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Métodos Hormonais

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METODOS HORMONAIS
Tudo começou no Egito antigo, onde tinham grande conhecimento da parte medicinal/farmacêutica. Segundo seus rituais acreditavam que fazendo certos rituais e preparos a mulher não engravidaria. Juntavam fezes de crocodilo e mal e introduziam na vagina e eles garantiam que a mulher não engravidaria. Faziam isso pois o regime era regido pelo faraó e a esposa do faraó escolhia as concubinas, e se elas engravidassem o bebê seria um bastardo e não participaria da descendência. 
Tripas de animais eram usadas. Antigamente se usava como o preservativo existente atualmente. 
Sexo Anal também era considerado na época.
Uso de contraceptivo
O que ocorre?
Existe o ciclo variando (maturação do óvulo) que coincido com o ciclo menstrual:
Hormônio LH e FSH atuam no processo de maturação do oócito, ele é preparado. Se tiver relação celular nesse período ela pode engravidar. Caso não ocorra a fecundação, o oócito é descartado juntamente com o ciclo menstrual.
Menstruação, predomínio de cel. Superficiais, presença de leucócitos e hemácias. Termina o ciclo tem a fase proliferativa do estrógeno e progesterona. O pico vermelho se coincide com o pico de ovulação significa o pico de estrógeno. Período fértil que condiz com o período de ovulação com o oócito maduro.
Posteriormente ocorre o estimulo de progesterona e ocorre a fase secretora, diminui o estimulo de estrogênio e aumenta o estimulo de progesterona já passei para as células intermediarias, prepara para nova fase menstrual e por fim a ocorre citólise.
Fase proliferativa: é quando acaba a menstruação preparando o endométrio para a menstruação.
Contraceptivos: impede que haja uma possível fecundação/gestação, impedir a chegada do espermatozoide ao oócito maduro ou fazer o controle do ciclo menstrual. Depende dos métodos a ser escolhidos.
Métodos Naturais
Tabelinha: Duração dos ciclos menstruais; Determinação do período fértil; impede o encontro dos gametas.
Baseia-se na contagem dos dias a partir de primeira menstruação (início do ciclo sexual feminino): (pouco convencional) poucas pessoas se submetem a usar pois estresse, TPM podem variar. O 14° dia é considerado o dia em que está no período fértil. 
Temperatura: Determinação do período fértil através do aumento da temperatura após a ovulação; impede o encontro dos gametas.
Baseia-se no estudo da temperatura – o dia da ovulação é determinado por uma descida nos valores de temperatura seguida de uma subida. Provendo o dia da ovulação pode determinar-se o período fértil e, mais uma vez, evitar relações sexuais durantes esse período de tempo. Ocorre verificação diária da temperatura e seu registro- a temperatura deve ser medida no ânus ou na vagina, de manhã, em repouso, em jejum e sempre à mesma hora e com o mesmo termômetro.
Hoje em dia é usada em clínica de reprodução assistida. 
Presença de Muco: Observação do muco; determinação do período fértil através das características do muco vaginal; impede o encontro dos gametas.
Baseia-se na observação do muco secretado pelo colo do útero (substância gelatinosa) e que sai pela vagina. Este muda de aspecto durante o ciclo sexual feminino. Após a menstruação há um período de aparecimento de muco viscoso e, a coincidir com a ovulação, torna-se um muco mais fluido semelhante a clara de ovo para facilitar o movimento dos espermatozoides. Vem depois um novo período de secura. 
Este método exige muita prática para que ocorra um correto reconhecimento do aspecto do muco. Inflamações do colo do útero podem alterar o aspecto do muco e provocar interpretações erradas.
Coito Interrompido: Homem ejacular fora da vagina.
Métodos Artificiais: Mecânicos
DIU de Cobre: Dispositivo intrauterino; pequeno aparelho flexível que evita a gravidez; dificulta a passagem dos espermatozoides, impedem a nidação.
Ocorre libertação de cobre, impedindo o movimento do óvulo. Se a paciente tem intenção de engravidar deve usar o de curta duração, se não, usa-se o de longa duração.
