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Portifólio Geologia ciclo 03 pdf

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CLARETIANO CENTRO UNIVERSITÁRIO Curso de Licenciatura em Geografia Disciplina: Geologia Docente – Luiz Ricardo Meneghelli Fernandes 
Discente – Reginaldo Silva De Campos 
Atividade/Portfólio – PEGE - Ciclo 3 
Rio Amazonas, Brasil. 
O Rio Amazonas é o segundo rio mais extenso do planeta, apresenta 6,4 mil quilômetros, sendo menor apenas que o rio Nilo (7.400 quilômetros). No entanto, apresenta a maior vazão de água. A nascente do rio Amazonas está localizada no lago Lauri, nos Andes do Peru. O rio Amazonas está presente nos países do Peru, Colômbia e Brasil, em sua bacia hidrográfica estão também os países da Bolívia, Equador, Venezuela e Guiana. 
Rio Amazonas 
O rio nasce com o nome de Vilcanota e recebe depois as denominações de Uicaiali, Urubamba e Marañón. Quando entra no Brasil, torna-se Solimões, até o encontro com o rio Negro, próximo de Manaus. Desse ponto até a foz recebe o nome de Amazonas. No território brasileiro, esse grande e importante rio desce de 82 metros de altitude, em Benjamin Constant, dirigindo-se ao oceano depois de uma trajetória de 3.165 quilômetros. 
O Rio Amazonas tem sua nascente na Cordilheira do Andes, no Peru, e deságua no Oceano Atlântico, junto ao rio Tocantins no Delta do Amazonas (norte brasileiro). Esse rio é bastante dinâmico e complexo e por estar localizada em uma região remota, sua nascente foi difícil de ser encontrada, havendo muitas especulações entre os pesquisadores. Mas através de uma expedição realizada ao local da nascente, pesquisadores verificaram que a origem do Amazonas está nas cabeceiras do rio Apurimac, na montanha Nevado Mismi, a 5.567 metros de altitude. Cinco pequenos córregos que descem os cumes nevados da montanha são os principais formadores do Apurimac. 
 Nascente do Rio Amazonas 
O encontro do rio Negro com o rio Solimões proporciona uma imagem de grande beleza, isso porque os rios possuem águas de coloração distinta, o rio Negro apresenta águas escuras em razão da dissolução de ácido húmico, e o Solimões, águas claras; ao se encontrarem, suas respectivas águas não se misturam. 
 Encontro do rio Negro com o rio Solimões 
Nos 3.165 quilômetros que percorre em território brasileiro, o rio Amazonas sofre um desnível suave e progressivo de apenas 82 metros de altitude, essa característica proporciona excelentes condições de navegação, recebendo navios desde sua foz, onde se localiza a cidade de Belém, até Manaus Durante todo o seu percurso, o rio Amazonas possui uma grande quantidade de afluentes, entre os mais importantes estão o Huallaga, Ucayali, Pastaza, Napo (Peru); Javari, Juruá, Purus, Madeira, Tapajós, Xingu, Içá, Japurá, Negro, Trombetas, Paru e Jari (Brasil). 
 Principais afluentes do Rio Amazonas 
A bacia hidrográfica do Amazonas ultrapassa os sete milhões de km² e é formada por cerca de 1.100 afluentes. Estende-se por vários países da América do Sul, sendo a maior parte no território brasileiro (63%), onde abrangem os estados do Acre, Amazonas, Roraima, Rondônia, Mato Grosso, Pará e Amapá. Os demais países compreendidos pela bacia são o Peru, Bolívia, Colômbia, Equador, Venezuela e Guiana. A bacia do Amazonas localiza-se em uma região de planície. No território brasileiro o rio Amazonas percorre uma região bastante plana, com uma média de apenas dois centímetros de queda por quilômetro, resultando em cerca de vinte mil quilômetros de percurso navegável, o que foi fundamental para o desenvolvimento da região amazônica e do país. 
 Mapa da Bacia Amazônica 
Da nascente à foz, o Amazonas recebe vários nomes: Apurimac, Ene, Tambo e Ucayali, entre outros. Ao entrar no Brasil, no município de Tabatinga (AM), é chamado de Solimões, que se estende até a confluência com o Rio Negro, próximo a Manaus, onde enfim recebe o nome de Amazonas. 
Outra característica marcante do rio Amazonas é o fenômeno da pororoca, que consiste na formação de ondas provenientes do encontro violento das águas do rio com o oceano Atlântico, a pororoca acontece principalmente no mês de outubro, pois nesse período o nível do rio está baixo e a maré alta. 
 Fenômeno Pororoca do Rio Amazonas 1) Quais são os principais litotipos (ou principais litologias) por onde o rio Amazonas percorre? 
