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INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE – UNICENTRO 
 
CRISTIANE ALVES 
DEISE MARY BUHRINGER 
JOELISE FAGUNDES 
LIDIA PATLA 
WALDENICE BINDER DE AGUIAR 
 
 
 
 
 
 
 
INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LAPA – PR 
2019 
CRISTIANE ALVES 
DEISE MARY BUHRINGER 
JOELISE FAGUNDES 
LIDIA PATLA 
WALDENICE BINDER DE AGUIAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE 
 
 
 
Trabalho apresentado para a disciplina de 
Fundamentos da Educação Especial 
ministrada pela professora Ana Flávia 
Hansel do curso de graduação em 
Pedagogia, da Universidade Estadual do 
Centro Oeste – UNICENTRO. 
 
LAPA – PR 
2019 
INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE 
Todas as crianças e adolescentes têm direito à educação, incluindo também 
os jovens com algum tipo de deficiência visual, auditiva, motora ou intelectual. 
Conforme previsto na Constituição Federal Brasileira, em seu Artigo 208, é dever do 
Estado prover o amparo educacional especializado às pessoas com deficiência, 
principalmente na rede regular de ensino. 
Apesar das inúmeras disposições legais que ressaltam a importância e 
asseguram os direitos da inclusão educacional das pessoas com deficiência no país, 
a temática ainda é complexa para muitas instituições de ensino públicas e privadas 
no Brasil. 
Segundo o Censo Escolar de 2018, realizado pelo Inep (Instituto Nacional de 
Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), Segundo o Censo Escolar de 
2018, realizado pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais 
Anísio Teixeira), o Brasil registrou 48,5 milhões de matrículas nas 181,9 mil escolas 
do país. Entre elas, o número de matrículas de pessoas com deficiência chegou a 
1,2 milhão, o que representa, aproximadamente, 2,5% do número total de 
matrículas. Esse número, porém, marca um aumento de 33,2% em relação aos 
índices de 2014. 
De acordo com o Artigo 58 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), 
a educação especial é definida como a “modalidade de educação escolar oferecida 
preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiências, 
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotado.” 
Esse modelo de educação, que pode ser exercido em classes, escolas ou 
por meio de serviços especializados, é voltado exclusivamente ao ensino de 
crianças que se enquadram nos parâmetros descritos acima, construindo um 
ambiente escolar totalmente adaptado, com materiais, equipamentos e professores 
preparados para atuar de maneira completa na formação individual dos alunos. 
Nesse sentido, é fundamental que a escola esteja atenta à maneira como o 
seu espaço e as suas práticas podem ser adaptadas para atender alunos com 
deficiência, como cadeirantes, deficientes visuais e auditivos. Para isso, é 
necessário refletir sobre como cada aluno com deficiência irá se orientar e 
compreender os ambientes escolares. 
A acessibilidade é, antes de tudo, o conjunto de condições e possibilidades 
para que todas as pessoas possam utilizar os espaços, sejam eles públicos ou 
privados, com autonomia e segurança. 
Adaptar os meios pedagógicos também é essencial. O estudante com 
deficiência tem o direito de ir e vir, de se comunicar livremente com todos os outros 
membros da comunidade escolar e de participar de todas as atividades oferecidas. 
Afinal, a possibilidade de construir uma experiência escolar e conviver em ambientes 
seguros e saudáveis ao lado de outras crianças é extremamente positivo para o 
processo de aprendizagem de todos os alunos. 
A educação de uma criança que apresenta alguma necessidade educativa 
especial é um desafio diário que as escolas enfrentam e, por desinformação, 
desestabiliza equipes diretivas, professores e funcionários. 
 A proposta de inclusão escolar não pode fugir do conceito de acessibilidade, 
pois incluir significa que a escola deve se adaptar as necessidades dos alunos e não 
este adaptar-se a estrutura da escola. Pois muitos possuem limitações da sua 
incapacidade de interação com os objetos da aprendizagem em decorrência da falta 
de suporte, de materiais adequados e de métodos inflexíveis. 
Sassaki conceitua a Inclusão Social como: 
[…] o processo pelo qual a sociedade se adapta para poder incluir, 
em seus sistemas sociais gerais, pessoas com necessidades 
especiais e, simultaneamente, estas se preparam para assumir seus 
papéis na sociedade. A inclusão social constitui, então, um processo 
bilateral no qual as pessoas, ainda excluídas e a sociedade buscam, 
em parcerias, equacionar problemas, decidir sobre soluções e 
efetivar a equiparação de oportunidades para todos. 
(Sassaki,1997,p.3) 
Os educadores precisam estar sempre informados sobre os processos 
educacionais e as necessidades especiais das pessoas com deficiência. O trabalho 
de forma limitada em que algumas escolas e alguns professores atuam tem levado 
muitos alunos com deficiência à exclusão. 
Segundo Belisário: 
Para que as escolas sejam verdadeiramente inclusivas, ou seja, 
abertas à diversidade, há que se reverter o modo de pensar, e de 
fazer educação nas salas de aula, de planejar e de avaliar o ensino e 
de formar e aperfeiçoar o professor, especialmente os que atuam no 
ensino fundamental. Entre outras inovações, a inclusão implica 
também em uma outra fusão, a do ensino regular com o especial e 
em opções alternativas/aumentativas da qualidade de ensino para os 
aprendizes em geral.(2005,p.53) 
A falta de qualificação é um dos motivos que contribuem para que a 
exclusão aconteça. Muitos educadores não tiveram na sua formação acesso ao 
ensino para lidar com alunos portadores de necessidades especiais. Outro fator é 
falta de recursos físicos e didáticos. 
Para Batista (2007): 
Aprender é uma ação humana criativa, individual, heterogênea e 
regulada pelo sujeito da aprendizagem, independentemente de sua 
condição intelectual ser mais ou ser menos privilegiada. São as 
diferentes ideias, opiniões, níveis de compreensão que enriquecem o 
processo escolar e clareiam o entendimento dos alunos e 
professores. Essa diversidade deriva das formas singulares de nos 
adaptarmos cognitivamente a um dado conteúdo e da possibilidade 
de nos expressarmos abertamente sobre ele. (2007, p.14) 
Para que realmente a inclusão aconteça é necessário que a escola recrie 
suas práticas, mude suas concepções, reveja seu papel e valorize as diferenças. É 
necessário ressaltar que para trabalhar dentro de uma proposta educacional 
inclusiva, o professor precisa contar com o respaldo de toda equipe escolar. O 
professor deve privilegiar o desenvolvimento e a superação dos limites intelectuais 
do aluno com deficiência mental. Criando condições e liberdade para que o aluno 
tenha a apropriação ativa do próprio saber, dentro do quadro de recursos 
intelectuais que lhe é disponível. 
 
