Portifolio Disfunções Orgânicas, Atividade Física e Saúde

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MURILO FIORIN NICOLI – 8099986
PORTFÓLIO
								
Centro Universitário Claretiano
Bacharelado em Educação Física
Disfunções Orgânicas, Atividade Física e Saúde
Tutor Aldo Coelho Silva/ Maria Beatriz Ferreira Gurian 
CLARETIANO POLO LINHARES
2019
CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO
	Curso: Bacharelado em Educação Física
	Disciplina: Disfunções Orgânicas, Atividade Física e Saúde
	Tutor: Aldo Coelho Silva/ Maria Beatriz Ferreira Gurian
	R.A.: 8099986
	Aluno: Murilo Fiorin Nicoli 
	Turma:DGEFB1902LINA4S
Disfunções Orgânicas, Atividade Física e Saúde
Fundamentado nas leituras indicadas, responda as seguintes questões: 
1) O estudo do artigo Sedentarismo, exercício físico e doenças crônicas de Gualano e Tilucci (2009) objetivou levar, principalmente profissionais da Educação Física, a reflexão, tomando como ponto de partida o papel da inatividade física sobre a etiologia das doenças crônicas e revelar o imenso potencial do exercício físico como agente terapêutico. Após leitura do artigo e da Unidade 1, responda: 
a)Qual o efeito da inatividade física na população infantil, adulta e idosa?
Evidências mostram que a inatividade física é estritamente associada às causas de mortalidade, obesidade, maior incidência de queda e debilidade física em idosos, dislipidemia, depressão, demência, ansiedade, alterações do humor, entre outros males.
Ademais, recentes achados sugerem que a inatividade física é um componente agravante do estado geral de saúde em crianças e adolescentes acometidos por várias doenças, incluindo as cardiovasculares, renais, endocrinológicas, neuromusculares e osteoarticulares, que afetam não apenas o físico como também o emocional do referido indivíduo.
Está claro que a inatividade física é um dos grandes problemas de saúde pública na sociedade atual, sobretudo quando considerado que cerca de 70% da população adulta não atinge os níveis mínimos recomendados de exercício físico. Também cabe citar que o ônus socioeconômico da inatividade física é alarmante: estimativas sugerem que os custos relacionados ao tratamento de doenças e condições possivelmente evitadas pela prática regular de atividade física são da ordem de, aproximadamente, um trilhão de dólares por ano.
 b) Qual o papel do Educador Físico na inserção da atividade física na promoção de saúde? Quais são os desafios?
O profissional de Educação Física engajado em promover saúde é aquele responsável por (re)inserir atividade física na vida de uma população a fim de corrigir um ambiente desfavorável e incongruente à expressão fisiológica do genoma humano, condicionado ao sedentarismo.
 A crescente e alarmante pandemia do mal supracitado representa um momento de grande reflexão para o Educador Físico sobre a razão das pessoas cada vez mais se exercitarem menos. A resposta a esse questionamento está longe de ser simples, mas é certo de que envolve a subvalorização do exercício pelos profissionais de saúde. Na classe médica em geral, a atividade física permanece desconhecida e, como tal, ignorada.
O papel da reinserção do exercício físico na reversão - parcial ou total - da condição patológica induzida pelo sedentarismo também se apresenta como tópico aflitivo e passível de (imediata) mudança.
 2) Já, o artigo A política Nacional de promoção da saúde e a agenda da atividade física no contexto do SUS “aborda a institucionalização da promoção da saúde com a aprovação da Política Nacional de Promoção da Saúde e a escolha da temática da atividade física-práticas corporais como uma de suas prioridades. São apresentadas as ações desenvolvidas pelo Ministério da Saúde na indução e sustentabilidade de estratégias de redução do fator de risco do sedentarismo no contexto do Sistema Único de Saúde” (MALTA et al, 2009.) Após a leitura desse artigo e das Unidades 1 e 2 do CRC Disfunções orgânicas, atividade física e saúde, comente as ações desenvolvidas pelo Ministério da Saúde para reduzir o fator de risco do sedentarismo.
As reflexões sobre promoção da saúde, intersetorialidade e modos de viver saudáveis marcam ações do Ministério da Saúde relacionadas à suas políticas de incentivo à atividade física pelo Sistema Único de Saúde (SUS). São estratégias que implicam investir no diálogo interministerial com parceiros internacionais, bem como garantir a cooperação técnica e financeira com Estados e Municípios, ampliando os recursos disponíveis para a promoção da saúde no Sistema. A seguir, apresenta-se um resumo das iniciativas da PNPS (Política Nacional de Promoção da Saúde) nos últimos anos.
- Em 2005, a Secretaria de Vigilância em Saúde focalizou a articulação entre a promoção de atividade física e a garantia de acesso à alimentação saudável. A partir de documentos da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS-OMS), o Ministério criou um Grupo de Trabalho Intraministerial para tal fim.
O Ministério da Saúde também se empenhou no desenvolvimento de estratégias de incremento estrutural do Sistema Único de Saúde, destacando-se três medidas: Investimentos da Secretaria de Vigilância em Saúde no fomento de experiências realizadas por Estados e Municípios, Criação do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf) pela Secretaria de Atenção à Saúde e Estratégias de cooperação técnica com os Estados e Municípios.
