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128909122-1º-Questionario-de-Pentateuco-I

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1º Questionário de Pentateuco I
1-Defina o vocábulo Pentateuco:
2-Qual termo os judeus usam para denominar o Pentateuco?
3-Porque alguns judeus chamavam o Pentateuco de “A Lei”?
4-Quantos livros têm o Pentateuco?
5-Quem é o autor do Pentateuco?
6-Em relação aos oitos versículos finais do Pentateuco, quem a tradição atribui a autoria?
7-Qual a região que abrigou praticamente todos os relatos do Pentateuco?
8-Qual o significado da palavra mesopotâmia?
9-Os 10 mandamentos foram esculpidos em qual material?
10-Qual a tradução hebraica e grega para o primeiro livro da bíblia?
11-Em quantas partes está dividido o livro de Gênesis e quais são elas?
12-Este livro começa com a criação e termina com qual evento? 
13-Quantos versículos contêm o livro de Gênesis?
14-Segundo a tradição, Moisés utilizou três fontes para compor o Pentateuco, quais são elas?
15-Em que Abel tipifica Cristo?
16-Quantas árvores especiais existiam no jardim do éden? E quais eram seus propósitos?
17-Quais foram às três táticas usadas por satanás na tentação do éden?
18-Espiritualmente, o que representa Caim, Abel e sete?
19-Cite as características de Noé:
20-Explique o pacto de Deus com Noé:
21-Teologicamente o dilúvio aponta para cinco direções, informe pelo menos duas delas:
22-O dilúvio durou quantos dias? Divida o tempo total por períodos.
23-Noé teve três filhos, defina cada um deles, informando as porções territoriais que cada um habitou.
24-Qual o significado da palavra babel?
25-Em qual época ocorreu este episódio?
26- Quem foi o líder? 
27-Dois questionamentos importantes são respondidos pela história da torre de babel, quais são eles?
28-Qual foi o pecado da Torre de Babel? 
29-Abraão é chamado por 3 raças, quais são elas? 
30-Explique resumidamente a era patriarcal
31-Caso Abraão tivesse nascido hoje, qual seria sua nacionalidade?
32-Quais são as três promessas dadas a Abraão em Gn. 12
2º Questionário de Pentateuco II
35-quando era realizada a A Festa das Trombetas? 
36- Qual significado da palavra expiação? 
37- quando era realizada a Festa dos Pães Asmos? 
38- o que a oferta de manjares faz lembrar sobre o dizimo? 
39-o que visavam as leis do sistema sacrifical de levitico? 
40- o que era a oferta de manjares? 
41- qual o significado do pentecostes para Cristo? 
42- Quais são as duas seções que se divide o livro de Levitico? 
43- Na oferta pelo pecado sem intenção, Deus aceitava ofertas diferenciadas, de acordo com as posses do ofertante, por que? 
44- quando era realizada a Festa das Primícias ? 
45- porque Levitico é chamado de livro de sangue? 
46- o que eram os sacrifícios vicários? 
47- para o que apontava o sacrifício da oferta de manjares?
Complemento para os estudos sobre a disciplina Pentateuco
GÊNESIS
LIÇÃO 01
A palavra Pentateuco significa "os primeiros cinco livros da Bíblia". Esta lição abordará os assuntos que considerei como os melhores para o nosso conhecimento. Cada parágrafo do texto será uma fonte objetiva com a finalidade de memorizarmos e respondermos ao questionário, após o texto. Bom estudo.
O nome Pentateuco vem da Versão grega que remonta ao século III antes de Cristo. Os judeus lhe chamavam "A lei" ou "A lei de Moisés", porque a legislação de Moisés constitui parte importante do Pentateuco.
Embora não se afirme no próprio Pentateuco que este haja sido escrito por Moisés em sua totalidade, outros livros do Antigo Testamento citam-no como obra dele (Js 1: 7,8; 23:6; I Rs 2:3; II Rs 14: 6; Ed 3:2; 6:18; Ne 8:1; Dn 9:11-13). No Novo Testamento, os escritores estão em comum acordo que o Pentateuco foi escrito por Moisés (At 13:39; 15:5; Hb 10:28; II Co 3:15). Jesus deu testemunho de que Moisés é o autor (Mt 8:4; 19:8; Mc 7:10; Lc 16:31; 24:27,44).
O nome Gênesis vem da Septuaginta (Versão dos Setenta), antiga versão grega. Significa "princípio", "origem" ou "nascimento". Os hebreus lhe chamavam "No princípio", pois designavam os livros da lei de acordo com sua primeira palavra ou frase.
Deus estabeleceu para si um povo para levar a cabo os propósitos divinos. Deus não é somente de Israel, mas do mundo inteiro. Entretanto, Deus constituiu Israel, na pessoa de Abraão, em uma fonte de bênção para "todas as famílias da terra" (12:3). Isto é, Deus abençoa um povo para que, depois, este seja o veículo de bênção universal.
O livro de Gênesis narra os começos da criação do homem, do pecado, da redenção e da raça eleita. Tem sido chamado de "viveiro ou sementeiro da Bíblia" porque nele estão as sementes de todas as grandes doutrinas. Alguns consideram a Bíblia, sem o Gênesis, como incompleta e incompreensível.
As genealogias dos hebreus nem sempre são completas, pois mencionam só os nomes dos personagens destacados, omitindo amiúde pessoas de pequena importância. Por exemplo, parece que Moisés é bisneto de Levi, segundo a genealogia de Êxodo 6: 16-24, embora houvesse aí um período intermediário de 430 anos (Êx 12:40). Usa-se também, as vezes, o termo "filho" para dar a entender "descendente" (Jesus se chamava "filho de Davi", isto é, descendente do rei Davi). De modo que não se pode datar os acontecimentos registrados nos capítulos 1-11 do Gênesis somando os anos das genealogias, visto ser provável que nelas existam vazios de longos períodos de tempo.
Não é perfeita a ordem cronológica do Gênesis. Por exemplo: o capítulo 11 relata a história da torre de Babel, mas é possível que, de acordo com sua verdadeira situação cronológica, corresponda ao capítulo 10, uma vez que explica o porquê da dispersão dos povos. Também, muitos estudiosos discutem a cronologia bíblica do incidente em que Abraão negou, perante Abimeleque, que Sara fosse sua mulher (Gn 20). Pode supor-se que tivesse ocorrido muitos anos antes, pois à época do capítulo 20, Sara teria noventa anos e é improvável que nessa idade ela ainda fosse atraente ao sexo oposto.
 QUESTIONÁRIO:
1. Explique a origem da palavra "Pentateuco".
2. Quais os argumentos que provam ser Moisés o autor do Pentateuco?
3. Qual a origem do nome Gênesis?
4. Com que propósito Deus abençoou a um povo em particular (Israel)?
5. Qual é o assunto do Gênesis?
6. Por que não podemos valer-nos das genealogias para datar os acontecimentos?
7. É perfeitamente cronológica a ordem do Gênesis? Por quê?
LIÇÃO 02
A Terra tem quantos anos? Os cientistas têm encontrado evidências de grandes mudanças geológicas, estratificação de massas de pedras, e outros indícios que os têm chegado à conclusão de que a Terra é antiquíssima. Cria-se um conflito entre eles e certos cristãos que acreditam que a Bíblia diz claramente que faz somente seis mil anos que Deus criou o universo. Como se pode resolver este conflito?
Segundo alguns estudiosos da Bíblia, o problema não reside tanto na contradição entre o relato bíblico e o que a ciência descobriu, mas entre fatos demonstrados e concretos. Por sua vez, a Bíblia é antes de tudo um livro de religião e não de ciência. Ela dá muito poucos detalhes sobre a criação.
Os dias representam períodos em um lapso indefinido nos quais Deus realizou sua obra criadora. A Bíblia não declara a duração de cada dia, e o termo “dia” nem sempre se refere a um período de vinte e quatro horas.
Deus preparou o universo para entregá-lo ao homem. Foram seis dias de criação até formar o homem e lhe dizer para dominar sobre tudo o que havia sido criado (1:26).
A “imagem de Deus” no homem não se refere ao seu aspecto físico, já que Deus é espírito, e não tem corpo. Ter a “imagem de Deus” significa: ter um espírito imortal; é um ser moral, possuindo livre-arbítrio e consciência, diferente dos animais; ter a capacidade de pensar no abstrato e formar idéias; ter domínio sobre a natureza e sobre os seres vivos.
O Novo Testamento acentua os aspectos espirituais e morais da imagem de Deus no homem, tais como conhecimento espiritual, justiça e santidade. O grande propósito que Deus deseja realizar mediante a redenção é restaurar esta imagem no homem até que seja perfeita, como se observa em Cristo (Rm 8: 29; Cl 3:10; I Jo 3:2).
Deus descansou no sétimo dia, não no sentido de terminar todaa atividade, mas de terminar a atividade criadora (Jo 5:17). Observando o dia de repouso, os homens lembram-se de que Deus é o Criador, e reservam tempo para prestar-lhe culto.
O propósito primordial do matrimônio é proporcionar companheirismo e ajuda mútua: “Não é bom que o homem esteja só: far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea [semelhante ou adequada]” (2:18). O apóstolo Paulo ensina que “Nem o varão é sem a mulher, nem a mulher sem o varão” (II Co 11:11).
Deus instituiu o lar para formar um ambiente ideal em que os filhos possam ser criados cabalmente em todos os aspectos: física, social e espiritualmente.
Para os filhos de Deus as provas são oportunidades de demonstrar-lhe amor, obedecendo a Ele. Também constituem um meio de desenvolver seu caráter e santidade.
QUESTIONÁRIO:
1.     Por que se origina um inevitável conflito entre a ciência e o relato bíblico? Explique-o.
2.     Que relação havia entre um dia e outro da criação?
3.     Qual o propósito de Deus ao criar o universo?
4.     Em que sentido foi o homem criado à imagem de Deus?
5.     A imagem de Deus ainda está intacta no homem atual? Explique.
6.     Por que devemos guardar o dia de descanso?
7.     Qual foi o propósito primordial de Deus ao instituir o matrimônio?
8.     Qual é o propósito do lar ou da família?
9.     Explique sobre o amor de Deus ao pôr o homem à prova diante da árvore da ciência do bem e do mal?
LIÇÃO 03
Esta lição traz alguns ensinamentos dos capítulos 3 e 4 de Gênesis. O método que Satanás usou para enganar os seus primeiros filhos, as consequências da queda, o indício de redenção e a rejeição de Deus para com a oferta de Caim são assuntos abordados neste momento.
