas atmosféricas por dia. Isso é quase 4% a mais do que no mesmo período do ano anterior.
Esses temporais são a principal causa para as solicitações de ressarcimento por danos elétricos em equipamentos eletrônicos e eletrodomésticos dos consumidores [em face das companhias elétricas]”.
Levando em consideração as informações apresentadas no texto, assinale o argumento de defesa utilizado pelas companhias elétricas nas solicitações de ressarcimento efetuadas pelos consumidores:
Escolha uma:
a.
A relação estabelecida entre os consumidores e as companhias elétricas é um negócio jurídico, cujos efeitos são definidos pelas partes. Logo, só há possibilidade de indenização caso ambos concordem com isso.
b.
As tempestades de raios responsáveis por estragar os aparelhos elétricos dos consumidores são um fato jurídico ordinário, de ocorrência rotineira, motivo pelo qual os consumidores devem se proteger por conta própria.
c.
As tempestades de raios responsáveis por estragar os aparelhos elétricos dos consumidores são um fato jurídico extraordinário, também conhecido como força maior, e excluem a responsabilidade da companhia elétrica. 
d.
A relação estabelecida entre os consumidores e as companhias elétricas é um ato jurídico strictu-sensu, cujas consequências estão previamente previstas em lei e por isso não há que se falar em indenização.
e.
A relação estabelecida entre os consumidores e as companhias elétricas é irrelevante ao Direito Civil, pois as companhias elétricas são cessionárias de serviços públicos, devendo qualquer conflito ser resolvido pelo Direito Administrativo.
Questão 3
Correto
Marcar questão
Texto da questão
“Os casos não são raros: um casal se apaixona, nasce um filho, o amor entre os pais chega ao fim e cada um segue sua vida. A mãe constrói uma nova relação e este novo parceiro acaba, com o passar dos anos, se tornando um verdadeiro pai para a criança. Eis aí um exemplo de paternidade socioafetiva.
 
Mesmo que histórias como estas sejam comuns, o reconhecimento do pai socioafetivo só ocorreu em 2013, quando o Código Civil entrou em vigor. Antes dele, apenas a paternidade biológica ou por adoção eram válidas. Mas não basta morar na mesma casa da mãe da criança. É preciso ter uma relação notável de pai e filho.
 
“A paternidade socioafetiva é uma espécie de paternidade em que não existe um vínculo de sangue ou adoção, mas um vínculo de pai e filho, que surge do amor e do carinho estabelecido entre a criança e aquele pai. Trata-se de um vínculo reconhecido pela sociedade, decorrente do que aquele homem faz por aquele menino ou menina”, explica a especialista em direito de família, Cristina Buchignani, sócia do escritório Emerenciano, Baggio & Associados.”
 Sabendo que o reconhecimento de paternidade socioafetiva é uma espécie de Fato Jurídico lato-sensu, assinale a alternativa correta:
Escolha uma:
a.
O reconhecimento de paternidade socioafetiva tem seus efeitos estabelecidos por lei, sendo vedado às partes dispor sobre eles. 
b.
Os efeitos do reconhecimento de paternidade socioafetiva independem da vontade humana, pois é consequência de acontecimento natural comum (nascimento).
c.
O reconhecimento de paternidade socioafetiva não gera efeitos jurídicos, sendo reconhecido pela lei apenas formalmente.
d.
O reconhecimento de paternidade socioafetiva pode ter seus efeitos delimitados pelas partes, por se tratar de um negócio jurídico.
e.
Os efeitos do reconhecimento de paternidade socioafetiva dependem da vontade do pai, que pode optar pelo não pagamento de pensão alimentícia.
Parte superior do formulário
Sabemos que para o Direito, alguns acontecimentos, sejam fatos ou atos, são irrelevantes, ao passo que outros sofrem a influência das regras legais pertinentes. Entre os fatos ou atos que produzem efeitos jurídicos, temos o fato jurídico e o ato jurídico, sendo que destas categorias derivam o negócio jurídico, o ato jurídico stricto sensu e o ato-fato.
 
Considerando o contexto, complete as lacunas a seguir:
 
_______________: acontecimento sobre o qual incidem regras jurídicas.
_______________: é o acordo de vontades celebrado entre as partes. As consequências jurídicas são aquelas pretendidas pelas partes que celebraram o acordo.
_______________: conduta praticada pelo agente segundo sua vontade. Mas, as consequências jurídicas do ato são previamente estabelecidas pelas leis.
_______________: é um ato jurídico praticado mediante uma vontade irrelevante para o Direito, e, ao mesmo tempo, é um fato jurídico relevante quanto aos efeitos.
_______________: conduta lícita e voluntária sobre a qual incidem regras jurídicas.
Agora, assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas:
Escolha uma:
a.
Fato Jurídico/ Negócio Jurídico/ Ato Jurídico stricto sensu/ Ato-fato/ Ato Jurídico lato sensu. 
b.
Ato Jurídico lato sensu/ Ato-fato/ Fato Jurídico/ Ato Jurídico stricto sensu/ Negócio Jurídico.
c.
Ato-fato/ Negócio Jurídico/ Fato Jurídico/ Ato Jurídico lato sensu/ Ato Jurídico stricto sensu.
d.
Negócio Jurídico/ Ato Jurídico stricto sensu/ Fato Jurídico/ Ato Jurídico lato sensu/ Ato-fato.
e.Ato Jurídico stricto sensu/ Ato-fato/ Negócio Jurídico/ Ato Jurídico lato sensu/ Fato Jurídico.
Questão 2
Correto
Marcar questão
Texto da questão
Alguns fatos e/ou atos ocorridos são juridicamente irrelevantes, vez que não sofrem a influências das regras legais pertinentes. Por outro lado, o fato jurídico em sentido amplo, é assim denominado por criar, modificar, conservar ou extinguir relações jurídicas, derivando deste, o ato ilícito. Considerando o exposto, analise o seguinte exemplo: João da Silva teve 06 filhos, oriundos do casamento de 20 anos que manteve com Maria Mendes. Após esse tempo, descobriu ter outro filho, de nome José, devido a relação afetiva que manteve com Josefa Gonçalves, tendo imediatamente providenciado o reconhecimento legal de José como seu filho, tornando-o, portanto, seu herdeiro.
Nesse contexto, assinale a alternativa correta:
Escolha uma:
a.
O exemplo citado é de negócio jurídico nulo, pois João era casado e o ato de reconhecimento fere os bons costumes.
b.
O exemplo citado é de negócio jurídico anulável, apesar de depender da vontade da esposa de João.
c.
O exemplo citado é de ato jurídico em sentido estrito uma vez que os efeitos do ato de reconhecimento dependem da vontade de Josefa.
d.
O exemplo citado é de ato ilícito, pois João era casado e o ato de reconhecimento fere os bons costumes.
e.
O exemplo citado é ato jurídico em sentido estrito pois a lei já definiu os efeitos do ato de reconhecimento. 
Questão 3
Correto
Marcar questão
Texto da questão
Sofia adquiriu uma casa vendida por Fabiano, pelo valor de R$ 350.000,00. Após vasta negociação dos termos do contrato, as partes formalizaram a avença por meio de um instrumento particular de compra e venda. Sofia se comprometeu a realizar o pagamento da seguinte forma: entrada no valor de R$ 150.000,00e o restante em 20 parcelas de R$ 10.000,00 e Fabiano se comprometeu a entregar as chaves do imóvel imediatamente após o pagamento da entrada.
Assinale a alternativa que classifica corretamente o negócio jurídico de compra e venda.
Escolha uma:
a. Negócio jurídico consensual e informal.
b.
Negócio jurídico unilateral e inter vivos.
c.
Negócio jurídico plurilateral e mortis causa.
d.
Negócio jurídico impessoal e abstrato.
e.
Negócio jurídico bilateral e formal. 
Parte inferior do formulário
A Escada Ponteana demonstra a evolução estrutural do negócio jurídico de modo preciso, pois inclui o plano de existência, o plano de validade e o plano de eficácia do negócio jurídico.
 
