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DCTF-Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais CEFIS

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DCTF
Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais 
Professor: Ademir Macedo de Oliveira
CONCEITO
A Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais, comumente chamada de DCTF, é uma
obrigação acessória apresentada, com características importantes tais como:
• Confissão de débitos apurados em determinado período, que constitui o crédito tributário.
• Meio pelo qual pelo qual o contribuinte utilizou para quitá-lo.
APLICABILIDADE
Por se tratar de um instrumento declaratório ( onde se confessa débitos) é importante que a mesma seja
elaborada por profissionais habilitados, conhecedores da engenharia de tributos, tanto diretos quanto
indiretos, que dominem os relatórios: fiscais e contábeis.
Relatórios Fiscais: Fornecem informações com relação a apuração dos tributos, tais como: IPI, PIS, COFINS ,
dentre outros.
Relatórios Contábeis: Consolidam as informações, que mesmo sem transitar pelos registros fiscais, acionam
fatos geradores, que conduzem aos débitos relacionados em DCTF.
CONTRIBUINTES OBRIGADOS
I. As pessoas jurídicas de direito privado em geral, inclusive as equiparadas, as imunes e as isentas, 
de forma centralizada, pela matriz.
II. As unidades gestoras de orçamento:
a) dos órgãos públicos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário dos Estados e do Distrito
Federal e dos Poderes Executivo e Legislativo dos Municípios.
b) das autarquias e fundações instituídas e mantidas pela administração pública da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
CONTRIBUINTES OBRIGADOS
III. Os consórcios que realizem negócios jurídicos em nome próprio, inclusive na contratação de 
pessoas jurídicas e físicas, com ou sem vínculo empregatício.
IV. as entidades de fiscalização do exercício profissional (conselhos federais e regionais), inclusive a 
Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
V. Os fundos especiais criados no âmbito de quaisquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, bem como dos Ministérios Públicos e dos Tribunais de Contas,
quando dotados de personalidade jurídica sob a forma de autarquia.
CONTRIBUINTES DESOBRIGADOS
I. As Microempresas (ME) e as Empresas de Pequeno Porte (EPP) enquadradas no Regime Especial
Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas
de Pequeno Porte (Simples Nacional), não sujeitas ao recolhimento da CPRB-Contribuição
Previdenciária sobre a Receitas Bruta.
II. Os órgãos públicos da administração direta da União.
III. As pessoas jurídicas que embora na obrigatoriedade, estejam na condição de inativa e não
tenham débitos a declarar, a partir do 2º mês em tal condição.
CONTRIBUINTES DESOBRIGADOS
IV. Os condomínios edilícios.
V. Grupo de sociedades controladoras e controladas.
VI. Consórcios, clubes de investimentos registrado em Bolsa de Valores.
VII. Fundos mútuos e de investimentos imobiliários, sujeitos as regras do Banco Central e Comissão de
Valores Mobiliários.
VIII. Embaixadas, missões, delegações permanentes, consulados-gerais, consulados, vice-consulados,
consulados honorários e as unidades específicas do Governo brasileiro no exterior.
CONTRIBUINTES DESOBRIGADOS
IX. As representações permanentes de organizações internacionais.
X. Os serviços notariais e registrais (cartórios).
XI. Os fundos especiais de natureza contábil ou financeira, não dotados de personalidade jurídica.
XII. Candidatos a cargos políticos eletivos e os comitês financeiros dos partidos políticos.
XIII. Incorporações imobiliárias objeto de opção pelo Regime Especial de Tributação (RET).
XIV. Empresas, fundações ou associações domiciliadas no exterior que possuam no Brasil bens e
direitos sujeitos a registro de propriedade ou posse perante órgãos públicos, localizados ou
utilizados no Brasil.
CONTRIBUINTES DESOBRIGADOS
XV. As comissões, sem personalidade jurídica, criadas por ato internacional celebrado pela República
Federativa do Brasil e 1 (um) ou mais países, para fins diversos.
XVI. As comissões de conciliação prévia.
XVII.Os representantes comerciais, corretores, leiloeiros, despachantes e demais pessoas físicas que
exerçam exclusivamente a representação comercial autônoma sem relação de emprego e que
desempenhem, em caráter não eventual por conta de 1 (uma) ou mais pessoas, a mediação para
a realização de negócios mercantis.
SITUAÇÕES ESPECIAIS AO DECLARAR
No momento da declaração o contribuinte deverá observar uma das condições especiais, caso haja
no período da apresentação, tais como:
• Extinção
• Fusão
• Incorporação na condição de Incorporada
• Incorporação na condição de Incorporadora
• Cisão Total
• Cisão Parcial
INFORMAÇÕES APRESENTADAS- GRUPO DE TRIBUTOS 
IMPOSTOS CONTRIBUIÇÕES TRIBUTAÇÃO ESPECIAL
• IPRJ
• IRRF
• IPI
• IOF
• CSLL
• COFINS
• CPMF (até 31.12.2007) 
• CIDE
• CPSS
• CSRF
• CPRB
REGIME ESPECIAL DE 
TRIBUTAÇÃO
Pagamento Unificado de Tributos
✓ Importante ressaltar, que neste momento estamos falando de débitos a declarar, por grupo de
tributo.
✓ Impostos e contribuições exigidos em lançamento de ofício não deverão ser informados na DCTF.
COMO OS DÉBITOS PODEM SER EXTINTOS
A DCTF-Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais, aplica de maneira sistêmica as formas
de extinção do crédito tributário, em conformidade com as disposições do Código Tributário
Nacional, previstos na Lei: 5.172 de 25 de Outubro de 1966.