No Jardim do Éden Satanás insinuou que Deus era demasiado severo. “É assim que” (3:1) é uma frase que indica surpresa ante o fato de que um Deus solícito lhes tivesse proibido desfrutar do produto de qualquer das árvores do Jardim. Em seguida, Satanás levou a mulher para o terreno da incredulidade negando plenamente que houvesse perigo em comer do fruto. Quando alguém duvida de que a desobediência produz consequências funestas, já está no caminho da derrota. O tentador acusou a Deus de motivos egoístas. Insinuou que Deus os privava de algo bom, isto é, de serem sábios como Ele.
Então, ao desobedecerem ao Senhor, Adão e Eva conheceram pessoalmente o mal: seus olhos “foram abertos”. Semelhantemente a Deus, Eles, agora, conseguiam distinguir entre o bem e o mal. Entretanto, o conhecimento deles foi o da experiência. O Senhor conhece o mal como um médico conhece o câncer, enquanto o homem conhece o mal o paciente conhece a sua enfermidade.
Interrompeu-se a comunhão com Deus, e então Adão e Eva fugiram da presença do Senhor. Essa é a morte espiritual e cumpre, num sentido mais profundo, a advertência de que o homem morreria no dia em que comesse do fruto proibido (2:17). A natureza humana corrompeu-se e o homem adquiriu a tendência para pecar. Adão chegou a insinuar que Deus era o culpado: “A mulher que me deste...me deu da árvore...”. Deus castigou o pecado com dor, sujeição e sofrimento. Um Deus santo não pode passar por alto a rebelião de suas criaturas.
Foram Adão e Eva salvos espiritualmente? A Bíblia parece indicá-lo de maneira afirmativa. Adão creu na promessa de redenção, pois deu à sua esposa o nome de “Eva” (vida). O Senhor respondeu à fé do casal, provendo-os de túnicas de pele para cobrir-lhes a nudez. Pode ser que isso indique a origem divina do sacrifício, e prefigure o manto de justiça provido mediante a morte de Jesus? A fé nas promessas de Deus é, desde o princípio, o único meio de sermos aceitos pelo Senhor.
Com relação à oferta de Caim, podemos dizer que havia pecado no coração de Caim: “Porque as suas obras eram más e, as de seu irmão, justas” (I Jo 3:12). Deus olha a atitude do ofertante, a qual é mais importante do que sua oferta. “Pela fé Abel ofereceu a Deus seu coração, trazendo-se a si mesmo.
QUESTIONÁRIO:
1.     Apresente o método que Satanás utilizou para tentar os homens (3:1-4).
2.     Quais as consequências teológicas da queda?
3.     Que indício do plano de redenção há no capítulo 3?
4.     Por que Deus rejeitou a Caim e sua oferta e olhou com agrado para Abel e sua oferta?
LIÇÃO 04
Os antediluvianos viviam de 365 até 969 anos possivelmente porque a raça era jovem e o pecado não havia debilitado tanto o corpo. Delitzch acrescenta outra explicação: talvez o clima e outras condições naturais fossem diferentes das que existiram na época posterior ao dilúvio.
O propósito do dilúvio era tanto destrutivo como construtivo. A linhagem da mulher corria o perigo de desaparecer completamente pela maldade. Por isso Deus exterminou a incorrigível raça velha para estabelecer uma nova. O dilúvio foi também o juízo contra uma geração que havia rejeitado totalmente a justiça e a verdade. Isto nos ensina que a paciência de Deus tem limites.
A referência ao dilúvio encontrada no Novo Testamento serve de advertência de que Deus é o justo Juiz de todo o mundo e castigará inexoravelmente o pecado e livrará da prova os piedosos (II Pe 2: 5-9).
O caráter repentino e inesperado do dilúvio exemplifica a maneira pela qual ocorrerá a segunda vinda de Cristo e mostra que o crente deve estar preparado em todos os momentos para aquele dia (Mt 24: 36-42).
Também o apóstolo Pedro viu um paralelo entre o batismo em água e a salvação de Noé e sua família no meio das águas (I Pe 3: 20-22). A água simboliza tanto o juízo de Deus sobre o pecado como seu resultado (o do pecado), a morte. O batismo significa que o crente se une espiritualmente a Jesus em sua morte e ressurreição. À semelhança de Noé na arca, o crente em Cristo passa ileso pelas águas do juízo e morte a fim de habitar em uma nova criação. Ao sair da arca, Noé entrou em um mundo purificado pelo juízo de Deus; figurativamente era uma nova criação e a humanidade começaria de novo.
Deus estabeleceu uma nova ordem dando provisoes basicas pelas quais a vida do homem se regeria na terra depois do diluvio.
a)      Para dar segurança ao homem prometeu que as estaçoes ficariam restabelecidas para sempre.
b)     Reiterou o mandamento de que o homem se multiplicasse.
c)      Confirmou o dominio sobre os animais dando-lhe permissao para comer sua carne porem nao o seu sangue.
d)     Estabeleceu a pena capital (para restringir a violencia). O apostolo Paulo confirma que a pena capital esta em vigor (Rm 13: 1-7).
e)      Fez aliança com o homem prometendo-lhe que jamais voltaria a destruir a terra por meio de um diluvio.
Uma aliança humana e, em geral, um acordo mutuo entre duas partes com igual capacidade de firma-lo; porem nao e assim quanto  as alianças divinas, porque Deus e quem toma a iniciativa, estipula as condiçoes e faz uma solene promessa pela qual se prende voluntariamente em beneficio do homem.
QUESTIONÁRIO:
1.     Como se explica que a vida dos antediluvianos fosse tão longa?
2.     Quais foram os dois propósitos de Deus ao enviar o dilúvio?
3.     Como se menciona o dilúvio no Novo Testamento? A que se compara?
4.     Qual foi o pacto feito por Deus com Noé ao sair este da arca?
5.     Qual a diferença entre um pacto (aliança) de Deus de um pacto feito entre os homens?
LIÇÃO 05
A cidade de Babel foi edificada na planície que se encontra entre os rios Tigre e Eufrates.
a) Os homens passaram por alto o mandamento de que deviam espalhar-se e encher a terra (9: 1; 11:4); um dos motivos que os impulsionavam e pelo qual levaram a cabo a construção da torre de Babel era que desejavam permanecer unidos.
b) Foram motivados pela intenção de exaltação pessoal (“façamo-nos um nome” – disseram –) e de culto ao poder que posteriormente caracterizou a Babilônia. Uma torre elevada e assim visível para todas as nações seria um símbolo de sua grandeza e de seu poder para dominar os habitantes da terra.
c) Excluíam a Deus de seus planos; ao glorificar seu próprio nome, os hebreus esqueceram-se do nome de Deus, nome por excelência: o Senhor.
Quando os homens, motivados pelo orgulho, vangloriam-se de seus êxitos,nada resulta exceto divisão, confusão e falta de compreensão; mas quando se proclamam as obras maravilhosas de Deus, todo homem pode ouvir o evangelho apostólico em seu próprio idioma.
QUESTIONÁRIO:
1.     Onde se localiza e por que desagradou a Deus a construção da torre de Babel?
2.     O que pode ser observado entre a confusão de línguas em Babel e a concessão de línguas no dia de Pentecostes?
LIÇÃO 06
Abraão, Isaque, Jacó e José se destacam como homens que ouvem a voz de Deus e a ela obedecem. Todos os seus momentos estão assinalados pela intervenção divina. O grande propósito de Deus ao escolher essas pessoas é formar um povo que realize a sua vontade na terra e seja um meio de cumprir o plano da salvação.
Deus prometeu a Abraão e a seus descendentes que: (1) Eles herdariam a terra de Canaã; (2) Chegariam a ser uma grande nação (a grandeza prometida significa muito mais do que uma população numerosa); (3) Por meio deles, todas as linhagens da terra seriam abençoadas (esta é a promessa messiânica).
A primeira prova a qual Deus submeteu a Abraão foi separá-lo de sua pátria e de sua família. Ele tinha de voltar às costas para a idolatria a fim de poder ter comunhão com Deus. A vida de fé começa com a obediência e a separação: “Ou nossa fé nos separa do mundo, ou o mundo nos separa de nossa fé”.
Por falta de fé Abraão foi para o Egito. Deus não lhe havia ordenado sair da Palestina. Abraão recorreu à mentira para escapar do perigo (ainda que houvesse um elemento de verdade no que disse; ver Gênesis 20:12. Não duvidou por incredulidade das grandes promessas, porém tropeçou nas pequenas coisas.
Abraão aprendeu quão perigoso é afastar-se de Deus. À semelhança do acontecido no episódio de Gênesis 20, Deus demonstrou sua fidelidade.
Deus preparou seu povo para suportar os padecimentos antes de apossar-se de Canaã. “Por muitas tribulações nos importa entrar no Reino de Deus”. O Novo Testamento também anima os crentes com a esperança de que Deus julgará os maus para livrar os seus a tempo (ver II Ts 2:5-10; Ap 13:5-10; 19:11-21).
QUESTIONÁRIO:
1.     Por que Deus escolheu pessoas como Abraão, Isaque, Jacó e José?
2.     Quais as três promessas divinas feitas a Abraão e a seus descendentes?
3.     Qual foi a primeira prova pela qual Deus fez Abraão passar?
4.     Qual foi a fraqueza de Abraão?
5.     Que lição Abraão aprendeu no Egito?
6.     Por que demorou 400 anos a entrega da terra de Canaã aos descendentes de Abraão? Que verdade nos ensina isto quanto ao juízo de Deus?
LIÇÃO 07
A promessa de Deus de dar um filho a Abraão e Sara demorou a cumprir-se devido ao Senhor querer o reconhecimento deste casal do milagre que estava para acontecer.
Deus deu a Abraão dois sinais para confirmar a aliança: a mudança de nomes e a circuncisão. Já não se chamaria Abrão (pai enaltecido), mas Abraão (pai de uma multidão). Aparentemente, a mudança de Sarai para Sara era simplesmente mudar de uma forma para outra palavra que tem o mesmo significado. Não obstante, a mudança elevou-a a uma posição de alta dignidade no pacto. Uma mudança de nomes é sinal do favor divino.
Embora a circuncisão fosse praticada por outros povos, aqui é dada como sinal da aliança entre o Senhor e seu povo. Também tinha grande significado simbólico. Os profetas falaram da circuncisão do coração e dos ouvidos, referindo-se à obediência à lei divina. Representava purificação e renovação do coração (Dt 10:16; 30:6; Jr 4:4; Rm 2:29; Cl 2:11). De nada servia se não fosse acompanhada de fé e obediência. Assim como a circuncisão era o sinal no antigo pacto de ser membro do povo de Deus, assim o batismo é o sinal externo do novo pacto.
Em virtude de Abraão haver-se feito amigo de Deus e de manter comunhão com Ele, foi que lhe deu uma antecipação de seu propósito. Os amigos compartilham os segredos entre si (Jo 15:15) e “O segredo do Senhor é para os que o temem”.