Acerca do descrito acima, analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para Verdadeiro e (F) para falso:
 
(   ) O plano de existência do negócio jurídico inclui agente, vontade livre, condição e forma prescrita ou não defesa em lei.
(  ) O plano de validade do negócio jurídico inclui, dentre outros, objeto lícito, possível, determinado ou determinável.
(   ) O plano de eficácia do negócio jurídico inclui condição, termo, encargo, agente capaz e vontade livre.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Escolha uma:
a.
F - F - V.
b.
F - V - V.
c.
V - F - F.
d.
F - V - F. 
e.
V - V - F.
Questão 2
Incorreto
Marcar questão
Texto da questão
A Escada Ponteana estabelece um esquema didático para tratar da evolução estrutural do negócio jurídico, agregando todos os planos constantes no negócio jurídico. A partir da análise da Escada Ponteada, é possível identificar se o negócio foi realizado adequadamente, atendendo aos requisitos dos três planos propostos na Escada Ponteana.
Com base na Escada Ponteana, assinale a alternativa correta.
Escolha uma:
a.
A Escada Ponteada trata do plano de existência, do plano de validade e do plano de eficácia do negócio jurídico.
b.
A Escada Ponteada trata do plano de existência, do plano de vontade e do plano de eficácia do negócio jurídico. 
c.
A Escada Ponteada trata do plano de termo, do plano de forma e do plano de eficácia do negócio jurídico.
d.
A Escada Ponteada trata do plano de forma, do plano de validade e do plano de eficácia do negócio jurídico.
e. A Escada Ponteada trata do plano de existência, do plano de vontade e do plano de encargo do negócio jurídico.
Questão 3
Correto
Marcar questão
Texto da questão
A Escada Ponteana é um esquema adequado, pois demonstra a evolução estrutural do negócio jurídico de modo preciso. Para que o negócio seja válido, ou mesmo para que produza efeitos, certamente seria necessário que o mesmo existisse. Como veremos adiante, é possível que seja um negócio jurídico existente e inválido, ou mesmo existente, válido e ineficaz. Não seria possível, doutro lado, que o inexistente produzisse efeitos.
 
Com base no contexto, complete as lacunas a seguir:
 
Os elementos de existência do negócio jurídico são compostos por: ____________, que é quem participa do negócio, ____________, que deve ser livre de qualquer vício, ____________, que vinculará as partes, determinando qual a obrigação de cada uma em determinado negócio e ____________, que deve seguir os preceitos legais.
Agora, assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas:
Escolha uma:
a.
agente/ vontade/ objeto/ forma. 
b.
agente/ objeto/ forma/ vontade.
c.
vontade/ forma/ objeto/ agente.
d.
objeto/ vontade/ forma/ agente.
e.
forma/ agente/ vontade/ objeto.
A série Camelot, criada por Chris Chibnall e Michael Hirst, tem como enredo a história do Rei Arthur (interpretado por Jamie Campbell Bowe) e sua turbulenta relação com Morgana, sua meia-irmã, interpretada por Eva Green.
 
Arthur é criado longe do reino, sem consciência de sua origem real e de seu direito ao trono. Assim, no primeiro episódio da série, Merlin, o mago, vai ao encontro do Rei Uther, em seu leito de morte, para que ele assine um documento que reconheça Arthur como seu filho e herdeiro. Entretanto, antes de assiná-lo ou de dizer qualquer palavra, Uther vem a falecer, de forma que Merlin segura nas mãos do morto e efetua a grafia, já que estavam sozinhos no recinto.
Conforme as lições relativas ao plano de existência dos negócios jurídicos, é correto afirmar que na situação descrita inexiste:
Escolha uma:
a.
forma. 
b.
objeto possível.
c.
vontade.
d.
objeto lícito.
e.
agente.
Questão 2
Correto
Marcar questão
Texto da questão
Joel Ferreira, interessado em participar como sócio em negócio ilícito, faz um empréstimo no Banco, a ser descontado diretamente em folha de pagamento. Em conversa com o gerente do Banco, ele não só menciona suas intenções fraudulentas como promete parte dos ganhos caso os juros sejam diminuídos, o que é prontamente aceito pelo gerente.
Alguns meses depois, o negócio vem a falência e, não tendo mais dinheiro para arcar com as parcelas do empréstimo bancário, Joel ajuiza ação para se desobrigar da dívida.
Levando em consideração as informações apresentadas no texto, assinale a alternativa correta:
Escolha uma:
a.
A dívida deve ser paga pelo gerente de Joel, que concedeu o empréstimo mesmo ciente de suas intenções ilícitas.
b.
O empréstimo é inexistente, porque o agente o realizou visando obter objetos ilícitos.
c.
A dívida entre Joel e o Banco foi firmada para investimento em objeto inexistente para o direito.
d.
O empréstimo é nulo, porque firmado com reserva mental conhecida da outra parte. 
e.
O empréstimo é inexistente, porque Joel manifestou vontade ilícita.
Questão 3
Correto
Marcar questão
Texto da questão
Em um domingo a tarde Kênia, vendedora de roupas, dirige-se a casa de Núbia, sua fiel cliente, para lhe mostrar as novas coleções de inverno. Na ocasião, Fabíola, irmã de Núbia, estava presente no domicílio e, mesmo sem ter dinheiro para efetuar as compras, escolhe diversas peças para si, a serem pagas mediante notas promissórias. Dias depois, vencida a primeira nota, Fabíola desaparece deixando Kênia no prejuízo.
 
Em uma segunda ocasião, Kênia e Fabíola se encontram novamente na casa de Núbia e mesmo sem o pagamento da dívida anterior, Fabíola adquire mais peças de roupas, comprometendo-se a pagar as duas dívidas com juros e correção monetária, o que novamente não se cumpre.
 
Pela terceira vez a credora e a devedora se encontram no mesmo local e novamente Fabíola adquire peças de roupa, prontamente vendidas por Kênia. Nesta ocasião, porém, Kênia escuta Fabíola gravar um áudio de whatsapp dizendo que não teria a menor intenção de pagar quaisquer das dívidas. Intencionando processá-la e com isso auferir maior valor monetário, Kênia celebra o negócio. Com o vencimento desta terceira dívida, ela recorre a  justiça, processando tanto Fabíola, sua devedora, quanto Núbia, por ter lhe apresentado esta péssima cliente.
Com base nos estudos de Teoria Geral do Negócio Jurídico e do Plano de Existência, analise o caso narrado e assinale a provável resposta jurídica a demanda ajuizada por Kênia:
Escolha uma:
a.
Kênia receberá de Fabíola o valor correspondente a primeira e a segunda dívida, sendo a terceira dívida inexistente porque Fabíola agiu com reserva mental conhecida por Kênia. Núbia pagará indenização, porque atuou como testemunha da má-fé de Fabíola.
b.
Kênia receberá de Fabíola o valor correspondente a primeira, a segunda e a terceira dívida, pois Fabíola não tinha ciência de sua verdadeira vontade, que era celebrar o negócio para auferir mais lucro (reserva mental). Núbia não pagará nenhuma indenização, pois nada fez de errado e é sujeito inexistente dos negócios firmados.
c.
Kênia receberá de Fabíola o valor correspondente a primeira dívida, apenas, porque não deveria ter realizado novo negócio com devedor inadimplente. Receberá, também, indenização de Núbia por não ter lhe avisado da postura de má pagadora de Fabíola.
d.
Kênia receberá de Fabíola o valor correspondente a primeira e a segunda dívida, sendo a terceira dívida inexistente porque Fabíola agiu com reserva mental conhecida por Kênia. Núbia não pagará nenhuma indenização, pois nada fez de errado e é sujeito inexistentedos negócios firmados. 
e.
Kênia receberá de Fabíola o valor correspondente a primeira, a segunda e a terceira dívida, pois Fabíola não tinha ciência de sua verdadeira vontade, que era celebrar o negócio para auferir mais lucro (reserva mental). Núbia pagará indenização, pois é agente presumido dos negócios firmados.
Leia abaixo um trecho da canção “Canto para minha morte”, de Raul Seixas:
 
