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SLAIDE PLANEJAMENTO FAMILIAR

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PLANEJAMENTO 
FAMILIAR E MÉTODOS 
CONTRACEPTIVOS 
 
 
PROF.ª: MARCIANE RODRIGUES 
PLANEJAMENTO FAMILIAR / PLANEJAMENTO 
REPRODUTIVO 
Conjunto de ações de regulação da fecundidade, 
As quais podem auxiliar as pessoas a prever e controlar a geração e o 
nascimento de filhos. 
Englobam adultos, jovens e adolescentes, com vida sexual e sem 
parcerias estáveis, 
Bem como aqueles e aquelas que se preparam para iniciar sua vida 
sexual. 
As ações do PF são definidas e amparadas pela LEI nº 9.263/1996, que 
também estabelece penalidades e dá outras providências. 
A LEI Nº 9.263, DE 12 DE JANEIRO 
DE 1996, 
Art. 2 º: Conjunto de ações de regulação da fecundidade que garanta direitos iguais 
de constituição, limitação ou aumento da prole pela mulher, pelo homem ou pelo 
casal. 
Art. 9º : Para o exercício do direito ao planejamento familiar, serão oferecidos 
todos os métodos e técnicas de concepção e contracepção cientificamente aceitos 
e que não coloquem em risco a vida e a saúde das pessoas, garantida a liberdade de 
opção 
Política Nacional de Planejamento Familiar  2007 e 2009; 
Métodos contraceptivos gratuitos e também a venda de anticoncepcionais a preço baixo na 
rede Farmácia Popular. 
Proibido o PF para controle demográfico. 
OBJETIVO DO PLANEJAMENTO FAMILIAR 
(PF) 
Proporcionar aos casais 
informações e meios 
necessários para que possam 
decidir de forma livre e 
consciente sobre o número de 
filhos e a oportunidade em 
que irão tê-los. 
 
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS 
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS 
 São fornecidos gratuitamente nos centros de saúde e 
hospitais públicos, tais como as consultas de 
planejamento familiar. 
 
 E todas as pessoas têm direito ao acesso a consulta e 
serviços de planejamento familiar, independente do seu 
sexo, idade ou estado civil. 
MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS 
 Hormonais 
Barreira 
Intrauterinos 
Comportamentais 
ou naturais 
Temporários (reversíveis) Definitivos (esterilização) 
 Feminino (ligadura 
tubária) 
Masculino 
(vasectomia) 
ESCOLHENDO O MÉTODO ANTICONCEPCIONAL 
 A preferência da mulher, do homem ou do casal. 
 Características dos métodos: 
 Fatores individuais e de vida: 
 
 
Eficácia 
Efeitos 
secundários 
Aceitabilidade Disponibilidade 
Facilidade de 
uso 
Reversibilidade 
Proteção 
contra IST 
Condições 
econômicas. 
Estado de 
saúde. 
Características da 
personalidade da 
mulher e/ou do 
homem. 
Fase da vida. 
Padrão de 
comportamento 
sexual. 
Aspirações 
reprodutivas. 
Fatores 
culturais e 
religiosos. 
Outros fatores, 
como medo, 
dúvidas e 
vergonha 
MÉTODOS HORMONAIS 
• Combinado (monofásico) – AOC  Etinilistradiol 
0,03 mg + levonorgestrel 0,15 mg 
• Minipílulas  Noretiserona 0,75 mg. 
• Pílula anticoncep. De emerg. (AHE)  
levonorgestrel 0,75 mg. 
Hormonais 
orais 
• Mensais (combinado)  Enantato de 
norestisternona 50 mg + valerato de estradiol 5 mg. 
• Trimestrais ( progestágeno)  acetato de 
medroxiprogesterona 150 mg. 
Hormonais 
injetáveis 
ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS 
ORAIS COMBINADOS 
 Contêm dois hormônios sintéticos, o estrogênio e o progestogênio. 
 Atuam na inibição o da ovulação, mas também provocam alterações no muco 
cervical, tornando-o hostil à espermomigração; 
 Provocam ainda alterações no endométrio, que dificultam a nidação e criam 
alterações na motilidade das tubas uterinas, dificultando a captação do óvulo. 
 