QUESTIONÁRIO:
1.     Por que tardou tanto tempo em cumprir-se a promessa, divina, de Abraão e Sara terem um filho?
2.     O que significou a mudança de nome de Abrão e Sarai?
3.     Qual foi o significado da circuncisão?
4.     Por que Deus revelou a Abraão o seu plano de destruir Sodoma e Gomorra?
LIÇÃO 08
No capítulo 20, verso 17, encontra-se a primeira cura divina como resposta à oração. E, no capítulo 21 traz o registro de que Abraão e Sara levaram vinte e cinco anos para chegarem a Canaã. O Senhor recompensou grandemente a fé que Abraão demonstrou durante o período de peregrinação.
O apóstolo Paulo aponta o incidente da expulsão da serva de Abraão e seu filho Ismael como um exemplo alegórico da inimizade entre o que corresponde ao esforço e ao que vem da graça ou da promessa. Hagar representa o sistema pelo qual os homens procuram salvar-se, pelas obras da lei, e Sara representa a doutrina da graça. São incompatíveis entre si. Assim, como era necessário que a escrava e seu filho fossem expulsos para dar lugar ao filho da mulher livre, é necessário abandonar o sistema das obras para herdar a graça (Gl 4: 21-31).
Stanley Horton observa o quanto foi difícil para Abraão, o sacrifício de Isaque: (1) A alma de Abraão se desfazia ante o conflito de seu amor paternal e a obediência a Deus; (2) Abraão já sabia que não agradava a Deus o conceito pagão de ganhar o favor dos deuses sacrificando seres humanos; (3) Deus não lhe deu razão alguma que apoiasse seu pedido como havia feito quando animou Abraão a expulsar a Ismael; (4) O pedido era contrário à promessa de que somente por Isaque se formaria a nação escolhida.
Diz MacLaren: “Parece que Deus estava contra Deus, fé contra fé e promessa contra ordem”.
O propósito da prova era aumentar a fé que Abraão tinha, dar-lhe a oportunidade de alcançar uma vitória maior e receber uma revelação mais profunda ainda de Deus e de seu plano. Deus não tentou Abraão como algumas versões da Bíblia traduzem Gênesis 22:1. A tentação é do diabo e tem o propósito de conduzir o homem ao pecado (Tg 1:12-15). Ao contrário, Deus prova o homem para dar-lhe a oportunidade de demonstrar sua obediência e crescer espiritualmente. Antes de expor Abraão à prova final, havia-o submetido a uma longa preparação.
Sara é a única mulher da Bíblia de quem se menciona a idade que tinha ao morrer. Por que se dedica tanto espaço a seu falecimento e sepultura? Ele tinha a mesma fé que Abraão e é a mãe dos crentes (I Pe 3:6), por isso merece lugar de importância nas Escrituras.
William Ross destaca as quatro lições práticas do capítulo vinte e quatro para o matrimônio: (1) É responsabilidade dos pais procurar que seus filhos se casem no círculo da religião cristã e de acordo com a vontade de Deus; (2) Os cristãos não devem casar-se com os não-cristãos (Gn 24:3,4; II Co 6:14-17); (3) É importante escolher bem o lugar de sua residência (Gn 24:4-9, 37-41); (4) Ló enganou-se funestamente ao escolher a morada para sua família. Abraão insistiu em que seu mordomo trouxesse a esposa de Isaque para a terra prometida; (4) A oração deve ocupar um lugar importante ao concluir um matrimônio.
Abraão morreu aos 175 anos. “Foi congregado ao seu povo; e sepultaram-no Isaque e Ismael na cova de Macpela” (Gn 25:8,9). Posto que o povo de Abraão houvesse sido sepultado na Mesopotâmia, a frase “Foi congregado ao seu povo” não se refere ao local da sepultura, mas ao encontro com seus antepassados na habitação dos espíritos dos mortos, chamado Seol. Isto nos ensina que existia a esperança da imortalidade neste ponto da história bíblica.
Embora tecnicamente falando, Isaque não é uma figura profética de Jesus Cristo, há pontos notáveis de comparação entre a duas pessoas: (1) Era o filho da promessa cujo nascimento foi miraculoso; (2) Foi chamado “único” e filho “a quem amas”, de seu pai (Gn 22:2); (3) Foi apresentado como sacrifício por seu pai (Jo 3:16 e Rm 32,34); (4) Foi um filho obediente e submisso (Hb 5:8 e Fp 2:8); (5) Foi ressuscitado em sentido figurativo (Hb 11:19); (6)Foi feito herdeiro de tudo o que seu pai possuía (Gn 25:5; Hb 1:2).QUESTIONÁRIO:
1.     Em que referência bíblica encontra-se a primeira cura divina como resposta à oração?
2.     Quantos anos levou para Abraão chegar a Canaã?
3.     O que fala o apóstolo Paulo a respeito da expulsão de Hagar e de seu filho Ismael das tendas de Abraão?
4.     Por que foi difícil para Abraão atender ao pedido do Senhor de sacrificar a Isaque?
5.     Qual o propósito de Deus em pedir o sacrifício de Isaque?
6.     O que mostra que Sara teve destaque entre as outras mulheres na Bíblia? Por que foi destacada?
7.     Quais são as lições práticas do capítulo 24 para o matrimônio?
8.     Explique a expressão “Foi congregado ao seu povo” (Gn 25:8,9).
9.     Que características comuns existem entre Isaque e Jesus?
LIÇÃO 09
Isaque teve de enfrentar três tentações: (1) Abandonar a terra prometida em um período de fome; (2) Simular que Rebeca não era sua esposa em um momento de perigo; (3) Reagir violentamente à provocação dos filisteus. Falhou em uma das provas (a segunda), porém saiu vitorioso nas outras duas.
O Senhor quis dar a Isaque a oportunidade de demonstrar se dependia da fé que seu pai possuía. Cada nova geração tem de aprender ou pelas experiências dos mais amadurecidos ou por experiência própria o que Deus pode fazer por ela.
Os hebreus ficaram poderosos nas terras dos filisteus e isso não agradou a este povo.
Após entupirem os poços, Abimeleque dá ordem à Isaque para sair, com os hebreus, de suas terras. Entupir os poços era um ato de grande provação, já que a água era de vital importância por ser elemento escasso naquela parte da Palestina. Isaque poderia ter-se defendido porque era “muito mais poderoso” do que os filisteus (26: 16), mas preferiu ceder  a brigar, considerando que mais vale a paz com os homens e a bênção divina do que a água.
Isaque teve a paz que desejava em um vale amplo e extenso onde havia muito território para ocupar. Ele enriqueceu a sua vida espiritual edificando um altar e invocando o nome do Senhor. Seus velhos inimigos procedentes de Gerar viram que o Senhor o estava abençoando. Chegaram procurando fazer aliança com ele e deram um extraordinário testemunho deste pacificador (26: 28). O relato nos mostra, pois, que Deus permite que seus filhos sofram perdas para dar-lhes algo melhor e para que se destaque seus caráter no caráter deles.
 QUESTIONÁRIO:
1.     Quais as três tentações que Isaque teve de enfrentar?
2.     Por que Deus permitiu que Isaque fosse tentado da mesma maneira em que o fora Abraão?
3.     Por que os filisteus entupiram com areia os poços usados pelos hebreus? Como reagiu Isaque?
4.     Que recompensa teve Isaque por não brigar pelos poços entupidos?
LIÇÃO 10
Isaque teve que enfrentar três grandes provas: (1) Abandonar a terra prometida em um período de fome; (2) Simular que Rebeca não era sua esposa em um momento de perigo; (3) Reagir violentamente à provocação dos filisteus. Falhou em uma das provas (a segunda), porém saiu vitorioso nas outras duas.
O Senhor quis dar a Isaque a oportunidade de demonstrar se dependia da fé que seu pai possuía. Cada nova geração tem de aprender ou pelas experiências dos mais amadurecidos ou por experiência própria sobre tudo aquilo que Deus pode fazer por ela.
Os hebreus ficaram poderosos nas terras dos filisteus e isso não agradou a este povo. Após os filisteus entupirem os poços com areia, Abimeleque dá ordem à Isaque para sair, com os hebreus, de suas terras. Entupir os poços era um ato de grande provocação, já que a água era de vital importância por ser elemento escasso naquela parte da Palestina. Isaque poderia ter-se defendido porque era “muito mais poderoso” do que os filisteus (26: 16), mas preferiu ceder a brigar, considerando que mais vale a paz com os homens e a bênção divina do que a água.
A recompensa que Isaque teve por não ter brigado pelos poços foi obter a paz que desejava em um vale amplo e extenso, onde havia muito território para ocupar. Isaque enriqueceu a sua vida espiritual edificando um altar e invocando o nome do Senhor. Seus velhos inimigos procedentes de Gerar viram que o Senhor estava abençoando. Chegaram procurando fazer aliança com ele e deram um extraordinário testemunho deste pacificador (26: 28). O relato nos mostra, pois, que Deus permite que seus filhos sofram perdas para dar-lhes algo melhor e para que se destaque Seu caráter no caráter deles.
QUESTIONÁRIO:
 1.     Quais as três provas que Isaque teve de enfrentar?
2.     Por que Deus permitiu que Isaque fosse tentado da mesma maneira em que fora Abraão?
3.     Por que os filisteus entupiram com areia os poços usados pelos hebreus? Como reagiu Isaque?
4.     Que recompensa teve Isaque por não brigar pelos poços entupidos?
ÊXODO
LIÇÃO 01
A história dos hebreus iniciada no livro de Gênesis continua no Êxodo no mesmo estilo inigualável e acentuando o elemento pessoal. Os assuntos do sistema sacerdotal e da lei de santidade iniciados em Êxodo, por sua vez, se desenvolvem em Levítico. Também a história da caminhada de Israel para a terra prometida, a qual constitui a maior parte de Números, encontra seu princípio em Êxodo. Finalmente, acha-se em Deuteronômio um eco tanto de Números como de Êxodo.
O livro de Êxodo relata como a família escolhida no Gênesis veio a ser uma nação. Este livro registra os dois acontecimentos transcendentes da história de Israel: o livramento do Egito e a entrega do pacto da lei no Sinai. O livramento do Egito possibilitava o nascimento da nação; o pacto da lei modelava o caráter da nação a fim de que fosse um povo santo.
É descrito neste livro, em parte, o desenvolvimento do antigo concerto com Abraão. As promessas que este recebeu de Deus incluíam um território próprio, uma descendência numerosa que chegaria a ser uma nação e bênção para todos os povos por meio de Abraão e sua descendência. Primeiro Deus multiplica seu povo no Egito, depois o livra da escravidão e a seguir o constitui uma nação.
