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SUPORTE BÁSICO DE VIDA aula1

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- O Sistema de Emergências Médicas;
- A Cadeia de Sobrevivência; 
- Aspectos legais e Éticos nos atendimentos de emergência.
Para organizar uma rede que atenda aos principais problemas de saúde dos usuários na área de urgência e emergência de forma resolutiva, é necessário considerar o perfil epidemiológico e demográfico brasileiro, no qual se evidencia, segundo dados da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS).
alta morbimortalidade relacionada às violências e aos acidentes de trânsito entre jovens até os 40 anos; 
alta morbimortalidade relacionada às doenças do aparelho circulatório, como o infarto agudo do miocárdio (IAM) e o acidente vascular cerebral (AVC).
Principais causas de morte por número de óbitos e causa no ano de 2012 no Brasil.
Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), SVS/MS, 2012.
Principais cargas de morbimortalidade no País (por faixa etária) 
Fonte: SIM/SVS/MS, 2010
Doenças do aparelho circulatório (DAC);
Doenças do aparelho respiratório (DAR); 
Doenças infecciosas e parasitárias (DIP)
SISTEMAS DE EMERGÊNCIAS MÉDICAS
Conjunto de ações programadas e coordenadas que juntamente com recursos humanos e materiais possam prestar cuidados de saúde eficazes em situações de doença súbita, acidentes, catástrofes, ...
(Pinto et al, 2002)
Aproximadamente 70% das mortes por trauma, afogamento, doenças cardiovasculares e cerebrais ocorrem antes da vítima chegar ao hospital. Muitas dessas mortes podem ser evitadas se as vítimas forem rapidamente atendidas por uma pessoa treinada em “Primeiros Socorros”, que dê inicio imediatamente aos procedimentos de Suporte Básico de Vida (SBV). 
A Reanimação Cárdio-Pulmonar (RCP) aplicada no âmbito pré-hospitalar (SBV) é parte vital de um elo na corrente para a sobrevivência das vítimas de Parada Cárdio-Respiratória (PCR), que se liga a outros dois elos que são a chegada de socorro médico pré-hospitalar (SCAV) e o posterior tratamento hospitalar.
EMERGÊNCIA MÉDICA
Ocorrência perigosa, incidente que exige atuação imediata;
Conjunto de meios extra, inter e hospitalares, com intervenção pluridisciplinar para facilitar uma ação rápida e eficaz
Por exemplo: certas hemorragias, paradas respiratórias e cardiovasculares são consideradas emergências.
URGÊNCIA
Situação em que o doente pode ter agravamento de seu estado pela demora de medidas terapêuticas e diagnósticas adequadas;
doenças como dengue, catapora e sarampo são dotadas de um caráter mais urgente.
ESTRELA DA VIDA
Asclépio é o Deus da medicina e da cura da mitologia greco-romana.
O bastão de Asclépio, consiste num bastão envolvido por uma serpente. É um símbolo antigo, relacionado com a astrologia e com a cura dos doentes através da medicina.
Tornou-se o símbolo da medicina.
FASES DO SIEM
Tendo como base o símbolo da ‘Estrela da Vida’, a cada uma das suas pontas corresponde uma fase do SIEM.
DETEÇÃO
Corresponde ao momento em que alguém se apercebe
da existência de uma ou mais vítimas de doença
súbita ou acidente.
ALERTA
É a fase em que se contatam os serviços de
emergência, utilizando o número SAMU 192 ou Resgate 193.
PRÉ-SOCORRO
Conjunto de gestos simples que podem e devem ser efetuados até à chegada do socorro.
SOCORRO
Corresponde aos cuidados de emergência iniciais efetuados às vítimas de doença súbita ou de acidente, com o objetivo de as estabilizar, diminuindo a mortalidade.
TRANSPORTE
Consiste no transporte assistido da vítima numa ambulância com características, tripulação e carga bem definidas, desde o local da ocorrência até à unidade de saúde adequada, garantindo a continuidade dos cuidados de emergência necessários.
TRATAMENTO NA UNIDADE DE SAÚDE
Esta fase corresponde ao tratamento no serviço de saúde mais adequado ao estado clínico da vítima. Em alguns casos excecionais, pode ser necessária a intervenção inicial de um estabelecimento de saúde onde são prestados cuidados imprescindíveis para a estabilização da vítima, com o objetivo de garantir um transporte mais seguro para um hospital mais diferenciado e/ou mais adequado à situação.
CORRENTE DE SOBREVIDA
O sistema de emergência médica pré-hospitalar teve sua consolidação durante a guerra do Vietnã, reduzindo drasticamente o risco de morte dos feridos, seja através do controle de grandes hemorragias como também no transporte rápido das vítimas até os centros especializados.
 Na década de 70, houve uma valorização deste tipo de atendimento, e a criação de insumos importantes, como o desfibrilador cardíaco, instrumento este utilizado até hoje, contudo, com uma influência tecnológica invejável.