“Qual será a forma da minha morte?
Uma das tantas coisas que eu não escolhi na vida.
Existem tantas... Um acidente de carro.
O coração que se recusa a bater no próximo minuto,
A anestesia mal aplicada,
A vida mal vivida, a ferida mal curada, a dor já envelhecida
O câncer já espalhado e ainda escondido, ou até, quem sabe,
Um escorregão idiota, num dia de sol, a cabeça no meio-fio.
 
Oh morte, tu que és tão forte,
Que matas o gato, o rato e o homem.
Vista-se com a tua mais bela roupa quando vieres me buscar
Que meu corpo seja cremado e que minhas cinzas alimentem a erva
E que a erva alimente outro homem como eu
Porque eu continuarei neste homem,
Nos meus filhos, na palavra rude
Que eu disse para alguém que não gostava
E até no uísque que eu não terminei de beber aquela noite.”
Levando em consideração os elementos acidentais de eficácia do negócio jurídico, a morte pode ser considerada um tipo de:
Escolha uma:
a.
Acontecimento natural que não possui qualquer relevância para o direito civil.
b.
Condição resolutiva, pois se trata de evento futuro e incerto que encerra o negócio jurídico.
c.
Encargo, pois se trata de uma atribuição futura e certa.
d.
Termo, pois se trata de evento futuro e certo. 
e.
Condição suspensiva, pois se trata de evento futuro e incerto que suspende os efeitos do negócio jurídico.
Questão 2
Correto
Marcar questão
Texto da questão
Reverson descobriu que sua mãe, Maria, estava acometida por doença rara e de difícil recuperação. Por não ter dinheiro o suficiente para realizar o tratamento, Reverson colocou à venda seu único imóvel, com valor de mercado de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) por R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais), visando obter, de forma rápida, os valores necessários para o pagamento do tratamento de saúde de Maria. Alysson, tomando ciência da oferta da venda do imóvel de Reverson e não tendo qualquer intenção de auferir um ganho exagerado na compra e nem causar prejuízo ao vendedor, apenas aproveitando o que considerou um excelente negócio, comprou o imóvel. Algum tempo depois, Maria se recuperou completamente da doença, fato considerado um verdadeiro milagre. Arrependido da venda, Reverson ajuiza uma ação contra Alysson, na qual questiona a validade do negócio jurídico celebrado.
Desta forma, no caso acima descrito é correto afirmar que:
Escolha uma:
a.
O negócio jurídico celebrado é existente, válido e plenamente eficaz, ainda que o imóvel tenha sido vendido muito abaixo do valor de mercado. 
b.
O negócio jurídico celebrado é existente e eficaz, mas é inválido porque foi celebrado em desacordo com a vontade do vendedor, Reverson.
c.
O negócio jurídico celebrado é existente e válido mas ineficaz, em razão do arrependimento posterior do vendedor Reverson.
d.
O negócio jurídico celebrado é inexistente, pois a motivação do vendedor Reverson foi baseada em uma falsa percepção da realidade.
e.
O negócio jurídico celebrado é existente e válido, mas Reverson precisa desistir da ação ajuizada para que o negócio produza seus efeitos.
Questão 3
Correto
Marcar questão
Texto da questão
É fundamental estudar a concepção dos elementos essenciais, naturais e acidentais do negócio jurídico a partir da teoria da Escada Ponteana, que concebeu uma estrutura única para explicar tais elementos. A partir dessa teoria, o negócio jurídico tem três planos: 1) Plano da existência; 2) Plano da validade; e 3) Plano da eficácia. Sobre os três planos, ensina Pontes de Miranda, que “existir, valer e ser eficaz são conceitos tão inconfundíveis que o fato jurídico pode ser, valer e não ser eficaz, ou ser, não valer e ser eficaz. As próprias normas jurídicas podem ser, valer e não ter eficácia. O que não pode dar é valer e ser eficaz, ou valer, ou ser eficaz, sem ser, porque não há validade, ou eficácia do que não é”.
Levando em consideração a Teoria Geral do Negócio Jurídico e a Escada Ponteada,  assinale a alternativa que contenha apenas requisitos de validade do negócio jurídico:
Escolha uma:
a.
Capacidade e objeto lícito, possível, determinado ou determinável. 
b.
Capacidade, vontade, encargo e forma livre ou não proibida por lei.
c.
Vontade livre e sem defeitos, forma, condição, termo e encargo.
d.
Agente, vontade, termo e condição.
e.
Agente, vontade, forma e objeto.
Parte superior do formulário
Sobre o plano da eficácia do negócio jurídico, sabemos que existem três fatores de eficácia, a saber: condição, termo e encargo. A condição é um fator de eficácia que molda os efeitos de determinado negócio jurídico. Quando inserida uma cláusula de condição, que pode ser suspensiva ou resolutiva, o negócio ficará suspenso até a ocorrência futura e incerta, ou será terminado quando ocorrer o evento futuro e incerto. Com relação ao termo, estudou-se que, assim como a condição, esse é um fator de eficácia e também pode ser suspensivo ou resolutivo. A diferença é que no termo, o negócio aguardará um evento futuro e certo para começar a produzir efeitos ou para deixar de produzi-los. Por fim, o encargo consiste em um fator de eficácia que significa a atribuição de alguma obrigação ao beneficiário em determinado negócio jurídico.
 
Com base no texto, complete as lacunas a seguir:
 
