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AULA 1 - MANEJO E ENFERMIDADE BÁSICA EM EQUINOS

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Manejo e Enfermidade 
Básica em Equinos 
 09/03/2020 
Introdução 
● O cavalo era um animal selvagem, o humano 
domesticou-o. 
● Interage socialmente, diariamente. 
● Na natureza o cavalo é presa, necessitando estar 
sempre preparado para fugir ou enfrentar o 
predador, portanto há o instinto de atacar o 
homem. 
Reações do Cavalo 
● Cavalo Manejado - pode ser manso, agitado ou 
agressivo. 
● Cavalo Não Manejado - apresenta muita 
dificuldade de trabalhar, limitando-o. 
● Cavalo com Medo - recua, balança 
vigorosamente a cauda, respiração ofegante e 
narinas dilatadas. 
● Cavalo Agressivo - coice, manotaço, mordida, 
murchando as orelhas. 
Como Aproximar-se 
● Usar comando de voz para acalmar, com tom de 
voz baixo e suave, sempre se aproximando pelo 
lado esquerdo (lado de doma). Importante 
manter a mão a abaixo do focinho, na altura do 
pescoço ou espádua, deixando o equino cheirar, 
sempre evitando movimentos bruscos . 
● Visão do Cavalo - a amplitude de visão de um 
cavalo é binocular, porém pode formar imagem 
monocular abrangendo grande área, com áreas 
cegas (frente ao focinho e região posterior). 
 
 
● Sinalização Corporal 
 
Contenção  
● Imobilização ou limitação dos movimentos, para 
realizar intervenções garantindo a segurança 
pessoal e do animal. 
● Tipos 
○ Física - auxílio de cabresto, cachimbo, ou 
seja, métodos físicos. 
■ Cabresto contenção básica e fundamental, 
existem vários tipos. 
● Guia - encaixa no cabresto, com 
objetivo de conduzir o animal pelo lado 
esquerdo com guia no tamanho 
adequado, conduzindo-o de forma 
correta. 
● Como Atar um Cavalo - com nó de 
soltura rápida, em local firme, com 
altura e comprimento da guia no 
tamanho adequado. 
■ Tronco de Contenção - com função de 
limitar movimentos, para realização de 
procedimentos. Entrando e fechando de 
maneira segura e nunca deixar o animal 
sozinho. 
■ Prega no Pescoço - para procedimentos 
rápidos. 
■ Torcer Orelha - para procedimentos 
rápidos. 
■ Mão e Pé de Amigo - limita movimentação 
excessiva. 
■ Cachimbo ou Pito - com função de conter 
o animal, não apertar em excesso, usando 
por no máximo 20 minutos. 
○ Contenção de Potros - uma mão na região do 
pescoço e outra na cauda, em decúbito, é 
necessário apoiar as pernas sobre o tronco do 
potro. 
Enfermagem Básica 
● Determinação do Peso Corporal - fita de 
correlação entre peso e perímetro torácico ou 
com fita métrica. 
○ Fórmula - Perímetro Torácico (m^3)x80 
■ Ex. 1,60^3x80 = 327,68 
● Inspeção da Cavidade Oral - avaliar TPC, dentes 
(determinar idade), etc. 
○ Pega a língua pelo diastema e traciona, não 
excessivamente, pois pode lesionar frênulo ou 
osso hióide. 
● Inspeção e Limpeza dos Cascos​. 
● Administração por Via Oral - vermífugos, AINE, 
antibióticos, omeprazol, suplementos, etc. 
● Administração Intramuscular - antibióticos, 
AINE, vacinas. 
○ Cuidar com seringa e agulha (sempre estéril), 
antissepsia, apenas fármacos indicados, 
grupos musculares indicados, colocar 
somente a agulha, puxar o êmbolo da seringa, 
volume máximo 20mL. 
○ Grupos Musculares - trapézio, glúteo, 
semimembranoso e semitendinoso ou 
peitoral. 
■ Semitendinoso ​- participa da locomoção. 
■ Peitoral ​- faz edema e fibrose. 
■ Complicações injeção intravenosa, 
abscessos e miosite. 
● Administração Submuscular - pouco comum no 
cavalo, quando realizado é feito heparina e 
parassimpaticomimético. 
○ Cuidados - seringa e agulha estéril, 
antissepsia e puxar o êmbolo. 
○ Complicações administração intravenosa e 
abscessos. 
● Administração Intravenosa - antibiótico, AINE, 
sedativos e anestésicos. 
○ Técnica - seringa e agulha estéril, somente 
fármacos indicados, punção venosa (v. 
jugular, no terço cranial), antissepsia, garrote, 
punção (45º), bisel para cima, puxar êmbolo e 
velocidade de administração (sempre puxar 
êmbolo a cada 2mL). 
○ Complicações punção e administração arterial 
inadvertida, hematoma, injeção perivascular e 
flebite. 
● Cateterização Venosa - manutenção de acesso 
venoso para infusão de fluidos e fármacos 
(frequente e por período prolongado), antissepsia 
cirúrgica, punção na direção do fluxo sanguíneo. 
○ Complicações flebite e tromboflebite séptica. 
○ Utilizar torácico lateral também e em potros a 
cefálica e a safena. 
● Punção Venosa coleta de sangue para análise 
laboratorial.

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