Progestogênio ou minipílulas 
28 a 35 comp. (SEM INTERRUPÇÃO). Nas lactantes  
iniciado após 6 semanas do parto. 
Pílula combinada 
21, 22 ou 28 comp. 1º mê: 1º dia do ciclo menstrual ou 
até 5º dia; 
Os principais efeitos 
secundários: 
Alterações de humor, 
Náuseas, vômitos e 
mal-estar gástrico 
(mais comum nos três 
primeiros meses). 
Cefaleia leve; Leve 
ganho de peso; 
Nervosismo. 
Acne ; Tonteira; 
Mastalgia; 
Alterações do 
ciclo menstrual; 
Cloasma 
Complicações 
AVC; 
IAM 
Trombose venosa 
profunda 
Riscos 
Não 
recomendados 
para lactantes; 
Muito raramente, 
podem causar 
AVC, TV ou IAM. 
Maior risco é para 
os fumantes . 
Risco para 
tumores de fígado. 
A pílula não 
aumentam o risco 
para câncer de 
colo uterino e de 
mama 
INTERAÇÃO 
MEDICAMENTOSA. 
Fármaco diminui a 
eficácia: 
antibióticos e 
antirretrovirais. 
Anticonvulsivantes, 
antidepressivos, 
teofilina e alguns 
benzodiazepínicos, 
anticoagulantes. 
MINIPÍLULAS 
 Contêm uma dose muita baixa de apenas progestogênio. 
 
 Mais apropriados para a mulher que amamenta. 
 
 São encontrados em embalagens com 28 ou 35 comprimidos ativos. 
 
 Algumas das formulações disponíveis no Brasil são: 
 • Noretisterona 0,35 mg com 35 comprimidos ativos. 
 • Levonorgestrel 0,03 mg com 35 comprimidos ativos. 
 • Linestrenol 0,5 mg com 28 comprimidos ativos. 
 • Desogestrel 75 mcg com 28 comprimidos ativos. 
ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIA 
 “Pílula do dia seguinte” ou “Pílula pós-coital”. 
 Utilização de pílulas contendo estrogênio e progestogênio ou apenas 
progestogênio depois de uma relação sexual desprotegida. 
 Utilizada em casos de coito não protegido ou ainda em casos de estupro. 
 NÃO DEVE ser utilizado de forma regular, substituindo outro método 
anticoncepcional; 
 Tomar as pílulas de anticoncepção de emergência até 5 dias (120 horas) 
após a relação sexual desprotegida. 
 Quando a pílula anticoncepcional de emergência é tomada antes da 
ovulação, inibe ou atrasa a liberação do óvulo do ovário. 
 Quanto mais precocemente  maior a proteção. 
 
OS ESQUEMAS UTILIZADOS: 
Não é abortiva; 
Quando tomada antes da ovulação 
inibe ou atrasa a liberação do óvulo 
do ovário  pode interferir na 
migração dos espermatozoides do 
colo uterino às trompas; 
Se a fecundação já ocorreu  PAE 
não impedirá e nem atrasará seu 
desenvolvimento. 
ESQUEMA DE YUZPE 
Anticoncepcionais 
hormonais orais 
combinadas de 
etinilestradiol e 
levonorgestrel; 
Divididos em 
duas doses 
iguais, com 
intervalos de 
12 h. 
PÍLULA 
ANTICONCEPCIONAL 
DE EMERGÊNCIA (PAE) 
pílulas 
contendo 
apenas 
levonorgestrel. 
Comprimido 
1,5 mg: dose 
única; 
Comprimidos de 
0,75mg: duas 
doses, intervalos 
de 12 h. 
ANTICONCEPCIONAL HORMONAL 
INJETÁVEL 
Anticoncepcional 
injetável combinado 
mensal 
Contêm um éster de um 
estrogênio natural, o 
estradiol e um 
progestogênio 
sintético. 
Inibem a ovulação e 
tornam o muco cervical 
espesso, impedindo a 
passagem dos 
espermatozoides. 
Indicado para 
lactantes. 
Anticoncepcional 
hormonal injetável só de 
progestogênio – 
injetável trimestral 
Acetato de 
medroxiprogesterona 150mg 
Suspensão microcristalina de 
depósito para injeção IM 
 