A morte pode se apresentar tanto quanto _________ quanto como _________ para _________ do negócio jurídico. Se no acordo firmado houver menção à data específica da morte, ela será considerada uma _________, pois se refere a evento futuro e incerto, já que é impossível precisar especificamente o óbito de alguém. Entretanto, caso o negócio faça menção a morte, em geral, sem especificar datas, o acontecimento será considerado _________, pois a morte é uma certeza na vida de todo indivíduo.
Agora, assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas:
Escolha uma:
a.
Condição, termo, existência, encargo, termo.
b.
Termo, condição, validade, termo, condição.
c.
Termo, condição, eficácia, termo, condição.
d.
Condição, termo, eficácia, condição, termo. 
e.
Encargo, condição, eficácia, encargo, termo.
Questão 2
Correto
Marcar questão
Texto da questão
Os negócios jurídicos são divididos em três campos de análise: existência, validade e eficácia. O plano da existência diz respeito aos elementos necessários para que o negócio seja considerado existente (sujeito, vontade, forma, objeto); o plano da validade, refere-se aos critérios segundo os quais um negócio poderá ser considerado válido ou não (capacidade do agente, livre manifestação da vontade, forma não proibida por lei e objeto lítico, possível, determinado ou determinável). A eficácia, por sua vez, diz respeito ao lapso temporal a ser respeitado para que o pacto gere efeitos de ordem jurídica.
Acerca do tema, assinale a alternativa correta:
Escolha uma:
a.
Segundo o Código Civil, o negócio feito mediante ameaça será considerado válido, mas ineficaz.
b.
A forma do contrato constitui elemento de validade. Sem ela, o negócio é inválido.
c.
Condição, termo e encargo são elementos de eficácia que se classificam como acidentais ou facultativos. 
d.
A manifestação da vontade contaminada por coação gera, como consequência, a inexistência do negócio jurídico, já que a vontade integra o campo da existência.
e.
Se a vontade não for manifestada de forma livre pelo indivíduo ela será válida, porém inexistente.
Questão 3
Correto
Marcar questão
Texto da questão
O estudo do negócio jurídico é um dos pontos nodais do Direito Civil, já que consubstancia a essência da relação entre indivíduos em um sistema jurídico. [...]. O negócio jurídico encaixa-se no conjunto dos atos lícitos, ao lado do ato jurídico stricto sensu. A semelhança entre ato jurídico stricto sensu e negócio jurídico é que ambosresultam da vontade humana. A principal diferença entre os institutos está nos efeitos: os efeitos do ato jurídico stricto sensu são ex lege (resultam da lei), ao passo que os efeitos do negócio jurídico são ex voluntate (resultam da vontade). Pode-se também afirmar que, no ato jurídico stricto sensu, há liberdade de iniciativa, enquanto que no negócio jurídico há liberdade de iniciativa e de regulamentação. Como exemplos de ato jurídico stricto sensu, temos a fixação do domicílio voluntário, o reconhecimento voluntário de paternidade e a aceitação e renúncia à herança. Por outro lado, os contratos (mesmo os típicos), o testamento e a promessa de recompensa são exemplos de negócio jurídico. [...]. Os elementos dos negócios jurídicos podem ser essenciais, naturais ou acidentais. [...] Os elementos essenciais dividem-se em elementos de existência e elementos de validade. Os elementos de existência do negócio jurídico são: sujeito, objeto materialmente existente, vontade e, para alguns, idoneidade do objeto.
 
Com base nas informações apresentadas, relacione os casos apresentados na Coluna A com os respectivos elementos de validade defeituosos, elencados na Coluna B:
 
	COLUNA A
	COLUNA B
	I. Às vésperas de seu aniversário de 16 anos, Guilherme assina um contrato de compra e venda, com o intuito de adquirir um imóvel.
	1. Negócio inválido em razão do objeto.
	II. No intuito de realizar leituras de maneira mais rápida para sua monografia, Fernanda adquire, sem receita médica, remédios tarja preta com venda proibida no Brasil, destinados a melhorar a concentração.
	2. Negócio inválido em razão da forma..
	III. Em busca de um presente para o dia das mães, Morgana adentra uma loja na qual encontra um belo colar dourado. Ao questionar o vendedor sobre seu material, é convencida de que se trata de uma peça de ouro legítima e, por isso, decide compra-la. Meses depois, descobre que a vendedora a enganou e que o colar, na verdade, é feito de latão.
	3. Negócio inválido em razão da vontade.
	IV. João, sabendo que seu vizinho José está vendendo um belo terreno na roça, decide comprar o imóvel. Para tanto, ambos realizam um negócio verbal, com a entrega do bem e com o pagamento antecipado e à vista.  
	4. Negócio inválido em razão do sujeito.
Agora, assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas:
Escolha uma:
a.
I - 3; II - 4; III - 1; IV - 2.
b.
I - 2; II - 1; III - 4; IV - 3.
c.
I - 4; II - 3; III - 2; IV - 1.
d.
I - 3; II - 2; III - 1; IV - 4.
e.
I - 4; II - 1; III - 3; IV - 2. 
Parte inferior do formulário
Parte superior do formulário
Os atos e negócios jurídicos podem se apresentar em três diferentes planos no ordenamento jurídico: o da existência, o da validade e o da eficácia.
 
Quanto ao plano da validade,  analise as seguintes afirmativas:
I. O negócio jurídico é inexistente caso a vontade do agente seja direcionada para a prática de atos ilícitos.
II. É inexistente por fraude o negócio jurídico cujo instrumento particular é pós-datado. 
III. A manifestação de vontade subsiste ainda que o seu autor haja feito a reserva mental de não querer o que manifestou, salvo se dela o destinatário tinha conhecimento. 
IV. Para ser existente, o negócio jurídico deve ser celebrado por agente capaz, que manifeste vontade, de alguma forma, a respeito de algum objeto. 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a resposta correta:
Escolha uma:
a.
A afirmativa II está correta.
b.
A afirmativa III está correta. 
c.
As afirmativas I e III estão corretas.
d.
As afirmativas II e III estão corretas.
e.
As afirmativas III e IV estão verdadeiras.
Questão 2
Correto
Marcar questão
Texto da questão
Sobre o plano da validade do negócio jurídico, verificamos que para que o negócio seja válido, é necessário que tenha agente capaz, vontade livre, objeto lícito, possível, determinado ou determinável, bem como forma prescrita ou não defesa em lei. Sobre a capacidade do agente, aprendeu-se que as partes envolvidas no negócio jurídico devem possuir capacidade de fato para a prática do negócio pretendido. Com relação à vontade livre, explicou-se que não basta apenas a parte possuir certa vontade e a declarar. Faz-se necessário, também, que essa declaração de vontade seja realizada de maneira livre, ou seja, sem externalidades que prejudiquem a passagem da vontade interna para a que foi manifestada para a celebração do negócio jurídico. Já para o objeto lícito, possível, determinado ou determinável compreendeu-se que, para ser válido, o negócio jurídico deve possuir um objeto (dar, fazer ou não fazer) que não contrarie o ordenamento jurídico, sendo perfeitamente lícito. Ainda, o objeto deve ser possível quanto à sua realização. Com relação aos adjetivos determinado ou determinável, o objeto do negócio deve ser claro quanto ao seu gênero, quantidade e qualidade (determinado), ou, ao menos, preciso quanto ao gênero e à quantidade (determinável). Como último requisito de validade, a forma prescrita ou não defesa em lei nos indica que para ser considerado válido, o negócio jurídico precisa, quando assim ordenar a lei, observar as formalidades previstas (como para a transferência de um bem imóvel). Estudou-se, também, que a regra é a liberdade de formas, podendo as partes celebrar os negócios como bem entenderem, ressalvados apenas os casos em que as leis apontam solenidades obrigatórias.
 
