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ADAILMA SANTOS DE JESUS
 GABRIELLA DO NASCIMENTO SANTOS
 JAINE DOS SANTOS BATISTA
 JOSÉ CARLOS DE ALMEIDA SOBRINHO
 MÉRCIA LORRANA DE JESUS FONSECA
 LUARA BARBOSA ANDRADE
 ÉRICA DOS SANTOS
 Direito Hebraico
 
 Santo Antônio de Jesus
 2020
 
 BASES, FONTES E CONCEITOS 
O Direito hebraico surgiu entre os hebreus, povos nômades que eram divididos em 12 tribos, que correspondiam aos12 filhos de Jacó, sofreram perseguição e foram escravizados pelos egípcios durante muitos anos, eram liderados pelo profeta Moisés, hebreu criado pela família do faraó, assim que descobriu a sua origem, passou a lutar pelo seu povo, os libertou da escravidão, atravessou o mar vermelho, sob perseguição do exército do faraó, e os levou à terra prometida, obedecendo a mensagem divina que o mesmo recebeu dos céus, e assim através de Moisés foi renovada a aliança do povo hebreu com Deus, tornando-o o único senhor daquela nação.
Por tratar-se de um direito de origem divina, não cabia ao homem criar as leis e normas, mas apenas interpretá-las e obedecê-las, tendo como base a bíblia sagrada, em especial os 10 mandamentos.
Conceitos do Direito hebraico:
- Baseado no Antigo testamento
- Todo crime é pecado
- Monogâmico, monoteísta e só acreditava em um Deus.
- O homem é responsável pelos seus pecados perante a Deus e não ao estado.
- O código de Hamurabi era voltado ao item jurídico e o Deuteronômio era direcionado a religiosidade.
- A pena é aplicada por meio de apedrejamento.
Fontes do Direito Hebraico:
A Bíblia, livro sagrado que contém a lei revelada por Deus aos israelitas.
Tora, que significa lei escrita, revelada por Deus. Trata-se da parte principal do velho testamento, que é composto por 5 (cinco) livros: (gênesis, êxodo, levítico, números e deuteronômio.
Deuteronômio, é um livro da lei, que estabelece normas de direito público, direito privado, direito de família, direito do trabalho, direito penal e processual.
Decálogo (dez mandamentos) contém, regras de caráter moral, religioso e jurídico: não matarás; não levantarás falso testemunho contra o teu próximo, não cometereis adultério, não roubaras etc...
A lei hebraica era muito importante para o judeu e o cumprimento delas. Os rabis daquela época gostavam de pregar junto com seus ensinamentos a seguinte passagem bíblica: “árvore plantada junto à corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto e cuja folhagem não murcha” assim era o homem que praticava as leis. Portanto, para eles era verdadeiramente uma benção obedecer e cumprir lei, e o faziam com todo prazer e temor em servir a Deus e praticar os ensinamentos que ele deixou através dos mandamentos.
 DEUTERONÔMIO
O povo hebreu, através de Moisés, estabeleceu regras primárias que viriam a ser consolidadas no direito atual. O livro de deuteronômio trouxe inéditos ensinamentos e normas que estabeleceriam o alicerce do direito do trabalho, como o descanso semanal e a limitação do trabalho escravo. Foi através da legislação hebraica, emanada para uma sociedade alicerçada na religião, que nasceu a preocupação da proteção do trabalhador. O livro de Deuteronômio é o livro da lei, que estabelece normas de direito público, direito privado, direito de família, direito do trabalho, direito penal e processual. 
O Deuteronômio, ou segunda Lei é uma parte distinta do corpo legislativo de Moisés, pois foge das narrações e fixa-se propriamente em dispositivos concretos e basilares. Seus versículos revelam uma orientação mais legal e menos doutrinária, explicando-se nele todas as aspirações e todos os deveres promulgados por seu autorizado legislador.
