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Filosofia Cristã e Espiritismo
1. O que é a filosofia?
Filosofia é a busca da sabedoria ou a tensão que caminha para este fim. Na filosofia há um esforço constante de arrancar o véu em que o conhecimento se encontra. Pode-se dizer também que a filosofia é a correção do intelecto, revisão dos comportamentos e do caráter. Em filosofia, haverá sempre uma nova forma de aprender e de atuar em sociedade.
2. O que se entende por filosofia cristã?
É a filosofia que, influenciada pelo cristianismo, predominou no Ocidente, principalmente na Europa, no período que vai do século I ao século XIV de nossa era. Apresenta-se em dois períodos distintos: o da patrística (séc. I a V); o da escolástica (séc. XI a XV).
3. Qual é o problema central da filosofia cristã?
O problema central da filosofia cristã é o de conciliar as exigências da razão com as perspectivas da fé na revelação.
4. Quem foi o protagonista da Patrística?
Santo Agostinho (354-430), influenciado por Platão, é o pensador que mais se destaca nesse período. Demonstra claramente sua vocação filosófica na medida em que, ao lado da fé na revelação, deseja ardentemente penetrar e compreender com a razão o conteúdo da mesma. Entretanto, defronta-se com um primeiro obstáculo no caminho da verdade: a dúvida cética, largamente explorada pelos acadêmicos. Como a superação dessa dúvida é condição fundamental para o estabelecimento de bases sólidas para o conhecimento racional, Santo Agostinho, antecipando o cogito cartesiano, apelará para as evidências primeiras do sujeito que existe, vive, pensa e duvida.
5. Quem é o protagonista da Escolástica?
Santo Tomás de Aquino (1221-1274), influenciado por Aristóteles, é o pensador que mais se destaca na Escolástica. Santo Tomás representa o apogeu da escolástica medieval na medida em que conseguiu estabelecer o perfeito equilíbrio nas relações entre a Fé e a Razão, a teologia e a filosofia, distinguindo-as mas não as separando necessariamente. Ambas, com efeito, podem tratar do mesmo objeto: Deus, por exemplo. Contudo, a filosofia utiliza as luzes da razão natural, ao passo que a teologia se vale das luzes da razão divina manifestada na revelação.
6. Como expressarmos, no Espiritismo, a relação entre razão e fé?
José Herculano Pires, em Introdução à Filosofia Espírita, diz que "Razão e Fé" constituem os elementos essenciais do espírito, conjugados em torno de um eixo que é a Vontade. A Vontade assenta-se no livre-arbítrio, o princípio da liberdade, sem o qual a Razão de nada serviria e a Fé não teria sentido.
7. Quais são, segundo o Espiritismo, os aspectos imanentes e transcendentes da fé?
Allan Kardec, em O Evangelho Segundo o Espiritismo, trata dos aspectos imanentes e transcendentes da fé. Observe que ele relaciona fé humana e fé divina. Na primeira, acentua o esforço do homem para a realização de seu fim; na segunda, coloca a crença humana sob a orientação dum poder superior, que supervisiona os nossos atos. Acrescenta, ainda, que a fé, sendo inata, pode manifestar-se racional ou dogmaticamente e que o Espiritismo aceita, somente, a primeira.

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