Com base no texto, analise o caso abaixo:
 
Reverson, interessado em se casar com Adaiza, faz um negócio com o pai da moça, Sebastião, segundo o qual se ele conseguisse construir um imóvel em até um ano, eles se casariam. Sebastião aceita o acordo, que é cumprido por Reverson. Todavia, Adaiza, que nada sabia da história, recusa-se a tomá-lo como esposo.
É correto afirmar que o negócio estabelecido entre Reverson e Sebastião é:
Escolha uma:
a.
inexistente, mas válido, porque foi pactuado por agentes capazes.
b.
inválido, pela ilicitude do objeto. 
c.
existente, mas inválido, porque a vontade não foi manifestada de forma livre.
d.
inexistente, porque não foi celebrado entre todos os agentes necessários.
e.
ineficaz, porque não gerou os efeitos acordados.
Questão 3
Correto
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Texto da questão
É fundamental estudar a concepção dos elementos essenciais, naturais e acidentais do negócio jurídico a partir da teoria da Escada Ponteana, que concebeu uma estrutura única para explicar tais elementos. A partir dessa teoria, o negócio jurídico tem três planos: 1) Plano da existência; 2) Plano da validade; 3) Plano da eficácia.
Sobre os três planos, ensina Pontes de Miranda, que “existir, valer e ser eficaz são conceitos tão inconfundíveis que o fato jurídico pode ser, valer e não ser eficaz, ou ser, não valer e ser eficaz. As próprias normas jurídicas podem ser, valer e não ter eficácia. O que não pode dar é valer e ser eficaz, ou valer, ou ser eficaz, sem ser, porque não há validade, ou eficácia do que não é”. 
Na esteira das palavras de Pontes de Miranda, o esquema é perfeitamente lógico, eis que, em regra, para que se verifiquem os elementos da validade, é preciso que o negócio seja existente. Para que o negócio seja eficaz, deve ser existente e válido.
No plano da existência estão os pressupostos para um negócio jurídico, ou seja, os seus elementos mínimos, enquadrados por alguns autores dentro dos elementos essenciais do negócio jurídico. Constituem, portanto, o suporte fático do negócio jurídico (pressupostos de existência), que são: 1) Partes (ou agentes); 2) Vontade; 3) Objeto; 4) Forma. Não havendo algum desses elementos, o negócio jurídico é inexistente.
Levando em consideração o texto acima e os estudos sobre o plano da existência, assinale qual das situações abaixo apresenta um negócio jurídico inexistente:
Escolha uma:
a.
Guilherme, vendedor de seguros, aborda Ronaldo na rua e oferece ao rapaz um seguro de vida. Ao ler o anúncio, Ronaldo percebe por si só que caso contratasse o serviço, teria direito imediato e sem sorteio, a uma viagem com tudo pago para Londres. Interessado na viagem, nem sequer mencionada por Guilherme,Ronaldo assina o contrato de seguro. Quando do vencimento da primeira parcela, Ronaldo torna-se inadimplente e, ao procura-lo, Guilherme descobre que o rapaz tinha, na verdade, 15 anos de idade.
b.
Janaína, uma rica senhora pagã, em seu leito de morte escreve um testamento deixando todos os seus bens à Sociedade das Fadas, uma instituição sem fins lucrativos responsável por promover e disseminar a cultura fantástica no Brasil, responsável por promover memoráveis eventos como a caça aos sacis.
c.
Everson, um rico latifundiário, descobre que nas terras de sua vizinha Luana há um considerável número de diamantes, fato ignorado pela dona. Após anos tentando convencê-la a lhe vender a propriedade, sem sucesso, Everson decide se utilizar de meios ardilosos. Ao convidá-la para um jantar, macula o copo de Luana com medicamentos para dormir; aproveitando-se da inconsciência da senhora, ele coloca a caneta em suas mãos e segurando as mãos da mulher, assina o contrato de venda. 
d.
Ana Paula, recém chegada em Florianópolis, é abordada em um bar por uma vendedora de cookies. Interessada em provar o doce oferecido, a jovem compra dois dos quitutes; ao comê-los, passa mal e descobre, posteriormente, que os biscoitos continham substâncias ilícitas alucinógenas. Ana Paula e a vendedora de cookies fizeram um contrato de compra e venda existente, ainda que ilícito. Os agentes foram Ana Paula e a vendedora; a vontade foi manifestada pela própria Ana Paula; a forma foi verbal e o objeto foi o cookie, recheado de alucinógenos ilícitos.
e.
Contente com a aprovação de sua única filha em concurso público, Silvana resolve presenteá-la com uma casa de praia. Após exaustiva procura, encontra o local ideal sendo oferecido pela vendedora Talita. Acertados os trâmites, Silvana a entrega o valor combinado e Talita lhe entrega as chaves e um recibo de pagamento simples, se recusando a fazer qualquer tipo de contrato escrito.
Questão 4
Correto
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Texto da questão
“A cantora Lady Gaga cancelou sua participação no Rock in Rio. A informação foi confirmada nesta quinta-feira (14), dia em que ela chegaria à cidade e véspera do show, no dia de abertura do festival. A banda Maroon 5 foi anunciada para substituir Gaga. Com isso, o grupo fará dois shows seguidos, na sexta e no sábado (16) – quem tiver ingresso e desistir de ir na abertura será reembolsado.
 
O cancelamento foi devido a fortes dores com as quais a cantora tem convivido. Pelas redes sociais, Gaga disse que sofre de fibromialgia, uma síndrome clínica que se manifesta com dor no corpo todo, principalmente na musculatura”.
A compra de ingressos para o show da Lady Gaga é um negócio jurídico, pactuado entre os compradores e a organização do evento. Neste sentido, é possível afirmar que seu cancelamento tornou o negócio:
Escolha uma:
a.
Inexistente, mas válido, porque foi pactuado por agentes capazes.
b.
Inexistente, porque a apresentação da cantora nem sequer existiu.
c.
Ineficaz, porque a compra e venda não gerou os efeitos acordados. 
d.
Existente, mas inválido, porque o objeto era indeterminável.
e.
Inválido, porque não foi possível a entrega do objeto prometido (apresentação da cantora).
Questão 5
Correto
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Texto da questão
Acerca dos planos do negócio jurídico, verificamos que o plano da eficácia é composto por três fatores, a saber: condição, termo e encargo.
 
Com base no texto, analise o caso a seguir:
 
Ana Paula, em seu leito de morte, divide seus bens aos herdeiros, deixando para Rodolpho um belo apartamento a beira mar. Entretanto, para herdá-lo, Rodolpho deveria se responsabilizar pelos cuidados de Benny, seu coelho de estimação, até o fim de sua vida.
A estipulação imposta a Rodolpho por Ana Paula pode ser considerada:
Escolha uma:
a.
um encargo. 
b.
um pedido inválido.
c.
um termo.
d.
um pedido inexistente.
e.
uma condição.
Parte inferior do formulário
Parte superior do formulário
Quando falamos de negócio jurídico, nos referimos a um ato que tem por finalidade a aquisição, modificação ou extinção do direito. Ele forma uma conduta de auto regramento de conduta das partes, com a intenção de satisfazer seus interesses. É a declaração de vontade emitida em obediência aos seus pressupostos de existência, validade e eficácia, cujo propósito deve ser o de produzir efeitos lícitos.
Como podemos conceituar o erro no negócio jurídico? Assinale a alternativa correta:
Escolha uma:
a.
Será considerado erro quando algum dos agentes, propositalmente, leva o outro ao engano, para se beneficiar com tal negócio.
b.
No negócio jurídico, quando a vontade é declarada, com vício ou defeito que torna mal dirigida ou mal externada, estamos, na maioria das vezes, no campo do negócio jurídico ou ato anulável, isto é, o negócio foi concebido por erro, e mesmo com esse erro terá vida jurídica independentemente de que pedida sua anulação.
c.
Define-se por erro quando alguém é coagido a realizar um negócio jurídico, sendo a vontade manifestada por meio de coação.
d.
O erro é um defeito do negócio jurídico, capaz de levar à sua anulação. Podemos traduzi-lo, de forma muito simples, como um engano, um equívoco, ou ignorância que consiste no desconhecimento do agente acerca de alguma característica essencial do negócio, de modo que ele acaba por negociar algo diverso do que pretendia, por engano. 
e.
É quando a vontade não se manifesta, ou quando é totalmente tolhida, não se pode nem mesmo se falar em existência do negocio jurídico. O negocio jurídico será um erro.
Questão 2
Correto
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Texto da questão
A coação, como já se percebe pelo próprio nome, trata-se de alguém que é coagido a realizar um negócio jurídico, sendo a vontade manifestada por meio de coação. Cumpre salientar que na coação, é usada a violência, de modo a forçar a parte a realizar um negócio contra sua vontade. Esta violência pode ser física, moral ou psicológica. Para diferenciá-las, tem-se: na coação física, uma parte obriga a outra, por meio da força física, bruta, a realizar um negócio. Na coação moral ou psicológica, uma das partes ameaça a outra parte para que determinado negócio seja concretizado.
 