A maior parte do rio está inserida na planície sedimentar Amazônica, embora a nascente em sua totalidade seja acidentada e de grande altitude. Marginalmente, a vegetação ribeirinha é, em sua maioria, exuberante, predominando as florestas equatoriais da Amazônia. A área coberta por água no rio Amazonas e seus afluentes mais do que triplica durante as estações do ano. Em média, na estação seca, 110.000 km² estão submersos, enquanto que na estação das chuvas essa área chega a ser de 350.000 km². No seu ponto mais largo atinge na época seca 11 km de largura, que se transformam em 50 km durante as chuvas. Suas águas são barrentas e frias, alcançando a profundidade de 100m. Por ser um rio de planície, é navegável em toda sua extensão. 
2) Quais são os principais tipos de relevo? De onde o rio nasce nos Andes, onde o relevo é montanhoso, e desagua no Oceano Atlântico, depois de passar por planícies. 
 Cordilheira dos Andes 
A Cordilheira dos Andes possui uma grande influência sobre o clima das diferentes regiões na América do Sul, ajudando a distribuir parte da umidade produzida na Amazônia para o interior do Brasil, além de apresentar as nascentes dos rios que dão origem ao Rio Amazonas. Muitos desses rios são de origem nival, ou seja, surgem a partir do derretimento da neve das montanhas da cordilheira. A Cordilheira dos Andes é uma formação geológica em forma de uma extensa região de cadeias montanhosas que se estendem ao longo da costa oeste da América do Sul. Caracteriza-se, além de suas elevadas altitudes, por ser a mais extensa cordilheira continental do mundo. Entretanto, suas altitudes não são maiores, por exemplo, que as da Cordilheira do Himalaia, localizada na Ásia. 
Especificamente sobre o relevo da Amazônia, Jurandyr Ross o define, de modo geral, com a presença de depressões na sua maior parte, com uma estreita faixa de planície ao longo do Rio Amazonas e planaltos nas porções norte e leste. Segundo ele: “Os planaltos e bacias sedimentares” são quase inteiramente circundados por depressões periféricas ou marginais; planaltos em intrusões e coberturas residuais de plataforma, apresentando-se como um pontilhado de serras e morros isolados, associados a intrusões graníticas, derrames vulcânicos antigos e dobramentos com ou sem metamorfismo. As depressões apresentam características marcantes, por terem sido geradas por processos erosivos e por intermédio do arrasamento das formas de relevo mais salientes pelo efeito conjugado dos diferentes agentes erosivos e planícies geradas por deposição de sedimentos mais recentes de origem marinha e fluvial. 
As unidades do relevo do Amazonas estão assim representadas: 
Planalto do Amazonas-Orinoco: está localizado ao norte do estado, com grandes altitudes. Na serra do Imeri, na fronteira com a Venezuela, estão os pontos de maiores altitudes do relevo brasileiro: o Pico da Neblina, com 2.994 metros; o Pico 31 de Março, com 2.974 metros; além do Pico da Codorna, que fica em 19º lugar no país, com 2.596 metros. Esse planalto se caracteriza por ser um divisor de águas entre as bacias hidrográficas do Amazonas, no Brasil, e do Orinoco, na Venezuela, sendo constituído por um relevo tabular, com grandes mesas de topos horizontalizados e irregulares. 
Pico da Neblina. Foto 
Planalto do Negro-Jari: tem uma forma alongada entre o Rio Negro (margem direita) e próximo ao Rio Jari, possuindo pequenas colinas originadas do efeito do entalhe da drenagem incipiente, por encostas ravinadas e por drenagem densa, formadas sobre sedimentos da Formação Alter do Chão. 
Planalto Residual da Amazônia Oriental: representado por agrupamento de relevo com intensa fragmentação, na parte sul do Amazonas.Caracteriza-se pela feição de aplainamento, com escarpas erosivas. 
Depressão da Amazônia Setentrional: estende-se pelo noroeste do estado, com continuidade na Venezuela, Colômbia e Guianas, apresentando grandes áreas de relevo plano a oeste e com aumento da dissecação a leste. As altitudes variam entre 80 e 200 metros, Blocos dos planaltos no norte no sul, resultantes da ação do processo de pediplanação homogênea, interrompem essa unidade. 
Depressão da Amazônia Central: estende-se no sentido leste e oeste (do litoral do Pará ao estado do Acre), alargando-se para o interior nas duas margens do rio Amazonas. Possui formas onduladas, com a presença de cristas, colinas e relevos residuais com altitudes superiores a 100 metros em relação à altimetria local. Na porção sul, destacam-se os grandes afluentes que desaguam no rio Amazonas, com seus leitos largos e uma rede de drenagem mais densa, com canais de maior densidade de meandros e extensas planícies. 