É um progestogênio + 
estrogênios  que é 
liberado lentamente na 
corrente sanguínea. 
Não indicado para 
lactantes. 
Implantes 
subcutâneos 
Constituídos de um 
sistema de silicone 
polimerizado com um 
hormônio no seu 
interior. 
À base de progestogênio. 
Deverão ser inseridos por 
profissional treinado, com 
técnica de assepsia 
adequada e bloqueio 
anestésico local. 
MULHERES EM AMAMENTAÇÃO 
Minipílula amamentação 
Prolactina + 
Barreira que 
impede uma 
nova gravidez 
durante a 
amamentação 
progesterona 
Iniciada após 6 semanas do parto  DIU = imediatamente 
após o parto ou 4 semanas após o parto 
MÉTODO DA LACTAÇÃO E AMENORREIA – LAM 
 É um método anticoncepcional temporário  na liberação da prolactina inibe 
a ovulação quando o aleitamento é exclusivo e enquanto a menstruação não 
acontece. 
 Deixa de ser eficiente quando ocorre o retorno das menstruações e/ou 
quando o leite materno deixa de ser o único alimento recebido pelo bebê; 
 
 Quando o método LAM deixa de ser efetivo  é necessário introduzir 
outro método. 
 
DIU 
 Dispositivo Intrauterino; 
 Plástico flexível, em forma de T, que mede aproximadamente 31 mm, ao 
qual pode ser adicionado cobre ou hormônios que, inserido na cavidade 
uterina,exerce função contraceptiva. 
 Diversos modelos de DIU  mais usado é o “T” de cobre; 
 Recoberto com cobre age inativando ou matando os espermatozoides, 
impedindo o encontro com o óvulo; 
 A fertilidade da mulher retorna logo após a retirada do DIU; 
 
DIU - TIPOS E MODELOS 
• É feito dempolietileno estéril radiopaco 
e revestido com filamentos e/ou anéis 
de cobre em sua haste horizontal. 
• Tcu-380 A e MLCu-375. 
DIU com 
cobre: 
• É feito de polietileno e a haste vertical é 
envolvida por uma cápsula que libera 
continuamente pequenas quantidades de 
levonorgestrel. 
• SIU de levonorgestrel – LNG-20 
DIU que 
libera 
hormônio 
Mecanismo de 
ação 
Atua impedindo a 
fecundação porque 
torna mais difícil a 
passagem do 
espermatozoide. 
Técnica de 
uso 
Inserção: mulher deve 
estar menstruada; 
Realizado em 
consultório, utilizando 
técnica asséptica. 
Após o parto o momento 
+ indicado é logo após a 
expulsão de placenta. 
Porém pode ser inserido a 
qualquer momento dentro 
de 48 h após o parto  
aguardar 4 semanas. 
Remoção do DIU: por 
solicitação da usuária; por 
indicação clínica ou 
quando a validade vencida. 
Complicações 
Gravidez ectópica/ 
Gravidez tópica 
Perfuração/ 
Expulsão 
Dor ou 
sangramento/ 
Infecção 
Importante: não se deve 
recusar ou adiar 
desnecessariamente a 
remoção de um DIU quando 
a mulher a solicita, seja qual 
for a razão do pedido. 
FOTO 
MÉTODOS DE BARREIRA 
 Impedem a trajetória do espermatozoide em direção ao óvulo. 
 
 Os métodos de barreira disponíveis são: condons/camisinhas masculinos e 
femininos; diafragma; espermaticidas; capuz cervical; e esponjas vaginais. 
MASCULINOS: CONDOM/PRESERVATIVO 
OU CAMISINHA MASCULINO 
 É um envoltório de látex, poliuretano ou silicone, bem fino, porém 
resistente que recobre o pênis completamente durante o ato sexual. 
 
 Não permitem que os espermatozoides entrem em contato com a vagina; 
 
 Evita a gravidez e reduz o riso de transmissão de IST/HIV/AIDS. 
 