Imprescindível destacar que Moisés possuía uma formação exclusivamente egípcia, única cultura que conhecia. No entanto, rompendo com o politeísmo egípcio estabeleceu um novo modelo jurídico e ético, recusando-se em estabelecer uma monarquia ou um sistema de castas.
Florescia através das leis mosaicas um estado igualitário, monoteísta, cuja soberania e produção jurídica decorriam diretamente de Jeová. Em momento algum buscou Moisés a condição de soberano ou jurista. Em Deuteronômio 31, versículo 14, fica claro que até a transmissão do poder de liderar o povo israelita foi uma prerrogativa divina:
E disse o SENHOR a Moisés: Eis que os teus dias são chegados, para que morras; chama a Josué, e apresentai-vos na tenda da congregação, para que eu lhe dê ordens. Assim foram Moisés e Josué, e se apresentaram na tenda da congregação.
	Faz-se também importante destacar que o livro de Deuteronômio traz inédita posição quanto ao trabalho escravo, modelo este que predominava na antiguidade. A escravidão existente na Idade Antiga era diversa daquela que existiu após o descobrimento da América e presente no Brasil. Entre o povo Hebreu e as demais civilizações antigas, a escravidão tinha origem por dívida ou através da guerra, ou seja, o povo derrotado era submetido ao conquistador, como verdadeiro espólio de guerra, sendo subtraída a sua liberdade.
	A lei hebraica previa a libertação após seis anos de trabalho, inclusive prevendo uma indenização pelos serviços prestados. Observa-se os hebreus deram um novo olhar para o trabalho humano, ainda que muito distante do trabalho livre e do repúdio à escravidão. Ao estabelecer um prazo para libertação do escravo e garantindo-lhe uma indenização pelo tempo de trabalho, o direito hebraico inovou e tais ensinamentos ecoaram ao longo da história.
	Foram através das leis mosaicas que nasceu o direito do homem em descansar um dia da semana. A primeira menção do descanso semanal está na própria criação da terra em Gênesis 2, versículos 2 e 3, quando houve a santificação sétimo dia e Deus descansou após a conclusão de sua obra. Deuteronômio 5, versículos13-16, consagra, com absoluta clareza, o direito do trabalhador em descansar após seis dias de trabalho. Florescia, assim, o descanso semanal: seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho.
Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus; não farás nenhum trabalho nele, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu boi, nem o teu jumento, nem animal algum teu, nem o estrangeiro que está dentro de tuas portas; para que o teu servo e a tua serva descansem como tu.
ASPECTOS JURÍDICOS QUE SUSTENTARAM O JULGAMENTO DE JESUS 
Jesus passou por dois julgamentos, sendo um religioso por Sinédrio e o outro político por Pilatos. As acusações apresentadas pelo Sinédrio foram: profanar os sábados, blasfêmia, e ser um falso profeta, contudo, nenhuma das acusações foi provada pelo Sinédrio. Segundo as leis judaicas era necessário a apresentações de pelo menos duas testemunhas para que houvesse uma acusação, como não tinham essas testemunhas o Sinédrio subornou algumas pessoas, assim, podendo levar Jesus para o seu primeiro interrogatório na casa do sumo Sacerdote Caifás, n entanto, não possuíam jurisdição para julgar e executar Jesus com desejavam, mesmo assim, Anás incentivou a morte de Jesus alegando essa ser a salvação da nação.
As acusações que o Sinédrio apresentou contra Jesus de nada valiam perante o governo Romano, assim alterando seus planos, o Sinédrio distorceu as atitudes do acusado alegando que o mesmo teria instigado os judeus a uma revolta contra Roma, já que, incitava a população a não pagar os tributos, e intitulava-se rei dos judeus.
De acordo a Lei Judaica, uma pessoa não poderia ser considerada culpada pelo seu próprio testemunho: Tratando de um crime capital. Uma pessoa só poderia ser acusada mediante o depoimento de duas testemunhas ou mais, os sumos Sacerdotes procuravam testemunhas que acusassem Jesus, no entanto, não conseguiram encontra nenhuns testemunhos verídicos que osajudassem a alcançar seu objetivo, então, ilegalmente arranjaram falsas testemunhas para assim conseguir seu objetivo principal – a morte de Jesus, mesmo que o ato tenha sido realizado por mãos romanas, já que o assassinato é uma pratica abominável pelos judeus.
