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PROJETO DE ENSINO CONTAÇÃO DE HISTÓRIA

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO PEDAGOGIA
ALEXSSANDRA SILVA DE PAULA
A IMPORTÂNCIA DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Rolim de Moura
2017
PEDAGOGIA
	ALEXSSANDRA SILVA DE PAULA
A IMPORTÂNCIA DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de licenciado em Pedagogia.
Orientadores: Prof.Diego Barboza Prestes
Lilian Gavioli de Jesus
Natalia Gomes dos Santos
Rolim de Moura
2017
	
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus pois nos momentos difíceis sempre esteve do meu lado.
Ao meu esposo e minhas filhas que sempre tiveram paciência comigo nas horas que não podia dar atenção a eles.
A tutora de sala Andreia Cristina
A tutora de sala Juliana dos Santos Figueiredo por ter nos apoiado e incentivado a seguir em frente sempre.
A tutora de sala Greice Keli Laurentino Felix por ter nos ajudado com esse Projeto de Ensino.
A todos os professores e tutores à distância por terem nos ensinado com muita dedicação. 
	 
	
De Paula, Alexssandra Silva. A importância da contação de história na educação infantil: 2017.Projeto de Ensino (Graduação Pedagogia) –Centro de Ciencias Exatas e Tecnologia Universidade Norte do Paraná, Rolim de Moura, 2017.
SOBRENOME, Nome Prenome do (s) autor(es). Título do trabalho: subtítulo em letras minúsculas. Ano de Realização. Número total de folhas. Projeto de Ensino (Graduação em nome do curso) – Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, Cidade, Ano.
RESUMO
O olhar adulto sobre as crianças muitas vezes traz a marca de suas incapacidades, crianças não sabe muitas coisas. Alguns acreditam que estes usam livros somente para brincar. Contudo, invertendo o prisma, o cotidiano tem nos mostrado que as crianças são curiosas, inventivos, poéticos, brincantes, cantantes, dançantes, imaginativos. Gostam de história, pedem, escolhem, apreciam uma boa leitura e contação. Mais que contar histórias, a proposta é fazer as crianças mergulharem nelas, seja em rodas, com fantoches, com projeção. Os livros para crianças é um objeto, literalmente, de disputa. Todos gostam de ler histórias, vê-las e ouvi-las. Dar vez as esses, e considerá-los coautores do projeto significa sobretudo, afinar a sensibilidade, para que no cotidiano educativo haja escolha acertada de bons livros e encantadoras histórias, a partir de seus interesses, da problematização de suas linguagens, no diálogo cotidiano, na construção efetiva de uma pedagogia.
Palavra-Chave: Educação infantil, Contação de história, Literatura 
SUMÁRIO
1 Introdução....................................................................................................
2 Revisão Bibliográfica ...................................................................................
3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino................................... 3.1 Tema e linha de pesquisa...........................................................................
3.2 Justificativa.................................................................................................
3.3 Problematização.........................................................................................
3.4 Objetivos....................................................................................................
3.5 Conteúdos.................................................................................................
3.6 Processo de desenvolvimento...................................................................
3.7 Tempo para a realização do projeto..........................................................
3.8 Recursos humanos e materiais..................................................................
3.9 Avaliação....................................................................................................
4 Considerações Finais...................................................................................
5 Referências..................................................................................................
6 Apêndice (opcional)......................................................................................
7 Anexos (opcional) ........................................................................................
 1 INTRODUÇÃO
O presente projeto foi desenvolvido com crianças de 0 a 4 anos, no ano de 2017. O título: “Contação de história na educação infantil” constitui uma prática voltada para o início da vida, na primeira infância, onde o ler, o acesso aos livros, e o contato é práticas primordiais e permanentes com as crianças entre 0 e 4 anos de idade esses momentos é muito importante para adquirirem o gosto e o hábito de ler, se desde cedo começarmos essa prática, melhor será o desenvolvimento desse prazer aprendido socialmente. Desta forma, quanto mais cedo a criança tiver contato com livros e perceber o prazer que a leitura produz, maior é a probabilidade de nele nascer de maneira espontânea, o amor aos livros. Escutar histórias é o primeiro passo, é o início da aprendizagem para ser um leitor, queremos dar a nossa contribuição proporcionando momentos cada vez mais prazerosos, tendo em vista a intensa troca afetiva que ocorre entre quem ouve e quem conta a história. Nos momentos de leitura e contação de boas histórias há um desenvolver de afetividade pessoal, um diálogo estabelecido, uma provocação de construção desse diálogo, para que a comunicação seja crescente entre educadores e as crianças.
