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1 Nocoes de Fraturas e ATLS FRATURA: − Perda da integridade estrutural do osso (resistência) → Um trauma com energia e força maior força do que o osso pode resistir levando à perda estrutural do osso. − Farturas podem ser completas ou incompleta → Incompleta ocorre na pediatria (estrutura óssea em crescimento) em adultos 99,9% é completa. − “Trincou o osso” – É uma fratura de um segmento. − É um tecido dinâmico que cresce até idade adulta − Está sempre em tuornover celular → Função metabólica. − O que faz com que o osso cresça? ▪ Longitudinalmente: A partir da placa de crescimento (fise) ▪ Diâmetro: A partir do periósteo. − No adulto a placa de crescimento está fechada: ▪ Mulher crescimento até 17 anos e homem até 18 anos. CÉLULAS: − Osteogênicas, osteoblastos, osteócitos, osteoclastos. MATRIZ ÓSSEA: − ORGÂNICO (colágeno tipo I) + INORGÂNICO (cristais de hidroxiapatita – principalmente cálcio). FUNÇÕES: − Proteção dos órgãos − Suporte para partes moles − Inserção para músculos e tendões – alavanca − Reserva de cálcio − Depósito de fosfato − Equilíbrio iônico ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO: − Células mesenquimais inclusas dentro de matriz extracelular abundante − Matriz óssea contém mineral que confere resistência e rigidez a compressão e angulação − Componente orgânico (colágeno I): Resistência a tensão − Crianças fazem fraturas incompletas e isso ajuda na reconstrução da matriz óssea: Crianças proporcionalmente tem mais componente orgânico (colágeno) do que componente inorgânico. − Suprimento sanguíneo, nervos e linfáticos − Parte interna (endósteo) e externa (periósteo) − Extremidades ósseas: Epífise − Seguimento óssea: Diáfise Leonardo Kfouri - Medicina XXXVII 2 − Estrutura entre seguimento e extremidade: Metáfise. − Osso é um órgão de baixa irrigação/vascularização FASES: − INFLAMAÇÃO/REPARAÇÃO/REMODELAÇÃO PARA TER O REPARO TECIDUAL PRECISA: − VASCULARIZAÇÃO e IMOBILIZAÇÃO do foco de fratura ▪ Compressão no foco de fratura estimulo a cicatrização óssea. ▪ Movimento de cisalhamento atrapalha a cicatrização óssea. INFLAMAÇÃO: − Faz uma grande inflamação anteriormente. − Formação de hematoma, nesse hematoma que vai formando o arcabouço para a remodelação óssea. − Isso leva a uma destruição de vasos sanguíneos e necrose dos osteócitos − Dilatação dos vasos sanguíneos − Migração de células inflamatórias − Reabsorção de tecido necrótico e exsudato − Fibroblastos: Iniciam a produção de nova matriz − Hematoma é contido pelo periósteo, porém ele também pode se romper, dependendo do nível da fratura e da energia dela. ▪ Vasoconstrição com necrose periférica. ▪ Quanto maior a energia do trauma maior a necrose periférica – maior a chance de não evoluir para consolidação. ▪ Precisa ter imobilização adequada do foco de fratura, se não tiver origem dos osteócitos só tem fibrose não tem consolidação – tem que ter estrutura óssea, não adianta ter só colágeno!! 3 REPARAÇÃO: − Hematoma fornece arcabouço de fibrina que facilita a migração de células de reparação, proliferação e síntese de matriz. − Nutrição dos vasos periósticos e artéria medular nutrícia. − Formação do calo de fratura fibroso, cartilagem e osso trançado. − Mineralização do calo de fratura − Calo mais fibrose e irregular − Reparação depende do local da fratura – período diferente de cicatrização ▪ Ex: fêmur precisa colocar uma placa, antebraço as vezes precisa só de tala − Compressão do foco de fratura: Consolidação − Cisalhamento do foco de fratura: Dificulta a consolidação. − Se não tiver consolidação: Apenas Colágeno → fibrose → Pseudoartorse. REMODELAÇÃO: − Fase mais longa: Inicialmente há uma vasoconstrição → vasoconstrição → células inflamatórias → formação de tecido imaturo → remodelação óssea. − Substituição do osso trançado por osso lamelar e a reabsorção do calo desnecessário − Início da degradação do tecido exuberante que se formou com a remodelação do tecido de colágeno ▪ Reabsorção de tecido ósseo desnecessário: Calo em excesso e exuberante vai sendo remodelado − FRATURA DE GALEAZZI: Fratura em rádio subluxação radio ulnar distal. 