O Egito vem a ser um símbolo do mundo pecaminoso; os egípcios, símbolo de pecadores escravizados; Moisés simboliza o redentor divino que livra a seu povo mediante poder e sangue e o conduz à terra prometida.
Transcorreram aproximadamente trezentos anos desde a morte de José. Os setenta hebreus, que se haviam radicado no fértil delta do rio Nilo, agora eram centenas de milhares. Mas o povo israelita, outrora objeto do favor de Faraó, é agora escravo temido e odiado do rei egípcio.
Não há gratidão para com os hebreus nos corações egípcios. Veem com alarme o assombroso e sobrenatural crescimento da população israelita. Converte-se-ia Gósen em uma via de entrada para conquistadores estrangeiros? Faraó não quer que os hebreus se retirem. Com dureza os obrigará a servir como escravo e desse modo os diminuirá em número; ao mesmo tempo se valerá deles para realizar a construção de obras públicas. Faraó organiza os hebreus em grupos, sob a vigilância de capatazes, para tirar barro e fazer tijolos, construir edifícios, canais e preparar fossos para irrigação.
Era o desejo do Senhor que os israelitas tivessem o desejo de sair do Egito. Provavelmente os israelitas estivessem contentes em Gosén e se esqueceram do concerto abrâmico pelo qual Deus lhes havia prometido a terra de Canaã. Além disso, alguns dos israelitas, apesar de viverem em Gósen separados dos egípcios, começaram a praticar a idolatria (Js 24:14; Ez 20:7,8). Era preciso algo drástico para sacudí-los a fim de que desejassem retornar à terra prometida. A tentativa de exterminar os hebreus matando os recém-nascidos do sexo masculino traz-nos à memória a matança dos meninos em Belém (Mt 2: 16-18). Foi intento de Satanás frustrar o plano de Deus de proporcionar um libertador. Entretanto, quanto mais os egípcios oprimiam aos hebreus, mais eles se multiplicavam e cresciam.
Quase se pode dizer que o livro de Êxodo é a história de um homem, do homem Moisés que representa o ponto central em torno do qual gira a crise do plano da redenção. No coração dele verifica-se o conflito. Ele recebe a comunicação de Deus para o povo e sobre ele pesa toda a carga dasperegrinações. É ele quem recebe o golpe da crítica do povo, pois se acha como mediador entre o povo e Deus e intercede perante Deus a favor deles.
O amor perspicaz de Joquebede, a mãe de Moisés, o choro do nenê, a compaixão da princesa e a sagacidade de Miriã sua irmãzinha, são fatores que Deus empregou para livra Moisés.
Deus providenciou que a própria mãe de Moisés o criasse no palácio do Egito e, ainda fosse remunerada por isso. Assim sendo, ele foi criado em um lar piedoso, pelo menos durante os primeiros cinco ou sete anos de sua vida, e assim aprendeu a ter não somente fé em Deus, mas também simpatia e amor por seu povo oprimido.
No palácio Moisés recebeu a melhor educação que o maior e mais culto império daquele tempo oferecia. A permanência no palácio não somente contribuiu para fazê-lo “poderoso em suas palavras e obras” (At 7:22), mas também o livrou do espírito covarde e servil de um escravo.
Aos 40 anos de idade, Moisés identificou-se com o povo israelita e procurou libertá-lo por suas próprias forças. Mas, nem Moisés estava preparado para libertá-lo, nem o povo para ser liberto.
Moisés estava pouco disposto a aceitar a comissão de Deus e respondeu à sua chamada com as seguintes escusas: “Quem sou eu, que vá a Faraó?” (3:11), Deus lhe respondeu: “Certamente eu serei contigo”; “Em nome de quem me apresentarei diante de meu povo?” (3:13), Deus revelou-se como “Eu sou o que Sou”; “Os israelitas não vão acreditar que eu sou o mensageiro de Deus” (4:1). O Senhor concedeu-lhe três sinais miraculosos que seriam suas credenciais. A serpente fazia parte da coroa dos Faraós e era símbolo de poder no Egito; a lepra era considerada pelos hebreus como sinal do juízo de Deus (Nm 12: 10,11; II Co 26:19); e a água representava o rio Nilo, deus do Egito, fonte de sua vida e poderio. “Não tenho facilidade de palavra” (4:10). Deus designou a Aarão, irmão de Moisés, como porta-voz de Moisés.
QUESTIONÁRIO:
1.     Por que Êxodo se chama “O Coração do Pentateuco”?
2.     Qual o propósito e mensagem do livro?
3.     O que simboliza:
a)     O Egito?
b)    Os egípcios?
c)     Moisés?
4.     Como Faraó e os egípcios viam os hebreus após a morte de José?
5.     Por que o Senhor permitiu que seu povo fosse tão cruelmente oprimido?
6.     Qual a importância de Moisés para os hebreus?
7.     Que fatores foram usados por Deus para livrar o futuro libertador, Moisés, mediante a pequena arca?
8.     Que preparo Moisés teve para ser o libertador dos israelitas?
9.     Como é que Deus procede na chamada dos seus servos? Que escusas usou Moisés para não aceitar a comissão de Deus?
LIÇÃO 02
As pragas enviadas por Deus ao Egito, enquanto os hebreus ainda se encontravam ali ocorreram na seguinte ordem: (1) A agua do Nilo converteu-se em sangue (7: 14-25). Foi um golpe contra Hape, o deus das inundações do Nilo; (2) A terra ficou infestada de ras (8: 1-15). Os egípcios relacionavam as ras com os deuses Hapi e Ecte; (3) A praga dos piolhos (talvez mosquitos) (8: 16-19). O po da terra, considerado sagrado no Egito, converteu-se em insetos muito importunadores; (4) Enormes enxames de moscas encheram o Egito (8: 20-32). Deve ter sido um tormento para os Egipcios; (5) Morreu o gado (9: 1-7). Amon, o deus adorado em todo o Egito, era um carneiro, animal sagrado. No Baixo Egito eram adoradas diversas divindades cujas formas eram de carneiro, de bode ou de touro; (6) As cinzas que os sacerdotes egípcios espalhavam como sinal de bençao causaram ulceras dolorosas (9: 8-12); (7) A tempestade de trovoes, raios e saraiva devastou a vegetação, destruiu as colheitas de cevada e de linho e matou os animais do Egito (9: 13-35); (8) A praga dos gafanhotos trazida por um vento oriental consumiu a vegetação que havia sobrado da tempestade de saraiva (10: 1-20). Os deuses Isis e Serafis foram impotentes, eles que supostamente protegiam o Egito dos gafanhotos; (9) As trevas que caíram sobre o pais foram o grande golpe contra todos os deuses, especialmente contra Ra, o deus solar (10: 21-29); (10) A morte dos primogênitos (11 e 12: 29-36).
O período das pragas durou pouco menos que um ano. As três pragas atingiu tanto os egípcios, como os israelitas, pois Deus quis ensinar a ambos os povos quem era o Senhor. As sete ultimas pragas destinaram-se aos egípcios, para que soubessem que o Deus que cuidava de Israel era também o soberano do Egito e mais forte do que seus deuses (8: 22; 9: 14).
Deus não guiou o seu povo pela rota mais curta em direção a terra prometida, porque nessa rota havia fortes quarniçoes egípcias e na Palestina o esperavam os belicosos filisteus. Se os israelitas seguissem por ali, teriam de lutar imediatamente. Como escravos recém-libertos, os hebreus não estavam preparados para lutar nem para entrar na terra prometida.
O deserto foi uma escola que preparou o povo de Deus para entrar em Canaa. Emboratenham sido libertos da escravidão, ainda tinham espirito de escravos, isto e, demonstravam traços de covardia, murmuração e rebeldia. Deus desejava que os israelitas aprendessem a depender inteiramente dele. Não havia agua nem alimentos. A única maneira de conseguir estas coisas era recebe-las do Senhor. As provas e aflições no deserto demonstrariam se os hebreus creriam ou não na onipotência, no cuidado e no amor de Deus.
O pacto da lei não teve a intenção de ser meio de salvação. Israel já era o povo de Deus. O Senhor desejava dar-lhe algo que o ajudasse a continuar sendo seu povo e a ter uma relação mais intima com Ele.
Israel seria “propriedade peculiar” ou possessão de Deus; seria um “reino sacerdotal”; seria “povo santo”.
Os primeiros quatro mandamentos tratam das relações que devem imperar entre os homens e Deus, e os restantes tem a ver com as relações dos homens entre si.
Vejamos o significado de cada mandamento: (1) “Não teras outros deuses diante de mim” – A unicidade de Deus; (2) “Não faras para ti imagem” – A espiritualidade; (3) “Não tomaras o nome do Senhor teu Deus em vao” – A santidade de Deus; (4) “Lembra-te do dia do sábado, para o santificar” – A soberania de Deus; (5) “Honra a teu pai e a tua mae” – Respeito aos representantes de Deus; (6) “Não mataras” – A vida humana e sagrada; (7) “Não adulteraras” – A família e sagrada; (8) “Não furtaras” – Respeito a propriedade alheia; (9) “Não dirás falso testemunho” – A justiça; (10) “Não cobiçaras” – O controle dos desejos.
Ao fazerem um bezerro de ouro, manifestou-se a tendência idolatra do coração humano. O povo não se contenta com um Deus unvisivel; quer ter sempre um Deus por meio de uma imagem e a fez provavelmente na forma do deus egípcio, o boi Apis. Não se sabe se Israel queria prestar culto ao deus egípcio ou meramente representar o Senhor em forma de um bezerro.
O proposito de construir um tabernáculo era proporcionar um lugar onde Deus habite entre seu povo (25: 8; 29: 42-46; Nm 7: 89). Ser o centro da vida religiosa, moral e social. A tenda sempre se situava no meio do acampamento das doze tribos (Nm 2: 17) e era o lugar de sacrifício e centro de celebração das festas nacionais. E, representar grandes verdades espirituais que Deus desejava gravar na mente humana, tais como sua majestade e santidade, sua proximidade e a forma de aproximar-se de um Deus santo. Os objetos e ritos do tabernáculo também prefiguravam as realidades cristas (Hb 8: 1,2,8-11; 10:1). Desempenhavam um papel importante em preparar os hebreus para receber a obra sacerdotal de Jesus Cristo.
Em regra geral chama-se “tenda” ou “tabernáculo” por sua cobertura exterior que o assemelhava a uma tenda. Também se denominava “tenda da congregação” porque ali Deus se reunia com o seu povo (29: 42-44). Visto como continha a arca e as tabuas da lei, chamava-se “tabernáculo do testemunho” (38: 21). Testificava da santidade de Deus e da pecaminosidade do homem. Chama-se, além disso, “santuário” (25: 8) porque era uma habitação santa para o Senhor.