Como registra Amaral e Miller (2008): “É importante lembrar que a fala também é aprendida pelas crianças, e elas aprendem quando falamos com elas. Não basta que os adultos falem perto das crianças. Se os adultos não falarem com ela, se não provocarem suas respostas, se ela não for sujeita de um diálogo, ela não aprende a falar. Por isso, se a criança fala pouco, precisamos conversar muito com ela e provocar sua expressão. ”
A fantasia e a magia de uma história encantam e desperta a imaginação da criança e, com isso, criam condições favoráveis para o desenvolvimento de uma mente criativa e inventiva.
De acordo com Abramovich (2003):
 
“Sempre devemos ler histórias para as crianças, assim instigar o imaginário, é ter a necessidade da resposta respondida em relação a tantas perguntas, e encontrar muitas ideias para tantas questões. Como a magia dos personagens existe o incentivo para desenhar, para musicar, para teatralizar, para brincar. Afinal, tudo pode nascer da leitura de uma história, de uma boa contação. ”
A literatura é importante para o desenvolvimento da criatividade e do emocional infantil”. Quando as crianças ouvem histórias, passam a visualizar de forma mais clara os sentimentos que tem em reação ao mundo. As histórias trabalham problemas existenciais típicos da infância como medos, sentimentos de inveja, de carinho, curiosidade, dor, perda, além de ensinar infinitos assuntos. Mcguinsess (2006) em sua obra cita que tudo o que acontece na história chama a atenção, criando o suspense do que acontecerá em seguida. Na primeira infância o que mais encanta as crianças são os sons, a fala, a linguagem falada pelos adultos, por isso é comum passarem um bom tempo com o olhar fixo paro o rosto de um adulto que fala e expressa o que diz. Sabendo desse encantamento que a leitura de histórias para os bem pequenos e uma boa contação devem ser atividades diárias. Essa prática torna-se essencial para o desenvolvimento das linguagens e o gosto pelos livros, pelas histórias.
Conforme esclarece Abramovich (2003):
“O primeiro contato da criança com um texto é feito, em geral, oralmente. É pela voz da mãe e do pai, contando contos de fada, trechos da Bíblia, histórias inventadas tendo a gente como personagem, narrativas de quando eles eram crianças e tanta, tanta coisa mais... contadas durante o dia, numa tarde de chuva ou à noite, antes de dormir,preparando para o sono gostoso e reparador, embalado por uma voz amada... é poder rir, sorrir, gargalhar com as situações vividas pelos personagens, com a ideia do conto ou com o jeito de escrever de um autor e, então, poder ser um pouco cúmplice desse momento de humor, de gozação.”
Para uma boa contação e leitura são necessários que o adulto que empresta sua voz para a criança no momento da leitura conheça bem a história, esta, deve estar bem memorizada e aprecie essa escolha a ser contada ou lida. Entusiasmo e magias são fundamentais para construir um diálogo com o grupo que ouve e participa desses momentos encantadores. Procurar vivenciar a história. Envolver-se com ela, fazer parte dela e sentir a emoção dos protagonistas e ao apresenta-la atrair as crianças para toda sua magia.
Como explica Amaral e Miller (2008):
“(...) O contador tem o aval de para contar a história a seu modo, com formulações próprias, muitas vezes introduzindo expressões próprias da linguagem oral no decorrer do processo. Isso não é melhor nem pior do que ler história: cada ação tem sua contribuição a dar. O importante é que sejam desenvolvidas em sala de aula com as crianças. ”
Entretanto, a seleção de livros deve ocorrer a partir do que conhecemos do grupo de crianças, seus interesses e gostos. Nos primeiros meses de trabalho é possível descobrir quais os temas encantam a turma e a partir dessa escuta elegemos novos livros para leitura e contação.