4 ▪ Terço médio para proximal – tem também subluxação radio ulnar distal − MONTEGGIA: Fratura de ulna com subluxação da cabeça do rádio. − PSEUDOARTOSE ATRÓFICA: A falta de vascularização na cicatrização causa uma pseudoartose atrófica. ▪ Osso não se regenera porque não recebe quantidade suficiente de nutrientes para se regenerar. Pode ser um problema vascular, nutricional, metabólico ou endócrino. − PSEUDOARTROSE HIPERTRÓFICA: A falta de instabilidade na fratura / o movimento da fratura afeta a cicatrização e isso causa uma pseudoartrose hipertrófica ▪ O osso formou um calo ósseo, mas continua fragmentado. Pode ser causado por redução, imobilização ou fixação inadequados. Também pode ser por falta de repouso e fazer muito esforço com o membro lesionado. OSSO TRANÇADO X OSSO LAMELAR: − OSSO TRAÇADO: Organização da matriz e células primárias ou imatura (tecido desorganizado) ▪ Forma o esqueleto embrionário e é substituído por osso lamelar à medida que o esqueleto se desenvolve ▪ Forma o tecido inicial de uma fratura e é substituído pelo osso lamelar à medida que ocorre consolidação ▪ Velocidade mais rápida de deposição e reabsorção 5 ▪ Falta de orientação das fibras colágenas, mineralização irregular, maior concentração de células e água, confere menor rigidez e maior deformação que o osso lamelar → no adulto tem mais resistência e menor deformação do osso. − OSSO LAMELAR: Osso que se torno secundário ou lamelar (tecido organizado). − TODO ADULTO, via de regra, TEM FRATURA COMPLETA. − CRIANÇAS podem ter fraturas completas, mas a MAIORIA É INCOMPLETA, conseguem deformar, MAIS COLAGENO. TRAÇO DE FRATURA – FORMA: − Depende do tipo de carga, energia liberada − GRAU DE FRAGMENTAÇÃO: Quanto mais torcional (traço em espiral) menor a fratura, pois a resistência óssea é baixa à torção. − GRAU DE FRAGMENTAÇÃO: Quanto maior o trauma, maior a fragmentação do osso. TIPOS DE FRATURA: − Trauma direto ou angulação pode fazer uma fratura transversa ou oblíqua (o osso é fraturado em uma linha reta diagonalmente ao longo da parte mediana longa (eixo) do osso). − FRATURA SIMPLES: Quando há apenas estrutura óssea envolvida em dois fragmentos. − FRATURA EXPOSTA: Quando tem exposição, continuidade entre o foco de fratura e meio ambiente (foco de infecção pela exposição ao meio ambiente) → emergência ortopédica. Necessário uso de ATBC – sempre cefalexine. − TRAÇO CONMINUTA: Fratura normalmente resultante de um trauma de alta energia, onde o osso quebrou em vários fragmentos irregulares. Mais energia, mais grave devido a chance maior de necrose. − TRAUMA ROTACIONAL: Em espiral, menos energia, menos grave. − FRATURA EM RAMO/GALHO VERDE: O osso sofre fissura e/ou dobramento parcial, mas não é totalmente fraturado, ocorrem apenas em crianças. 6 SEGUIMENTO ÓSSEO: − Terço proximal: Osso mais esponjoso − Terço médio: osso mais compacto − Terço distal CLÍNICO: − Dor, perda de função, deformidade, edema (nem sempre tem deformidade) − Atitude → Normalmente paciente não deixa nem encostar. − Quando desconfio que o paciente está com fratura = PALPAR! RADIOLÓGICO: − Incidências apropriadas − Diafisárias devem incluir articulações: Avaliar articulações acima e abaixo − TC: Coluna, pé e articulações. − RX IMAGEM 1: ▪ Fratura de clavícula terço médio, com desvio asa de borboleta, traço oblíquo, pode ser exposta ou não (bem superficial), pode ser que não houve trauma direto, mas sim no braço. ▪ Fragmento conminuta (associação de fragmentos): 3 fragmentos (na parte proximal da fratura distal tem uma sobreposição que é um terceiro fragmento ósseo) = Significa fratura de maior energia. Abordar de forma cirúrgica. ▪ Fratura: fragmento em asa de borboleta → terceiro fragmento à radiografia, em lesão comnutiva. − RX IMAGEM 2: ▪ OMBRO EM AP: Fratura do colo do úmero, proximal, e fratura da tuberosidade maior do úmero, com desvio poucoacentuado. ▪ Precisa fazer outra incidência. Pode ser causada por trauma de alta energia em jovens, queda da própria altura em jovens. ▪ Tomografia e analisar perfil da lesão (idade do paciente, comorbidade, demanda) ▪ Fratura articular – bom pedir um TC. − RX IMAGEM 3: ▪ Fratura do olecrano com desvio, se insere o tendão do tríceps, permite a extensão do cotovelo, perde da integridade da extensão do cotovelo. ▪ Para ver clavícula centra o RX no centro da clavícula. E do ombro, no centro do ombro. − RX IMAGEM 4: 7 ▪ AP Fratura de fêmur, traço transverso (não tem angulação, diferente de traço obliquo), conminuta, trauma