Buscar

APRESENTAÇÃO ÁCIDO GRAXO TRANS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Ácidos graxos trans
Nome: Alice da cruz, Giulia Marina Vitoreti e Luiza Silveira 
Ácidos graxos trans
São lipídios insaturados que contêm uma ou mais ligações duplas isoladas (não-conjugadas) em uma configuração trans; 
Os alimentos de origem animal, como carne e  leite, possuem apenas pequenas quantidades dessas gorduras;
Podem se formar a partir de reações de hidrólise, oxidação e hidrogenação;
Margarinas, óleos vegetais, biscoitos, produtos de confeitaria e panificação, alimentos fritos;
 Alteração da concentração sérica LDL ,HDL, triglicerídeos séricos e aumento do risco de doenças cardiovasculares
Uma das medidas que podem auxiliar a população a realizar escolhas alimentares mais saudáveis em relação aos ácidos graxos trans é a rotulagem de alimentos. 
 No Brasil, a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 360, de 23 de dezembro de 2003, tornou obrigatória a declaração do conteúdo de ácidos graxos trans por porção nos rótulos de todos os produtos alimentícios.
No entanto, a resolução estabelece que possa ser considerado e divulgado como “zero trans” todo alimento que apresentar teor de ácido graxo trans menor ou igual a 0,2g/porção. 
Será declarado como “zero”, “0” ou “não contém” quando a quantidade de gorduras totais, gorduras saturadas e gorduras trans atendam a condição de quantidades não significativas e nenhum outro tipo de gordura seja declarado com quantidades superiores a zero.
 É proibida, a partir de um ano após a publicação desta Lei, a utilização de gorduras e óleos com percentual superior a 2% (dois por cento) de ácidos graxos trans produzidos industrialmente na produção de alimentos pré-embalados destinados ao consumo humano. 
 É proibida, a partir de dois anos da publicação desta Lei, a produção de óleos e gorduras que contenham percentual de ácidos graxos trans produzidos industrialmente , superior a 2%(dois por cento). 
 Art. 7º A utilização de termos como “Zero Gordura Trans”, “Livre de Gordura Trans”, ou outro termo que identifique que o alimento contém pequena quantidade destas substâncias, somente é permitido quando o teor de AGT-OI for menor que 1g (um grama) por cada 100g (cem gramas) do óleo individual ou da gordura individual no produto terminado
Art. 6º A rotulagem dos alimentos mostrará a quantidade de cada componente utilizado em sua fabricação até a casa milesimal, não sendo admitidas omissões até esta posição numérica. 
DIRETRIZES SOBRE ROTULAGEM NUTRICIONAL CAC / GL 2-1985    
Adotado em 1985. Revisto em 1993 e 2011. Alterado em 2003, 2006, 2009, 2010, 2012, 2013, 2015, 2016 e 2017. ANEXO adoptado em 2011. Revisto em 2013, 2015, 2016 e 2017.
OBJETIVO DAS DIRETRIZES
Assegurar que a rotulagem nutricional seja eficaz: para que a escolha acertada de alimento possa ser feita; 
Garantir que a rotulagem nutricional não descreva um produto ou apresente informações sobre o mesmo falsas, enganosas, enganosas ou insignificantes de qualquer maneira. Para garantir que nenhuma alegação nutricional seja feita sem rotulagem nutricional.
Apesar de os documentos do Codex Alimentarius serem de aplicação voluntária pelos membros, eles são utilizados em muitos casos como referências para a legislação nacional dos países. 
Objetivo : Apresentar os principais aspectos físico-químicos dos isômeros trans, sua presença na alimentação humana, seu efeito sobre as doenças cardiovasculares e sobre a saúde materno-infantil e recomendações para seu consumo.