Em Cristo se cumpriram muitas das cerimonias do tabernáculo: a manifestação da gloria divina, a expiação, a reconciliação do homem com Deus e a presença de Deusentre seu povo redimido. As sombras e figuras já passaram, mas a realidade permanece na pessoa e obra de Jesus Cristo.
QUESTIONÁRIO:   
1.     Cite, por ordem de acontecimento, as pragas e faça a correlação delas com as divindades do Egito.
2.     Qual o período total das pragas e quais os dois grupos em que se dividem as pragas? Qual o motivo dessa divisão?
3.     Por que Deus não conduziu Israel pela rota curta ao longo da linha costeira do mar Mediterrâneo?
4.     O que a caminhada pelo deserto representou na vida dos hebreus?
5.     Qual o propósito da lei que os hebreus receberam no monte Sinai?
6.     Quais as três coisas prometidas por Deus e condicionadas à obediência de Israel (19: 5,6).
7.     Quem está envolvido no relacionamento dos dez mandamentos?
8.     Qual o significado de cada mandamento do decálogo?
9.     Por que os hebreus fizeram um bezerro de ouro enquanto esperava Moisés descer do monte Sinai?
10.                       Qual o propósito do tabernáculo?
11.                       Quais os nomes usados referindo-se ao tabernáculo?
12.                       Qual a ligação que há entre Cristo e o tabernáculo para nós cristãos?
LEVÍTICO
LIÇÃO 01
Na versão grega este livro recebeu o nome de Levítico porque ele trata das leis relacionadas com os ritos, sacrifícios e serviço do sacerdócio levítico.
Nem todos os homens da tribo de Levi eram sacerdotes; o termo “levita” referia-se aos leigos que faziam o trabalho manual do tabernáculo. O livro não trata destes “levitas”.
O livro de Levítico é quase totalmente legislativo.
O Senhor tinha como propósito no livro de Levítico ensinar o seu povo, os hebreus, a santificar-se. Também, preparar a mente humana para as grandes verdades do Novo Testamento. “Santos sereis, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo” (11: 44,45; 19:2). A palavra santo aparece setenta e três vezes no livro.
Devemos estudar Levítico da seguinte forma: desenvolvendo temas na forma lógica e sistemática. Estudar capítulo após capítulo não é recomendável.
O motivo básico dos sacrifícios é a substituição e seu fim é a expiação. O homem que peca merece a morte. Em seu lugar, morre o animal inocente e esta morte cancela ou retira o pecado.
O sangue é considerado o princípio vital. Não tem significado em si mesmo senão como símbolo e demonstração de que se tirou a vida de um animal inocente para pagar pelos pecados do culpado.
Davi e os profetas dizem que Deus não se contenta com as vítimas oferecidas quando faltam o arrependimento, a fé, a justiça e a piedade naqueles que as oferecem (I Sm 15: 22; Sl 51: 16, 17; Is 1: 11-17; Mq 6: 6-8).
A lei não admitia mais do que estas cinco espécies de animais como aptas para o sacrifício: a vaca, a ovelha, a cabra, a pomba e a rola. Só eram sacrificados animais domésticos porque eram estimados por seus donos, eram caros e submissos. O animal tinha de ser propriedade do ofertante, devia ser sem mancha, simbolizando desse modo o Redentor sem mácula.
O holocausto destacava-se entre as ofertas porque era inteiramente consumido pelo fogo do altar; era o mais perfeito dos sacrifícios. O termo “holocausto” significa “o que sobe”, visto que o material sacrificado se transformava em outro, o fumo e as chamas, que subiam a Deus como cheiro suave.
As funções dos sacerdotes eram: (1) Servir como mediadores entre o povo e Deus, interceder pelo povo e expiar o pecado mediante o sacrifício, e desse modo reconciliar o povo com Deus; (2) Consultar a Deus para discernir a vontade divina para o povo (Nm 27: 21; Dt 33: 8); (3) Ser os intérpretes e mestres da lei e ensinar ao povo os estatutos do Senhor (Lv 10: 11; Ez 44: 23).
Nadabe e Abiú, filhos de Aarão, nos levam a crer que acenderam seus incensários com fogo comum e não do altar. Deveriam ter tomado fogo do altar, pois este foi enviado por Deus (16: 12; Nm 16: 46). Esqueceram-se de que a glória e a bênção de Deus desciam sobre o tabernáculo mediante a condição em parte de uma cuidadosa atenção prestada às instituições divinas no tocante à sua construção. Além disso, parece que haviam tomado vinho antes de ministrar e assim perderam sua capacidade de discernir entre o santo e o profano (8-11). Daí em diante os sacerdotes não tiveram permissão para tomar vinho antes de ministrar as coisas sagradas.
Davi disse: “Em pecado me concebeu minha mãe” (Sl 51: 5). Não se referia à falta de virtude de sua mãe, mas à herança pecaminosa que cada mãe transmite aos seus filhos. Era impuro tudo o que se relacionava com a procriação e se fazia necessário que a pessoa se purificasse segundo as normas da época. Por outro lado, mediante o parto de uma mulher, Deus enviou Seu Filho para redimir o mundo. Que paradoxo mais admirável da sabedoria de Deus!
Há certas semelhanças muito interessantes entre a lepra e o pecado: (1) Como a lepra está na carne, assim o pecado está na natureza humana; (2) Como a lepra começa como uma marca insignificante e cresce rapidamente, assim a ação do pecado é progressiva e estende-se a todos os aspectos da vida; (3) Como a lepra é repugnante e quase incurável, assim o pecado, à parte da cura efetuada por Jesus Cristo, é mau e irremediável; (4) Como a lepra separava o leproso das demais pessoas e por fim causava a morte, assim o pecado nos separa de Deus e dos demais e termina com a morte eterna. Realmente é morte em vida.
A proibição de comer sangue baseava-se em que o sangue era o meio de expiar o pecado e por isso era muito sagrado aos olhos do Senhor. Consequentemente, mesmo no caso de animais não sacrificáveis, o israelita devia tratar com reverência seu sangue, derramando-o e cobrindo-o com terra.
A palavra de Deus não permite o enlace matrimonial entre parentes próximos porque estes tendem a ter as mesmas características genéticas, o que faz que os defeitos apareçam agravados nos descendentes.
QUESTIONÁRIO:                                     
 1. Qual a razão do livro se chamar Levítico?
2. O livro trata da tribo de Levi?
3. Qual a principal diferença do Levítico para Êxodo e Números?
4. Qual o propósito de Deus em Levítico?
5. Qual o pensamento-chave de Levítico?
6. Como devemos estudar Levítico?
7. Qual o motivo básico e a finalidade do sacrifício?
8. Que significa o sangue?
9. Por que Davi e os profetas dizem não ter valor o sacrifício do ofertante?
10. Quais as cinco espécies de animais aptas para o sacrifício?
11. Qual o mais perfeito sacrifício registrado no pentateuco? Por qual motivo? Qual o significado do nome desse sacrifício?
12. Quais eram as funções dos sacerdotes?
13. De que natureza foi o pecado de Nadabe e Abiú? Filhos de Aarão?
14. Por que a mulher devia purificar-se ao dar a luz?
15. Que semelhanças há entre a lepra e o pecado?
16. Por que foi proibido comer sangue?
17. Por que foi proibido que parentes próximos se casassem?
NÚMEROS
LIÇÃO 01
Foi denominado Números porque se registram dois recenseamentos: no princípio e no capítulo 26. Contudo, um dos títulos hebreus, Bedmidhbar (no deserto), reflete melhor o caráter do livro, pois relata a história das peregrinações de Israel desde o Sinai até a chegada à margem esquerda do rio Jordão. Abarca um espaço de quase trinta e nove anos e forma um elo histórico entre os livros de Êxodo e de Josué.
O assunto do livro é sobre o fracasso de Israel. Números é um dos livros mais humanos e mais tristes da Bíblia. Mostra como os hebreus fracassaram em cumprir os ideais que Deus lhes havia proposto. Chegaram aos limites da terra prometida, mas tinham a personalidade de um escravo covarde, dependente e incapaz de enfrentar a perspectiva da luta. Perderam a pequena fé que haviam tido e quiseram voltar ao Egito. Somente três homens, Moisés, Josué e Calebe, sobreviveram até ao fim do relato do livro. E somente dois dos três, Josué e Calebe, entraram em Canaã.
Deus levantou uma nova geração acostumada à vida selvagem e incerta da peregrinação no deserto, foi desenvolvida neles uma personalidade distinta da do homem escravo. Acostumaram-se à dureza, a suportar a escassez de alimento e de água, ao perigo contínuo de um ataque súbito dospovos do deserto. No final do livro, os israelitas haviam chegado à margem do Jordão e estavam preparados para tomar posse de Canaã.
O censo foi realizado porque os israelitas iam conquistar Canaã e era necessário arrolá-los e prepará-los para a guerra. O serviço militar era obrigatório em Israel, quase sem exceções, a partir dos vinte anos e para cima. O censo das doze tribos apresentou a cifra de 603.550 homens de guerra, sem incluir os levitas. Por suas funções sagradas no santuário, os levitas estavam isentos do serviço militar. Constituíam uma guarda especial do tabernáculo. Eram contados não a partir dos vinte anos de idade, mas de um mês para cima.
O segundo censo, feito ao terminar a peregrinação no deserto, dá-nos uma cifra um pouco menor que aquela do primeiro censo (26:51), o que indica que os rigores da viagem no deserto e a disciplina divina impediam Israel de continuar crescendo numericamente como havia crescido no Egito.
A palavra “nazireu” (do hebraico nazir da raiz nazar, consagrado, separado; dentro da Torá é o termo que designa uma pessoa que se consagra a Deus por um tempo determinado. Segundo a Bíblia, a marca mais comum da separação desta pessoa – que podia ser um homem ou uma mulher – era o uso do cabelo não cortado e a abstinência do consumo de vinho ou qualquer outro alimento feito da uva). O “voto de nazireu” era um voto voluntário (salvo em casos especiais como o de Sansão – Jz 13:5) que qualquer pessoa, homem ou mulher, podia fazer para consagrar-se a Deus e viver em maior santidade. Podia ser por toda a vida (como o de João Batista), mas em regra geral era por um período determinado.
Os levitas entravam na profissão aos vinte e cinco anos de idade, provavelmente como aprendizes em prova sob a vigilância de levitas mais velhos, e aos trinta anos eram admitidos no pleno exercício de seus deveres (ver 4:3 e 8:24). Ao atingir os cinquenta anos, o levita era eximido dos trabalhos rigorosos, mas podia continuar servindo nos deveres mais fáceis do tabernáculo.