de grande energia. Não é dos piores traumas. Foto ao lado, Fratura da Tíbia, espiral. ▪ Necrose tecidual de trauma de menor ▪ Fêmur em adulto → sempre cirúrgico. − RX IMAGEM 5: trauma pélvico, lesão do acetábulo. ▪ Fratura de quadril → instabilidade mecânica e hemodinâmica. − RX IMAGEM 6: com fratura do maléolo medial, passando a artéria tibial posterior e veia, nervo tibial. ▪ O osso pode ter diferentes resistências para torção, compressão e tração – osso tem maior resistência a compressão e tração e menor a torção. OBJETIVOS DO TRATAMENTO − Redução anatômica − Fixação estável − Preservar anatomia − Mobilização precoce − Indolor e ativa PRINCÍPIOS DE TRATAMENTO DA FRATURA: − Consolidação das fraturas. − Lesão tecidual complexa: Osso, partes moles. − LESÃO DE GALEAZZI: FRATURA DO RÁDIO com subluxação da rádio-ulnar distal. ▪ Menos grave, porém tratamento cirúrgico. − MONTEGGIA: FRATURA DA ULNA, com subluxação da cabeça do rádio-ulnar proximal 8 OBJETIVOS DO TRATAMENTO − FRATURA DIAFISÁRIA: Restauração do comprimento e desvio angular e torcional. ▪ Tem que ter alinhamento, manter o comprimento. ▪ Evitar a rotação principalmente a interna, para prevenir a não consolidação. − FRATURA ARTICULAR: Reconstrução precisa da superfície articular (anatomia) ▪ Restabelecer a superfície articular (sustentação) – evitar osteoartrose. ▪ Artrose pós-traumática resulta da sobrecarga subsequente a perda da distribuição uniforme da carga. ▪ Associada a dor precoce se não tiver um tratamento correto. Além disso vai estar associado com a osteoartrose. − Comunicação direta foco de fratura ao meio externo = Infecção − Consequências: ▪ Contaminação bacteriana prejudica a perda de vascularização ▪ Prejuízo do envoltório de partes moles ▪ Altera vascularização e consolidação ▪ Mudança no plano terapêutico ▪ Perda de função por danos ao osso e partes moles. CLASSIFICAÇÃO DE GUSTILLO E ANDERSON: GUIA O TRATAMENTO − I: Lesão puntiforme, menor energia, lesão de dentro para fora (osso que fura a pele = puntiforme), <01cm, pouca contaminação. ▪ Se faz pela angulação do osso, a espicula óssea que faz a fratura. ▪ Sangramento profuso. − II: >1 e <10cm, moderada contaminação. − III: Maior energia, contaminação elevada, >10 cm. 9 ▪ A: Consigo cobrir por partes moles a parte óssea ▪ B: Não consigo cobrir o tecido ósseo por tecidos moles, precisa de retalho. ▪ C: Lesão vascular que necessita de reparo– grande chance de perder a perna. − Na fratura exposta com necrose, primeiro o ortopedista alinha a fratura rapidamente para depois encaminhar ao vascular. TRATAMENTO DA FRATURA EXPOSTA: − ATLS-ABC: Via aérea, respiração, circulação. − IMOBILIZAR e CURATIVO ESTÉRIL − ANTIBIOTICOTERAPIA (ATBC) ▪ LESÃO TIPO I: Cefalosporina de 1ª geração (Kefazol) ▪ LESÃO TIPO II: Associar amino glicosídeos ▪ LESÃO TIPO III: Associar cobertura para anaeróbios. • Kefazol 1g + garamicina EV 240 mg lento e diminuído (gentamicina) + metronidazol 500mg - 1 frasco EV • Kefazol dá para todos - o esquema completo é para fratura exposta. − ANALGESIA: Evitar opioide (pode vomitar e você não vai saber se é trauma neurológico ou pelo opioide), usa-se DIPIRONA e PROFENID. − VIABILIDADE MUSCULAR (avaliação das condições de partes moles), avaliação SN, radiografia adequada. − DESBRIDAMENTO CIRÚRGICO E IRRIGAÇÃO na urgência, estabilizando a fratura → Lembrar que tecido necrótico serve como meio de cultura para bactérias. − REPETIR DESBRIDAMENTO, se necessário. Adiar fechamento da cobertura do ferimento, se necessário − CRITÉRIOS DE GREGORI (para avaliar ou não a contratura): Avalia a cor do músculo, consistência, capacidade de sangrar, contratilidade/viabilidade muscular PRINCÍPIOS DO TRATAMENTO DAS FRATURAS: 10 − Insuficiência da consolidação das Fraturas (principal a energia do trauma) − Consolidação Lenta − Retardo de consolidação − Pseudoartrose − Consolidação Viciosa − CONSOLIDAÇÃO LENTA: Linha de fratura visível a radiografia, porém sem separação dos fragmentos, sem calcificação ou esclerose. − RETARDO DE CONSOLIDAÇÃO: Consolidação progride de maneira lenta, quando comparada com a média, devido a distal ser mais osso esponjoso. − PSEUDOARTROSE: Parada do processo de consolidação da fratura, FORMA CALO FIBROSO, com substituição por tecido fibroso ▪ “Doença de natureza multifocal com possibilidades de determinar