Os ácidos graxos trans, isômeros geométricos e de posição dos ácidos graxos instaurados naturais, sempre fizeram parte da dieta humana;
 Os produtos de origem animal, carnes e leites de animais ruminantes eram as principais fontes desse tipo de ácido graxo; 
O avanço da industrialização e as modificações do padrão dietético ocidental promoveram um sensível aumento do consumo desse lipídio na dieta;
O consumo dos ácidos graxos trans é maior nos Estados Unidos, no Canadá e em países da Europa e menor no Japão e em países do Mediterrâneo. 
Os isômeros Trans inibem
 Δ5- e Δ6-dessaturase
LDL
HDL
As metas propostas pela WHO e o posicionamento da ASCN, em relação ao consumo de AG trans, referem-se à limitação da ingestão de alimentos com grande concentração desses isômeros, como frituras e alimentos processados;
Conclusões
Os efeitos dos AG trans sobre a saúde humana são controversos e seu mecanismo de ação ainda não está seguramente descrito. Assim como, o incentivo à prática de atividade física, a redução do consumo de carboidratos simples e evitar o tabagismo a redução do consumo de AG trans deve ser compreendida como uma medida preventiva contra doenças.
Objetivo:
 Avaliar a composição de ácidos graxos de margarinas e creme vegetal “zero trans” de marcas líderes dos maiores fabricantes nacionais, para conhecer mais sobre o perfil em ácidos graxos das gorduras interesterificadas utilizadas nas formulações destes produtos, e verificar seus teores de isômeros trans. 
MATERIAL E MÉTODOS
Quatro marcas de diferentes fabricantes (BÜNGE, LECO, SADIA e UNILEVER)
 Cada marca recebeu um código A, B, C e D
Uma marca de creme vegetal recebeu o código E;
Considerando-se o valor declarado no rótulo de 60% de lipídios, a quantidade encontrada na porção de 10g da margarina foi 0,08g o que mostra a adequação do produto à resolução no. 360/2003, que diz que o produto será zero trans se contiver menos de 0,2g/porção.
Considerando-se o valor declarado no rótulo de 65% de lipídios, a quantidade encontrada na porção de 10g da margarina foi 0,11g, o que mostra a adequação do produto à resolução no. 360/2003 que diz que o produto será zero trans se contiver menos de 0,2g/porção.
Considerando-se o valor declarado no rótulo de 65% de lipídios, a quantidade encontrada na porção de 10g da margarina foi 0,12g, o que mostra a adequação do produto à resolução no. 360/2003.
Considerando-se o valor declarado no rótulo de 80% de lipídios, a quantidade encontrada na porção de 10g da margarina foi 0,20g, o que mostra a adequação do produto à resolução no. 360/2003.
Considerando-se o valor declarado no rótulo de 35% de lipídios, a quantidade encontrada na porção de 10g da margarina foi 0,05g, o que mostra a adequação do produto à resolução no. 360/2003
Distribuição de A.G.T. nas amostras A, B, C, D e E
Conclusão
Todas as amostras das marcas analisadas apresentaram teor de AGT inferior a 0,2g por porção, atendendo assim a Resolução RDC n° 360/2003 no que se refere ao uso dos termos “zero trans” ou “livre de trans”.
As amostras de margarinas e creme vegetal analisadas atenderam às especificações da legislação com relação à rotulagem nutricional. 
Os baixos teores de AGT encontrados nas marcas analisadas confirmam a tendência das indústrias em substituir as gorduras parcialmente hidrogenadas por interesterificadas
O uso de gorduras interesterificadas na formulação de outros produtos, trará benefícios aos consumidores, pois reduzirá drasticamente a ingesta de AGT.
Objetivo
Associar o tamanho da porção com a presença de gordura trans em rótulos de alimentos industrializados comercializados em supermercado brasileiro.
Metodologia: 
Objetivo
Avaliar os efeitos dos ácidos graxos trans sobre o perfil de ácidos graxos dos lipídios dos tecidos: cardíacos, cerebral, hepáticos, adiposo e no plasma de animais que consumiam dietas contendo quantidades variadas de ácidos graxos trans e ácidos graxos essenciais. 
