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Inflamação: Reação de Defesa do Organismo

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INFLAMAÇÃO 
Reação dos tecidos vascularizados (precisamos da corrente sanguínea) a um agente agressor caracterizada pela saída de líquidos e de células do sangue para o interstício
REAÇÃO DE DEFESA
Processo necessário para a recuperação do tecido e para identificar e eliminar o agente agressor (causa uma lesão no organismo) - defesa do organismo 
Apesar do benefício pode causar danos aos tecidos- Apesar de ser uma reação de defesa, o processo acaba trazendo consequencias negativas quando a inflamação está muito grande – lesão do tecido – febre, dor, inchaço
Se há uma substância lesiva invadindo o corpo em condições normais precisamos da resposta inflamatória 
Sufixo ‘’ite’’: tendinite, artrite, faringite...
Sítio: tecidos conjuntivos vascularizados
Objetivos: 
1- identificar e eliminar o agende agressor 
2- Reparação do tecido: se for muito lesionado, a reação inflamatoria tenta reparar o tecido
Inflamação na pele: a derme inflama – tecido epitelial é avascular 
5 SINAIS CARDINAIS DA INFLAMAÇÃO
1- dor – consequências do processo – citocinas liberadas no local da inflamação que causam dor ( essas citocinas também causam febre no corpo inteiro) 
2- calor – local inflamado ficará quente: aumento do volume sanguíneo local – vasodilatação dos capilares locais – levar mais sangue para promover a defesa – quanto mais sangue mais quente 
3- rubor – vermelhidão – maior volume de sangue 
4- tumor – edema – maior volume de sangue – maior pressão na parede dos vassos – escapa água no tecido 
5- perda de função momentânea durante os processos inflamatórios – consequências do processo
INFLAMAÇÃO AGUDA: acontece no momento – bife na cutícula 
INFLAMAÇÃO CRÔNICA: processo inflamatório por mais de 3 meses
Causas: 
•	Infecção (entrada de patógenos no corpo) – vírus, parasitos, bactérias, toxinas microbianas 
•	Trauma mecânico (tapas, cortes, mordidas, queimaduras)
•	Agentes químicos
•	Radiação 
•	Reações imunológicas – defesa - hipersensibilidade 
•	Necrose Tissular: tecido morre por algum agente agressor – tecido não estava preparado para morrer 
· Corpos estranhos – farpas, terras 
Fenômenos básicos: reação vascular dos vasos sanguíneos locais e reação celular 
1) Logo que existe contato com o agente agressor: ferpa no dedo: vasos sanguíneos locais sofrem VASOCONSTRIÇÃO – reação muito rápida que acontece no inicio da reação inflamatoria, com a liberação de adrenalina, não dura por muito tempo. 
2) Quando o organismo observa que é uma inflamação, os vasos sanguíneos sofrem VASODILATAÇÃO, que dura por todo o processo inflamatório – para chegar mais sangue no local – células de defesa e nutrientes. 
3) HIPEREMIA: aumento do volume sanguíneo – vermelhidão no local 
4) AUMENTO DA PERMEABILIDADE nos vasos sanguíneos – a parede do vaso ficará mais permeável para que as células de defesa consigam sair do leito vascular para o tecido para encontrar o agente agressor – terá um escape de água – edema 
5) ESTASE: diminuição da velocidade do sangue – devido ao aumento do volume de sangue, aumenta também a quantidade de hemácias, que dão uma freada no fluxo sanguíneo pois dão muito atrito, hemácia com hemácia e hemácia com parede
6) EDEMA: mais sangue para o local – pressão na parede – escape de água – água retida no tecido 
Inflamação aguda: principalmente os neutrófilos 
Inflamação crônica: principalmente os macrófagos 
TERMOS DA INFLAMAÇÃO AGUDA
EXSUDAÇÃO: extravasamento de fluido, proteínas e sangue nos tecidos – alguns casos de inflamação acontece muita exsudação, dando para ver a olho nu
EXSUDATO: fluido inflamatório rico em proteínas e debris celulares 
TRANSUDATO: não há a presença de sangue – ultrafiltrado plasmático – fluido que tem na bolha de queimadura – restos de uma guerra entre as células de defesa e bactérias causadoras da inflamação
EDEMA: excesso de fluido intersticial e em cavidades 
PUS: presença de bactérias causadoras – células mortas de defesa e debris (restos celulares) 
· Abcesso: inchaço com exsudato + pus (muita dor causada pela pressão e inchaço – o líquido deve ser drenado) 
FENÔMENOS INFLAMATÓRIOS 
1º - Estímulo
2º - Fenômenos vasculares – alterações nos vasos sanguíneos 
3º- Fenômenos exsudativos – saída do leito vascular das células de defesa – extravasamento de água - inchaço 
4º- Fagocitose – células de defesa inglobam os agentes de agressores 
5º - Resultado da inflamação – conclusão dessa reação de defesa 
a) regeneração: controle do agente agressor – tecido volta ao normal (tecidos com alto poder de mitose)
b) cicatrização: não é o ideal – houve um crescimento de tecido cicatricial – preenche o local sem ter o tecido original 
c) inflamação crônica: a aguda pode virar uma crônica 
Plaquetas fazem uma “cerquinha” para limitar a área da inflamação 
ALTERAÇÕES QUE OS VASOS SANGUÍNEOS SOFREM 
1- VASODILATAÇÃO: induzida por mediadores químicos – HISTAMINA E BRADICININA – calor rubor e edema. Também formam as fendas para aumentar a permeabilidade do vaso.