um impacto negativo na qualidade de vida maior que a doença renal ou doença cardíaca isquêmica” não tem mais consolidação – sem possibilidade de cicatrização. EVIDÊNCIAS RADIOGRÁFICAS: − Esclerose nas extremidades de fratura − Hiato: Por falta de estabilização da fratura. − Calo ausente ou hipertrófico; − Persistência ou alargamento do traço de fratura − INDOLOR a mobilização do foco de lesão (fratura). − Etiologia: Instabilidade (depende do médico), falta de vascularização (depende do trauma). ▪ Infecção, falta de cooperação do paciente, neuropatias também podem ser causas para pseudoartrose. CLASSIFICAÇÃO: 1. BEM VASCULARIZADA (vemos uma tendência de formação de calo): Falta de estabilidade mecânica. ▪ Instabilidade leva a deslocamento do periósteo, provocando neoformação óssea adicional ▪ RX: imagens com a aparência “pata de elefante” ou “casco de cavalo” calo hipertrófico e hiato 2. ATRÓFICA OU MAL VASCULARIZADA: Não tenho tendência de formação de calo da fratura, falta vascularização. ▪ Estabilização → estímulo biológico (auto enxerto esponjoso) – leva sangue para região. ▪ Desvascularização de fragmentos adjacentes ao local da fratura. 3. ATROFICA: Não tem calo exuberante – não há tentativa de cicatrização. TRATAMENTO − BEM VASCULARIZADAS (HIPERTRÓFICAS): Estabilização − MAL VASCULARIZADAS (ATRÓFICA): Estabilização, estímulo biológico (auto enxerto esponjoso) − CONSOLIDAÇÃO VICIOSA: Membro consolidou com uma deformidade = posição não anatômica. 11 ATLS - Trauma musculoesqueletico OBJETIVOS: − Manejo de lesões capazes de comprometer a vida ou o membro − Reconhecer e descrever o significado das lesões PRIORIZAR: − Risco de vida; − Disfunção ou perda do membro − Princípios de tratamento − Reconhecer a presença de lesões − Definir a anatomia − Proteger o doente de incapacidades futuras − Prever e prevenir complicações. − Jamais pinçar coto da lesão vascular do membro: Não consegue mais fazer revascularização. ▪ Exceções: A não ser que seja um membro que sofreu arrancamento e não tem como reimplantar, está sangrando muito e você precisa fazer hemostasia. − GARROTE: Normalmente não é usado, pois tem tempo limitado de lesão (pressão controlada). COMPLICAÇÕES CLÍNICAS DO TRAUMA: − Hemorragia − Mioglobinúria − SÍNDROME COMPARTIMENTAL ▪ Edema muscular, músculo é envolvido pela fáscia = aumento do conteúdo muscular, mas não aumenta “continente” → afogamento da musculatura → hipóxia tecidual ▪ SINTOMAS: Dor, edema, aumento de volume (flictenas são sinais tardios da síndrome, pois são decorrentes de lesão vascular) com comprometimento tecidual neurológico e mais tardiamente vascular. 12 ▪ Nunca deve ser caracterizada pela perda de pulso, pois é um sinal tardio da síndrome comportamental, quando acontece = amputação de membro. ▪ Pode elevar a amputação ou necrose muscular extensa (Ex: síndrome de Wolkman → Diagnóstico é clínico). ▪ Melhor indicação de melhora = melhora da dor, se não alivia dor precisa de liberação fascial. ▪Emergência ortopédica. − EMBOLIA GORDUROSA → disfunção respiratória, confusão mental, trauma → emergência ortopédica. EXAME PRIMÁRIO E REANIMAÇÃO − HEMORRAGIAS: ▪ Lacerações profundas: Compressão direta, NUNCA pinça, sempre comprimir. ▪ Fratura de ossos longos: Imobilização, Curativos estéreis ▪ Medidas auxiliares: Imobilização, Radiografias − Exame Secundário: Mecanismo do trauma, ambiente, ampla, observações e cuidados pré- hospitalares. − Exame Físico: Inspeção, palpação, circulação, radiografias LESÕES DE PERIGO A VIDA: − FRATURAS PÉLVICAS GRAVES: Trauma anteroposterior (essa lesão pode fazer exsanguinação → todo sangue vai para retro peritônio). − HEMORRAGIA ARTERIAL GRAVE: Arrancamento traumático do membro – não tem possibilidade de reimplante, − SÍNDROME DE ESMAGAMENTO: Leva à liberação de proteínas musculares para a corrente sanguínea e provoca lesão renal aguda. LESÕES DE PERIGO AO MEMBRO: − Fraturas expostas e lesões articulares 13 − Lesões vasculares − AMPUTAÇÃO TRAUMÁTICA não tem como revascularizar, poderia desenvolver rapidamente uma mioglobinúria ▪ Quanto mais distal a lesão pior. − SÍNDROME COMPARTIMENTAL: ▪ Pode ser causada pelo gesso - conteúdo aumenta, sem aumento de continente, como se o músculo tivesse sendo esmagado dentro de si mesmo – é caracterizada por dor e aumento do volume do membro. ▪ Ausência de pulso não é diagnostico porque já e irreparável. LESÃO NEUROLÓGICA: − NERVO: RADIAL − Motor: extensão do punho e dedos − Sensação: Face dorsal da mão − Lesão: diáfise do úmero. − NERVO: AXILAR − Motor: deltoide – elevação do braço (lesão no deltoide pode perder esse movimento) − Sensação: face lateral do ombro − Lesão: ombro − NERVO MUSCULOCUTANEO: Flexor primário braquial. − N RADIAL: Extensor primário tríceps braquial. − NERVO MEDIANO: Para testar peço para fazer pinçamento. − Motor: extensão do punho (interósseo anterior – rmo do radial) e dedos (extensão: ulnar / e extensão do cotovelo − Sensação: face dorsal da mao − Lesão: diáfise do umero − NERVO FEMURAL: extensão de quadriceps. − NERVO: TIBIAL − Motor: flexão hálux − Sensacão: planta pé − Lesão: luxacão joelho − NERVO: FIBULAR SUPERFICIAL − Motor: eversão tornozelo − Sensacão: dorsolateral pe − Lesão: joelho − NERVO: FIBULAR PROFUNDO − Motor: flexão tornozelo e hálux − Sensação: halux − Lesão: joelho 14 − NERVO: CIÁTICO − Motor: flexão plantar − Sensação: pé − NERVO ISQUIÁTICO – lesão posterior do quadril − NERVO FEMORAL – lesão anterior do quadril. − Flexor quadril → íleo psoas − Lesão: Extensão do punho → N. interósseo posterior (ramo do radial) − Flexor do punho → N. mediano (testa com oponência do polegar) e N. ulnar (testa com adução dos dedos). TRAUMAS MÚSCULO-ESQUELÉTICAS: − Contusão e laceração, lesões articulares. fraturas − LESÕES ASSOCIADAS: ▪ Ombro – tórax ▪ Coluna torácica – aorta ▪ Coluna lombar – abdomen ▪ Cotovelo – artéria braquial e neurológico ▪ Diáfise do fêmur – quadril ▪ Luxacão de joelho – fêmur ▪ Joelho – artéria poplítea →lesão de joelho é sinônimo de arteriografia. ▪ Calcâneo – joelho e coluna ▪ Fratura exposta – 70% lesões não esqueléticas associadas ▪ Pelve. IMOBILIZAÇÕES: − Tornar imóvel a articulação ou segmento − Trauma: principal causa de morte (OMS) − 5 a cada 10 mortes no mundo; − Faixa etária 15-44anos − O trauma como doença: ▪ Hospedeiro: Ser humano; ▪ Agente: Energia; ▪ Ambiente: Componentes físicos e sociais. FASES DO TRAUMA − PRÉ-EVENTO − EVENTO − PÓS EVENTO: Fase em que atuamos - trauma músculo esquelético − Isolado sem risco de morte − Isolado com risco de morte − Associado a trauma multissistêmico 15 ATLS: − A: VIAS AEREAS OBSTRUIDAS – CERVICAL − B: RESPIRAÇÃO − C: CIRCULAÇÃO − D: NEUROLOGICO − E: EXPOSIÇÃO. PHTLS − Pré-hospitalar. Como proceder na via em que aconteceu o acidente e transporte. − Trauma de coluna (“lesão de chicote” → local mais comum de lesão no adulto é na transição C7- T1; na criança - alta); − Trauma de extremidades; − Sangramento; − Complicações; − Método apropriado de imobilização − Condutas em casos específicos − AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA ▪ Locais de edema, lacerações, abrasões, hematomas, cor, movimento, tempo de enchimento capilar e deformidades – retirar anéis, óculos, relógio. ▪ Pulsos, temperatura, crepitação ▪ Conversar com o paciente consciente ▪ Avaliar movimentos involuntários TRAUMA DE EXTREMIDADE − Risco de vida devido a sangramento. − Ciladas: Não deixe de reconhecer uma situação com risco de vida causada por lesão de extremidade. − Lesões de aspecto impressionante sem tanta gravidade não devem desviar a atenção. IMOBILIZAÇÕES – EXAME PRIMÁRIO − Local e cena seguros − Se o paciente não corre risco de vida, inicia exame secundário − Imobilização inicial em prancha longa: Flexão da coluna que leva a lesão, sempre mobiliza em bloco. − Imobilização em posição anatômica − Permite fixar todos os ossos e articulações − Identificar as lesões com risco de morte − Identificar e estabilizar as lesões de extremidades − Conhecimento da anatomia e fisiologia − Relacionar o mecanismo de trauma com lesões 16 CINCO PROBLEMAS: − Hemorragia − Instabilidade (fraturas, luxações) − Lesões de partes moles − Perda de tecido (amputações) − Síndrome compartimental HEMORRAGIA FRATURAS − Lesão vascular: Bacia, fêmur − Compressão sobre a lesão: Reduz a pressão transmural e diminui fluxo de sangue − Nunca pinçar artérias, pois isso lesa o vaso e reduz a possibilidade de restruturação – sempre comprimir. − Reduz a dor, reduz a lesão secundária − Exposta X Fechada LUXAÇÕES: − Incongruência articular, instabilidade dolorosa, dificuldade em diferenciar uma fratura − Lesões em tecidos moles: Contusão, Estiramento Muscular, Entorse AMPUTAÇÕES − Controle Vascular − Resfriamento sem congelamento reduz o ritmo metabólico e prolonga a tolerância à falta de oxigenação. − Lesão de extremidade por arma branca: Melhor lesão para reimplante ▪ Pegar membro, colocar em uma sacola e levar em um local refrigerado EXAME PRIMÁRIO − Lesões musculoesqueléticas como indicadores de risco de vida − Mecanismo de trauma: Queda de altura, Colisão frontal, Colisão lateral, Lesão secundária − Tratar as condições com risco de vida − Tratar as condições com risco ao membro − Tratar as outras condições (se o tempo permitir) PRIORIDADES DE LESÕES GRAVES − Tratamento do choque e transporte rápido para o hospital − Alinhar a extremidade em posição anatômica − Manipular o menos possível − Evitar a dor e lesões adicionais − Compressão de sangramentos 17 − Avaliar neuro vascular. − Apoiar a área traumatizada. − Imobilizar articulação acima e abaixo da lesão. − Reavaliar a extremidade após imobilização. APÓS IMOBILIZAÇÃO: − Acolchoar os dispositivos rígidos ajustando as formas anatômicas e aumentar o conforto do paciente − Remover joias e relógios para que não bloqueiem a circulação quando ocorrer edema adicional − Avaliar as funções neuro vasculares distais a lesão antes e após aplicar imobilizações EQUIPAMENTOS: − Talas rígidas: Madeira, plástico, metal − Talas flexíveis: Vácuo, almofadas, cobertores, papelão, moldáveis de metal cobertas com espuma − Talas de tração 1 ATLS – Trauma Musculo Esqueletico OBJETIVOS: − Entender o significado das lesões simples ou múltiplas. − Prioridades − Maior ameaça a vida e ao membro − Hemorragias → como tratar e diminuir o significado clínico desse dano − Elementos chaves ao atendimento secundário (história e exame físico) − Princípio do atendimento e manejo inicial quanto as ameaças ao membro − Manejo apropriado quanto as lesões: Contusão, lacerações, lesões articulares, ligamentares e fraturas − Princípios de imobilizações INTRODUÇÃO: − Necessidade de reconhecer lesões de extremidade que levam a ameaça a vida: Principal é o sangramento − Suas associaçõescom trauma torácico e abdominal − Conhecer anatomia para proteger de incapacidades, antecipar e prevenir complicações. − Quanto maior comprometimento ósseo, maior o comprometimento sistêmico → Quanto maior a fratura, maior o trauma e maior as chances de termos mais lesões sistêmicas. − A lesão → Precisamos determinar o perfil → o que causou esse trauma, aspectos epidemiológicos desse trauma RISCO DE SANGRAMENTOS: − FRATURA DE FÊMUR: Sangra 1,5 l, se for bilateral 3l (60% de sangramento = choque gravíssimo) − PELVE INSTÁVEL: exsanguinação. TRAUMAS SIGNIFICATIVOS PODEM RESULTAR EM: − CRUSH INJURIES: Mioglobina e ira (insuficiência renal agua) − SÍNDROME COMPARTIMENTAL AGUDA: Risco ao membro − EMBOLIA GORDUROSA: Falência pulmonar e cerebral ATENDIMENTO PRIMÁRIO E LESÕES COM RISCO POTENCIAL DE VIDA: − Avaliação continuada é necessária para identificar as lesões − Fraturas e lesões de partes moles podem não ser reconhecidas − Controle de sangramentos. − fêmur bilateral, lesão arterial, lesão pélvica − laceração de partes moles profundas − controle por pressão direta 2 FRATURA FECHADA: − Imobilização adequada − Diminui sangramento por imobilizar e tamponar a musculatura FRATURA ABERTA: − Curativo estéril compressivo − adequada reposição hídrica − Cuidado com reposição volêmica e até mesmo sanguínea na entrada da emergência. HEMORRAGIA ARTERIAL GRAVE: − Lesão penetrante de extremidade − Trauma violento − Fratura ou luxação próximas a uma artéria podem promover uma lesão. − AMPUTAÇÃO: Lesão grave com risco de mortalidade grande (uma exceção em que é necessário uso de torniquete) AVALIAÇÃO: − Pulsos − Palidez − Temperatura da extremidade − Observar um hematoma em expansão MANEJO DO SANGRAMENTO: − Controlar sangramento com pressão mecânica − Pressão manual sobre o pulso arterial − Considerar a aplicação de torniquete (tempo e pressão controlada) − TORNIQUETE: Noção de tempo e pressão controlada (para MMSS é diferente do tempo para MMII). − Arteriografia se o paciente estiver estável − Clampe vascular se vaso superficial e identificável − Fratura associada a sangramento deve ser realinhada e fechada − Luxações devem ser reduzidas, se necessário por intervenção ortopédica AMPUTAÇÃO: − Forma severa de uma fratura que resulta na perda de uma extremidade − Evento traumático e emocional − Pode requerer torniquete: Em lesões de extremidades severas podem salvar a vida do paciente REIMPLANTE: − Reimplante em condições severas para membros superiores podem ser uma contra indicação − Pode ser considerado como uma lesão isolada e se existir uma equipe adequada − Manter a extremidade em solução isotônica e envelopado estéril, com sacola plástica e em cooler (não congelar). 