Materiais e métodos 
Ratos machos recém desmamados
Realizados 3 ensaios: 
1° - 8 animais para cada grupo, pesados a cada 6 dias durante 4 semanas e após sacrificados, seu sangue coletado em tubos de ensaio contendo anticoagulantes, seus órgão e tecidos (cérebro, coração, fígado, tecido adiposo intra-abdominal e plasma) coletados e congelados em nitrogênio liquido e mantidos a -80°C para posterior analise. 
2° - 12 animais para cada grupo e prolongada para 8 semanas. 
3°- 12 animais para cada grupo, desta vez com 3 grupos, mesma dieta comparada a dieta controle. 
Conclusão 
Os ácidos graxostrans da dieta são incorporados nos tecidos cardíacos, cerebral, adiposo, hepático e no plasma dos animais.
Além de verificar que eles são incorporados também pode-se identificar que o percentual deles variam nos diferentes tecidos. 
O cérebro foi o tecido que menos incorporou os isômeros da dieta, mostrando uma possível proteção deste órgão quanto a incorporação de ácidos graxos trans.
Quatro semanas de uma dieta rica em ácidos graxos trans foram suficientes para haver incorporação em todos os tecidos estudados. 
Conclusão final 
Com esta revisão bibliográfica, foi possível analisar que vários alimentos industrializados não colocam a quantidade exata de gordura trans no rótulo (como preconiza a legislação). Conhecendo todos os malefícios que as gorduras trans trazem para a saúde, somos prejudicados com esta pequena margem que a legislação permite não colocar no rótulo.
Nos produtos industrializados, é priorizado agradar o consumidor através das características sensoriais 
Porção de 25g (22 unidades) 
Gorduras trans 0,7g
Quantidade por unidade – Porção 80g
Gordura Trans 2,1 g
Referências
SABORENSE, C. M. Avaliação do efeito dos ácidos graxos trans sobre o perfil dos lipídios teciduais de ratos que consumiram diferentes teores de ácidos graxos essenciais. São Paulo 23 de junho de 2003.
BRASIL. Resolução RDC ANVISA/MS nº. 360, de 23 de dezembro de 2003. Regulamento técnico sobre rotulagem nutricional de alimentos embalados. Diário Oficial da União, Brasília, DF.
CODEX CAC/GL2. Guidelines on Nutrition Labelling, 2009. Disponível em: www.codexalimentarius.net/. 
GRAF, P. A.; LEMKE, S.; DIRIENZO, M. Reducing Trans-Fatty Acid Content in Foods: Regulatory and Food Industry Approaches. Nutrition Today, v. 43, n. 2, p. 46-51, March/April, 2008. 
HISSANAGA, Vanessa Martins; PROENCA, Rossana Pacheco da Costa; BLOCK, Jane Mara. Ácidos graxos trans em produtos alimentícios brasileiros: uma revisão sobre aspectos relacionados à saúde e à rotulagem nutricional. Rev. Nutr., Campinas ,  v. 25, n. 4, p. 517-530,  Agosto.  2012.   
KRETTEK, A. et al. Trans Fatty Acids and Health: A Review of Health Hazards and Existing Legislation. European Parliament: Policy Department Economic and Scientific Policy. Brussels, nov. 2008. 
NISHIDA, C.; UAUY, R. WHO Scientific Update on health consequences of trans fatty acids: introduction. European Journal of Clinical Nutrition, v. 63, p. S1–S4, 2009. 
OPAS/OMS. Grupo de trabalho da OPAS/OMS Américas Livres de Gorduras Trans: Conclusões e Recomendações, 26-27 abr. 2007. Washington, D.C. (AGT-OI).
 
RIBEIRO, A. P. et al. Interesterificação Química: Alternativa pra obtenção de gordura zero trans. Quím. Nova, v.30, n. 5, São Paulo Sept./Oct. 2007. 
SEMMA, M. Trans Fatty Acids: Properties, Benefits and Risks. Journal of Health Science, v.48, p. 7-13, 2002.

Outros materiais