Assim, analise as seguintes situações:
 
Caso 1: Imagine Airton que é Vizinho de Mauro. Airton ameaça falar à esposa e família de Mauro que ele possui um caso extraconjugal, caso Mauro não concretize a compra da casa de Airton. A vítima não será considerada verdadeira, e, sim, resultante de uma chantagem, sendo que, nesse caso, o negócio jurídico é anulável.
 
Caso 2: Imagine que Mauro e Luiza são casados. Mauro aproveita que a Luiza está dormindo, pega a mão desta e a faz marcar com suas digitais um contrato qualquer. Ora, nesse caso, o negócio jurídico é considerado inexistente (lembre-se que a vontade é um elemento de existência).
Agora, assinale a alternativa correta:
Escolha uma:
a.
No caso 1 o negócio jurídico resultante de chantagem é caracterizado como coação moral ou psicológica e, no caso 2 os negócios jurídicos sem manifestação expressa de vontade, onde a parte compactua de forma involuntária e forçada, caracteriza-se como coação física. 
b.
Os negócios jurídicos sem manifestação expressa de vontade, onde a parte compactua de forma involuntária e forçada, caracteriza-se como coação física, e tanto no caso 1 como no caso 2 esta coação física é apresentada.
c.
O negócio jurídico resultante de chantagem é caracterizado como coação moral ou psicológica, e tanto no caso 1 como no caso 2 esta coação moral ou psicológica é apresentada.
d.
No caso 1, os negócios jurídicos sem manifestação expressa de vontade, onde a parte compactua de forma involuntária e forçada, caracteriza-se como coação moral ou psicológica e, no caso 2 o negócio jurídico resultante de chantagem é caracterizado como coação física.
e.
No caso 1 o negócio jurídico resultante de chantagem é caracterizado como coação física e no caso 2 os negócios jurídicos sem manifestação expressa de vontade, onde a parte compactua de forma involuntária e forçada, caracteriza-se como coação moral ou psicológica.
Questão 3
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Texto da questão
“Na hora de fechar negócio, não vale tudo. Mentir ou omitir informações para induzir o consumidor à compra, por exemplo, pode ser considerado estelionato. O consumidor que se sentir enganado ao comprar um produto ou contratar um serviço tem direito a reclamar. Pode até processar criminalmente o vendedor, desde que consiga comprovar que houve má-fé. O artigo 171 do Código Penal condena: ‘obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento’. É o caso, por exemplo, de um vendedor que não fala a verdade sobre um produto ou serviço para obter uma vantagem financeira para si.
‘Se o vendedor maquia a situação para enganar o cliente - como pintar uma parede com mofo, por exemplo - ele pode responder por isso’.”
 
Assim, tem-se ainda, os seguintes exemplos:
1) Um vendedor de telefonia oferece um plano de celular que, na prática, não é aquilo que foi prometido.
2) O gerente de um banco não é totalmente sincero sobre uma aplicação financeira para conseguir convencer o cliente a investir seu dinheiro.
3) Um corretor de imóveis não conta ao cliente sobre um problema do apartamento adquirido.
4) Uma pessoa vende diretamente para a outra um computador usado, mas não fala sobre os consertos que precisam ser feitos.
De acordo com o texto base e os exemplos acima elencados, os negócios jurídicos que estão sendo descritos possuem:
Escolha uma:
a.
coação.
b.
erro.
c.
culpa consciente.
d.
dolo. 
e.
culpa inconsciente.
Parte inferior do formulário
Parte superior do formulário
Quando falamos de negócio jurídico, nos referimos a um ato que tem por finalidade a aquisição, modificação ou extinção do direito. Ele forma uma conduta de auto regramento de conduta das partes, com a intenção de satisfazer seus interesses. É a declaração de vontade emitida em obediência aos seus pressupostos de existência, validade e eficácia, cujo propósito deve ser o de produzir efeitos lícitos. O erro é um defeito do negócio jurídico, capaz de levar à sua anulação. Podemos traduzi-lo, de forma muito simples, como um engano, um equívoco, ou ignorância que consiste no desconhecimento do agente acerca de alguma característica essencial do negócio, de modo que ele acaba por negociar algo diverso do que pretendia, por engano.
Existe distinção entre o erro e a ignorância? Assinale a alternativa correta:
Escolha uma:
a.
Em questão de aplicabilidade técnica, não há diferença. Em questão de aprofundamento objetivo, a diferença está no erro, significando o conhecimento equivocado apenas dos fatos e não do direito (ou seja, o declarante desconhece totalmente a realidade), e a ignorância é a ausência incompleta de conhecimento.
b.
A ignorância é a própria imperfeição da declaração. O erro é quando, não obstante a vontade tenha sido perfeitamente formada, o declarante emite mal a sua vontade. No momento em que se diz algo distinto do que se queria dizer, surge um obstáculo à perfeita formação do negócio.
c.
Em questão de aplicabilidade técnica, não há diferença. Em questão de aprofundamento subjetivo, a diferença está no erro, significando o conhecimento equivocado dos fatos ou do direito (ou seja, o declarante conhece a realidade, mas mal), e a ignorância é a ausência completa de conhecimento. 
d.
O erro é a própria imperfeição da declaração. A ignorância é quando, não obstante a vontade tenha sido perfeitamente formada, o declarante emite mal a sua vontade. No momento em que se diz algo distinto do que se queria dizer, surge um obstáculo à perfeita formação do negócio.
e.
Em questão de aplicabilidade técnica, a diferença está no significado. O erro significa o conhecimento equivocado dos fatos ou do direito (ou seja, o declarante conhece a realidade, mas mal), e a ignorância é a ausência completa de conhecimento. Pode-se definir então que a ignorância e o erro são as mesmas coisas, visto que quem conhece mal a realidade, na verdade, não a conhece. Assim, conforme previsto em lei, a possibilidade de anulação do negócio existe apenas no caso de ignorância, e não de erro.
Questão 2
Correto
Marcar questão
Texto da questão
“A coação, como já se percebe pelo próprio nome, trata-se de alguém que é coagido a realizar um negócio jurídico, sendo a vontade manifestada por meio de coação. Cumpre salientar que na coação é usada a violência, de modo a forçar a parte a realizar um negócio contra sua vontade. Esta violência pode ser física, moral ou psicológica”.
 