3 FRATURA DE FÊMUR BILATERAL: − Maior risco de complicações e de morte − Trauma de maior energia e lesões associadas − Perda sanguínea − Lesões severas − Complicações pulmonares → EMBOLIA GORDUROSA é uma causa importante − Morte SÍNDROME DO ESMAGAMENTO: − Rabdomiólise traumática / crush syndrome − Lesão muscular, quando não tratada resulta em IRA (Insuficiência renal aguda) − Insulto muscular que leva a isquemia e morte celular com liberação de mioglobina AVALIAÇÃO: − Urina escura que testa positivo para hemoglobina − CK sérica elevada − Pode evoluir com acidose metabólica, hipercalemia, hipocalcemia e cid MANEJO: − Reposição hidroeletrolítica agressiva (proteger o rim e evitar insuficiência renal) − Alcalinizar a urina com bicarbonato EV e diurese osmótica MEDIDAS AUXILIARES: − Imobilização das fraturas − Realinhar em posição anatômica utilizando dispositivos necessários − Reduzir a dor, sangramento, lesões adicionais e prevenir lesões neuro vasculares adicionais − Curativos estéreis em fraturas expostas − Remover contaminantes, fecha a lesão − Antibioticoterapia profilática – até 3 h após trauma − Tratamento definitivo da fratura exposta na sala cirúrgica − Alinhar o membro − Imobilizar − Reduzir se tiver condição − Ressuscitação deve ser prioridade a imobilização − Sempre avaliar neuro vascular antes e após a aplicação da imobilização RADIOGRAFIAS: − Exame apropriado − Importante no atendimento primário quando a fratura é suspeita de choque − Baseado no diagnóstico clínico e nas condições hemodinâmicas e mecanismo de lesão do paciente − 1º trata as lesões para depois fazer radiográfica. 4 ATENDIMENTO SECUNDÁRIO: − Importantes elementos − História e exame físico − História: ▪ Mecanismo de lesão ▪ Ambiente ▪ Predisposição ▪ Observações pré-hospitalares ▪ Documentar informações do pré-hospitalar ▪ Mecanismo pode determinar lesões aparentes ou ocultas − Mecanismo de lesão: perguntas ▪ Onde estava o paciente antes do acidente (motorista ou passageiro) ▪ Onde estava o paciente após o acidente (dentro do veículo/ ejetado) ▪ Deformações do veículo (vidro quebrado por TCE) ▪ Queda de altura ▪ Explosão ▪ Atropelamento − Ambiente: ▪ Contaminado → Acidente de área rural ▪ Exposição a temperaturas extremas ▪ Fragmentos de vidros − Condições pré-lesão: ▪ Condições clínicas do paciente antes do trauma ▪ Variam desde estilo de vida, ingesta de álcool, drogas, doenças preexistentes (avaliar alergias é muito importante) ▪ Lesões musculoesqueléticas EXAME FÍSICO: − Despir o paciente − Evitar hipotermia − Identificar ameaças de vida − Identificar ameaças ao membro − Revisão sistemática para diagnóstico de lesões não reconhecidas − OLHAR: ▪ Cor e perfusão ▪ Deformidades ▪ Hematomas ▪ Lacerações e abrasões ▪ Feridas abertas associadas a fraturas − PALPAR: ▪ Pulsos ▪ Pontos dolorosos ▪ Liquido intra-articular ▪ Hematomas ▪ Inconsciente: buscamos deformidades ▪ Consciente: buscamos dor 5 − DEFORMIDADES ORTOPÉTICAS: EXISTE ALGUM CASO QUE NÃO DEVEMOS PALPAR POR RISCO DE LESÃO? SIM − LIVRO ABERTO (ANEL PÉLVICO): Compressão antero posterior mais risco de lesão – faz radiografia e deixa para cirurgia para fixar. Evitar manipulação dessa fratura (aumenta sangramento) − LESÃO CERVICAL Também pelo dano neurológico. AVALIAÇÃO VASCULAR: − Pulsos distais − Enchimento capilar − Doppler pode ser útil − Lesões abertas ou fraturas com desvios podem levar a danos vasculares − LUXACÃO DE JOELHO – grave problema para dano neurológico e vascular → durante o trauma ele luxa e reduz, só vamos ver a lesão com testes ligamentares. RADIOGRAFIAS: − Procurar onde tem deformidades e dor − Dor ou deformidade devem ser investigados − Estabilidade hemodinâmica → tem que estar clinicamente compensado − Demora do exame x redução da lesão 6 LESÕES QUE AMEAÇAM O MEMBRO: − Fraturas expostas − Lesões articulares − Lesões