Para colocar, deve ser feito o Papa Nicolau e deve fazer uma avaliação prévia antes de colocá-lo. Se a paciente não se adequar a esse método, deve retira-lo.
Diafragma: Membrana de borracha que se coloca na vagina antes de uma relação sexual; Serve como barreira aos espermatozoides, impede os espermatozoides de atingir o oócito.
É um contraceptivo feito de silicone ou látex, macia e com aro de metal flexível que é colocada pela própria mulher no fundo da vagina, antes da relação sexual, cobrindo o colo do útero. Este método forma uma barreira, impedindo que os espermatozoides entrem no útero. Deve ser utilizado em conjunto com um espermicida (componente químico capaz de matar os espermatozoides), dessa forma assegura a prevenção da gravidez com 98% de eficácia.
Tem que ser usado juntamente com os espermicidas que fazem a destruição dos espermatozoides. É eficaz contra uma possível gravidez, mas só é seguro se a paciente conhecer o seu corpo e conseguir fazer a introdução certa pelo canal vaginal até o colo. Se não for posicionado adequadamente o diafragma., proporciona a passagem do espermatozoide, mas o espermicida o destrói. O espermicida é um composto químico. Não previne em relação as ISTs.
Preservativo Feminino: Membrana sintética que se coloca na vagina; Serve como barreira aos espermatozoides, impede os espermatozoides de atingir o oócito. Invólucro de borracha, macio e transparente que deve ser colocado antes da relação sexual para revestir a vagina e a parte externa da vulva, protegendo, desta forma, os lábios grandes. Por dentro tem um anel, também em poliuretano, fica solto facilitando a colocação do preservativo e a sua fixação na vagina.
Método eficaz tanto quanto a contracepção quanto ISTs.
Preservativo Masculino: Membrana de borracha sintética que se coloca no pênis em ereção; Serve como barreira aos espermatozoides, impede os espermatozoides de atingir o oócito. Os preservativos de boa qualidade são impermeáveis à água. Logo, são também impermeáveis aos microrganismos que provocam as doenças sexualmente transmissíveis e ao esperma. O pênis deve ser retirado da vagina imediatamente após o ato sexual pois, de outra forma, o preservativo pode aderir às paredes daquele órgão feminino e possibilitar o contato com o esperma.
Hoje tem preservativo dos diferentes tipos de materiais devido a alergias que as pessoas podem ter. 
Esponja: Só pode ser usada juntamente com o espermicida, juntos funcionam adequadamente impedindo a passagem do espermatozoide. Uma esponja feita de material sintético, é embebida com espermicida e aplicada sobre o colo do útero. Atua como uma barreira e, simultaneamente, destrói os espermatozoides devido a presença do Espermicida.
Químicos
Espermicida: Produtos químicos sob a forma de creme, geleia, spray, espuma, etc. que a mulher coloca no fundo da vagina duas horas antes de cada relação sexual. Estes produtos contêm substâncias químicas que neutralizam a mobilidade e destroem os espermatozoides
· Vantagens: Não precisa ser usado todos os dias; não prejudica a saúde e nem interfere no ciclo menstrual, utilização simples.
· Desvantagens: O tempo de ação dos espermicidas é de 2h e necessita reaplicação em relações sexuais prolongadas ou repetidas; pode provocar reações alérgicas; não protege das DSTs; pouco eficaz.
Anel Vaginal: É um anel suave e flexível, com cerca de 5 cm de comprimento, que se coloca na vagina uma vez em cada mês. É liberada de forma regular e controlada uma baixa dose de hormônios que impedem a estimulação dos ovários (essa liberação é ativada pela temperatura corporal).
Tem que ter prescrição médica. É colocado uma vez por mês. Fica posicionado ao redor do colo do útero com liberação gradual de hormônios, é ativado pela alteração da temperatura corpórea (que coincide com o período de ovulação). 
Hormonais
Pílula diária (oral): Comprimidos constituídos por hormônios sintéticos que inibem a ovulação; impede que haja a ovulação. Comprimidos constituídos por hormônios sintéticos (estrogênio e progesterona), que alteram o clico sexual normal, e desta forma,impede a ovulação. Ocorre entradas na corrente sanguínea. Os hormônios sexuais sintéticos simulam uma gravidez. O hipotálamo e a hipófise, comportando-se como se a mulher estivesse realmente grávida, deixam de segregar os hormônios que normalmente estimulam os ovários a liberar o oócito II (LH).