2- AUMENTO DA PERMEABILIDADE: extravasamento de líquido rico em proteínas 
3- ALTERAÇÃO NA VISCOSIDADE DO SANGUE: muitas femácias, fluxo lento – estase 
4- ACÚMULO DE LEUCÓCITOS (NEUTRÓFILOS - AGUDA): acontece no endotélio vascular 
· A parede está integra, a fenda acontece para permitir o extravasamento das células de defesa. Diapedese: momento que a célula atravessa a parede do vaso e vai para o tecido para fagocitar os corpos estranhos 
· Células de defesa em maior número durante a inflamação 
· Infiltrado inflamatório: riqueza de leucócitos no local inflamatório 
EDEMA: acúmulo de líquido (água e proteínas) que extravasam do sangue para o tecido
Teoria 1: formação de fendas no endotélio vascular 
- Moléculas provocam uma modificação no citoesqueleto das células endoteliais, uma repuxa para um lado e outra repuxa para outro lado, causando a formação de fendas que facilitam os extravasamento dos leucócitos e acaba extravasando água 
Teoria 2: lesão endotelial direta – necrose 
Teoria 3: 
Teoria 4: leucócitos quando estão na margem do vaso, liberam enzimas proteolíticas que provocam o deslocamento das células endoteliais
Teoria 5: formação de vasos sanguíneos, endotélio não está bem formado – pode colaborar com o surgimento do edema 
LEUCÓCITOS- células de defesa – estão no sangue e são encaminhados para o local da inflamação 
1) LÚMEN: o primeiro evento é a marginação leucocitária, processo em que os leucócitos deixam o centro da coluna sanguinea e passam a ocupar a periferia do vaso. Rolam sobre o endotelio (pela ação de proteínas selectinas), gerando uma ativação dele, ficando mais permeável. Quando ele encontra a Integrina ele faz uma adesão mais firme. 
2) TRANSMIGRAÇÃO OU DIAPEDESE: momento em que os leucócitos atravessam o endotélio 
3) MIGRAÇÃO EXTRAVASCULAR: todo o processo de migração dos leucócitos depende da liberação de substâncias quimiotáticas, que orientam o movimento de células através de um gradiente de concentração. Os leucócitos saem do vaso e se dirigem ao centro do foco inflamatório guiados por esses agentes. 
• Quimiotáticos exógenos – trazidas pelo proprio agente inflamatório - produtos bacterianos.
• Quimiotáticos endógenos – gerados no foco inflamatório, durante os fenomenos irritativos - complemento (C5a), produtos da via da Lipoxigenase (leucotrienos), citocinas (quimiocinas).
Na febre o extravasamento de leucócitos é muito rápido 
FAGOCITOSE: 
Liberação de enzimas pelos neutrófilos e macrófagos
1- Reconhecimento e ligação – reconhecimento das partículas por receptores expressos na superfície dos leucócitos.
• O processo é mais eficiente se o corpo estranho estiver opsonizado (opsoninas) – leucócitos tem receptores para estas proteínas
nosso corpo pode produzir opsoninas e as bactérias também podem
2- Captura – Ligação aos receptores dos leucócitos, emissão de pseudópodes (formação do fagossomo) – fusão do fagossomo com lisossomo
3- Morte e degradação – morte por produtos tóxicos do oxigênio e proteínas presentes nos grânulos dos leucócitos – neutrófilos (proteínas que aumentama permeabilidade bacteriana), lisozima (destrói parede celular).
