Buscar

Testes de Qualidade do Mel

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

2.4 Metodologia da reação de Lugol
	Para a realização da reação de Lugol, foi pesado 10 g de mel ( Amostra A6) em um béquer e após foi adicionado 10 mL de água destilada pipetando. Posteriormente foi agitado e adicionado 1 mL de solução de Lugol. E foi avaliado o resultado.
2.5 Metodologia da reação de Lund
	 Para a realização da reação de Lund, foi pesado 2 g de mel (Amostra A6) e transferido para uma proveta, utilizando 20 mL de água para facilitar, após foi adicionado 5 mL de solução de ácido tânico 0,5% e adicionado mais água até completar o volume total de 40 mL, a solução foi agitada e deixada em repouso por 24 horas. Posteriormente foi avaliado o resultado
3.4 Resultado e discussão da reação de Lugol
	A reação de Lugol é um teste utilizado para indicar adulteração qualitativamente no mel por adição de glicose comercial ou amido. Neste teste a solução de lugol reage com o amido, provocando uma mudança de coloração do vermelho para o violeta. A amostra A6 apresentou o resultado negativo conforme a imagem 1. 
	
Imagem 1- Reação de Lugol para a Amostra A6.
	De acordo com Brasil( 2000) que apresenta o regulamento técnico de identidade e qualidade do mel o teste indicado para avaliar a presença de amido é a Atividade diastásica, porém neste mesmo regulamento diz que é proibido a utilização de qualquer tipo de aditivo, ou seja, a amostra A6 está coerente com o regulamento. Schlabitz et al. (2010), também realizou a reação de Lugol para avaliar a adulteração por amido nos méis da região do Vale do Taquari/RS e também obteve o resultado negativo. Assim como, Oliveira et al (2013) em Barra do Garças/MT teve o resultado negativo.
3.5 Resultado e discussão da reação de Lund
	A reação de Lund é utilizada para indicar a presença de albuminóides em mel, ou seja, proteínas naturais do mel. A reação é baseada na precipitação dos albuminóides do mel pelo ácido tânico, de acordo com Instituto Adolfo Lutz (2008), na presença de mel puro, será formado um precipitado no fundo da proveta no intervalo de 0,6 a 3,0 mL e na presença de mel adulterado, não haverá formação de precipitado ou excederá o volume máximo do referido intervalo. A amostra avaliada A6 (imagem 2), apresentou uma precipitação de 3mL, indicando não ter ocorrido adição de substâncias proteicas nem sua perda durante o processamento do produto.
	
Imagem 2- Reação de Lund para a amostra A6
	Em Brasil ( 2000), não é mencionado teste para a avaliação de proteínas em mel, então não tem um parâmetro para comparação, no artigo de Schlabitz et al. (2010) as amostras no teste de Lund, também tiveram formação de precipitado dentro do estabelecido por Instituto Adolfo Lutz (2008) e em Oliveira et al (2013) também ocorreu precipitado dentro do padrão
Referências
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa nº 11 de 20 de outubro de 2000. Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade do Mel. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília, 23 de outubro de 2000.
INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz. Métodos físico-químicos para análises de alimentos. 4ª ed. (1ª Edição digital), 2008. 1020 p.
 SCHLABITZ C., SILVA S. A. F., SOUZA C. F. V. Avaliação de parâmetros físico-químicos e microbiológicos em mel. Revista Brasileira de Tecnologia Agroindustrial, Paraná - Brasil, p. 80-90, 2010. Disponível em: https://www.researchgate.net/profile/Claucia_Souza/publication/272812884_AVALIACAO_DE_PARAMETROS_FISICO-QUIMICOS_E_MICROBIOLOGICOS_EM_MEL/links/54f062030cf2495330e64ba6/AVALIACAO-DE-PARAMETROS-FISICO-QUIMICOS-E-MICROBIOLOGICOS-EM-MEL.pdf. Acesso em: 29/07/2019.
OLIVEIRA K. A. M., RIBEIRO L. S. , OLIVEIRA G. V. Caracterização microbiológica, físico-química e microscópica de mel de abelhas Canudo (Scaptotrigona depilis) E Jataí (Tetragonisca angustula). 2013. Disponível em: http://www.deag.ufcg.edu.br/rbpa/rev153/Art1535.pdf. Acesso em: 29/07/2019.

Continue navegando