Assim, analise o caso abaixo:
 
“Esta ação tem por objetivo obter provimento jurisdicional que determine a anulação de negócio jurídico entabulado entre a idosa e a Caixa Econômica Federal. O objeto da ação é o "Contrato de Empréstimo Consignação Caixa" nº X, que concedeu à idosa crédito em conta corrente no valor de R$ 2.350,00, para pagamento em trinta e seis parcelas de R$ 102,80, mediante desconto direto na folha de pagamento do benefício previdenciário da idosa. Objetiva a ação também obter provimento antecipatório determinando à requerida a imediata suspensão dos descontos em folha de pagamento do benefício previdenciário enquanto pender a lide, de modo a minorar os efeitos nocivos da nulidade. Fernanda é filha da idosa aqui substituída, a senhora Maria, com 76 anos de idade. Pedro é companheiro de Fernanda. Todos conviviam até fevereiro de 2007 na mesma residência, na rua X, na cidade Y, por conta de acordo entre os filhos da vítima para que o casal denunciado prestasse auxílio à idosa. No entanto, como se apurou em inquérito policial, aquilo que deveria contribuir para o bem-estar da idosa passou a significar seu maior tormento. Fernanda e Pedro, mesmo sabendo ser obrigação da família assegurar o direito à liberdade da idosa, coagiram a vítima (Maria) a se dirigir até o município vizinho município para lá contratar empréstimo bancário na Caixa Econômica Federal. Segundo foi apurado, com a intenção de posteriormente se apropriarem do dinheiro a ser obtido pelo empréstimo bancário, Fernanda e Pedro pressionaram moralmente a idosa (Maria), mediante gritos, ameaças e palavras de baixo calão, a com eles comparecer à agência bancária, exigindo que assinasse o documento que lhe seria apresentado. Não explicaram, contudo, do que se tratava. As declarações prestadas no inquérito policial pelos outros filhos da vítima comprovam cabalmente este fato. Depois de assinado o documento, a funcionária da Caixa que realizou a operação confirmou a disponibilidade do empréstimo para os próximos três dias. Só neste momento é que a idosa compreendeu que a intenção de sua filha e genro era locupletar-se às suas custas. De posse da documentação em questão (contrato), bem como de extratos bancários, descobriu a Polícia Civil que de fato em 10 de maio de 2006 foi celebrado entre a idosa e a Caixa Econômica Federal contrato de concessão de crédito em conta corrente, no valor de R$ 2.350,00, com parcelas de amortização da dívida (R$ 102,80) descontadas diretamente do benefício previdenciário da senhora (Maria). Posteriormente, de posse de um cartão bancário, a filha (Fernanda) e o genro (Pedro) utilizaram o dinheiro em proveito próprio, adquirindo futilidades no comércio local.”
 
Na coação, muniram-se filha e genro, porque pautados unicamente pelo desejo de enriquecerem às custas da idosa. Coação esta que incutiu na idosa o fundado temor de dano iminente e considerável à sua pessoa.
Analisando o caso em questão, assinale a alternativa que apresenta corretamente o tipo de coação sofrido pela idosa Maria.
Escolha uma:
a.
Coação hierárquica, em que o fato é cometido por estrita obediência a ordem, de pessoa superior, seja hierarquicamente, seja superior, por força física, ou até mesmo intelectual.
b.
Coação moral irresistível, em que uma das partes sente-se tentada a aceitar o que lhe é pedido mediante falsas promessas, sendo induzida a formalizar determinado negócio sem conhecimento de fato.
c.
Coação física irresistível, em que uma das partes passa por cima da vontade de outra,obrigando esta a formalizar o negócio jurídico que ela não deseja realizar.
d.
Coação física, em que ocorrem ameaças por meio de gritos e palavras de baixo calão, proferidas por pessoas mais jovens e fortes e, evidentemente, causando graves danos físicos à parte que o sofre.
e.
Coação moral, em que uma das partes ameaça, pressiona, coage a outra parte para que determinado negócio seja concretizado. 
Questão 3
Correto
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Texto da questão
Temos alguns defeitos nos negócios jurídicos. Mesmo que nem sempre possa ser evitado, ainda é possível que se tome alguns cuidados:
 
- Tenha calma para fechar o negócio;
- Guarde também e-mails e conversas no celular que possam servir como provas;
- Procure por testemunhas que tenham presenciado o negócio jurídico; e
- Guarde os contratos, recibos, laudos, termos de garantia e demais documentos que possam servir como provas no futuro.
 
Com base no contexto, analise o quadro a seguir:
 
	Situação
	Prevenção e resolução
	Um vendedor de telefonia oferece um plano de celular que, na prática, não é aquilo que foi prometido
	Toda oferta ou publicidade de produto ou serviço deve ser cumprida pelo fornecedor, inclusive as informações fornecidas pelo vendedor. Por isso, a orientação do Procon é pedir por escrito tudo o que foi oferecido e guardar toda publicidade referente ao produto ou serviços adquiridos.
	O gerente de um banco não é totalmente sincero sobre uma aplicação financeira para conseguir convencer o cliente a investir seu dinheiro
	Não fique só na conversa; guarde sempre a cópia do contrato que você assinou. Detalhes sobre o produto ou serviço que está adquirindo. Mesmo que alguns detalhes possam estar no papel, existem cláusulas contratuais abusivas na maioria dos casos, e isso lhe garante uma revisão de contrato futuramente.
	Um corretor de imóveis não conta ao cliente sobre um problema ou detalhe do imóvel adquirido
	Não poupe detalhes no contrato. Por exemplo, se um apartamento tem três vagas de garagem e no contrato está escrito apenas "vagas", isso pode dar margem para a defesa do vendedor. "Quando está escrito, não gera dúvida. O verbal cria polêmica”. Registre o problema por meio de fotografias e se for necessário, busque testemunhas que tenham presenciado a negociação. 
	Uma loja (garagista) vende diretamente para uma pessoa um carro usado, mas não fala sobre os consertos que precisam ser feitos no veículo
	Se for necessário, contrate um técnico com capacidade para detalhar o problema. Se o fornecedor do produto ou serviço se recusar a arcar com a garantia, o consumidor poderá exigir o cumprimento forçado da obrigação, aceitar outro produto, conserto ou substituição das peças necessárias para reparação do dano. Nesse último caso, tem direito a receber de volta o que já foi pago, com atualização monetária, além de indenização por perdas e danos.
Com base no quadro, assinale a alternativa que destaca corretamente o defeito no negócio jurídico constante nas situações problemas.
Escolha uma:
a.
A chantagem, caracterizada como coação moral ou psicológica.
b.
O dolo, que se identifica quando algum dos agentes, propositalmente, leva o outro ao engano, para se beneficiar com tal negócio. Podemos associá-lo muitas vezes com o estelionato. 
c.
O erro, que consiste no conhecimento equivocado dos fatos ou do direito (ou seja, o declarante conhece a realidade, mas mal) e na ausência completa de conhecimento.
d.
A coação, trata-se de alguém que é coagido a realizar um negócio jurídico, sendo a vontade manifestada por meio de coação. Neste caso, é necessário forçar a parte a realizar um negócio contra sua vontade.
e.
A ignorância, que consiste no desconhecimento do agente acerca de alguma característica essencial do negócio, de modo que ele acaba por negociar algo diverso do que pretendia, por engano.
Parte inferior do formulário
Desde muito as empresas se preocupam com os atos de lesão entre seus atos comerciais. O varejo online no Brasil tem, desde seus primórdios, um punhado de avenidas congestionadas e uma série de ruas totalmente livres. A competição mais ferrenha sempre esteve no varejo de eletroeletrônicos, atualmente dominado pela B2W, proprietária da Americanas.com, e pela Cnova, dona das operações online de Casas Bahia e Ponto Frio. Enquanto isso, dezenas de empresas de nicho cresceram sem ser incomodadas. Para elas, o maior desafio era convencer os consumidores a comprar pela internet.
 
(GONÇALVES, M. G. V. P. R; GONÇALVES, V. E. R. Direito Comercial: Direito de Empresa e Sociedades Empresárias. V. 21. São Paulo: Saraiva, 2005).
 