Somente na década de 80 foi criado o primeiro sistema de emergência medica do Brasil, através de um acordo com a França, onde o Ministério da Saúde brasileiro optou pelo modelo Francês de atendimento pré-hospitalar (APH), que consistia na presença de um profissional médico dentro da ambulância, conhecido como SAMU (Serviço de Atendimento Móvel as Urgências). Este serviço está sendo regido pelas três esferas do governo como uma política de saúde pública.
O Ministério da Saúde considera o APH, os cuidados imediatos prestados às vitimas de agravos traumáticos ou não, que podem acarretar em sofrimento e até a morte, sendo este aéreo, terrestre ou marítimo, que envolve uma equipe de profissionais, como bombeiros, policiais, médico, enfermeiros e auxiliares e técnicos de enfermagem.
O APH envolve uma sequência de atividades que compreendem desde a segurança do local, avaliação inicial da vítima, estabilização dos sinais vitais e o transporte adequado e rápido para uma unidade especializada. E para que este atendimento seja eficaz é necessário que a equipe tenha um preparo emocional, cognitivo e psicomotor.
CORRENTE DE SOBREVIDA
1992, American Heart Association
Uma série, ordenada e encadeada, de medidas que devem ser tomadas no atendimento de uma parada cardiorespiratória (PCR)
5 ELOS
A cadeia de sobrevivência do adulto é constituída por 5 elos, são esses:
1º Reconhecimento imediato da parada cardíaca e acionamento do serviço e Urgência (SAMU 192 ou Resgate 193);
2º Reanimação: Ressuscitação Cardio Pulmonar RCP, com ênfase nas compressões torácicas ;
3º Rápida Desfibrilação (existem desfibriladores automáticos em diversos locais como shopping, estádios, aviões e grandes supermercados, na maioria dos casos a rápida desfibrilação esta relacionado a chegada do serviço de emergência).
Os DEA´s Desfibriladores Externo Automático, são aparelho capazes de diagnosticar o ritmo cardíaco, decidir se esse ritmo é ou não desfibrilável e auxiliar nas manobras de ressuscitação.
Os próximos 2 elos dependem única e exclusivamente da chegada do resgate, são eles:
4º Suporte avançado de vida;
5º cuidados pós parada cardíaca eficiente;
Na obtenção de sucesso na reanimação, todos os elos da cadeia de sobrevivência são importantes. 
O rápido reconhecimento da PCR, a solicitação de ajuda e o início das manobras de ressuscitação, devem ser imediatos;
Demoras superiores a dez minutos diminuem a praticamente zero a possibilidade que a vítima se recupere, ou que pelo menos o faça sem dano cerebral significativo. 
Existência de serviços de atendimento de emergência ágeis e bem preparados;
O sistema é composto por viaturas tripuladas com socorristas e viaturas tripuladas com médicos e enfermeiros.
As viaturas estão classificadas em:
Unidade de Resgate (UR).
Unidade de suporte avançado.
UNIDADE DE RESGATE
Unidade de Resgate – UR: viatura equipada com materiais destinados aprestar suporte básico de vida às vítimas de acidentes traumáticos e de emergências clínicas;
Unidade de Suporte Avançado (USA).
Unidade de Suporte Avançado – USA: viatura equipada com materiais destinados a prestar suporte avançado de vida às vítimas de acidentes traumáticos e de emergências clínicas;
CONCEITOSPRIMEIROS SOCORROS: Tratam-se de procedimentos de emergência, os quais devem ser aplicados a vítimas de acidentes, mal súbito ou em perigo de vida, com o intuito de manter sinais vitais, procurando evitar o agravamento do quadro no qual a pessoa se encontra.
SOCORRISTA: pessoa que está habilitada à prática dos primeiros socorros, utilizando-se dos conhecimentos básicos e treinamentos técnicos que o capacitaram para esse desempenho.
EMERGÊNCIA: é a circunstância que exige uma cirurgia ou intervenção médica de imediato.
URGÊNCIA: é quando há uma situação que não pode ser adiada, que deve ser resolvida rapidamente, pois se houver demora, corre-se o risco até mesmo de morte, e emergência é quando há uma situação crítica, com ocorrência de perigo.
 ACIDENTE: é um evento inesperado e quase sempre indesejável que causa danos pessoais, materiais (danos ao patrimônio), danos financeiros e que ocorre de modo não intencional.
INCIDENTE: é uma circunstância acidental (ou que acontece por acaso) ou um episódio que acontece no decorrer de um acontecimento principal e que pode alterar o desenrolar do mesmo.
SINAL: É a informação obtida a partir da observação da vítima.
SINTOMA: É a informação obtida a partir do relato da vítima.
CONFLITOS ÉTICOS
Legislação do Exercício da Enfermagem
Representa um importante instrumento que poderá resguardar a tomada de decisão diante de situações da práxis profissional.
Lei 7.498/1986 regulamenta o exercício profissional da enfermagem.
Artigo 11 – O Enfermeiro exerce todas as atividades de Enfermagem, cabendo-lhe: I – privativamente:
Cuidados diretos de Enfermagem a pacientes graves com risco de vida;
Cuidados de Enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam conhecimentos de base científica e capacidade de tomar decisões imediatas.
