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1 Islany Oliveira, Biomedicina 2020.1 4°Semeste/ Parasitologia Islany Oliveira Biomédica TENÍASE / CISTICERCOSE TAXONOMIA Classe: Cestodas Família: Taenidae Gênero: Taenia Espécie: solium / saginata Taenia solium / Taenia saginata Nome popular: Solitária HABITAT � Tanto a T. solium como a T. saginata, na fase adulta ou reprodutiva, vivem no intestino delgado humano. Já o cisticerco da T. solium é encontrado no tecido subcutâneo, muscular, cardíaco cerebral e no olho de suínos e acidentalmente em humanos e cães. Os cisticercos da T. saginata é encontrado nos tecidos bovinos. TRANSMISSÃO TENÍASE � O hospedeiro definitivo (os humanos) infecta-se ao ingerir carne suína ou bovina, crua ou malcozida, infectada pelo cisticerco de cada espécie. CISTICERCOSE HUMANA � É adquirida pela ingestão acidental de ovos viáveis da T. solium. AUTO-INFECÇÃO EXTERNA � Ocorre em portadores de T. solium quando eliminam proglotes e ovos de sua própria tênia levado-os a boca pelas mãos contaminadas ou pela coprofagia (observado principalmente em condições precárias de higiene e em pacientes com distúrbios psiquiátricos). AUTO-INFECÇÃO INTERNA � Poderá ocorrer durante vômitos ou movimentos retroperistálticos do intestino, possibilitando presença de proglotes grávidas ou ovos de T. solium no estômago. Estes depois da ação do suco gástrico e posterior ativação das oncosferas voltariam ao intestino delgado, desenvolvendo o ciclo auto-infectante. HETEROINFECÇÃO � Ocorre quando os humanos ingerem alimentos ou água contaminados com os ovos da T. solium disseminados no ambiente através das dejeções de outro paciente. MORFOLOGIA VERME ADULTO � Possui 3 partes: Cabeça ou Escólex / Pescoço ou colo / Corpo ou Estróbilo; � Corpo ou estróbilo formado por uma série de anéis ou proglotes; � T. saginata: 8 – 12 metros de comprimentos; � T. solium: 2 – 4 metros de comprimento; � Cada proglotes é um organismo independente. É hermafrodita, ou seja, possui órgão masculinos e femininos; � Escólex que é a capacidade fixação à mucosa intestinal. OVOS � Esféricos e com 30 micrômetro de diâmetro; � Casca ou envoltório chamado Embrióforo; � Protege a Oncosfera ou Embrião; � Não distingue a espécie. 2 Islany Oliveira, Biomedicina 2020.1 4°Semeste/ Parasitologia Islany Oliveira Biomédica CISTICERCO � Vesícula opaca, cheia de liquido transparente, apresentando o colo e Escólex invaginados para o seu interior; � Ingerido pelo hospedeiro definitivo (homem): desenvaginação do escólex no intestino delgado. CICLO BIOLÓGICO 1) Ao se alimentar de carnes cruas ou malpassadas, o homem pode ingerir cisticercos (larvas de tênia). 2) No intestino, a larva se liberta, fixa o escólex, cresce e origina a tênia adulta. 3) Proglotes maduras, contendo testículos e ovários, reproduzem-se entre si e originam proglotes grávidas, cheias de ovos. Proglotes grávidas desprendem-se unidas em grupos de 2 a 6 e são liberados durante ou após as evacuações. 4) No solo, rompem-se e liberam ovos. Cada ovo é esférico, mede cerca de 30 micrômetros de diâmetro, possui 6 pequenos ganchos e é conhecido como oncosfera. Espalham-se pelo meio e podem ser ingeridos pelo hospedeiro intermediário. 5) No intestino do animal, os ovos penetram no revestimento intestinal e caem no sangue. Atingem principalmente a musculatura sublingual, diafragma, sistema nervoso e coração. 6) Cada ovo se transforma em uma larva, uma tênia em miniatura, chamada cisticerco, cujo tamanho lembra o de um pequeno grão de canjica. Essa larva contém escólex e um curto pescoço, tudo envolto por uma vesícula protetora. 