 Orientar o uso da anticoncepção de emergência para 
 evitar a gravidez, em caso de ruptura da 
camisinha ou quando ocorrer vazamento do esperma. 
 
CONDOM FEMININO OU CAMISINHA FEMININA 
 É um saco transparente de poliuretano, macio e fino, para uso vaginal,. 
 Constituído de dois anéis flexíveis em cada extremidade, medindo 17 cm de 
comprimento. 
 Com dois anéis flexíveis ( menor - será colocado internamente na vagina, 
encaixando-se no colo do útero e maior - vai se adaptar externamente à vulva, 
servindo de fixação e recobrindo os lábios vaginais); 
 Método de proteção contra DST/HIV/Aids e de anticoncepção sob o controle da 
mulher. 
 
 Atenção: o preservativo feminino não deve ser 
usado junto com o preservativo masculino porque o 
atrito aumenta o risco de rompimento. 
DIAFRAGMA 
 É um método vaginal de anticoncepção que consiste em um capuz macio de látex 
ou de silicone côncavo, com borda flexível, que recobre o colo uterino. 
 Está disponível nos tamanhos: 60 mm, 65 mm, 70 mm, 75 mm, 80 mm e 85 mm. 
 Recomenda-se o uso associado de um espermaticidas que deve ser colocado no 
diafragma. 
 Deve ser colocado em todas as relações sexuais, antes de qualquer contato entre o 
pênis e a vagina (máx. 2 horas antes). 
 Só deverá ser retirado após 6 a 8 horas após a última relação sexual, não devendo 
permanecer mais de 24 horas. 
 ATENÇÃO: o seu uso previne algumas DST e complicações por elas causadas  
gonococos e clamídia. Mas não protege contra HIV, HPV, Herpes genital e 
tricomonas porque não recobre a parede vaginal e a vulva. 
 Não deve ser usado durante a menstruação; 
 
 Imediatamente depois de retirar o diafragma, deve-se lavá-lo com água e 
sabão neutro, seca-lo com um pano macio e guarda-lo em um estojo, em 
lugar seco, fresco, não exposto à luz do sol. Não se deve polvilhar talco, 
pois pode danifica-lo ou provocar irritação na vagina ou no colo do útero. 
 
 ATENÇÃO : a detecção de IST é motivo para suspender o uso do método. 
O retorno ao uso, ficará condicionado a cura da infecção e a reavaliação de 
risco de nova DST e infecção pelo HIV. 
ESPERMATICIDA OU ESPERMICIDA 
 São substâncias químicas que, quando introduzidas na vagina, destroem ou 
imobilizam os espermatozoides ou ainda inativam as enzimas necessárias para 
a penetração deles no óvulo. 
 No Brasil e no mundo, o espermaticidas mais usados é à base de nonoxinol-9 
(N-9) a 2%. 
 Podem se apresentar sob a forma de cremes, geleias, óvulos e espumas. 
 A geleia espermaticidas deve ser colocada na vagina com o auxílio de um 
aplicador  deve ser feita, no máximo, 1 hora antes de cada relação sexual, 
sendo ideal 30 min. antes. 
 Não se recomenda o uso de espermicida para mulheres que têm mais de um 
parceiro sexual ou cujos parceiros têm outros parceiros (as) e não usam 
camisinha em todas as relações sexuais, pois, nessa situação, existe maior risco 
de contrair doenças sexualmente transmissíveis. 
 
 
MÉTODOS COMPORTAMENTAIS 
TABELA OU CALENDÁRIO OU MÉTODO 
OGINO-KNAUS 
 Baseia-se no fato de que a duração da segunda fase do ciclo menstrual 
(pós-ovulatória ou fase lútea) é relativamente constante, com a ovulação 
ocorrendo entre 11 e 16 dias antes do início da próxima menstruação. 
 O cálculo do período fértil da mulher é feito mediante a análise de seu 
padrão menstrual prévio, durante 6 a 12 meses. 
 A mulher é orientada para registrar, durante pelo menos 6 meses, o 1º dias 
de cada menstruação. 
TÉCNICA DE USO DO MÉTODO – INSTRUÇÕES ÀS 
USUÁRIAS 
1  Verificar a duração (número de dias) de 
cada ciclo, contando desde o primeiro dia da 
menstruação (primeiro dia do ciclo) até o dia 
que antecede a seguinte (último dia do ciclo). 
 