RESOLUÇÃO COFEN 311/2007
Aprova a Reformulação do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem
PROIBIÇÕES
Art. 26 – Negar assistência de enfermagem em qualquer situação que se caracterize como urgência ou emergência.
Responsabilidade Ética do Enfermeiro
Enfoca a conduta profissional do enfermeiro compatível com os deveres, princípios, direitos, responsabilidades e proibições disciplinadas pelos órgãos competentes da Enfermagem. 
O agir do enfermeiro deve ser pautado pelos princípios éticos e morais respeitando sempre a dignidade humana
O Enfermeiro cumpre responsabilizar-se por suas ações e pelas dos auxiliares e técnicos de enfermagem sob sua responsabilidade!
Código Civil (Lei 10.406, 10 de janeiro de 2002), em seu art. 951, diz:
Artigo 951-O disposto nos Artigos 948,949 e 950 aplica-se ainda no caso de indenização devida por aquele que, no exercício de atividade profissional, por negligência, por imprudência ou imperícia, causar a morte do paciente, agravar-lhe o mal, causar-lhe lesão, ou inabilitá-lo para o trabalho.
Negligência:
Consiste na inação, inércia, passividade ou omissão, entendendo que é negligente quem, podendo ou devendo agir de determinado modo, por indolência ou preguiça mental, não age ou se comporta de modo diverso.
Imperícia:
Reveste-se da falta de conhecimento ou de preparo técnico ou habilidade para executar determinada atribuição. Expondo o cliente a riscos e com a possibilidade de acometimento danoso à integridade física ou moral.
Imprudência:
Decorre da ação açodada, precipitada e sem a devida precaução. É imprudente quem expõe o cliente a riscos desnecessários ou que não se esforça para minimizá-los
Legislações 
APH
Resolução n°1.529/98
1998
CFM normatizava a atividade médica na área da urgência/emergência na sua fase pré-hospitalar
Portaria n.824 de 24 de julho de 1999
Normatiza a APH em todo o Brasil
MS, transferiu quase que integralmente o texto da resolução n°1.529
 Resolução n. 225 de 28 de fevereiro de 2000
Dispôs sobre o cumprimento de prescrição medicamentosa/terapêutica à distância, tornando legal, para os profissionais da enfermagem, a prática de cumprir prescrições médicas via rádio ou telefone em casos de urgência
Portarias n°. 737 de maio de 2001
Define a política nacional de redução de morbimortalidade
Portaria n° 814/GM, de 1 de junho de 2001
Estabelece a normatização dos serviços de atendimento pré-hospitalar móvel de urgências e define princípios e diretrizes da regulação médica das urgências.
Portaria 2048/GM de 5 de novembro de 2002
Regulamenta o atendimento das urgências e emergências
Portaria n. 1863/GM de 29 de setembro de 2003
Institui a Política Nacional de Atenção às Urgências, a ser implantada em todas as unidades federadas, respeitadas as competências das três esferas de gestão
Resolução DIR/01/2001
Discorre sobre a regulação da assistência de enfermagem no atendimento pré-hospitalar e demais situações relacionadas com o Suporte Básico e Suporte Avançado à Vida
Portaria n°1864/GM de 29 de setembro de 2003
Institui o componente pré-hospitalar móvel da Política Nacional de Atenção às Urgências, por intermédio da implantação de Serviços de Atendimento Móvel de Urgência em Municípios e regiões de todo o território brasileiro: SAMU 192
Portaria GM/MS nº 2.971, de 8 de dezembro de 2008
Institui o veículo motocicleta - motolância como integrante da frota de intervenção do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência em toda a Rede SAMU 192 e define critérios técnicos para sua utilização.
RESOLUÇÃO COFEN-300/2005
Dispõe sobre a atuação do profissional de Enfermagem no Atendimento Pré-hospitalar e Inter-hospitalar no seu Artigo 1º 
Diz que no atendimento de Suporte Básico e de Suporte Avançado de Vida os procedimentos de Enfermagem previstos em Lei sejam privativamente desenvolvidos por Enfermeiros, Técnicos de Enfermagem e Auxiliares de Enfermagem, de acordo com a complexidade da ação após avaliação do Enfermeiro.
RESOLUÇÃO COFEN 357/11
Dispõe sobre a presença do Enfermeiro no Atendimento Pré-Hospitalar e Inter-Hospitalar, em situações de risco conhecido ou desconhecido.
Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940
Art. 135
Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública:
Parágrafo único
“A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte.”
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual Instrutivo da Rede de Atenção às Urgências e Emergências no Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília-DF. 2013.
BRASIL. Ministério da Saúde. Regulação Médica das Urgências. Brasília-DF. 2006.
BRASIL. SAMU 192. Núcleo de Educação em Urgência (NEU). Escola de Saúde Pública de Santa Catarina. Acesso em:
http://samu.saude.sc.gov.br/index.php/rotinas/apostila-do-samu-sc
Brasil. Resolução COFEN n. 311/2007, aprova a reformulação do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, Disponível em: www.portalcofen.gov.br
PORTARIA 2.048/02 GM que aprova o Regulamento Técnico dos Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência.

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