Essa estratégia tem como próximo passo a construção de uma rede de co-responsabilidade com outros setores do governo e da sociedade civil. A Saúde lidera o processo da criação de um Comitê Intersetorial cuja missão é implementar a Estratégia Global de Alimentação Saudável e Atividade Física no país, mediante a aglutinação de setores do governo – Educação, Esporte, Agricultura, Desenvolvimento Agrário e outros –, sociedade civil, ONG, associações de profissionais, conselhos, instituições de ensino e pesquisa e setor privado. O Comitê deverá assumir o papel de apoio e assessoria ao governo nas iniciativas inerentes ao tema.
- Ainda em 2005, visando assegurar informação qualificada à população para a melhoria de sua qualidade vida e suas práticas corporais, realizou-se em Brasília (DF) e outras capitais do país, o 'Brasil Saudável', evento que divulgou os benefícios da alimentação saudável, atividade física e prevenção ao tabagismo.
- Em 2006, dando prosseguimento ao 'Brasil Saudável', foi desenvolvido o projeto de comunicação social 'Pratique Saúde', que veiculou mensagens de estímulo à atividade física, alimentação saudável, prevenção do tabagismo e diabetes na grande mídia televisiva, emissoras de rádio, jornais e revistas de todo o país.
- No mesmo ano, realizou-se o 'Seminário Intersetorial de Práticas de Atividade Física', do qual participaram representantes e técnicos dos Ministérios da Saúde, Cidades e Meio Ambiente, OPAS-OMS e CONASEMS, entre outras entidades envolvidas com o tema. Foram abordados assuntos referentes, principalmente, à mobilidade urbana, como o acesso a transporte público seguro, que privilegie o pedestre e o ciclista, não o veículo motorizado.
O debate iniciado em 2006 consolidou-se no ano de 2007, na centralidade do enfoque intersetorial concedido ao planejamento urbano e à melhoria da qualidade de vida nas cidades, no evento 'Na Cidade sem Meu Carro', no qual acabou por inspirar a criação de um dia nacional de reflexão sobre os acidentes de trânsito, a poluição relacionada à emissão de gases e o sedentarismo, com o propósito de conscientizar e sensibilizar a população sobre os prejuízos ambientais e sociais advindos do uso indiscriminado do automóvel.
- O ano de 2007 marca a elaboração do Plano Nacional de Práticas Corporais e Atividade Física visando à indução das respectivas políticas públicas no nível municipal, bem como a operacionalização das ações contidas no Programa de Aceleração do Crescimento da Saúde 2007-2010 ('Mais Saúde') e no Plano Plurianual do Ministério da Saúde (PPA). O documento pretende difundir o tema da atividade física e promover a construção e implementação de projetos nas escolas, ambientes de trabalho e áreas públicas de lazer, facilitando oinvestimento em espaços urbanos mais saudáveis e a ampliação do acesso à informação para a produção de modos de viver mais saudáveis no cotidiano do cidadão.
No último triênio, o Ministério da Saúde também se empenhou no desenvolvimento de estratégias de incremento estrutural do SUS, focadas nos serviços de saúde e na produção de conhecimento. No que tange à estruturação de ações nos serviços oferecidos pelo SUS, destacam-se três medidas:
· Investimentos da Secretaria de Vigilância em Saúde no fomento de experiências realizadas por Estados e Municípios. Recursos são destinados ao financiamento – fundo a fundo – de ações de vigilância e prevenção de doenças e agravos não transmissíveis (DANT), com ênfase naquelas relacionadas a atividade físicas-práticas corporais;
· Criação do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf) pela Secretaria de Atenção à Saúde, visando o desenvolvimento de inúmeras atividades, tais quais: educação permanente em nutrição; ampliação e valorização do uso dos espaços públicos de convivência; implementação de ações em homeopatia e acupuntura; promoção de ações multiprofissionais de reabilitação, para reduzir a incapacidade e deficiências e permitir a inclusão social de pessoas nessas condições; atendimento a usuários e familiares em situação de risco psicossocial ou doença mental; elaboração de estratégias de resposta a problemas relacionados à violência e ao abuso de álcool; entre outras ações.
· Em 2006, foi realizado o 'I Seminário Nacional sobre Atividade Física', que reuniu representantes dos Municípios financiados pelo Edital no 2/2006; e em 2007, um curso de atualização em avaliação de programas de atividade física, destinado aos gestores e coordenadores de projetos financiados. Em ambos os foros, a discussão das experiências locais, e seus resultados serviu de subsídio à análise da implementação da agenda da PNPS, dos desafios à vigilância de DANT e sua efetivação nos Estados e Municípios, da complexidade da estruturação de políticas públicas intersetoriais no campo da atividade física e lazer, e da necessidade de estratégias de avaliação.
Quanto à produção de conhecimento, o triênio foi marcado pela centralidade das estratégias de avaliação, visando produzir evidências de efetividade da promoção da saúde no Brasil.