Neste caso o maior de todos os desafios é não causar atos ilícitos nos consumidores e vice versa.
Sabe-se que a personalidade civil começa com o nascimento com vida. Acerca das características dos direitos da personalidade, assinale a alternativa correta:
Escolha uma:
a.
Os direitos das personalidade são imprescritíveis, irrenunciáveis e disponíveis.
b.
Os direitos das personalidades são renunciáveis, intransmissíveis e extrapatrimoniais.
c.
Os direitos da personalidade são absolutos, indisponíveis e impenhoráveis. 
d.
Os direitos das personalidade são absolutos, penhoráveis e necessários.
e.
Os direitos das personalidade são transmissíveis, imprescritíveis e vitalícios.
Questão 2
Correto
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Texto da questão
É comum vermos notícias de diversos atos praticados por fornecedores que acabam por lesar os consumidores. Em alguns casos, os fornecedores atribuem a culpa à economia e à competitividade do mercado entre outras alegações que camuflam tais práticas, levando o consumidor a erro. A esses atos se dá o nome de práticas abusivas.
 
(GONÇALVES, M. G. V. P. R; GONÇALVES, V. E. R. Direito Comercial: Direito de Empresa e Sociedades Empresárias. v. 21. São Paulo: Saraiva, 2005).
 
Analise os exemplos apresentados a seguir e os relacione às suas respectivas práticas abusivas e de fraudes.
 
I. prática abusiva por valer-se da vulnerabilidade do consumidor, além de configurar crime contra as relações de consumo, punível com detenção.
II. prática abusiva, pois frustra a liberdade de escolha do consumidor haja vista que o fornecedor é obrigado a atender o consumidor na exata medida da sua “disponibilidade de estoque”.
III. prática abusiva conhecida como venda casada.
 
1) Um hotel que num determinado feriado só oferece "pacote fechado" de hospedagem.
2) Fornecedor que, na cobrança de dívidas, utiliza ameaças, afirmações falsas incorretas ou enganosas ou de qualquer meio que exponha o consumidor ao ridículo ou interfira com seu trabalho, descanso ou lazer.
3) Empresas de telefonia (fornecedoras do chamado “meio físico”) que condicionam o acesso do consumidor à internet à contratação de um provedor de acesso.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Escolha uma:
a.
I-3, II-1, III-2.
b.
I-2, II-1, III-3. 
c.
I-1, II-2, III-3.
d.
I-1, II-3, III-2.
e.
I-2, II-3, III-1.
Questão 3
Correto
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Texto da questão
A legislação garante a igualdade nas contratações, possibilitando modificação ou supressão de cláusulas contratuais desproporcionais, que provoquem desequilíbrio entre empresas e o consumidor e o fornecedor.
 
(GONÇALVES, M. G. V. P. R; GONÇALVES, V. E. R. Direito Comercial: Direito de Empresa e Sociedades Empresárias. V. 21. São Paulo: Saraiva, 2005).
 
Diante disso, especificamente acerca da proteção contratual do consumidor, analise as afirmações que seguem, para que não haja fraude ou dolo:
 
I. O comerciante ou fornecedor deverá assumir a responsabilidade de reparar danos ao consumidor mesmo quando o defeito do produto foi originado pelo mau uso do consumidor.
II. O Poder Judiciário, sempre que solicitado, poderá identificar a existência de ofensa ao direito do consumidor que sentir-se lesado diante de uma relação contratual de consumo.
III. É livre a manifestação de vontade nos contratos, porém, a referida autonomia da vontade é limitada quando se refere ao contrato de adesão, haja vista que o fornecedor estipula previamente o conteúdo do contrato.
IV. De acordo com o Códigode Defesa do Consumidor (CDC), os contratos de adesão serão analisados e interpretados da forma mais favorável ao consumidor, evitando vantagem exagerada do fornecedor.
É correto apenas o que se afirma em:
Escolha uma:
a.
I, II e IV.
b.
II e IV.
c.
II, III e IV. 
d.
II e III.
e.
I e III.
Analise a situação problema a seguir:
 
Um pai, de comum acordo com um filho, decide ajudar o mesmo, presenteando-o com uma casa para moradia, configurando assim perante todos os outros membros da família uma doação. Essa atitude gerou problemas com os outros filhos que não concordavam com o ato jurídico praticado pelo pai. Para que sua vontade fosse respeitada, o pai celebra com o filho um contrato de compra e venda para encobrir a doação da casa. Cinco anos depois, o pai vem a óbito e um outro filho descobre o feito do passado, ingressando com ação judicial objetivando o desfazimento do contrato referente a tal imóvel, para que este imóvel entre na partilha com os demais filhos.
Pelo exposto acima e de acordo com o Código Civil, a simulação no caso em tela constitui nulidade:
Escolha uma:
a.
relativa, e subsistirá a doação, se válida for na substância e na forma.
b.
subjetiva, que é um vício de consentimento, que gera a anulabilidade do contrato.
c.
absoluta, e o negócio jurídico nulo será suscetível de confirmação.
d.
absoluta, e o contrato será nulo e insuscetível de confirmação. 
e.
absoluta, e o contrato poderá ser anulado ou confirmado por vontade das partes.
Questão 2
Correto
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Texto da questão
Todas as vezes que de uma forma ou outra existir consentimento sobre um ato entre pessoas físicas ou jurídicas, tornando este um negócio jurídico, que poderá ser de acordo com suas manifestações anuláveis ou não, como  exemplo, quando houver uma desproporção entre as prestações, causada por inexperiência ou necessidade econômica de fazer o negócio, independentemente do conhecimento dessas particularidades pela outra parte que se beneficia, tornando-se assim um ato de vicio social pelas pessoas que  praticam.
Neste caso, estamos tratando de um defeito do negócio jurídico, que ocorre em algumas situações especificas, como quando alguém se obriga a uma prestação manifestamente desproporcional em razão de necessidade ou inexperiência. Este defeito é denominado de:
Escolha uma:
a.
estado de perigo.
b.
dolo.
c.
coação.
d.
erro ou ignorância.
e.
lesão. 
Questão 3
Correto
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Texto da questão
Quando destacamos controle sobre fraudes, precisamos destacar que todos estão sujeitos a essa modalidade seja na vida empresarial ou pessoal, precisamos ter como foco o controle sobre as ações para prevenção desta. Haja vista a necessidade da salvaguarda de bens e direitos, principalmente quando se trata de entidades comerciais, que estão em constante competição para a conquista de mercado, independente da forma que se apresentam aos indivíduos.
 
(GONÇALVES, M. G. V. P. R; GONÇALVES, V. E. R. Direito comercial: direito de empresa e sociedades empresárias. v. 21. São Paulo: Saraiva, 2005).
 
A finalidade de controlar as ações serve para que não aconteça tantas fraudes ou tentativas, através de algumas etapas. Delas fazem parte:
I - A etapa de coleta, que compreende a identificação e o registro dos fatos que geram efeitos sobre o patrimônio da organização.
II - A etapa de processamento, que compreende a identificação de fraudes que afetam a situação patrimonial e financeira da organização.
III - A etapa de armazenamento, que compreende a guarda das informações e de elementos que comprovam a situação patrimonial e financeira da organização.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a resposta correta:
Escolha uma:
a.
Apenas a afirmativa I estão corretas.
b.
Apenas a afirmativa III estão corretas.
c.
Apenas as afirmativas I e III estão corretas. 
d.
Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
e.
Apenas as afirmativas II e III estão corretas.

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