PAGAMENTO:
Situação na qual ocorre o recolhimento do tributo apurado, considerando o repasse em espécie ao
agente arrecadador, por meio de DARF-Documento de Arrecadação de Receitas Federais.
Período de Apuração 31.01.2019
Numero do CPF ou CNPJ. xx.xxx.xxx/xxxx-xx
Código da Receita 6912-PIS NÃO CUMULATIVO
Numero de Referência
Data de Vencimento 25.02.2019
Valor do Principal 30.000,00
Valor da Multa
Valor dos Juros e /ou Encargos
Valor Total 30.000,00
Autenticação fg25lkgh6954mndf45d5f55f
Valor do Débito: 30.000,00
Extinção pelo Pagamento
COMPENSAÇÃO:
✓ O sujeito passivo que apurar crédito relativo a tributo ou contribuição administrado pela
Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), passível de restituição ou de ressarcimento,
inclusive crédito decorrente de decisão judicial transitada em julgado, poderá utilizá-lo na
compensação de débitos próprios, vencidos ou vincendos, ressalvada a compensação de débitos
previdenciários efetivada em Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social
(GFIP). Vale lembrar que a referida compensação, exige de antecipadamente a entrega de
PERD/COMP. ou Declaração de Compensação.
COMPENSAÇÃO EM DCTF- EXEMPLO
Débito: R$ 30.000,00--------------------------------Valor Compensado do Débito: R$ 10.000,00
Formalização do pedido 
• Dcomp
• Dcomp com Direito Creditório, reconhecido em processo
• Processo Administrativo
Saldo a pagar:.................................................................................................. R$ 20.000,00
PARCELAMENTO: Se caracterizam como débitos declarados, para os quais, existem um pedido de 
parcelamento, através de processo, junto ao fisco.
Exemplo:
Débito Declarado: R$ 50.000,00
Numero do Processo xxxxxx.xxxxxx.xxxxxx
Valor Parcelado do Débito R$ 20.000,00
Nessa hipótese, uma parte do débito declarado, teve o crédito vinculado, por meio de
parcelamento.
SUSPENSÃO: São motivos apresentados pelo contribuinte, que suspendem o débito, junto ao Fisco
• Antecipação de Tutela
• Liminar em medida cautelar
• Sentença em mandado de segurança favorável ao contribuinte
• Sentença em ação ordinária favorável ao contribuinte e confirmada pelo TRF.
• Acórdão do TRF favorável ao contribuinte
• Acórdão do STJ em Recurso Especial favorável ao contribuinte
• Acórdão do STF em Recurso Extraordinário favorável ao contribuinte
• Medida Judicial em que o declarante é o autor 
• Liminar em mandado de segurança
• Depósito judicial do montante integral
PRAZOS DE APRESENTAÇÃO 
A partir de 2016, por força da Instrução Normativa RFB 1.646/2016, as pessoas jurídicas inativas,
apresentarãoDCTF INATIVA, relativa a Janeiro de cada ano calendário.
Para aos contribuintes com informações a serem relacionadas, o prazo se dará até o 15º dia útil do 2º mês
subsequente, ao da ocorrências dos fatos geradores.
Exemplo:
DCTF Mensal - Declaração de Débitos e 
Créditos Tributários Federais – Mensal
Período
Dezembro/2018
Prazo
21.02.2019
PENALIDADES 
O sujeito passivo que deixar de apresentar a DCTF no prazo fixado, ou que a apresentar com incorreções ou
omissões, será intimado a apresentar a declaração original, no caso de não apresentação, ou a prestar
esclarecimentos, nos demais casos, no prazo estipulado pela Receita Federal do Brasil, e ficará sujeito às
seguintes multas:
2% (dois por cento), ao mês calendário ou fração Sobre o montante dos tributos informados na DCTF,
ainda que integralmente pagos, no caso de falta de
entrega da declaração ou de entrega após o prazo,
limitada a 20% (vinte por cento).
R$ 20,00 (vinte reais) Para cada grupo de 10 (dez) informações incorretas ou
omitidas.
Multa mínima a ser aplicada
R$ 200,00 (duzentos reais) No caso de omissão de declaração sem ocorrência de
fatos geradores.
R$ 500,00 (quinhentos reais) Ao deixar de apresentar a declaração no prazo fixado
ou apresentá-la com incorreções ou omissões.
PENALIDADES 
As multas serão reduzidas em:
50% (cinquenta por cento) Quando a declaração for apresentada após o prazo,
mas antes de qualquer procedimento de ofício.
25% (vinte e cinco por cento) Se houver a apresentação da declaração após o
prazo, mas até o prazo estabelecido na intimação.
DCTF WEB
DCTF
Os tributos atuais, já controlados na DCTF 
continuam obrigatórios, de acordo com as 
regras previstas na legislação.
DCTF WEB
A DCTF Web, é uma extensão do mesmo 
controle, que tratará de:
• IRRF
• CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS
• COFINS
• CSLL
• PIS
DCTF WEB
eSocial
Eventos de folha 
de pagamento
EFD- REINF
Eventos de serviços 
prestados e tomados
DCTF Web realiza a integração
automática, quando da transmissão do
evento de encerramento da
escrituração: eSocial ou EFD-REINF e
consolida as apurações recepcionadas .
Desta forma, as informações
constantes no eCAC serão sempre
resultantes das apurações recebidas.
REFERÊNCIAS LEGAIS
• Instrução Normativa 1787 de 07/02/2018
• Instrução Normativa 1646 de 30/05/2016
• Instrução Normativa 1599 de 11/12/2015
• Lei 12.546 de 14/12/2011
• Lei 6.404 de 15/12/1976-Lei das Sociedades Anônimas
• Lei 5.172 de 25/10/1966- Código Tributário Nacional
.
Conclusão !

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