Tomar sempre no mesmo horário. Não previne em relação a DSTs. Pode ocorrer sobrecarga hormonal
· Vantagens: A mulher toma diariamente a pílula não necessitando de utilizar outros métodos de contracepção na altura da relação sexual; quando o uso da pílula é suspenso, os ovários voltam à função normal; regula o ciclo menstrual, diminui o fluxo menstrual e alivia as dores menstruais; eficácia de 98,5%.
· Desvantagens: Exige autodisciplina, pois deve ser tomada diariamente, sempre no mesmo horário; se a mulher se esquecer de tomar o comprimido poderá engravidar; contraindicado para: mulheres com mais de 35 anos e fumantes, para quem teve trombose, diabetes, para mulheres que sofrem de hipertensão arterial, hepatites, com problemas cardiovasculares, cancro da mama, cancro do útero ou ainda enxaquecas; não deve ser utilizada por mulheres que estejam a amamentar; não previne contra as DSTs.
Contraceptivo Injetável: Pior que a pílula oral pois faz uma injeção do mês inteiro em um dia como se estivesse tomando a cartela inteira em um dia. Sobrecarga de hormônio.
· Vantagens: Não interfere nas relações sexuais; não precisa ser usada no dia a dia; eficácia de 98,5% quando utilizada corretamente.
· Desvantagens: Exige os mesmos cuidados que a pílula anticoncepcional; alguns tipos acarretam sobrecarga hormonal, e consequentemente aumento da circulação sanguínea, com risco de aparecimento de varizes (Telangiectasia, varizes com formato de teia de aranha. Pode ter trombose entre outras complicações circulatórias, pode haver sobrepeso. Não protege em relação as DSTs.), hipertensão, trombose e problemas circulatórios; não deve ser utilizada por fumantes ou mulheres acima de 35 anos de idade.
Implante Subcutâneo (pílula): O implante subcutâneo é um método à base de hormônios artificiais, que impede a ovulação. Este dispositivo é introduzido por um médico sob a pele da mulher, que vai liberando doses de hormônios diários para o organismo por vários anos.
· Vantagens: A mulher não precisa se preocupar com a utilização de outros métodos; quando o uso desta pílula é suspenso, os ovários voltam à sua função normal; eficácia de 98,5%.
· Desvantagens: é contraindicado para as mulheres com mais de 35 anos e fumantes; não protege contra as DSTs; com o passar do tempo reduz o ciclo menstrual e pode mesmo fazer com que a mulher não tenha menstruação; a sua utilização não pode ser interrompida instantaneamente, é necessário procurar um médico para retirar o implante.
Em uma situação de estresse (por ter liberação gradual de hormônio) pode modificar, o que era programado para um dia pode ser maior. Não é indicado para pacientes com mais de 35 anos ou fumantes pois gera alterações hormonais. Uma consequência é o aumento de peso.
A escolha dos contraceptivos de caráter hormonais de caráter artificiais tem que verificar várias questões de pré-disposição genética ou modo de vida (sedentária ou não). 
Pílula Vaginal: Pílula vaginal é um método a base de hormônios artificiais, que impede a mulher de ovular, desta forma não há gravidez. Ela é utilizada diariamente e deve ser introduzida na vagina para ser absorvida pelo organismo. Esta opção é normalmente utilizada por pessoas que tem problemas estomacais com a pílula anticoncepcional oral.
· Vantagens: A mulher introduz diariamente e não precisa utilizar métodos na hora da relação sexual; como é colocada na vagina não causa mal estar estomacal, ne vômitos ou náuseas; quando suspenso o uso dessa pílula vaginal, os ovários voltam à função normalmente; regula o ciclo menstrual, diminui o fluxo menstrual e alivia as cólicas.