O envio dos espias teve sua origem no pedido do povo a Moisés. Os israelitas não estavam seguros de que Canaã fosse um País de Abundância como Deus havia dito. Temiam a guerra e queriam saber se seria possível conquistar a terra prometida. Não confiavam nas reiteradas promessas de Deus de que ele lhes daria a terra. Moisés não discerniu o verdadeiro motivo deste pedido e lhe pareceu bem.
Era a incredulidade de Israel que o impedia de conquistar Canaã e o excluía da terra prometida. Não estavam em condições de tomar posse dela. Se tivessem entrado com semelhante incredulidade, teriam sofrido uma horrível matança. Haviam perdido a oportunidade de apossar-se da terra, e somente lhes restava a lúgubre perspectiva de peregrinar mais trinta e oito anos no deserto.
A contestação de Coré à autoridade religiosa de Aarão e o desafio de Datã e Abirão ao governo de Moisés constituem uma das ameaças mais sérias que os líderes tiveram de enfrentar porque abrangia dois aspectos: religioso e político. Coré era levita, e parece que cobiçava o sacerdócio (16:10). Datã e Abirão, por serem descendentes de Rúben, primogênito de Jacó, pensavam que a autoridade civil pertencia a eles. As duas facções formaram uma aliança político-religiosa e conseguiram o apoio de duzentos e cinquenta príncipes de Israel. Denunciavam que Moisés e Aarão haviam-se apegado aos postos de autoridade por tempo indefinido e argumentavam assim: “Por que haviam de ser estes ofícios conferidos aos dois irmãos? Acaso não era toda a congregação santa? E não poderiam outros, tanto quanto eles, gozar da presença de Deus?” Datã e Abirão descreveram o Egito como uma “terra que mana leite e mel” (16:13), e esta zombaria demonstra sua falta absoluta de reverência. Os homens que pertenciam a Coré foram sepultados vivos (16:32). “Mas os filhos de Coré não morreram” (26:11).
O Salmo 106: 32,33 diz que os israelitas indignaram Moisés e “irritaram o seu espírito, de modo que falou imprudentemente com seus lábios”. Deus lhe havia dado a instrução de falar à penha da qual sairia a água, porém Moisés perdeu a paciência e irou-se. Em vez de falar à rocha, falou com ira ao povo e a seguir feriu a rocha duas vezes. Não somente desobedeceu a Deus, mas se arrogou o poder de operar milagres, dizendo: “Tiraremos água...” Não santificou a Deus (27:14).
Deus denominou esta atitude de Moisés como incredulidade e rebelião (20:12; 27:14). Moisés fracassou em seu ponto mais forte: sua mansidão. Aarão abrigou a mesma atitude, de maneira que Deus lhes deu o mesmo castigo imposto ao restante daquela geração.
Balaão era de Petor, na Mesopotâmia, perto do rio Eufrates (22:5). Seus poderes sobrenaturais eram altamente estimados pelos moabitas e pelos midianitas (22:6). É um dos mais misteriosos e estranhos personagens da Bíblia. Era profeta de Deus ou meramente um adivinho em cuja boca o Senhor colocou suas palavras? Tinha certa comunhão com Deus (22:8-12), sabia algo da justiça divina (Mq 6:5), e algo sobre a vida além-túmulo (23:10), ouvia os ditos de Deus, via “a visão do Todo-poderoso” (24:4), e não falaria o que Deus não lhe dissesse (22:18). Por outro lado, parece que às vezes buscava agouros ou sinais a respeito do futuro (24:1). Daí se infere que tinha dom de profecia, mas seu conhecimento de Deus estava obscurecido, em certa medida, pelos conceitos pagãos.
Balaão representa o crente que cumpre a letra da lei, mas viola seu espírito. Não falaria o que Deus não lhe dissesse, mas queria fazer o mal. Quis que Deus mudasse de idéia e lhe permitisse fazer sua própria vontade. Então, não podendo amaldiçoar ao povo de Deus por palavra, procurou prejudicá-lo ensinando os midianitas a colocar tropeços diante deles. Balão é uma amostra do profeta mercenário que deseja negociar com seu dom: “Amou o prêmio da injustiça” (II Pe 2:15). Em seu trato com os midianitas, exemplifica a má influência dos mestres insinceros que procuram fazer avançar a causa da igreja aconselhando-a a fazer aliança com o mundo e os mundanos (31:16; Ap 2:14). O relato de Balaão ilustra quão vazio é em uma pessoa o conhecimento de Deus se não estiver acompanhada do sincero desejo de obedecer-lhe. Balaão desejava morrer a morte dos retos, mas não queria viver uma vida reta. Em consequência, morreu nas mãos dos israelitas na guerra contra de prevalecer contra os propósitos de Deus nem contra o seu povo.
Sabendo que estava chegando o momento do povo entrar em Canaã, Moisés fez os seguintes preparativos: Fez o segundo recenseamento. A geração que participou do primeiro recenseamento já havia morrido. Os israelitas fizeram novas listas por motivos militares e em preparação para a partilha de Canaã. O segundo recenseamento indicou que o número total dos israelitas não havia diminuído muito. Havia dois mil homens menos que no primeiro censo levantado havia trinta e nove anos. Moisés preparou leis sobre heranças. Em caso de não haver herdeiros varões em família, as filhas do defunto teriam direito de herdar. Nomeou um sucessor. Havia chegado para Moisés o momento de morrer. Quando feriu a penha duas vezes, Moisés perdeu a paciência, irritou-se e falou com ira arrogando-se a glória. Agora, porém, revelou outro espírito. Submeteu-se ao juízo de Deus sem pensar em si mesmo. Sua única solicitude foi pelo bem-estar do povo e especialmente porque Deus designasse um dirigente que fosse um verdadeiro pastor para o rebanho de Deus (27:16,17). Moisés procurou não eleger em de seus filhos, Gérson ou Eliézer. Assim sendo, Deus designou a Josué, “homem em que há o espírito”.
QUESTIONÁRIO:
1. Por que este título?
2. Qual o assunto do livro de Números?
3. O que foi preciso Deus fazer para que os israelitas conquistassem Canaã?
4. Por que se realizou o censo?
5. Que diferença teve o segundo censo em relação ao primeiro? Qual o motivo desta diferença?
6. O que era o voto dos nazireus?
7. O que o nazireu fazia após terminar o seu voto?
8. O que exigia-se dos levitas para assumirem suas atividades profissionais?
9. Por que os israelitas pediram para Moisés enviarespias a Canaã? Por que Moisés aceitou?
10. O que impedia Israel de conquistar Canaã?
11. Qual o motivo da rebelião de Coré (capítulo 16)?
12. Qual foi a falta que Moisés cometeu?
13. Quem é Balaão?
14. Que lições práticas Balaão deixou para o povo de Deus?
15. Quais preparativos Moisés fez para que os israelitas entrassem em Canaã?
DEUTERONOMIO
LIÇÃO 01
O nome deuteronômio provém da Versão Grega que significa “segunda lei” ou “repetição da lei”. Este livro consiste em sua maior parte nos discursos de Moises.
O livro distingue-se dos outros livros do Pentateuco por seu estilo oratório e seu fervor exortativo.
Foi escrito com o propósito de preparar o povo para a conquista de Canaã. Moisés anima-os repetindo trinta e quatro vezes a frase: “Entrai e possui a terra” e adiciona trinta e cinco vezes: “A terra que o Senhor teu Deus te deu”. Tinha o propósito de apresentar os preceitos da lei em termos práticos e espirituais para que fossem aplicados à nova vida em Canaã. Moisés queria dar instruções e advertências quanto aos detalhes da conquista; aos requisitos dos futuros reis; como distinguir entre profetas verdadeiros e profetas falsos; que queria que conhecessem as bênçãos que a obediência traz e; os malefícios da desobediência. Finalizando, ele queria estimular lealdade ao Senhor e à sua lei. Podemos ter como referência chave deste livro o capítulo seis, versículo cinco.
O livro também é chamado “O livro das recapitulações”, pois Moisés recapitula a história de Israel no deserto, acentuando que o Senhor sempre foi fiel a sua aliança, embora Israel tenha sido infiel.
Myer Pearlman apresenta as três seções em que o livro de Deuteronômio se divide e usa os seguintes títulos para cada seção: “Recorda!”, “Obedece!”, “Cuidado!”
I. “Recorda!” – Revisão da história das peregrinações (1:1-4:43).
II.“Obedece!” – Exposição da lei (4:4-26:19).
III.“Cuidado!” – Profecias sobre o futuro de Israel (27-34).
Deuteronômio serviu como um guia para julgar as ações dos reis de Israel. Trouxe um grande avivamento no ano 621 a.C. (II Rs 22). Este livro serviu como base das exortações de Jeremias e de Ezequiel. Os judeus escolheram a grande passagem de 6:4, 5 como seu credo ou declaração de fé.
Entre Deuteronômio 1:22 e Números 13:2, embora pareça, não há contradição alguma, pois Deus mandou que Moisés despertasse a atenção do povo para que se manifestasse o que havia em seu coração.
Ao entrar em Canaã, os israelitas estariam rodeados de idolatria; por este motivo Moisés os preparou para resistir a esta tentação e lhe ordenou três coisas: (1) Os israelitas deveriam destruir completamente todos os locais do culto pagão para que a terra fosse santa; (2) Deviam prestar culto ao Senhor em um único lugar. Isto havia de prevení-los contra a tendência de misturar os costumes idólatras cananeus com o culto puro devido ao Senhor. O lugar de culto era escolhido pelo Senhor; (3) Deviam erradicar os que caíssem na idolatria. Deus permitiria que se levantassem falsos profetas para provar a seu povo e dessa maneira descobriria se o amavam de todo o seu coração ou não. Não deviam deixar que os falsos profetas os enganassem com seus sinais e milagres.
O rei de Israel devia ser eleito por Deus. Seria israelita e não estrangeiro. Israel não devia depender de alianças com outras nações, mas do poder divino. Os israelitas não deviam tomar para si muitas mulheres e, essas deviam ser espirituais e não sensuais. Não devia casar-se com a finalidade de formar aliança com outras nações. Não devia amontoar riquezas para si, o que tivesse era para servir ao povo de Deus. O rei deveria ter uma cópia da lei.