	
 2 Revisão Bibliográfica
A história infantil é uma ferramenta que não deve ser excluída do cotidiano das crianças, pois ela contribui para o seu desenvolvimento. Mas durante a narrativa é importante que o professor vivencie a história dramatizando, buscando e utilizando meios e maneiras de contar proporcionando a criança aprendizagem, é favorável para criança que o professor durante a contação dar subsídios para a criança ter a oportunidade de imaginar sua história. Segundo Sousa (1997) A didática do conto de histórias é cativante e enriquecedora na educação infantil, mas com o cuidado de que a estrutura da narração deve ser forma clara para a criança, de fácil linguagem, com imagens explorando a história de maneira lúdica, dentro do seu processo de aprendizagem a contação possibilitarão as crianças um melhor desenvolvimento da capacidade de produção e compreensão textual. 
O professor precisa trazer em seu planejamento curricular períodos dedicados à contação de histórias, instigando as crianças a gostarem de ler e escrever e se tornando uma geração de leitores e escritores e que veem nas histórias um meio de interação e diversão e aprendizagem. Segundo Abramovich (1991) o ato de escutar contos é o início para a aprendizagem de se tornar um leitor. Dar estas oportunidades às crianças esse momento lúdico e ao mesmo tempo educativo significa capacitar para que possam desenvolver as suas potencialidades dentro da língua materna.
Segundo Coelho, (2002 p. 12, grifo do autor) afirma que: “A história alimenta a imaginação da criança há quem conte histórias para enfatizar mensagens, transmitir conhecimento, disciplinar até fazer uma espécie de chantagem “se ficarem quietos, conto uma história. ‟ “se isso‟ “se aquilo‟ quando inverso que funciona. A história aquieta serena, prende atenção, informa socializa e educa. O compromisso do narrador é com a história, enquanto fonte de sofisticação de necessidades básicas das crianças. Se elas escutarem desde pequeninas, gostarão de livros vindo descobrir neles histórias como aquelas que lhes eram contadas. ”
Segundo Coelho (2002, p 10) a história faz todos sorrirem a aula passa ser uma divertida brincadeira e até gente grande volta a ser criança, como ela mesma fala se “até gente grande volta a ser criança gosta de história imaginem as crianças”. Mas que para isso aconteça o narrador deve estar consciente de que importante é a história, ele apenas conta o que aconteceu, emprestando vivacidade à narrativa.
Segundo as autoras Souza e Cordeiro (1997) além de proporcionar o interesse na criança pela leitura também desenvolve na criança o encantamento pela história pelo fato de que as crianças vivenciam sentimentos e emoções que são passadas por meio dos personagens.
Souto-Maior (2000) revela que por meio das histórias as crianças ampliam e enriquecem o seu mundo mágico e aprendem a lidar melhor com determinadas situações, além de ampliar seu repertório verbal, ou seja, a construção de uma linguagem diferente da fala cotidiana. A história contada proporciona na criança a liberdade de criar e recriar e posteriormente fazer debates sobre a história contada do seu jeito e maneiras. Ao longo dos anos, a educação preocupa-se em contribuir para a formação de um indivíduo crítico, responsável e atuante na sociedade. Isso porque se vive em uma sociedade onde as trocas sociais acontecem rapidamente, seja através da leitura, da escrita, da linguagem oral ou visual. A Educação Infantil é uma fase ideal para a formação do interesse pela leitura, pois nesta fase são formados os hábitos da criança. As escolas de Educação infantil são um local onde as crianças interagem socialmente, recebendo influências socioculturais para o desenvolvimento da aprendizagem.
A oralidade é muito importante na Educação Infantil, enriquecendo a comunicação e a expressão, uma vez que as crianças fazem uso da linguagem a todo momento, esta ajuda favorece a interação social. Neste sentido, o papel do educador é de assumir um compromisso com o livro, criando o hábito de contar histórias e despertando curiosidade nas crianças para que criem suas hipóteses. Segundo o Referencial Curricular Nacional de Educação Infantil (RCNEI, 1998, p 24): 
Segundo Coelho, (2002 p. 12, grifo do autor) afirma que: 
“A história alimenta a imaginação da criança há quem conte histórias para enfatizar mensagens, transmitir conhecimento, disciplinar até fazer uma espécie de chantagem “se ficarem quietos, conto uma história. ‟ “se isso‟ “se aquilo‟ quando inverso que funciona. A história aquieta serena, prende atenção, informa socializa e educa. O compromisso do narrador é com a história, enquanto fonte de sofisticação de necessidades básicas das crianças. Se elas escutarem desde pequeninas, gostarão de livros vindo descobrir neles histórias como aquelas que lhes eram contadas. ”
É na interação social que as crianças são inseridas na linguagem, partilhando significados e sendo significadas pelo outro. Cada língua carrega, em sua estrutura, um jeito próprio de ver e compreender o mundo, o qual se relaciona a características de culturas e grupos sociais singulares. Ao aprender a língua materna, a criança toma contato com esses conteúdos e concepções, construindo um sentido de pertinência social.