7) Por autoinfestação, os ovos passam para a corrente sanguínea, desenvolvem-se em cisticercos (larvas) em tecidos humanos, causando uma doença, a cisticercose, que pode ser fatal. SINTOMAS � Muitas vezes a teníase é assintomática. Porém, podem surgir transtornos dispépticos, tais como alterações do apetite (fome intensa ou perda do apetite), enjoos, diarreias frequentes, perturbações nervosas, irritação, fadiga e insônia. PATOGENIA TENÍASE � Podem causar fenômenos tóxicos alérgicos, através de substâncias excretadas, provocar hemorragias através da fixação na mucosa, destruir o epitélio e produzir inflamação com infiltrado celular com hipo ou hipersecreção de muco. � O acelerado crescimento do parasito requer um considerável suplemento nutricional, que leva a uma competição com hospedeiro, provocando consequências maléficas para o mesmo. CISTICERCOSE � Em reprodutores mais velhos, o encontro de cisticerco no coração, músculos mastigadores, respiratórios e cérebro leva a crer que sejam capazes de produzir sintomatologia, porém não bem estudadas. � E uma doença pleomórfica pela possibilidade de alojar-se o cisticerco em diversas partes do organismo, como tecidos musculares ou subcutâneos; glândulas mamárias (mais raramente); globo ocular e com mais frequência no sistema nervoso central, inclusive intramedular, o que traz maiores repercussões clínicas. DIAGNÓSTICO � Parasitológico de fezes através do método de sedimentação espontânea e quantificação, além de também fazer a utilização da fita gomada; � Para o diagnóstico específico, há necessidade de se fazer a "tamização" (lavagem em peneira fina) de todo o bolo fecal, recolher as proglotes existentes e identifica-las pela morfologia da ramificação uterina; � Exame sorológico; � Para verificar se há cisticercose, tomografia computadorizada ou imagem por ressonância magnética e às vezes exames de sangue. TRATAMENTO TENÍASE � Praziquantel: 10 -15 mg/ Kg (dose única); 3 Islany Oliveira, Biomedicina 2020.1 4°Semeste/ Parasitologia Islany Oliveira Biomédica � Niclosamida: 2g adultos/ 1g criança; CITICERCOSE � Neurocisticercose: Cirurgia ou Praziquantel / Albendazol (28dias) + corticosteroides + Anticonvulsivantes. � Ocular: Cirurgia. PROFILAXIA � Construção de fossas e redes de esgoto; � Educação sanitária; � Não ingerir carne mal passada; � Inspeção sanitária em matadouros e frigoríficos; � Proibir o comércio de animais abatidos em fazendas. HYMENOLEPIS NANA TAXONOMIA Classe: Cestoda Família: Hymenolepididae Gênero: Hymenolepis Espécie: nana Hymenolepis nana Nome Popular: Tênia anã HABITAT � O verme adulto é encontrado no intestino delgado, principalmente íleo e jejuno do homem. Os ovos são encontrados nas fezes e a larva cisticercóide pode ser encontrada nas vilosidades intestinais do próprio homem ou na cavidade geral do inseto hospedeiro intermediário (pulgas e caiunchos de cereais). TRANSMISSÃO � O mecanismo mais frequente é a ingestão de ovos presentes nas mãos ou alimentos contaminados; � Há poucas reinfecções, já que a larva cisticercóide confere forte imunidade ao hospedeiro, tendo se desenvolvido nas vilosidades intestinais; � Quando há hiperinfecção pode haver auto-infecção interna, por retroperistaltismo o ovo é semidigerido pelo suco gástrico e penetra na mucosa do íleo liberando a larva cisticercóide. MORFOLOGIA VERME ADULTO � Mede cerca de 3 a 5 cm, com 100 a 200 proglotes bastante estreitas; � Cada um destes possui genitália masculina e feminina; � O escólex apresenta quatro ventosase um rostro retrátil armado de ganchos. OVOS � São quase esféricos, medindo cerca de 40 micrômetros de diâmetro; � São transparentes e incolores; � A uma membrana externa delgada envolvendo um espaço claro, mas internamente apresentam outra membrana envolvendo a oncosfera; � Conhecido como chapéu mexicano quando visto por cima. 4 Islany Oliveira, Biomedicina 2020.1 4°Semeste/ Parasitologia Islany Oliveira Biomédica LARVA CISTICERCÓIDE � É uma pequena larva, formada por um escólex invaginado e envolvido por uma membrana; � Contém pequena quantidade de líquido; � Mede cerca de 500 micrômetros de diâmetro. CICLO BIOLÓGICO MONOXÊNICO 1) Os ovos são eliminados juntamente com as fezes e podem ser ingeridos por alguma criança. 