Ainda, é importante salientar que avaliação, aqui, não é vista apenas como efeito demonstrativo, mas entendida como apresentação de resultados com reflexo na ampliação da capacidade do programa proposto e sua maior sustentabilidade. A avaliação, enquanto dispositivo de produção de informação, é fonte de poder para os atores que a controlam e ferramenta de negociação entre interesses múltiplos.
 3) Em um estudo de delineamento transversal realizado por SIQUEIRA et al © Disfunções Orgânicas, Atividade Física e Saúde Claretiano - Centro Universitário | 11 (2009), no artigo Aconselhamento para a prática de atividade física como estratégia de educação à saúde, revelou que as prevalências de aconselhamento à prática de atividade física nas unidades básicas de saúde mostraram-se baixas, tanto para o grupo de adultos quanto para o de idosos, independente da região ou do modelo de assistência, especialmente se considerarmos que as unidades básicas de saúde devem ser porta de entrada do sistema de saúde e, portanto, nestes locais deveria existir uma ação integrada entre as diversas áreas de conhecimento da saúde, no sentido de beneficiar a população e promover mudanças significativas em direção a um estilo de vida saudável. Diante de tais informações, responda: 
a) O que você entendeu por estudo transversal? 
O estudo transversal (ou de prevalência) é um tipo de pesquisa observacional, no qual se analisam dados coletados ao longo de um determinado período de tempo. Essa pesquisa pode ser de uma população amostral ou de um subconjunto predefinido. 
Os dados são coletados individualmente e incluem informações relativas ao sujeito da pesquisa e do ambiente em que vive no momento da pesquisa. Além disso, o estudo é de pessoas parecidas em todas as variáveis, exceto na que está sendo estudada. Essa variável é a que permanece constante durante todo o estudo transversal. Cabe citar que isso é diferente do estudo longitudinal (em que as variáveis ​​do estudo podem mudar ao longo do curso da investigação).
b) Qual o papel do Educador Físico para atuar em uma Unidade Básica de Saúde relacionado ao aconselhamento à Pratica de atividade Física?
 A atuação do Profissional de Educação Física nas Unidades Básicas de Saúde consiste em provocar um estilo de vida saudável por meio de dicas, aconselhamento e supervisão, sendo um meio efetivo para a construção coletiva da qualidade de vida, visando exercícios como terapia e como estímulo à adesão ao tratamento pelo meio da autoestima, consciência corporal, autonomia na vida e em seu processo terapêutico.
 Também cabe ao Educador Físico articular as redes sociais, a fim de elaborar e programar atividades, inclusive a partir de projetos. Um exemplo que Dias (2007) relata, seria a atividade física orientada para diabéticos utilizada como um método de prevenção e tratamento da Diabetes Mellitus (DM) e que auxilia na prevenção e controle de outras doenças como hipertensão e obesidade, gerando uma melhor qualidade de vida para a população e diminuindo os gastos da Saúde Pública.
4) De forma geral, os estudos experimentais são largamente utilizados na área de Educação Física, como exemplo, a verificação de efeitos do treinamento físico frente as patologias e suas respostas agudas e crônicas. Com o intuito de verificar a atividade física como estratégia de prevenção ou terapêutica, comente a sua ideia de realizar uma pesquisa epidemiológica dentro da área de atuação do educador físico.
A maioria dos indivíduos nasce em boas condições de saúde sendo que, com o passar do tempo, esse estado pode vir a ser alterado por fatores externos e/ou genéricos, fazendo necessária a ação de diversos profissionais, incluindo o Educador Físico. Isso se dá graças à área de Educação Física, que abre um leque de opções de atuação do respectivo profissional, tal qual em projetos terapêuticos, preventivos, de acompanhamento, aconselhamento, entre outros.
Um tema de grande repercussão e interesse nesse momento é a doença do Mal de Parkinson, um dos principais e mais comuns distúrbios nervosos da terceira idade, caracterizado, principalmente, por prejudicar a coordenação motora e provocar tremores e dificuldades para caminhar e se movimentar. O principal objetivo de uma pesquisa relacionada à supracitada doença estaria voltado em encontrar um programa, treinamento ou tratamento eficaz que cause a regressão do respectivo mal, possibilitando aos pacientes viver normalmente pelo máximo de tempo possível sem o sentimento de impotência causado pelas dificultadas geradas a partir do mesmo.
5) O American College Sport Medicine (2011) recomenda em suas diretrizes, um programa de Exercícios Físicos que inclua aquisição das aptidões cardiorrespiratória, força e flexibilidade, em volumes e intensidades suficientes para a prevenção de doenças crônicas degenerativas em indivíduos aparentemente saudáveis de todas as idades. Além disso, esses programas podem ser adaptados de acordo com as condições ou necessidades específicas do indivíduo. A partir desta premissa, exemplifique um programa de exercícios físicos para uma população com obesidade leve em uma Unidade Básica de Saúde com cada capacidade física a ser trabalhada e o objetivo de cada uma delas. Poste suas considerações no Portfólio.
	Treinamento Unidade Básica de Saúde
	Dias
	Segunda
	Quarta
	Sexta
	