De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil “a criança como todo ser humano, é um sujeito social e histórico e faz parte de uma organização familiar que está inserida em uma sociedade, com uma determinada cultura, em um determinado momento histórico” (BRASIL, 1998, p. 21-22). As escolas de Educação infantil são um local onde as crianças interagem socialmente, recebendo influências socioculturais, para o desenvolvimento da aprendizagem. A leitura é um estímulo para desenvolver a capacidade crítica de interpretação e interação social, oferecendo, assim, um contato com o seu mundo imaginário. É nesta fase que todos os hábitos se formam, por isso a importância de formar leitores desde pequenos. 
Para Bettelheim (1980, p. 59):
“Qualquer que seja nossa idade, apenas uma estória que esteja conforme aos princípios subjacentes a nossos processos de pensamento nos convence. Se é assim com os adultos, que aprenderam a aceitar que há mais de um esquema de referências para compreender o mundo- embora achemos difícil senão impossível pensar verdadeiramente segundo outro que não o nosso-é exclusivamente verdadeiro para a criança. Seu pensamento é animista. ”
As histórias infantis nos levam para um mundo imaginário, no qual as crianças sentem medo, se consolam, relacionam o real com o imaginário, despertamcuriosidade, acreditam nas histórias porque a visão de mundo aí apresentada está de acordo com a sua. É de grande importância que o trabalho do hábito pela leitura seja incentivado também em casa. Desde o berço, a criança escuta a mãe cantando e balançando, ou contando histórias antigas. Com isso a criança aprende a gostar do livro pelo afeto, sendo por meio deste que a criança aprende e desenvolve.
Segundo Pinto, citado por Runifo e Gomes (1999)
”A contação de histórias influi em todos os aspectos da educação da criança: na afetividade: desperta a sensibilidade e o amor à leitura; na compreensão: desenvolve o automatismo da leitura rápida e a compreensão do texto; na inteligência: desenvolve a aprendizagem de termos e conceitos e a aprendizagem intelectual. ”
A literatura infantil é um caminho que leva a criança a desenvolver a imaginação, emoções e sentimentos de forma prazerosa e significativa. É importante para a formação de qualquer criança ouvir muitas e muitas histórias, pois é através dos livros e contos infantis que a criança enfoca a importância de ouvir, contar e recontar. 
“Escutá-las é o início da aprendizagem para ser um leitor, e ser leitor é ter um caminho absolutamente infinito de descoberta e de compreensão do mundo”. Abramovich (2009, p.14),
 Incentivar a formação do hábito de leitura na idade em que todos os hábitos se formam, isto é, na infância, é muito importante. Neste sentido, a literatura infantil é uma peça fundamental para o desenvolvimento cognitivo e social da criança, sendo que cada criança é um ser particular, cada uma possui suas dificuldades e limitações. Exercendo papel essencial na aprendizagem. A criança incorpora na história e traz para a sua vida.
Bettelheim (1980, p. 15) ressalta que. É característico dos contos de fadas colocar um dilema existencial de forma breve e categórica. Isto permite a criança aprender o problema em sua forma mais essência, onde uma trama mais complexa confundiria o assunto para ela. O conto de fadas simplifica todas as situações. Suas figuras são esboçadas claramente, e detalhes, a menos que muito importantes, são eliminados. Todos os personagens são mais típicos do que únicos.
Assim, os contos de fadas proporcionam diversos sentimentos na criança como fantasia, medo, alegria e tristeza. Sendo de grande importância inserir na Educação Infantil, pois é onde se inicia o caminho para a leitura. Contudo, educar é uma tarefa que exige muita responsabilidade, neste sentido é essencial para uma boa formação que a criança seja estimulada a ler.