Após a morte são degradados por enzimas dos lisossomos
Toda célula de defesa que migra para o tecido sofre apoptose: morte programada 
MEDIADOR: controlam a reação inflamatória 
· Pró inflamatórios: a favor da inflamação 
· Antiinflamatórios: contra a reação de inflamação 
· Tem vida curta 
· São produzidos no local e duram somente no período da inflamação
ETAPAS
1- Irritação- O agente inflamatório irrita porque é de natureza biológica e produz, carrega ou excreta PAMPs ou é de qualquer natureza e induz os tecidos agredidos a liberar alarminas. Nos dois casos, essas moléculas atuam em receptores celulares e induzem a liberação de mediadores que desencadeiam os demais fenomenos. Essas moléculas sinalizadoras de agressão, determinam a sintese dos diferentes mediadores, pró e antiinflamatórios. Se a agressão induz inicialmente maior quantidade de mediadores antiinflamatórios, a inflamação pode ser suprimida na fase inicial. Os mediadores liberados no inicio do processo são especialmente, citocinas e quimiocinas, determinam quais leucócitos saem da circulação. 
Em resumo: o fenomeno irritativo inicia a liberação de mediadores da inflamação, que continua durante a evolução do processo, uma vez que um mediador induz a liberação de outros, inclusive com efeitos antagônicos. A inflamação se inicia e progride porque os mediadores de efeito pró-inflamatório precedem ou sobrepujam os efeitos dos mediadores antiinflamatórios. As células do exsudato são as mais importantes fontes de mediadores para a progressão da inflamação e também dos que agem na resolução dos processos. A mudança na expressão dos receptores nos tecidos e nos leucócitos exsudados, com aumento progressivo daqueles para mediadores antiinflamatórios é importante na resolução da inflamação.Alguns mediadores de reparo também participam do processo de resolução da inflamação.
2- Modificações vasculares locais: vasodilatação arteriolar produzida pela ação da histamina. Em consequencia, há aumento do volume de sangue para a área agredida, gerando hiperemia ativa com fluxo rápido. Depois a velocidade do fluxo sanguíneo se reduz gerando uma hiperemia passiva. As venulas menores dilatam-se e as maiores sofrem pequena constrição, aumentando a pressão hidrostática. De modo geral, os mediadores dessas alterações hemodinamicas aumentam a permeabilidade vascular, iniciando a exsudação de plasma para o interstício. 
3- Exsudação plasmática e celular: a exsudação plasmática começa nas fases iniciais da hiperemia e continua durante a inflamação. O exsudato, pode ser rico ou pobre em proteínas. A saída do plasma, que depende do aumento da permeabilidade vascular, o ocorre em venulas, resulta da formação de poros interendoteliais. 
As proteínas exsudadas aumentam a pressão oncótica intersticial, favorecendo a retenção de água fora dos vasos. A circulação linfatica encontra-se sobrecarregada e seus vasos comprimidos ou deformados pelo exsudato, perdem a eficiencia de drenagem, agravando a retenção de liquido no intersticio. Tudo isso contribui para a formação de um edema inflamatório. 
FAGOCITOSE
Liberação de enzimas pelos neutrófilos e macrófagos
1- Reconhecimento e ligação – reconhecimento das partículas por receptores expressos na superfície dos leucócitos.
• O processo é mais eficiente se o corpo estranho estiver opsonizado (opsoninas) – leucócitos tem receptores para estas proteínas
2- Captura – Ligação aos receptores dos leucócitos, emissão de pseudópodes (formação do fagossomo) – fusão do fagossomo
com lisossomo
3- Morte e degradação – morte por produtos tóxicos do oxigênio e proteínas presentes nos grânulos dos leucócitos – neutrófilos (proteínas que aumentam a permeabilidade bacteriana), lisozima (destrói parede celular).
Após a morte são degradados por enzimas dos lisossomos
4- Lesões degenerativas e necróticas 
5- Eventos que terminam ou resolvem o processo
6- Fenômenos reparativos, representados por proliferação conjuntiva ou regeneração do tecido lesado 
Resposta vascular: vasoconstrição local para evitar a perda excessiva de sangue. Logo após os mastócitos liberam histamina, que promover a vasodilatação. 
Com mais sangue passando= aumenta a temperatura, vermelhidão por causa da quantidade de sangue e um edema, pois há saída de fuido para os tecidos.
A vasodilatação gera aumento de O2, aumento de nutrientes, diluição de toxinas, fibrinogênio, afastamento de células endoteliais

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