Experiência relatada pela acadêmica LIDIA PATLA 
 Das experiências, já trabalhei em uma escola especial por dois anos, a 
questão de acessibilidade é muito importante para a locomoção e conforto dos 
alunos, desde a modificação na estrutura física do espaço escolar, com a construção 
de rampas de acesso, instalações de corrimão nos banheiros e corredores, como 
também nas adaptações dentro da sala de aula e dos materiais didáticos. Mas não 
somente dentro das escolas e sim em toda a cidade deve ser adaptada aos 
cidadãos que necessitam, ao qual sabemos que hoje ainda em muitos lugares isso 
não acontece. E dentro das escolas, estas adaptações devem ser realizadas pelos 
professores e a equipe de apoio da escola, pois são estes que vão trabalhar com o 
aluno diariamente, devendo assim conhecer as suas limitações e potencialidades de 
aprendizado. Por isso que a formação continuada dos professores que trabalham na 
modalidade de ensino especial é de extrema importância, pois sempre terá formas 
atualizadas de trabalhar com os alunos, não podendo um professordesta área ficar 
parado no tempo, acomodado em suas práticas ultrapassadas. Pois terá que ter uma 
atenção diferenciada para cada aluno de sua turma, independente de que eles 
estejam matriculados em um mesmo ciclo e etapa, o aprendizado de cada um dos 
alunos segue seu próprio ritmo, evitando a exclusão de algum de aluno. 
Em questão da inclusão desses alunos para o ensino regular, era realizada 
pela equipe técnica de Psiquiatra, Psicólogo, Terapeuta ocupacional, professores e 
direção escolar. Para aqueles alunos que houvesse a possibilidades de 
transferência para as escolas da rede regular ou salas especiais, eram transferidas 
para escolas próximas a suas residências. E para aqueles que não tem condições, 
permanecem na escola, tendo seu direito garantido, participando de projetos, das 
aulas, dos atendimentos especializados que eram oferecidos na escola. A 
mantenedora da escola é a Prefeitura Municipal e a Secretaria de Educação tem 
uma parceria com a Secretaria de Saúde, que fornecem os atendimentos 
semanalmente de psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta, 
fonoaudiólogo, dentre outros serviços. 
Uma das dificuldades que a escola enfrenta é a pouca participação e 
interesse dos pais. Pois muitos acreditam que a escola não traga benefícios aos 
seus filhos, e preferem simplesmente deixá-los em casa, privando-os do contato 
social e de um possível aprendizado. 
Do contato diário com esses alunos, aprendi que cada um tem seu jeito de 
ver a vida, alguns se deixam abater, são difíceis de lidar, mas outros, apesar das 
suas dificuldades e problemas, estão sempre sorrindo, querendo te dar um abraço, 
um beijo, pois o que eles querem é te dar e receber o carinho, são amorosos com 
aqueles que convivem com eles. 
 