As bênçãos alcançadas pela obediência ao Senhor eram as seguintes:
1)    Prosperidade extraodinária e geral 2-6
2)    Livramento dos inimigos 7
3)    Abundância de produção 8,11,12
4)    Bênçãos espirituais 9,10
5)    Proeminência entre as nações 1,10,13
As maldições geradas pela desobediência seguem abaixo:
1) Maldições pessoais 16-20
2) Peste 21, 22
3) Estiagem 23, 24
4) Derrota nas guerras 25-33
5) Praga 27, 28, 35
6) Calamidade 29
7) Cativeiro 36-46
8) Invasões dos inimigos 45-57
9) Pragas 58-62
10) Dispersão entre as nações 63-68
Finalizando sua carreira, Moisés ilustra o cuidado carinhoso e extraordinário de Deus para com seu povo no deserto empregando três figuras poéticas: Israel é “a porção do Senhor” e “sua herança” (32:9). Isso indica que Deus preservou para si a Israel como herança especial. Guardou-o como um homem guarda a menina de seu olho, parte vital e muito delicada (32:10). Também compara o cuidado divino ao da solicitude da águia. Ensina seus filhotes a voar e intervém em caso de a jovem águia em sua primeira tentativa começar a cair ao solo. A mãe passa por baixo de seu filhote que cai e o leva sobre suas asas (32:11).
QUESTIONÁRIO:
 1. Qual a origem da palavra “deuteronômio”?
2. Qual a diferença de Deuteronômio para os outros livros do Pentateuco?
3. Com que finalidade foi escrito?
4. Qual o conteúdo deste livro?
5. Como é feita a divisão do livro, segundo Myer Pearlman?
6. Qual a importância de Deuteronômio?
7. Por que em Deuteronômio 1:22 diz que foram os israelitas que solicitaram o envio dos espias e, em Números 13:2 diz que foi Deus quem ordenou?
8. Quais as três coisas que Moisés ordenou aos israelitas para que fizessem com o propósito de evitar a idolatria (caps. 12 e 13)?
9. De que forma as funções civis estavam unidas às funções religiosas?
10. Quais as bênçãos que a obediência traria (28:1-14)?
11. Quais as maldições da desobediência (28:15-68)?
12. De que maneira Moisés reconhece o favor de Deus para com o seu povo?
EXAMINAIS
João 5:39 – “Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim”.
Pr. Severino Martins de Medeiros Neto
Queridos leitores, estamos lhes oferecendo, através do pequeno teste abaixo, uma oportunidade de examinar os seus conhecimentos adquiridos neste blog (link do Pentateuco) e na leitura da sua bíblia. Cremos ser de suma importância o conhecimento dos cinco primeiros livros da bíblia. O Pentateuco nos fala desde os primórdios da humanidade até a sua entrada na terra prometida. O homem foi criado para ser rei sobre a terra, pecou e passou a sofrer os males deste mundo, arrependeu-se mudando os seus atos e, o Senhor salvou e, louvado seja o Senhor pela sua infinita misericódia, continua salvando o seu povo. Meus amados irmãos, Deus não mudou os seus propósitos originais para com o homem. Estudando sobre o que Deus fazia naquela época, como reagia o homem e quais as consequências advindas das escolhas que os filhos de Deus faziam; aprenderemos como evitar as maldições e desfrutarmos mais vitórias em nossas vidas.
Para receber de nós as respostas, padronizadas, solicite-nos através do seguinte e-mail: se-med-neto@hotmail.com. Fiquem todos na paz do Senhor.
PENTATEUCO
Pr. Severino Martins de Medeiros Neto
(TESTE)
1. Quem é o autor do Pentateuco? Justifique a sua resposta.
2. O que você entende sobre a expressão "Façamos o homem"? (Veja Jó 35:10; Cl 1:16; Jó 33:4).
3. Qual o propósito e a mensagem do Êxodo?
4. O que tipifica o Cordeiro? Justifique a sua resposta (Jo 1:29).
5. Qual o mais perfeito sacrifício registrado no Pentateuco? Por qual motivo? Qual o significado do nome desse sacrifício?
6. Quais as condições exigidas por Deus para que as suas promessas se cumprissem em Israel? (Lv 26:3).
7. Durante a peregrinação no deserto, o que ia adiante dos filhos de Israel? (Nm 10:33). O que representa isso? (Êx 25:20-22; Js 7:6).
8. Qual o assunto do livro de Números?
9. Com que termina o resumo da lei? (Dt 27:26).
10. Qual é a nossa relação para com a lei? (Gl 3:13).
Questionário de Panorama Bíblico
1º QuestionárioIntrodução:
1.O que é um estudo sinóptico (sinopse) e como se refere ao estudo do Panorama Bíblico.É um estudo breve, resumido. A palavra sinopse vem do grego: sin quer dizer junto eopse que quer dizer perspectiva ou vista. É um estudo breve de cada livro da Bíblia emrelação a Bíblia toda.2. Qual a extensão do estudo sinóptico? Dê oversículo bíblico por extenso.Lucas 24:27 – “E começando por Moisés, discorrendo por todos os profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras.”3.Dê todas as divisões, junto aos livros, cada um em sua divisão correta: o Velho e NovoTestamento.Velho testamento
I.
Lei(O Pentateuco): Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio...5
II.
História: Josué, Juízes, Rute, 1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis, 1 e 2 Crônicas,Esdras, Neemias, Ester..............................................................................12
III.
Poesia: Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cantares de Salomão..........5IV.Profecia:
•
Os profetas Maiores (5): Isaías, Jeremias, Lamentações, Ezequiel,Daniel
•
Os profetas Menores (12): Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas,Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias,Malaquias.Total......................................................................................................................................39Novo Testamento
I.
Biografia: Mateus, Marcos, Lucas, João.......................................................................4
II.
História: Atos..................................................................................................................1III.Doutrina:
•
As Epístolas de Paulo (14): Romanos, 1 e 2 Coríntios, Gálatas, Efésios,Filipenses, Colossenses, 1 e 2 Tessalonicenses, 1 e 2 Timóteo, Tito, Filemon,Hebreus(?)
•
As Epístolas Gerais (7): Tiago, 1 e 2 Pedro, 1 2 e 3 João, Judas..................21
I.
Profecias: Apocalipse...................................................................................................1Total.............................................................................................................................27
1.
Qual é um nome especial que se refere aos primeiros cinco livros da Bíblia?Pentateuco2.Esteja preparado para dizer:
a)
Quantos capítulos têm cada livro.Gênesis - 50Êxodo – 40; Levítico - 27; Números – 36; Deuteronômio 34b)O significado do nome de cada livro.Gênesis- origem, princípio, início, geração.Êxodo- saídaLevítico– segundo os levitasNúmeros– o nome deriva-se do censo tomado do povo de Israel antes de entrar naterra de Canaã.Deuteronômio – cópia da lei ou repetição da lei.c)O ponto central de cada livro.
 
Gênesis – a geração de todos os seres viventes, exceto Deus.Êxodo – a saída do povo de Israel do EgitoLevítico – Expiação e santidadeNúmeros – o fracasso do povoDeuteronômio – Obediência pelo amor.d)Uma só tipologia que você acha mais importante de todos os cinco livros.O sacrifício de Isaque por Abraão.
Gênesis a 1º Reis
Gênesis:
1.Da introdução do livro de Gênesis, esteja preparado para dizer as origens do livro.A criação do universoA criação do homemA criação da mulher O início do pecado entre os homensO início do trabalhoO início dos sacrifícios e da expiação pelo sangueA origem da famíliaA origem das civilizaçõesA origem do culto públicoA origem das raças e das línguas2.Qual é a primeira promessa do Salvador na Bíblia? (Dê a referência, e escreva oversículo, por extenso)Gênesis 3:15 – “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seudescendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” 
Êxodo:
3.O que é anti-semitismo?Política contra os judeus4.Qual cerimônia religiosa, com grande sentido para os judeus. Foi instituída neste livro?Páscoa5.Qual lugar de adoração foi construído conforme ao padrão de Deus? Que sistema degoverno religioso e civil foi dado em Êxodo, capítulo 20?Tabernáculo. Governo teocrático.
Levítico:
6.De qual assunto se fala o livro de Levítico?As leis7.Quem eram os levitas?São descendentes do 3º filho de Jacó, Levi, escolhidos para a administração no serviçodos sacrifícios, tabernáculo e templo do Senhor.8.A qual família pertencia o direito do sacerdócio?Família de Arão9.Os holocaustos e sacrifícios são símbolos de quem?Jesus Cristo
10.
Quem são: Nadabe e Abiú, e que fizeram eles?
 
Nadabe e Abiú são filhos de Arão, eles trouxeram fogo estranho perante a face doSenhor(Lev.10:1)
Números:
11.Qual foi o motivo que o povo de Israel não entrou em Canaã, conforme Hebreus 3.19?Por causa da incredulidade.12.Por que há um total com menor número de pessoas na segunda renumeração (censo) doque na primeira?Porque muitos morreram no deserto por julgamentos divinos.13.Este livro começa em qual lugar geográfico?No deserto do Sinai.14.Qual é o nome do lugar onde o povo murmurou contra Deus, e Deus o mandou para odeserto para 40 anos?Deserto de Parã15.Aprenda, em resumo, a importância destas pessoas:
a)
Moisés– grande líder, grande responsabilidade diante de Deus, conduzir o povo paraa terra prometida. Deus concedeu grandes virtudes a esse líder, capacitando-o arealizar esse tão difícil trabalho. Nesse livro de números como o vemos intercedendopelo povo, mesmo sabendo que o povo estava sendo rebelde e desobediente, mas elese colocava a defender como um líder.
b)
Arão –estava ao lado se irmão Moisés, teve seus erros, mais mesmo assim Deus ohonrou o escolhendo para sacerdote.
c)
Miriã –irmã de Moisés. Teve seus erros, principalmente não respeitando as decisõesde Moisés, quanto a mulher que ele escolhera para esposa, esquecendo que emborafosse irmã mais velha que ele, mais ela deveria respeito a ele, por ser ele o escolhidode Deus para liderar o povo.
d)
Coré –se rebelou contra Moisés e foi morto ele e todos os rebeldes.
e)
Balaão –pago por Balaque, para amaldiçoar o povo de Israel. Só que em vez deamaldiçoar ele abençoou por 3 vezes. A jumenta, usada por Deus falou com ele.
f)
Josué-se destaca como um futuro líder de Israel. Crê no poder de Deus, e não seatemoriza contra os inimigos que vê em Canaã.
Deuteronômio:
1.Por que houve necessidade de repetir a Lei?Porque o povo que saiu do Egito morreram todos e uma nova geração foi formada pelosque nasceram no deserto, então houve a necessidade de novamente ser ensinada a lei.2.Com quais passagens deste livro Jesus respondeu o Diabo em Sua tentação?Deuteronômio 8:3; 10:20; 6:13 e 6:16.3.Qual capítulo é o melhor para exaltar a instrução da Palavra de Deus?Deuteronômio 64.Dos fatos: FATOS INTERESSANTES: Quais versículos são a base fundamental dedoutrina? (Escreva-os por extenso)“ Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor.Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda atua força.”
5.Qual é a maior profecia de Cristo em Deuteronômio?