2.  Verificar o ciclo mais curto e o mais 
longo. 
Calcular a diferença entre eles. Se a diferença 
entre o ciclo mais longo e o mais curto for 
de 10 dias ou mais  não deve usar esse 
método. 
 
3.  Subtraindo-se 18 do ciclo mais curto  
dia do início do período fértil. 
subtraindo-se 11 do ciclo mais longo  
dia do fim do período fértil. 
02/ JAN 30/JAN 27/ FEV 28/ MAR 29/ ABR 31/ MAIO 
 
 
 29 29 30 33 33 
 
 
33 29 4 DIA 
MENOR CICLO: 29 – 18 = 11º dia 
MAIOR CICLO: 33 – 11 = 22 º dia 
MÉTODO DE TEMPERATURA BASAL CORPORAL 
 Fundamenta-se  alterações da temperatura basal que ocorrem ao longo do 
ciclo menstrual. 
 A temperatura basal corporal  é a temperatura do corpo em repouso; 
 O método permite, portanto, por meio da mensuração diária da temperatura 
basal, a determinação da fase infértil pós-ovulatória. 
 Antes da ovulação, a temperatura basal corporal permanece num determinado 
nível ; e após a ovulação,  ligeiramente, permanecendo nesse novo nível até a 
próxima menstruação; 
 Permite  por meio da menstruação diária 
da temperatura basal, a determinação da fase 
infértil pós-ovulatória. 
TÉCNICA DE USO DO MÉTODO – INSTRUÇÕES ÀS 
USUÁRIAS 
 A partir do primeiro dia do ciclo menstrual, verificar diariamente a 
temperatura basal, pela manhã, antes de realizar qualquer atividade e após 
um período de repouso de no mínimo cinco horas. 
 Registrar a temperatura observada a cada dia do ciclo menstrual em papel 
quadriculado comum (0,5 cm = 0,1ºC). Ligar os pontos referentes a cada 
dia, formando uma linha que vai do primeiro ao segundo ao terceiro etc. 
 Verificar a ocorrência de aumento persistente da temperatura basal por 
quatro dias no período esperado após a ovulação. 
 Reconhecer que a diferença de no mínimo 0,2ºC entre a última 
temperatura baixa e as três temperaturas altas que se seguem indica a 
mudança da fase ovulatória para a fase pós-ovulatória do ciclo menstrual 
MÉTODO DO MUCO CERVICAL – BILLINGS 
 Identificação do período fértil  auto-observação, com relação às mudanças do 
muco cervical e à sensação de umidade navagina ao longo do ciclo menstrual. 
 O muco cervical é uma secreção produzida no colo do útero pelo epitélio 
glandular das criptas cervicais. 
 Modificações do muco cervical ao longo do ciclo menstrual: 
 • Ao término da menstruação pode começar uma fase seca, que 
não tem muco, ou com sensação igual na aparência e na sensação 
• Depois, surge um muco esbranquiçado e pegajosos, que se 
quebra quando esticado. 
FASE PRÉ-
OVULATÓRIA 
• O muco cervical é esbranquiçado, turvo e pegajoso; 
• Sob ação estrogênica, vai se tornando mais elástica e lubrificante, 
semelhante à clara de ovo. 
• Podendo-se puxa-lo em fio; 
• “dia ápice” - último dia de muco lubrificante, escorregadio e com 
elasticidade máxima. 
FASE 
OVULATÓRIA 
TÉCNICA DE USO DO MÉTODO – INSTRUÇÕES ÀS 
USUÁRIAS 
 Observar, diariamente, a presença ou ausência de fluxo mucoso, mediante sensação 
de secura ou umidade da vulva. 
 Analisar as características do muco, de acordo com a seguinte descrição: pegajoso, 
turvo, elástico, claro, transparente ou sensação escorregadia 
SINTO - TÉRMICO 
 Combinação de múltiplos indicadores da ovulação, com a finalidade de 
determinar o período fértil com maior precisão e confiabilidade. 
 Combina os métodos da tabela, do muco cervical, da temperatura basal e a 
observação de sinais e sintomas que indicam o período fértil da mulher. 
 