2) Ao passarem pelo estômago, os embrióforos são semidigendos pelo suco gástrico; daí chegam ao intestino delgado onde ocorre a eclosão da oncosfera, que penetra nas vilosidades do jejuno ou íleo, dando, em quatro dias, uma larva cisticercóide. 3) Depois a larva está madura, sai da vilosidade, desenvagina-se e fixa-se a mucosa intestinal através do escólex. 4) Em seguida já são vermes adultos. Esses possuem uma vida curta, pois cerca de 14 dias depois morrem e são eliminados. HETEROXÊNICO 1) Os ovos presentes no meio externo são ingeridos pelas larvas de algum dos insetos já citados. 2) Ao chegarem ao intestino desses hospedeiros intermediários, liberam a oncosfera, que se transforma em larva cisticercóide. 3) A criança pode acidentalmente ingerir um inseto contendo larvas cisticercóides que, ao chegarem ao intestino delgado, desenvaginam-se, fixam- se à mucosa e 20 dias depois já são vermes adultos. SINTOMAS � Agitação; � Insônia; � Irritabilidade; � Diarréia; � Dor abdominal; � Raramente ocorre sintomas nervosos, dos quais os mais penosos são ataques epilépticos; � Cianose; � Perda de consciência; � Convulsões; � Congestão da mucosa; � Infiltração linfocitária; � Pequenas ulcerações; � Eosinofilia; � Perda de peso. PATOGENIA � O aparecimento de perturbações está associado à idade do paciente e ao número de vermes albergados. � Tem ação mecânica irritativa, devido às ventosas e estróbilo com acúleos. � Também ação espoliativa e tóxica. � A eliminação dos vermes por vários mecanismos de defesa, quais sejam: hiperplasia das células secretoras de muco, com grande produção desse protetor de mucosa, associada a ação do sistema imune com interferência de anticorpos humorais e celulares. � Esses mecanismos de expulsão do verme são os mesmos que impedem a reinfecção, especialmente a grande quantidade de muco produzido nessa ocasião e a ação imunológica específica. DIAGNÓTICO � O diagnostico é feito pelo parasitológico de fezes através do método de Hoffman, Pons e Janer mais conhecido como método de sedimentação espontânea. TRATAMENTO � Praziquantel, na dose oral de 25mgJkg intervalada de dez dias. (OBS: Esse intervalo é importante porque o medicamento só atua contra as formas adultas e não sobre as larvas cisticercóides.); � Miclosamida, na dose de 2g para adultos e 1g para criança. (OBS: é eficiente, como a anterior, recomenda-se dar o medicamento em duas vezes, com intervalo de dez dias.). 5 Islany Oliveira, Biomedicina 2020.1 4°Semeste/ Parasitologia Islany Oliveira Biomédica PROFILAXIA � Higiene pessoal (lavar as mãos, cortar unhas); � Saneamento básico; � Uso de aspirador de pó; � Tratamento precoce dos doentes; � Cobrir alimentos das moscas; � Combate aos insetos de cereais (carunchos) e pulgas no ambiente doméstico. MÉTODOS DE DIAGNÓTICOS NOS PARASITOLOGICOS DE FEZES MÉTODO DE CENTRÍFUGO-FLUTUAÇÃO COM SULFATO DE ZINCO (TÉCNICA DE FAUST) É um exame parasitológico de fezes, que consiste na centrífugo-flutuação em sulfato de zinco. As fezes são homogeneizadas em água filtrada, e centrifugadas até a solução tornar-se clara. Após isto, ressuspende-se a solução com sulfato de zinco a 33%, densidade de 1,18 g/ml. Centrifuga- se novamente. Os ovos e cistos leves estarão presentes na película