vasculares isquêmicas − Síndrome compartimental − Lesões neurológicas secundárias as fraturas ou luxações FRATURAS EXPOSTAS: − Comunicação do meio externo com o foco − Compromete o músculo e a pele e depende da energia do trauma − Contaminação bacteriana compromete quanto a infecção, cicatrização e função − É emergência ortopédica − AVALIAÇÃO DO FOCO: ▪ Visualização do foco de fratura: Nem todos conseguimos ver, por isso na prática as vezes precisamos palpar ▪ Evitar palpar o foco ▪ Considerar TC para diagnóstico • Presença de gás articular - pouco utilizado ▪ Solução salina para determinar continuidade entre cavidade articular e ferida ▪ Exposição de articulação: Levar para centro cirúrgico e lavar bem para evitar artrite séptica − MANEJO: ▪ Antibioticoterapia EV até 3 horas após o trauma ▪ Remover sujeiras mais grosseiras e cobrir a ferida com curativo estéril ▪ Aplicar imobilização considerando lesão de partes moles, vascular e neurológica LESÕES VASCULARES: − Suspeitar quando acontecem feridas penetrantes, esmagamento, entorses e luxações. − AVALIAÇÃO: ▪ Circulação colateral pode manter viabilidade domembro: Entender para avaliar se precisa ou não do reparo vascular ▪ Lesões não oclusivas, que comprometem o endotélio podem diminuir a temperatura e prolongar o enchimento capilar como também diminuir o pulso periférico ▪ Na lesão completa ocorre perda de pulso. − MANEJO: ▪ Reconhecer prontamente e tratar imediatamente ▪ Revascularizar para restabelecer fluxo em até 6 horas ▪ ANGIOTC auxilia no diagnóstico − KEFAZOL é o principal. GENTAMICINA é para casos mais complexos. − TAZOBACTAN + PIPERACILINA = em lesões muito infectadas. 7 SÍNDROME COMPARTIMENTAL: − Aumento da pressão do compartimento musculofascial causando isquemia e necrose − O músculo é contido dentro de um espaço fascial − Perna, antebraço, pés, mãos, glúteos, coxa. − Diagnóstico e tratamento tardio pode resultar déficit neurológico, necrose muscular, contratura isquêmica, infecção, cicatrização óssea tardia e até amputação. − DIAGNÓSTICO: ▪ Fraturas da tíbia e antebraço →atenção para essas lesões ▪ Imobilizações apertadas → evitar ▪ Trauma muscular severo (esmagamento) → pode levar à síndrome ▪ Pressão localizada extrema em extremidade ▪ Aumento da permeabilidade capilar secundária a reperfusão do músculo isquêmico ▪ Queimaduras ▪ Exercício excessivo → sintomas da síndrome compartimental, mas não chega a ter a síndrome. ▪ Ausência de pulso é incomum e não é necessária para o diagnóstico ▪ Paralisia é um sinal tardio ▪ Medida da pressão compartimental - 30 mmhg - pouco utilizada IMPORTANTE: ▪ Dor é o principal sintoma, principalmente à mobilização passiva. ▪ Dor + aumento de volume são os principais sintomas ▪ Nervo é o primeiro tecido atingido − MANEJO: ▪ Tempo e pressão dependente ▪ Tratamento por fasciotomia ▪ Encaminhamento imediato no caso de suspeita LESÕES NEUROLÓGICAS EM CASO DE FRATURA OU LUXAÇÕES: − Luxação posterior do quadril → lesão do NERVO ISQUIÁTICO − Luxação anterior do ombro → lesão do NERVO AXILAR − Examinar sensibilidade e força motora − Avaliar progressão do déficit neurológico 8 CONTUSÕES E LACERAÇÕES: − Requerem desbridamento e fechamento − Lesão profunda que compromete fáscia pode requerer cirurgia → Tratamento no CC − Contusão é reconhecida por dor e edema. − TRATAMENTO: Reduzir a função da parte afetada e crioterapia − Risco de tétano LESÕES LIGAMENTARES: − Pode ser revelada por instabilidade articular. − Paciente apresenta dor e edema articular. − Imobilizar e avaliação neuro vascular – atenção quanto ao joelho. − Pode ou não estar relacionada com fratura. FRATURAS: − Perda da continuidade da cortical óssea. − Diagnóstico clínico. − Avaliação radiológica. − Fratura diafisária avaliar articulação acima e abaixo, assim como a imobilização. IMOBILIZAÇÕES: − Realizadas de acordo com a ameaça de vida: ▪ Estável faz mais detalhada ▪ Instável pode deixar com a tala do bombeiro e deixar ela ir pro centro cirúrgico e depois faz a imobilização mais detalhada. − Controle neuro vascular antes e pós − Fraturas de membros superiores e membros inferiores - particularidades − ANALGESIA → EVITAR BZD ▪ Tramal pode causar vômito – então evitamos ▪ DIPIRONA + PROFENID é o tratamento mais adequado para analgesia.
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