· Desvantagens: Exige disciplina, pois deve ser introduzida na vagina diariamente, sempre no mesmo horário. Se a mulher esquecer de tomar o comprimido poderá engravidar; contraindicado para mulheres com mais de 35 anos e fumantes; não previne contra as DSTs; costuma ter um custo mais elevado do que as pílulas anticoncepcionais orais.
Recomendada para a paciente que não se adequou com a pílula oral, é introduzida pela vagina. É absorvida rapidamente, vai direto para a circulação. Efeitos colaterais e reações adversas são os mesmos. Pode ter sobrepeso, não previne contra DSTs.
Pílula do dia seguinte (oral): é um método contraceptivo para situações de emergência que pode ser usado até 5 dias depois da relação sexual ter acontecido e houver risco de gravidez. Estes comprimidos são constituídos por doses fortes de hormonas (estrogênios/progesterona) que impedem a ovulação, a mobilidade dos espermatozoides no útero, a fecundação e consequentemente, a gravidez. É exclusivamente recomendado para: problemas com o método de uso regular (falha do preservativo, expulsão do DIU, deslocamento do Diafragma), e eventual relação sem proteção.
· Vantagens: O único método contraceptivo que pode ser utilizado pela mulher após a relação sexual; no caso de não resultar, o método, não causa efeitos colaterais no feto; previne a gravidez não planejada; esta pílula pode ser usada sobre forma de fosse pronta (com eficácia média de 99,9%) ou através de doses combinadas (método YUSPE) a partir de pílulas anticoncepcionais orais (com eficácia média de 96,8%).
· Desvantagens: Os comprimidos possuem alta concentração de hormônios e só devem ser utilizados em casos de emergência; em mulheres que amamentam, pode diminui a quantidade do leite materno; os comprimidos podem causar efeitos secundários como: náuseas, vômitos, tontura e dor de cabeça; provoca o adiamento ou antecipação da menstruação por alguns dias.; o seu uso frequente, desregula o ciclo menstrual e facilita a gravidez mais do que os outros métodos. Medicamentos, como barbitúricos e alguns antibióticos, podem reduzir a eficácia deste método; não protege das DSTs.
Usada somente em caso de emergência. É recomendada em caso de estrupo pois é uma carga absurda de hormônios. O ministério da saúde recomenda que seja usada no máximo 2 vezes por ano. 
Adesivos: é um adesivo fino, bege, quadrado, confortável e fácil de aplicar; impede que haja a ovulação, fecundação ou nidação. É um método de contracepção constituído por um adesivo fino e impregnado de hormônios que são continuamente transferidas da pele para a corrente sanguínea. O s hormônios liberados pelo adesivo que se dê a ovulação. Também espessam as secreções do muco do cérvix, tornando a entrada do esperma no útero mais difícil.
· Vantagens: Regula as menstruações, podem ser mais leves e menos dolorosas; benefícios comparados com as pílulas orais: pode ser menos afetado por antibióticos.
· Desvantagens: Não protege contra DSTs; ganho de peso; riscos: taxas de TVPs (Trombose Venosa Profunda) similares às pílulas orais combinadas.
A troca deve ocorrer uma vez por semana. 
Cirúrgicos
Laqueação das trompas: Bloqueio das trompas através de uma intervenção cirúrgica; impede o encontro do oócito com o espermatozoide.
Vasectomia: Bloqueia os canais deferentes não eliminando os espermatozoides; impede o encontro do oócito com o espermatozoide.
CONTRASEPTIVO MASCULINO
Vasalgel: hidro gel que impede a passagem dos espermatozoides.
Não tem reação adversa ou efeito colateral.
MEDICAMENTOS QUE PODEM INTERAGIR COM A PÍLULA
Ocorre interação Medicamentosa: várias reações adversas e vários efeitos colaterais.
O preservativo feminino/masculino é o método mais seguro contra gravidez e DSTs.
*O uso de medicamento pode mascarar alguma alteração no papa?
Pode modificar a morfologia da célula. Quando a troca de contraceptivos pode ter alteração da morfologia dos tipos celulares. Mas não mascara. 
*O uso de contraceptivo retarda a menopausa? 
Não. Pode começar a ter uma pré menopausa, mas não retarda, pois ela depende de quando começou a menstruação.

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