Planície: são áreas de depósitos fluviais do período Terciário-Quaternário, que acompanham o curso dos grandes rios, representando 5% da região. São formados por argilas e siltes depositados nos terrenos pelas enchentes, com tendência a concavidade, cujas camadas de sedimentos podem ultrapassar até 5.000 metros de profundidade. A Planície Amazônica destaca-se, estendendo-se ao longo do rio Amazonas, por mais de 2.500km, apresentando, para o interior, largura variável de alguns metros a dezenas de quilômetros e, para a foz, cujo gradiente de declividade é bastante fraco, aparecendo em um emaranhado de canais, furos, igarapés e lagos. Divide-se em três níveis, de acordo com a disposição do relevo: os Terrenos de Várzea, constantemente inundados (entre 8 a 10 meses), por estarem mais próximos ao nível do rio; os Tesos ou Terraços, que alagam no período das cheias (entre 4 a 6 meses); e os Terrenos de Terra Firme, que estão livres das cheias, por estarem em patamares mais elevados da planície. 
 Foz do Rio Amazonas no Oceano Atlântico 
3) Existem elementos tectônicos que controlam o Rio Amazonas? Quais? 
Em 1950, Hilgard O'Reilly Sternberg (1) publicou o artigo intitulado "Vales tectônicos na planície amazônica?", uma provocação científica sobre o fato de que os rios da Amazônia tinha seus cursos condicionados em falhas. Esse estudo foi um marco inicial acerca das primeiras evidências do controle tectônico nos rios da Amazônia. Naquela época pouco se conhecia sobre esse assunto, somente 40 anos depois se iniciariam os primeiros estudos que justificassem a proposição de Sternberg. 
Segundo Silva (2), o rio Negro corre em uma impressionante zona de falha normal, que se estende por cerca de 70 km em linha reta, e controla ambas as margens. Essa estrutura geológica forma grábens (áreas em depressão), que são locais propícios à sedimentação atual. De acordo com o autor, o "arquipélago das Anavilhanas" e os depósitos Cacau-Pirêra, próximo a Manaus, são resultantes da inter-relação entre processos de sedimentação e fenômenos tectônicos. 
O registro do processo tectônico na região é facilmente observado nos afloramentos e locais de exposição de rocha e solo em Manaus. As falhas geológicas produzem deslocamento de camadas e superfícies topográficas e alteram a morfologia da paisagem amazônica. Nos locais de falhas é comum observar a formação de espelhos de falha, estrias de atrito e brecha de falha que resultam da fricção entre os blocos de rocha. O "arenito Manaus", rocha sedimentar da Formação Alter do Chão de idade cretácea, usada comumente como matéria-prima da construção civil em Manaus, mostra intensamente deformação por falhas. 
Fonte: Ciência e Cultura On-line version ISSN 2317-6660 Cienc. Cult. vol.61 no. 3 São Paulo 2009 
4) Qual é o principal padrão de drenagem encontrado na bacia hidrográfica do rio Amazonas? A drenagem Dendrítica ou Arborescente apresenta desenvolvimento semelhante à configuração de galhos de uma árvore, onde os rios confluem em ramos agudos, formando várias ramificações. Este padrão desenvolve-se tipicamente sobre rochas de resistência uniforme tais como as sedimentares com acamamento horizontal e rochas ígneas ou metamórficas sem orientações preferenciais e nem foliações. A presença de confluências em ângulos retos, no padrão dendrítico, constitui anomalia que frequentemente pode ser atribuída aos fenômenos tectônicos, é um indicador de alto nível de escoamento superficial (runoff), e/ou solo de textura fina de baixa permeabilidade, (TRAVAGLIA, 1990 citado por MOREIRA, 2005). Já quando o espaçamento dos rios e tributários é de média intensidade (entre ¼ e 2 polegadas), signifi ca que há solos e rochas de textura com uma mistura de partículas de diferentes tamanhos. A Bacia Amazônica abrange uma área de drenagem da ordem de 6.112.000 Km², ocupando cerca de 42% da superfície do território nacional. A maior rede hidrográfica mundial é a da Bacia Amazônica, com área de drenagem da ordem de 6 x 106 km² prolongando-se dos Andes até o Oceano Atlântico. Ocupa cerca de 42% da superfície brasileira, estendendo-se além da fronteira da Venezuela à Bolívia. Seu principal curso de água é o Rio Amazonas. 
 Padrão Dentrítico tem formato de uma arvore Fonte: IPTC Photo Metadata. 
5) Qual é a morfologia do canal principal (de acordo com Schumm, 1986)? 
O transporte sedimentar processa-se principalmente como fluxo de detritos, típico de leques aluviais, ou como carga suspensa, mista, ou de fundo em canais fluviais (MIALL, 1981). Os sedimentos fluviais apresentam natureza essencialmente clástica, com variação possível entre os extremos granulométricos. 