Deuteronômio 18:15,18 e 19
1. O que significa a palavra “Pentateuco”?
Resposta: “Pente” = cinco; “teuchos” = estojo para o rolo de papiro. Refere-se aos cinco livros de Moisés = Tora.
2. Quem foi o autor?
Resposta: Moisés
3. Qual a importância do Pentateuco?
Resposta: Cósmica, porque explica a causa primária de tudo. Étnica porque explica o surgimento das três divisões raciais do mundo: oriental, negroide e ocidental. Histórica porque narra o surgimento da humanidade e um relato da implantação do reino teocrático no mundo. Religiosa porque retratam o caráter de Deus, sua criação, a queda do homem, as alianças e promessas divinas para trazer um Redentor. E é profética por apresentar a origem dos temas proféticos mais importantes da Bíblia.
4. De que modo o Pentateuco dá ênfase à Pessoa de Deus?
Resposta: Em Gênesis, através da soberania de Deus sobre a criação, o homem e as nações. Em Êxodo, através do poder de Deus para julgar o pecado e redimir seu povo. Em Levítico, através da santidade e provisão de Deus para uma vida santa. Em Números, através da benevolência e severidade de Deus ao disciplinar seu povo. E em Deuteronômio, através da fidelidade de Deus ao cumprir suas promessas.
5. Como o Pentateuco enfatiza o programa de Deus no estabelecimento do seu reino?
Resposta: Gênesis demonstra a necessidade e preparação de um regulamento do reino de Deus. Êxodo mostra como se dá a legislação do reino. Levítico explana a organização espiritual do reino. Números explana a organização política do reino. Por fim, Deuteronômio mostra como o reino foi reorganizado para a vida em Canaã.
6. Quais são osprincipais temas abordados no Pentateuco?
Resposta: Deus, promessa, dispensações (na opinião de alguns), o reino, Israel, Alianças, a glória de Deus, a obra redentora, missiologia e a pessoa de Jesus como o Criador.
GÊNESIS
7. Qual é o tema do livro de Gênesis?
Resposta: A obra de Deus na criação e na origem da salvação.
8. Qual o título original de Gênesis e como veio a ser assim chamado?
Resposta: Os hebreus lhe deram o nome de Bereshith = No princípio. (Gênesis 1:1) Os tradutores da Septuaginta chamaram-no de Gênesis = origem.
9. Como se questionou a autoria de Gênesis para Moisés?
Resposta: Primeiro, Baruch Spinoza, em 1671, insinuou que poderia ter sido Esdras. Segundo, Jean Astruc (1753) e Johann Eichorn (1780) viram a possibilidade de serem dois autores, devido ao uso de Elohim (E) e YHWH (J). Terceiro, Alexander Guedes (1792) admitiu muitos autores para Gênesis, mas um só redator, baseado em fragmentos. Herman Hupfeld, Karl Graf e Abraham Kuenen (1853-1869) dividiram os documentos (E) em (P) Código Sacerdotal e (D) Deuteronomista. Por fim, Julius Wellhausen (1876) designou a organização clássica da teoria documentária, estabelecendo a ordem JEDP.
10. Como se confirma a autoria do Pentateuco para Moisés?
Resposta: Ele era um homem erudito, que alegou receber a Palavra de Deus (Êxodo 17:14; 34:27; Atos 7:22) Há uma unidade de conteúdo e o estilo de escrita do Pentateuco difere dos outros livros do AT. Cristo e os escritores do NT afirmaram ser Moisés o autor. (João 1:17; 5:46, 47; 7:19; Romanos 10:5, 19) A arqueologia prova que houve intensa atividade escrita antes de Moisés. As tradições judaicas reforçam Moisés como autor. Por fim, Moisés usou documentos mais antigos disponíveis para redigir o Pentateuco (assim como Lucas fez em seu livro, conforme Lucas 1:1-3).
11. Qual a data provável da escrita de Gênesis?
Resposta: 1443 a. C, após receber sua comissão no evento da sarça ardente, provavelmente durante a primeira parte da peregrinação pelo deserto.
12. Qual a extensão histórica de Gênesis?
Resposta: 2369 anos, com a criação do Universo e do homem até a morte de José.
13. Qual o cenário religioso de Gênesis?
Resposta: A religião (relacionamento pessoal) com Deus é o monoteísmo. O pecado (independência e desejos egoístas) entra no mundo (lar, família, descendentes, sociedade em Geral). Deus pune o mundo com o dilúvio. Depois, Deus apresenta seu programa redentor através da escolha de Abraão como o recipiente de sua graça e de suas alianças.
14. Qual o objetivo do Livro de Gênesis?
Resposta: O objetivo histórico é dar uma narrativa autêntica da origem do homem, sua queda, as consequências, a introdução do reino de Deus e dos programas redentores. O objetivo teológico desse livro é salientar a soberania de Deus sobre toda a criação e salientar a responsabilidade do homem perante Deus: obediência traz graça, desobediência traz julgamento.
15. Quais são as contribuições singulares de Gênesis?
Resposta: (1) Gênesis demonstra a soberania de Deus – Ele é a causa primária, Elohim (eterno). (2) Gênesis é o único registro autêntico do início, dando uma visão objetiva de como o mundo e a vida começaram, da queda do homem, da origem das raças e idiomas. (3) Gênesis aborda a entrada do pecado no mundo e as consequências. Deus não foi o culpado, mas proveu seu plano redentor. (4) Gênesis demonstra o Deus verdadeiro julgando de forma grandemente sobrenatural: (a) A maldição advinda do pecado, (b) o Dilúvio, (c) a confusão de idiomas em Babel e (d) a destruição de Sodoma e Gomorra. (5) Gênesis contém seu proto-evangelho, como descrição resumida do reino de Deus e do plano de salvação (3:15): o descendente da mulher esmagaria a Satanás. (6) Gênesis aborda a aliança Abraâmica de Deus com o homem – o fundamento de todo o futuro programa divino para a humanidade. Em seis encontros com Abraão, (a) Deus estabelece a aliança (Gênesis 12:1-3); (b) confirma-a (Gênesis 12:7); (c) amplia-a (Gênesis 13:14-17); (d) ratifica-a num ritual (Gênesis 15:8-18); (e) simboliza-a (17:10) e (f) acrescenta seu juramento (Gênesis 22:16-18). Finalmente, (7) a Cristologia de Gênesis; Cristo é antecipado através de profecias.
16. Quais são algumas profecias específicas no livro de Gênesis sobre Jesus Cristo?
Resposta: Gênesis 3:15; 12:3 e 49:10.
17. Quais são os tipos de Cristo velados em Gênesis?
Resposta: (a) Adão, antes da queda, tipificou Cristo como o cabeça da humanidade. (Romanos 5:12) (b) Abel tipificou Cristo por seu “sacrifício superior” de sangue. (Gênesis 4:4; Hebreus 11:4) (c) Melquisedeque tipificou Cristo como Sumo Sacerdote e Sacerdote-Rei. (Gênesis 14:18-20; Hebreus 7:1) (d) Isaque tipificou Cristo como o descendente longamente esperado. (e) José tipificou a Cristo de muitas maneiras: traído, sofreu pelos outros, depois tornou-se soberano e redime seus irmãos. – Atos 7:9-13.
ÊXODO
18. Qual o tema do livro de Êxodo?
Resposta: Redenção e organização de Israel como povo da aliança.
19. Quem foi o autor?
Resposta: Moisés.
20. Como veio a se chamar Êxodo?
Resposta: Os hebreus lhe chamaram de We’elleh Shemoth (São esses, pois os nomes) – a primeira frase do livro. Os tradutores da Septuaginta chamaram-no de Êxodo (saída).
21. Qual a data em que foi escrito?
Resposta: Por volta de 1440 a.C.
22. Em que três etapas Êxodo divide a vida de Moisés?
Resposta: Os primeiros 40 anos em seu lar, no Egito. Os segundos 40 anos em Mídia, fugindo de Faraó. Os últimos 40 anos de sua vida, no Egito e no deserto, servindo a Deus como profeta, sacerdote e rei – líder de Israel.
23. Faça um resumo da Geografia do Egito.
Resposta: Dividia-se em Baixo Egito (larga região do Delta) e Alto Egito (faixa estreita de 19 km de largura, ao longo do Nilo, numa extensão de 966 km para o sul). Isolado de outros países, dependia inteiramente do Nilo.
24. Quais foram os faraós do tempo de Moisés?
Resposta: Amósis I, Tutmés I, Tutmés II, Amenófis II (com quem Moisés se confrontou).
25. Descreva a religião egípcia.
Resposta: Eram politeístas. Seus deuses principais eram Rá, Amom Rá, Osíris, Hórus e Ptá. A estes eram dedicados templos imensos. A circuncisão era um de seus ritos mais notáveis. Criam na vida após a morte, por isso faziam preparos para o sepultamento, com a preservação de múmias e tesouros.
26. Como era a religião de Israel no Egito?
Resposta: Depois da morte de Josué, Israel aderiu aos deuses egípcios. Deus, mesmo assim, foi leal a sua aliança, mas permitiu que Faraó fosse usado para oprimir o povo de Deus por seus pecados idólatras.
27. Qual o objetivo do livro de Êxodo?
Resposta: Descrever como Deus livrou Israel da servidão do Egito: A saída do Egito, a entrega da Lei e a construção do Tabernáculo (símbolo de Israel se aproximando de Deus e da obra redentora de Cristo para trazer os pecadores a Deus) .
28. Quais são as contribuições singulares de Êxodo?
Resposta: (1) Narra a origem da nação de Israel; (2) Mostra os primeiros milagres sobrenaturais registrados na Bíblia (pragas sobre o Egito); (3) Descreve a instituição da Páscoa para celebrar a salvação e o resgate físico dos primogênitos pela morte de um cordeiro, o que lembraria a necessidade de uma redenção espiritual vindoura e ensinar para nós o significado da morte de Cristo, o cordeiro de Deus (João 1:29); (4) Narra a instituição da Lei Mosaica, a qual revelava os princípios morais e espirituais de Deus a seu povo, visando a santidade deles, sendo esta um acordo ou plano de aliança entre o Senhor e seu povo, de caráter condicional e temporal; (5) Mostra a instituição do Sábado como sinal de aliança entre Deus e Israel (Gênesis 31:13, 17); (6) Conta-nos sobre a construção do tabernáculo, o qual retratava a graça de Deus ao prover um lugar de encontro e comunhão pelo sacrifício de sangue. (Hebreus 9:1-14); (7) Antevê Cristo através de tipos, como: Moisés tipificou Jesus por sacrificar sua posição a fim de libertar o povo e teve a posição de profeta, sacerdote e rei. Arão, o sumo sacerdote, tipificou Cristo como o Sumo Sacerdote (Hebreus

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