superficial, que pode ser colhida com alça de platina e confeccionado a lâmina, tratada com lugol para observação ao microscópio. É utilizado para evidenciar cistos e trofozoítos de protozoários, assim como ovos de helmintos. Alguns ovos de trematódeos e de cesloides podem estar presentes na superfície da membrana, em densidade alta de 1,20 g/ml. Entretanto, para um exame completo, deverão ser examinados a membrana e o sedimento. Uma permanência prolongada da suspensão de fezes na solução de sulfato de zinco, de alta densidade específica, pode resultar em colapso e distorção dos cistos e dos ovos de nematoides com parede fina. MÉTODO DE SEDIMENTAÇÃO ESPONTÂNEA (HOFFMAN, PONS E JANER) É um tipo de exame parasitológico de fezes e urina. Consiste basicamente na mistura das fezes com água, onde será filtrada por uma gaze cirúrgica e deixado em repouso, formando uma consistente sedimentação dos restos fecais ao fundo do cálice. Essa sedimentação é inserida em lâmina, feito um esfregaço e observado em microscópio. Este método detecta a presença de ovos nas fezes, e após coloração com lugol é possível verificar a presença de cistos de protozoários e larvas de helmintos. Esse método faz a pesquisa de ovos mais pesados e larvas de helmintos e cistos de protozoários. É eficácia para o diagnóstico de cistos de amebídeos, cistos de Giardia duodenale, larvas de Strongyloides stercoralis e ovos de Ascaris lumbricoides e Trichuris trichiura. MÉTODO DE SEDIMENTAÇÃO POR CENTRIFUGAÇÃO (MÉTODO DE BLAGG) A Sedimentação por centrifugação é um método mais complexo, útil para a investigação de cistos e oocistos de protozoários e ovos e larvas de helmintos. O método consiste em colher as fezes recém-emitidas em líquido conservador de MIF e é bem homogeneizada. Em seguida essa amostra é filtrada a suspensão de fezes em gases cirúrgica dobrada em quatro em um copo plástico descartável, depois é colocado em um tubo de centrifuga é acrescentado uma quantidade de éter sulfúrico e agitado vigorosamente. Por fim a amostra é colocada na lâmina e corada para ser analisada em microscópio. MÉTODO WILLIS-MOLLY É um tipo de teste para identificação de ovos e larvas de alguns tipos de nematódeos e oocistos de protozoários. Nessa técnica, é utilizado o princípio da flutuação (levitação), utilizando soluções de densidade elevada (NaCl por exemplo.); com isso, os oocistos e os ovos, de densidade menor que a solução, tendem a flutuar. Após isso frequentemente observa-se na lâmina do microscópio de objetiva 100 a presença de ovos, gorduras, fibras. Indicado para identificação de Ancilostomídeo, Enterobius vermiculares e Trichuris trichiura. Os ovos não flutuam na superfície do 6 Islany Oliveira, Biomedicina 2020.1 4°Semeste/ Parasitologia Islany Oliveira Biomédica reagente quando a homogeneização do material fecal é incompleta, havendo uma imperfeita separação dos ovos e dos detritos fecais. A flutuação é muito curta ou muito longa. Nesse caso os ovos que flutuam na superfície podem descer para o fundo da pequena cuba. MÉTODO BAERMANN-MORAES É um método de análise parasitológica de fezes. É um método que detecta larvas vivas, através de hidrotropismo e termotropismo positivo. Usualmente utilizado para detectar principalmente larvas de Strongyloidesstercoralis, podendo observar larvas de ancilostomídeos. Para diferenciar as larvas pode-se utilizar coloração pelo lugol. Quando coradas, é possível observar em lavas de Strongyloides o vestíbulo bucal curto na região anterior e o primórdio genital na região posterior do corpo do parasito. Larvas de ancilostomídeos possuem vestíbulo bucal comprido e não possuem primórdio genital visível. O aparelho de Baermann que é utilizado para