Por isso, é importante entender como se dá o processo de formação da leitura. Pais e docentes precisam saber como podem estimular este processo que será significativo por toda a vida. A influência dos pais na formação de leitores. Os pais são grandes incentivadores na formação dos hábitos na criança, por isso sua influência sobre este hábito é de grande importância, pois estarão presentes desde a infância até a velhice, além do contato com o livro e a rica aprendizagem daí surge o gosto pela leitura.
A compreensão e sentido daquilo que o cerca se inicia quando bebê, nos primeiros contatos com o mundo. Os sons, os odores, o toque, o paladar, estes já são os primeiros passos para a criança aprender a ler. No entanto, esta é uma atividade que implica não somente a decodificação de símbolos.
Ela envolve uma série de estratégias que permitem ao indivíduo compreender o que lê. Neste sentido, relatam os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s, 2001, p.54.):Um leitor competente é alguém que, por iniciativa própria, é capaz de selecionar, dentre os trechos que circulam socialmente, aqueles que podem atender a uma necessidade sua. Que consegue utilizar estratégias de leitura adequada para abordá-los de forma a atender a essa necessidade. As crianças precisam ser incentivadas, quanto mais cedo melhor, para poder despertar a imaginação, criatividade, análise, senso crítico e poder de argumentação, pois os livros são ferramentas do conhecimento. Ao ter contato com os livros a criança estreita os laços familiares e cria-se um momento de proximidade. 
Jolibert (1994, p. 14) afirma que:
“Não se ensina uma criança a ler: é ela quem se ensina a ler com a nossa ajuda [e a de seus colegas e dos diversos instrumentos da aula, mas também a dos pais e de todos os leitores encontrado]”.
Cada criança possui o seu desenvolvimento, suas etapas e processos, é ela quem desempenha o papel essencial da aprendizagem, com estímulos ela realizará esta tarefa com mais facilidade. É importante despertarmos a curiosidade na criança para que ela mesma possa folhear os livros, ver as figuras. Desde cedo à criança já percebe que o livro é uma coisa boa e que lhe dá muito prazer, porém muitos pais acham que por não saberem ler, não precisam ter o contato com os livros.
De acordo com os autores pesquisados e dos resultados obtidos pôde-se constatar que a contação de histórias contribui para o desenvolvimento cognitivo, afetivo, e social, despertando a criatividade, imaginação e curiosidade de forma mais prazerosa. Contudo, é importante desenvolver o hábito pela leitura constantemente, neste estudo constatou-se que os pais sempre contam histórias para os seus filhos e que as professoras estimulam cotidianamente este ato contando histórias e mandando livros para casa, para inserir os pais no ambiente escolar.
3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino
3.1 Tema e linha de pesquisa
Leitura: Os desafios do ensino da Leitura
As crianças precisam desenvolver várias habilidades nos Primeiros Anos do Ensino Fundamental para que ocorra o aprendizado da leitura e da escrita. A metodologia e as estratégias pedagógicas do professor são extremamente importantes. Dessa forma, o lúdico constitui uma excelente fonte de recursos pedagógicos para o desenvolvimento de habilidades de leitura e de escrita.
Quando falamos de ludicidade, pensamos em atividades prazerosas e desafiadoras que levam a criança a conhecer a si própria e seu contexto social. O lúdico é desenvolvido por meio de jogos, brincadeira, musicalidades etc.
Enfim, as atividades lúdicas como recurso pedagógico constituem em um instrumento criativo, interativo, participativo, cooperativo, pois possibilita à criança construir seus conhecimentos por meio de desafios, formulação de hipóteses, resolução de problemas de modo afetivo e concreto.Sobre o que seu projeto de ensino vai falar? A ideia é importante? Está relacionado com as temáticas abordadas no curso? Contribui para o seu crescimento profissional?
3.2 Justificativa
Vivemos uma época em que a tecnologia avança aceleradamente inclusive na educação, mas as atividades lúdicas não podem ser esquecidas no cotidiano escolar; porque a alternativa de trabalhar de maneira lúdica em sala de aula é muito atraente e educativa.