Uma das alegações conta Jesus, foi à quebra do repouso semanal - que seria o dia em que todos deveriam descansar e por isso ninguém deveria trabalhar nem a família, nem os escravos e nem os animais, esse dia acontecia a cada seis dias de trabalho - alegação essa a qual não possuía fundamentos para ter validade perante a lei, já que não havia provas e nem testemunhas de tal ato.
Ser um falso profeta era um crime no Direito Hebraico, correndo o risco de sofrer pena de morte por lapidação. Durante o julgamento Caifas afirmou que Jesus explorava as massas com um ensino novo e perigoso e que esses ensinamentos os levariam a uma destruição total; Contudo, nem por um momento o Sinédrio escondeu o seu interesse na morte de Jesus, assim persuadindo a maioria da população a ir contra Jesus, alegando uma blasfêmia. Jesus foi acusado sem prova legal – sem incluir as falsas testemunhas - que o incriminassem para ser condenado.
A acusação de blasfêmia baseava-se em falsas alegações na qual, segundo o Sinédrio, Jesus teria se colocado acima de Deus e por isso a sua pena deveria ser a morte, entretanto, a pena de morte foi desproporcional aos fatos que foram apresentados em juízos: As lacunas nos depoimentos de testemunhas e o fato de não haver uma confissão como o Sinédrio deu a entender que ocorreu já que houve uma distorção do que foi dito em juízo pelo acusado. 
 O JULGAMENTO DE JESUS E AS LEIS ATUAIS
Há atualmente uma concordância de que o julgamento de Jesus foi sucedido de forma injusta e inadequada. Julgamentos estes, que foram permeados de ilegalidades processuais. No final de tudo o que prevalece é o poder do Estado, os atos e os procedimentos são manipulados a fim de sobrepor o que lhes convém, tornando justas suas determinadas escolhas.
As acusações religiosas no Direito Hebraico eram: blasfêmia, profanar no sábado e ser um falso profeta. Porém, Jesus foi julgado também no Direito Romano, onde essas acusações de nada eram válidas. Precisava-se de fatos políticos que colaborassem para incrimina-lo. Em decorrência disso, os judeus utilizaram-se de alguns crimes imperdoáveis por Pôncio Pilatos que eram: declarar-se rei, sedição e incitar o povo a não pagar impostos a César.
A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 estabelece sua neutralidade religiosa e a desvinculação entre a religião e o Estado, sendo os cidadãos livres para seguir qualquer crença, restando claro que a Igreja não tem mais qualquer poder de intervenção Estatal, como possuía no passado. A Constituição diz que: Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: 
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias.
Seria ele condenado por algum crime da atualidade? A resposta é não. A verdade é que em momento nenhum Jesus cometeu algum delito pra ser incriminado, naquela época as leis eram baseadas no poder dos reinos e no momento que se sentiram intimidados por tais ordenações e realizações de Cristo contrapondo suas vontades, curvaram-se aos desejos da maioria e condenaram-no a pena de morte. 
Contudo, é possível afirmar que a civilização evoluiu muito, hoje, não seria admitido um julgamento por opinião diversa e muito menos permitido a pena capital. 
 REFERÊNCIAS
FACIOLLA. Branca Lescher. A Lei de Moisés. Torá como fonte de Direito. São Paulo: RCS Editora, 2005. p. 120.
http://ambitojuridico.com.br/site/index.php/abrebanner?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=...
https://www.conjur.com.br/2019-abr-21/segunda-leitura-julgamento-jesus-cristo-decisoes-judiciais-atuais
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://www.passeidireto.com/arquivo/6692874/resumo-direito-hebraico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mois%C3%A9s
https://www.slideshare.net/andersonsegredos/613-mandamentos-torahpt

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