A morfologia do canal fluvial é o principal agente controlador na geometria dos depósitos fluviais. LEOPOLD & WOLMAN (1957) classificaram os canais fluviais nos tipos entrelaçado, meandrante e retilíneo. Essa classificação foi estendida por SCHUMM (1963) que associou esses três padrões com o predomínio do regime de transporte de carga: em suspensão, misto ou de fundo. Estes dois estudos formam a base para o entendimento dos processos fluviais modernos. Para Schumm (1986), os rios apresentam uma morfologia particular associada ao seu perfil longitudinal, ou seja, eles apresentam equilíbrio dinâmico entre a erosão do canal e a sua deposição, configurando, assim, o formato do vale fluvial. 
6) Qual é o tipo de condicionamento da drenagem (consequente, subsequente etc.)? 
A bacia Amazônica, a maior bacia de drenagem do mundo, cobre cerca de 40% da América do Sul uma área de aproximadamente 7,050 milhões de quilômetros quadrados. Reúne suas águas entre o Paralelo 5 N e o Paralelo 20 S. Suas fontes mais remotas são encontradas no planalto inter-andinos, a uma curta distância do oceano Pacífico. 
O rio Amazonas e seus afluentes são caracterizados por extensas áreas de mata que ficam inundadas a cada estação chuvosa. Todo ano o rio sobe mais de nove metros, inundando as florestas circundantes, conhecida como várzeas. As florestas alagadas da Amazônia são o exemplo mais amplo deste tipo de habitat no mundo. Em uma estação seca média, 110 000 km² de terra são de cobertos de água, enquanto que na estação das chuvas a área inundada da Bacia Amazônica chega a 350 000 km². 
Drenagens do rio Amazonas 
A quantidade de água liberada pela Amazônia para o oceano Atlântico é enorme: até 300 mil metros cúbicos por segundo na estação chuvosa, com uma média de 209 mil metros cúbicos por segundo, medido entre 1973-1990. A Amazônia é responsável por cerca de 20% da água doce da Terra, que entra no oceano. O rio empurra uma pluma grande de água doce no oceano. A pluma é de cerca de 400 km de comprimento e entre 100 e 200 km de largura. A água doce, sendo mais leve, substitui o oceano salgado, diluindo a salinidade e alterando a cor da superfície do oceano por uma área de até 1 000 000 de quilômetros quadrados. Vários navios durante séculos relataram água doce perto da Amazôniaainda que bem longe da vista da terra, o que, de outra forma, parecia ser o oceano aberto. 
O Atlântico tem energia suficiente das marés para levar a maioria dos sedimentos da Amazônia para o mar, assim, a Amazônia não forma realmente um delta. Os grandes deltas do mundo estão todos em águas relativamente protegidas, enquanto o Amazonas desagua diretamente para o turbulento Atlântico. O macaréu é a razão da Amazônia não ter um delta saliente; o oceano rapidamente leva embora o vasto volume de sedimentos transportados pelo Rio Amazonas, o que torna impossível para o delta crescer além da linha do litoral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências: 
Marinha do Brasil. 1978-1988-1998. Hidrografia e Navegação. Manaus, cartas de praticagem de Manaus a Tabatinga, Nº 4 106 B. 
FRANCISCO, Wagner de Cerqueria e. "Rio Amazonas"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/brasil/rio-amazonas.htm. Acesso em 10/03/2020.as16:00hs 
MILANI, E. L.; FRANÇA, A. B.; SCHNEIDER, R. L. Bacia do Paraná. Boletim de Geociências da Petrobrás, Rio de Janeiro, v. 8, n. 1, p. 62-82, 1994. 
Agência Nacional das Águas. Região Hidrográfica Amazônica. Disponível em: < http://www2.ana.gov.br/Paginas/portais/bacias/amazonica.aspx >. http://www.ograndeamazonas.com.br/ 
Albuquerque R.O. 1922. Reconhecimento geológico do Vale do Amazonas. Rio de Janeiro, Serv. Geol. Mineral. Bras., 84 p. 
1. Sternberg, H.O.R. "Vales tectônicos na planície amazônica?". Revista Brasileira de 
Geografia, Vol.12, n.4, p.3-26. 1950. 
2. Silva, C.L. "Análise da tectônica cenozoica na região de Manaus e adjacências". Rio 
Claro. Tese de doutorado em geologia regional, defendida no Instituto de Geociências e 
Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista (Unesp). 2005. 
MOREIRA, Maurício Alves. Fundamentos do sensoriamento remoto e metodologias de aplicação. 3. ed. Viçosa: ed. UFV, 2005.RICCOMINI, Cláudio; ALMEIDA, Renato Poes de; GIANNINI, Paulo César Fonseca; MANCINI, Fernando. Processos Fluviais e lacustres e seus registros. In: TEIXEIRA, Wilson et. al (Orgs.). Decifrando a terra. 2. ed. São Paulo.

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