desenvolver o método consiste em um funil de vidro suspenso por uma haste. Um tubo de borracha, acoplado à parte inferior do funil, é obstruído com um grampo. Uma peneira (abertura de 250 μm), ou duas camadas de gaze, são colocados na parte mais larga do funil, que foi parcialmente preenchido com água, e duas camadas de gaze são colocadas sobre a peneira. MÉTODO KATO KATZ O Kato-Katz é o método que determina o número total de ovos por grama de fezes com auxílio de tabela ou multiplica-se pôr o número de ovos encontrados efetivamente na preparação examinada por 24. O exame parasitológico permite revelar ovos de helmintos presentes nas amostras de fezes, tais como: Ascaris, Schistosoma, ancilostomídeos, Trichuris, Taenia e com menos frequência os de Enterobius e Strongyloides. É um método sensível, revelando um maior número de casos positivos. MÉTODO DE GRAHAM É um exame parasitológico, para pesquisa de ovos de Enterobius vermicularis, Taenia saginata e Taenia solium. Uma fita adesiva é colocada ao fundo de um tubo de ensaio com a parte colante voltada para fora. A prega anal do paciente é então aberta e assim é encostado diversas vezes a parte colante naquela região perianal. A fita adesiva é então colocada em lâmina e observada em microscópio. MÉTODO RITCHIE Tem como atributo principal a concentração que realiza de cistos de protozoários, ovos e larvas de helmintos. Útil para coccídeos. Esta técnica é também referida como processo pelo formol-éter. MÉTODO RUGAI Rugai simplificou o método de Baermann, utilizando a própria latinha como receptáculo para as fezes e um cálice de sedimentação, em vez de funil. Indicado para a pesquisa de larvas de Strongyloides stercoralis e de Ancilostomídeos. MÉTODO DIRETO No método direto as fezes são examinadas ao microscópio, entre lâmina e lamínula, diluídas numa densidade que dá para se ler as letras de um jornal através do preparado. Fezes preservadas são úteis para a detenção de cistos de protozoários e de ovos e larvas de helmintos, mas a pesquisa de trofozoítos deve ser feita, pelo método direto, com fezes frescas, não preservadas. MÉTODOS DE PREPARAÇÃO SALINA Nas preparações sem coloração são pesquisadas a presença de cistos, ovos e lavas, e a motilidade dos trofozoítos, quando presentes. Entretanto, não é possível estabelecer um diagnostico especifico, no caso de formas trofozoíticas, na base de um exame direto a fresco e temporário. Este tem somente um valor de orientação. Nesse caso as fezes deverão ser fixadas e um esfregaço fecal corado deverá ser preparado. Para pesquisa de ovos, o exame direto a fresco sem coloração oferece bons resultados, mas para o de cistos e de larvas é necessário preparar um esfregaço corado, 7 Islany Oliveira, Biomedicina 2020.1 4°Semeste/ Parasitologia Islany Oliveira Biomédica com vistas ao estudo das características morfológicas das diferentes espécies. O primeiro exame das amostras fecais deve ser através de esfregaços salinos. Nunca deve ser usada a água corrente ou destilada, pois os trofozoítos são distorcidos podendo ser deformados e rompidos. MÉTODO DE CONCENTRAÇÃO POR MIGRAÇÃO Baseados na extração de larvas do solo, vários autores adaptaram métodos para a pesquisa de Strongyloides stercoralis em fezes humanas. A larva desse helminto, com grande avidez à água morna, migra através do material fecal até atingir a água e aí, não tendo sustentação, sedimenta no fundo do recipiente. MÉTODO DA ECLOSÃO As técnicas de eclosão são reconhecidas como das mais sensíveis para o diagnóstico parasitológico da esquistossomose. Elas são indispensáveis para a avaliação da cura após tratamento, nos estudos clínicos.
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