3.3 Problematização
Analisando os resultados obtidos com os Estágios, e analisando as avaliações processuais e conclusivas da primeira unidade dos alunos dos Anos Iniciais em curso da Escola envolvida no projeto, foi possível perceber que parte significativa desses não obteve bons resultados, atribuindo a esses, a grande dificuldade que os alunos apresentam em escrever, ler e interpretar a leitura. Esse diagnóstico desencadeou muitas indagações levando aos professores a uma reflexão acerca da problemática resultando dessa forma, neste projeto de intervenção pedagógica.
Sabendo-se da grande importância funcional do brinquedo e da ludicidade na aquisição ou aprimoramento do desenvolvimento psicomotor das crianças, como brincadeiras saudáveis do dia-a-dia das mesmas, por que as brincadeiras não podem ser inseridas no contexto escolar de forma bem organizada para auxiliá-las no processo ensino-aprendizagem?
Como está sendo desenvolvida a criatividade lúdica no processo ensino aprendizagem? 
Como o brincar contribui para a aprendizagem escolar? 
Quem deve estabelecer os limites entre o brincar e o aprender?
Um dos elementos fundamentais na definição de um projetode ensino é a problematização. Aqui o aluno vai levantar questões importantes sobre a escolha do tema, problematizando-o, fazendo relação com os conteúdos trabalhados durante o curso.
3.4 Objetivos
Desenvolver no aluno habilidades para a leitura e escrita de maneira prazerosa e descontraída, despertando-nos mesmos o gosto pela aquisição dessas competências contribuindo, dessa forma, na formação de leitores competentes.
Possibilitar ao aluno construir seus conhecimentos por meio dos desafios, resolução de problemas de modo interativo e descontraído;
Desenvolver as habilidades de leitura observando a entonação, as rimas e por meio da musicalidade
3.5 Conteúdos
•	Sopa de letrinhas;
•	Curiosidades;
•	Figuras diretas;
•	Caça-palavras;
•	O que é, o que é?
•	Criptografia;
•	A frase; dominó de palavras;
•	relacionar objetos a palavras;
•	História em quadrinhos;
•	Lógica;
•	Liga-pontos;
•	Pinta-ponto;
•	Bingo de silabas;
•	Bingo de palavras;
•	decifrando enigmas;
•	Piadinhas;
•	encontrando os animais e suas expressões
•	Rimas; quebra-cabeça;
•	ligando objetos as palavras;
•	Leitura de textos explorando as famílias silábicas;
.
3.6 Processo de desenvolvimento
Após conhecer a turma o professor deverá definir quais gêneros textuais pretende trabalhar com sua turma antes de dar inícios. Explorar as quatro competências previstas para este trabalho. (Ler, ouvir, conhecer e produzir diferentes gêneros textuais de maneira lúdica). Este projeto será desenvolvido no decorrer do Ano Letivo. 
Aqui são algumas amostras que poderá ser usadas no processo de desenvolvimento do projeto.
Sopa de Letrinhas: Por meio de letras recortadas, montar e colar no caderno as palavras solicitadas, com o nome do aluno completo;
Curiosidades: Pesquisa sobre algumas curiosidades de alguns animais, plantas ou objetos coletivamente (colagem e escrita do que representa);
Figuras diretas: Escrever o nome de cada figura na direção indicada pela seta, tendo como base um nome já escrito;
Historias em desordem: Enumerar a história na seqüência certa e escrever o que está acontecendo em cada seqüência;
Caça-palavras: De acordo com as consignas, procurar palavras no diagrama;
Jogo dos erros: Descobrir diferenças entre dois desenhos e representá-las por meio escrito;
O que é o que é: Por meio de algumas perguntas, o aluno deverá descobrir do que se trata e expressar por meio escrito;
Criptograma: Por meio de símbolos com respectivas iniciais, descobrir e completar palavras;
Tortos: O jogo consiste em achar palavras a partir de letras que se encontram listadas no diagrama. Para formá-las, devem-se ligar as letras umas às outras em seqüência direta, de cima para baixo e de baixo para cima sem pular e sem repetira mesa letra;
A frase: Substituir os números pelas suas respectivas letras do alfabeto para que se possa descobrir a frase;
Relacionar objetos a palavras: Utilizando cores variadas, relacionar objetos as suas respectivas representações escritas;
História em quadrinhos: leitura e interpretação de histórias em quadrinhos;
Lógica: Descobrir caminhos para a soma de números, letras e distancias por meio de algumas dicas;
Pinta-pontos: A atividade consiste em pintar as áreas onde existem pontinhos pretos e observar e registrar por meio escrito o que aparece;
Bingo de silabas: Expor na lousa algumas silaba. Distribuir cartelas em branco para que os alunos possam escolher as silabas favorita para participarem do bingo.