Experiência relatada pela acadêmica JOELISE FAGUNDES 
Das experiências que tenho posso relatar que ainda falta muito para se falar 
em inclusão e acessibilidade, no CMEI em que trabalho tem rampa de acesso, mas 
não tem um banheiro adaptado, muitas vezes faltam profissionais preparados para 
atender alguns alunos dependendo das suas limitações, em muitas instituições de 
ensino pode-se notar que alunos com algum tipo de deficiência são acompanhados 
por estagiários, ao invés de um professor especializado. Desde que iniciei meu 
trabalho nesta creche, todos os anos recebemos alunos com algum tipo de 
deficiência, seja ela física ou intelectual, mas nessas inclusões não se nota uma real 
intenção, pois os alunos nem sempre recebem a atenção necessária para 
desenvolver seu aprendizado de forma integral. Tenho um irmão cadeirante e 
convivo com essa dificuldade de acessibilidade desde criança, quando ele era 
criança minha mãe tinha que levar ele no colo até o ponto de ônibus e o 
acompanhar até a escola e lá ficar até o termino da aula, pois morávamos no interior 
e era tudo muito longe, não tinha ônibus adaptado para cadeirantes, e a escola 
também tinha poucas condições e não tinha nenhum tipo de adaptação para 
acessibilidade e recebimento de alunos com deficiência, com o tempo acabou 
desistindo dos estudos pois não tinha como ir para a escola sozinho. Continuou seus 
estudos depois que cresceu e pode começar a se virar, foi morar na cidade, 
terminou o ensino médio no EJA, e agora está cursando faculdade de artes. A 
acessibilidade nas escolas já melhorou muito, mas ainda precisa melhorar em 
muitos aspectos. Apesar de todas as dificuldades ele consegue levar uma vida 
“normal”, convivendo com suas limitações buscando visar o lado positivo de tudo, 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
BATISTA, Cristina. Atendimento Educacional Especializado: deficiência mental. 
Brasília, 2007. 
BELISÁRIO, J. Ensaios Pedagógicos. Construindo Escolas Inclusivas. Brasília: 
MEC, SEESP, 2005. 
BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional. LDB 4.024, de 20 de dezembro. 
https://moodle.unicentro.br/pluginfile.php/371145/mod_label/intro/FUNDAMENTOS_
PARA_EDUCACAO_ESPECIAL_-_IBPEX_DIGITAL%20%281%29.pdf Acesso em: 
13/10/2019. 
http://portal.inep.gov.br/artigo/-/asset_publisher/B4AQV9zFY7Bv/content/censo-
escolar-2018-revela-crescimento-de-18-nas-matriculas-em-tempo-integral-no-ensino-
medio/21206 Acesso em: 13/10/2019. 
https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/109224/lei-de-diretrizes-e-bases-lei-
9394-96#art-58 Acesso em: 13/10/2019. 
SASSAKI, Romeu Kasumi. Inclusão: Construindo Um a Sociedade Para Todos. 3ª 
edição. Rio de Janeiro: WVA, 1997, 180p. 
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/busca?q=ARTIGO+208+DA+CONSTITUIÇÃ
O+FEDERAL Acesso em: 13/10/2019. 
 
 
https://moodle.unicentro.br/pluginfile.php/371145/mod_label/intro/FUNDAMENTOS_PARA_EDUCACAO_ESPECIAL_-_IBPEX_DIGITAL%20%281%29.pdf
https://moodle.unicentro.br/pluginfile.php/371145/mod_label/intro/FUNDAMENTOS_PARA_EDUCACAO_ESPECIAL_-_IBPEX_DIGITAL%20%281%29.pdf
http://portal.inep.gov.br/artigo/-/asset_publisher/B4AQV9zFY7Bv/content/censo-escolar-2018-revela-crescimento-de-18-nas-matriculas-em-tempo-integral-no-ensino-medio/21206
http://portal.inep.gov.br/artigo/-/asset_publisher/B4AQV9zFY7Bv/content/censo-escolar-2018-revela-crescimento-de-18-nas-matriculas-em-tempo-integral-no-ensino-medio/21206
http://portal.inep.gov.br/artigo/-/asset_publisher/B4AQV9zFY7Bv/content/censo-escolar-2018-revela-crescimento-de-18-nas-matriculas-em-tempo-integral-no-ensino-medio/21206
https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/109224/lei-de-diretrizes-e-bases-lei-9394-96#art-58
https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/109224/lei-de-diretrizes-e-bases-lei-9394-96#art-58
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/busca?q=ARTIGO+208+DA+CONSTITUI%C3%87%C3%83O+FEDERAL
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/busca?q=ARTIGO+208+DA+CONSTITUI%C3%87%C3%83O+FEDERAL

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