	
	
	
	Exercícios
	Corrida Moderada
	Corrida de Explosão
	Corrida de Intensidade
	Tempo
	5min
	3x 1min Correndo / 1min Caminhando
	O quanto aguentar / 1min Caminhando
	Objetivo
	Aquecimento
	Aquecimento / Queima
	Resistência / Aquecimento
	
	
	
	
	Exercícios
	Alongamento
	Alongamento
	Alongamento
	Tempo
	3min
	3min
	3min
	Objetivo
	Evitar Lesões
	Evitar Lesões
	Evitar Lesões
	
	
	
	
	Exercícios
	Polichinelo / CordaBurpee / Abdominal Remador
	Escadinha / Corrida Lateral
	Tempo
	3x cada / 40s Descanso por Repetição
	3x cada / 40s Descanso por Repetição
	3x cada / 40s Descanso por Repetição
	Objetivo
	Queima / Resistência
	Queima / Resistência
	Queima / Resistência
	
	
	
	
	Exercícios
	Agachamento
	Afundo Andando
	Polichinelo Frontal
	Tempo
	3x 1min / 60s Descanso por Repetição
	3x 1min / 60s Descanso por Repetição
	3x 1min / 60s Descanso por Repetição
	Objetivo
	Queima
	Queima
	Queima
	
	
	
	
	Exercícios
	Prancha
	Abdominal Obliquo Solo
	Abdominal Infra
	Tempo
	3x 3s / 3s Descanso por Repetição
	3x 3s / 3s Descanso por Repetição
	3x 3s / 3s Descanso por Repetição
	Objetivo
	Resistência
	Queima
	Queima
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://www.trabalhosgratuitos.com/Biológicas/Educação-Física/AS-DISFUNÇÕES-ORGÂNICAS-ATIVIDADE-FÍSICA-E-SAÚDE-1378313.html dá uma olhada nesse site e monta um programa baseado nesse
http://www.scielo.br/pdf/rbefe/v25nspe/05.pdf
http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-49742009000100008
(https://www.efdeportes.com/efd145/o-profissional-de-educacao-fisica-e-a-promocao-da-saude.htm)