Bingo de silabas: Expor na lousa algumas palavras, fazer a leitura coletiva. . Distribuir cartelas em branco para que os alunos possam escolher as palavras favoritas para participarem do bingo.
Decifrando enigmas: descobrir palavras a partir de outras palavras por meio de algumas dicas como; e um animal, um objeto, uma planta etc.
Piadinhas; leitura, interpretação comentários exploração ortografia e gramatical;
Animais e suas expressões: a atividade consiste em relacionar os animais as suas expressões por meio de códigos.
Pensando em código: substituir símbolos pelas letras e descobrir os itens solicitados
Detalhes das figuras: observar objetos incompletos ou que se repetem e escrever o nome dos mesmos.
Rimas: Relacionar figuras que rimam com palavras;
Expressões: dar nomes as expressões numeradas de acordo com as palavras em destaque. Exemplos: tristeza, alegria, duvida etc.
3.7 Tempo para a realização do projeto
O projeto ocorrerá no decorrer do ano letivo, com encerramento previsto na quinzena do 4º bimestres com as apresentações dos trabalhos realizados. Os alunos precisam estar inseridos em um contexto de letramento, convivendo ou tendo noções de diferentes gêneros textuais associando tudo isso com a ludicidade
3.8 Recursos humanos e materiais
Cadernos, lápis de cor, grafite, borracha, diversos papeis como: sulfite, cartolina e duplex, som, CD, revistas, livros, cola, tesoura e jogos didáticos diversos.
.
3.9 Avaliação
A avaliação deste projeto será realizada levando-se em consideração a participação, o desempenho e o compromisso dos estudantes na realização das atividades e acompanhamento em fichas, nas quais será registrado o processo de aprendizagem dos alunos.
4 Considerações finais
O ensino da leitura é tarefa essencial das escolas comprometidas com a qualidade de conhecimento de seus alunos. Visto que, esta atividade é capaz de transformar os conhecimentos de cada indivíduo, outro fator importante é que um ensino adequado da leitura pode levar o aluno a realizá-la de diferentes maneiras independente do contexto em que se encontra.
	Verifica-se ainda que as escolas são responsáveis pelo ensino sistematizado, no qual se designa a decodificação das letras, porem também tem a obrigação e a necessidade de estimular a leitura de forma que seja algo além dos livros didáticos dentro da sala de aula. Pois é primordial que a leitura neste espaço tenha, importância e seja transformadora para os alunos. Visto que através da mesma, este tem a oportunidade de adquirir informações e formar opiniões acerca do mundo que os envolve.
	Entretanto, a leitura ensina e estimulada nas escolas, são muito mecânicas sem grande importância para o aluno. Porém, precisam ser realizadas com intuito de levar os alunos a refletirem sobre a importância da mesma nas tarefas diárias na escola e além deste espaço.
	Assim sendo, a escola é responsável pelo ensino e pela promoção da leitura de qualidade para formar alunos leitores, capazes de fazer do habito de ler momentos de grande aprendizagem.
	Contudo, apesar de todos os benefícios tal atividade em muitos momentos não tem sido reconhecida como fundamental para a melhoria da qualidade do ensino nas escolas. Existem muitos desafios a ser superado no que diz respeito formar alunos leitores, dentre estes a metodologia aplicada e principalmente fazer os alunos adquirirem o gosto pelo habito de ler constantemente. 
	Neste sentido deve-se ensinar a leitura através de momentos de prazer para o aluno, fazendo-os compreender que sem a pratica de leitura, não se consegue alcançar o conhecimento necessários e precisos.
	Portanto, a escola é responsável pelo ensino, estimulo e essencialmente capacitada para despertar o interesse pelo habito de ler e pela formação do gosto pela leitura em seus alunos.
REFERÊNCIAS
SOBRENOME, Nome do autor. Título da obra. Edição. Cidade: Editora, Ano de Publicação.
APÊNDICES
APÊNDICE A – Instrumento de pesquisa utilizado na coleta de dados.
ANEXOS
ANEXO A – Título do anexo

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