Dor abdominal. 
Sensação de 
peso nas mamas, 
mamas inchadas 
ou doloridas. 
 Variações de 
humor e/ou da 
libido. 
OUTRO SINTOMAS E SINAIS (enxaqueca, 
acne,  de apetite,  de peso, sensação de 
distensão abdominal, entre outros). 
TÉCNICA DE USO DO MÉTODO – INSTRUÇÕES ÀS 
USUÁRIAS 
 Registrar, diariamente, os dados sobre as características do muco cervical, 
as temperaturas e os sintomas que eventualmente possa sentir. 
 Identificar o início do período fértil por meio de um dos métodos a seguir 
ou a combinação deles. 
 Para evitar a gravidez, o casal deve abster-se de relações sexuais vaginais 
durante o período fértil. 
OUTROS MÉTODOS COMPORTAMENTAIS 
RELAÇÃO SEXUAL 
SEM PENETRAÇÃO 
COITO 
INTERROMPIDO 
COITO INTERROMPIDO 
 São práticas muito usadas, embora não sejam recomendadas como único 
método anticoncepcional. 
 O homem retira o pênis da vagina um pouco antes da ejaculação e o 
sêmen é depositado longe dos genitais femininos. 
O coito interrompido, apesar de ser muito usado, 
não deve ser estimulado como método 
anticoncepcional, porque é grande a possibilidade 
de falha, considerando que o líquido que sai pouco 
antes da ejaculação pode conter espermatozoides. 
Além disso, às vezes o homem não consegue 
interromper a relação antes da ejaculação. 
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS 
DEFINITIVOS – ESTERILIZAÇÃO 
 Os critérios legais para a realização da esterilização cirúrgica pelo SUS são: 
 
 
 
 
IMPORTANTE:  a laqueadura tubária e a vasectomia não protegem contra as 
DST/HIV/Aids; considerar o oferecimento do preservativo masculino ou feminino 
para uso associado ao método, com vistas à dupla proteção. 
ter capacidade civil plena 
 De 25 anos ou ter no 
mínimo 2 filhos vivos 
Aguardar o prazo de 60 
dias entre a expressão 
do desejo e a realização.; 
Mulher  ligadura das 
trompas (laqueadura ou 
ligadura tubária), 
Homem  ligadura dos 
canais deferentes 
(vasectomia). 
PF – LEI Nº 9.263 -1996 
II – risco à vida ou à saúde da mulher ou do futuro 
concepto, testemunhado em relatório escrito e 
assinado por DOIS médicos; 
Métodos aceitos: laqueadura tubária e vasectomia ou 
de outro método cientificamente aceito, sendo 
VEDADA através da histerectomia e ooforectómia. 
Notificação Compulsória ao SUS. 
LAQUEADURA TUBÁRIA 
 Ligadura tubária, ligadura de trompas e anticoncepção cirúrgica voluntária. 
 Consiste na obstrução mecânica das trompas impede que os 
espermatozoides migrem ao encontro do óvulo, impedindo a fertilização. 
 Tipos de oclusão tubária: 
 
Salpingectomia 
parcial 
Anéis 
Grampos Eletrocoagulação. 
VASECTOMIA 
 Conhecida como esterilização masculina e anticoncepção cirúrgica 
masculina 
 
 É um procedimento cirúrgico simples, de pequeno porte, seguro e rápido. 
 
 Consiste na ligadura dos ductos 
 deferentes. 
TÉCNICA CIRÚRGICA 
 A vasectomia pode ser realizada em ambiente ambulatorial, com anestesia local, sem 
necessidade de internação. 
 
 
 
 
 
 Após a vasectomia, usar condons ou outro método anticoncepcional eficaz durante 
as próximas 20 ejaculações ou por três meses após o procedimento. 
Técnica sem 
bisturi 
Técnica 
convencional 
ATUAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE – 
ATENÇÃO BÁSICA 
 Aconselhamento; 
 
 Atividades educativas; 
 
 Atividades clínicas ( entrevista, exame físico, exames complementares).

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