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15:22 S 62% APOSTILA X pemig.com.br 2 1. EVOLUÇÃO DOS TERMOS NO BRASIL: DOTAÇÃO, TALENTOS, ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO Fonte: A polêmica acerca da terminologia mais adequada para se referir às pessoas com altas não é recente, sendo possível constatar nos re- gistros históricos existentes no Brasil que, desde 1924, há discordância entre au- tores sobre quais termos devem ser adotados. Um exemplo do que se afirma foi re- gistrado por Novaes (1979) ao apontar um relatório de Ulisses Pernambuco, no qual este já fazia distinção entre crianças "super- -normaes" e "precoces". A terminologia "super" foi adotada por Leoni Kaseff em 1931, e referido autor foi precursor do uso do termo "super- -normais", com o prefixo "super" utilizado na legislação estadual do Rio de Janeiro e na Reforma do Ensino Primário, Profissional e Normal, nas quais se previa a seleção de alunos com AH/SD desde as séries iniciais (DELOU, 2007). Concomitantemente, o atendimento junto ao público-alvo da Educação Espe- cial, em específico, àqueles com altas habilidades/ superdotação, no Brasil, teve início em 1929, com convite do Governo de Minas Gerais a Helena Antipoff, para ministrar aulas de Psicologia Experimental na Escola de Aperfeiçoamento Pedagógico, em Belo Horizonte. Nesse período, Antipoff implantou ideias inovadoras e foi precursora desse trabalho no país, desenvolvendo projetos e estudos que fomentaram programas de pesquisa na área da Educação em relação a esse tema. Sob esse formato, constituiu- -se sua principal contribuição à educação dos "excepcionais", termo adotado na época 3 para designar que possuíam deficiência, mas também aos que apresentavam inte- ligência acima da média (DELOU, 2007).

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