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154 HI ST OL OG IA TECIDO CONJUNTIVO INTRODUÇÃO AO TECIDO CONJUNTIVO Por dedução, o principal componente dos tecidos biológicos são as células. No entanto, o tecido conjuntivo tem uma peculiaridade que vai de encontro com a afirmação anterior: a matriz extracelular. Formada por uma combinação de proteínas fibrosas e substância fundamental, é o principal constituinte do tecido conjuntivo. Mas isso, obviamente, não significa que este tecido seja desprovido de células. Ao longo do desenvolvimento embrionário, células mesenquimais darão origem às células do tecido conjuntivo, células do sangue, vasos sanguíneos e tecido muscular. CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO As Células mesenquimais embrionárias multipotentes se diferenciam para formar as diversos tipos celulares do tecido conjuntivo (Figura 1). Entre as células formadas estão os fibroblastos, os conodroblastos, os osteoblastos e as células adiposas. Figura 1. Diferentes células do tecido conjuntivo derivam de um mesmo progen- itor embrionário, uma célula mesenquimal embrionária multipotente. A matriz extracelular Como já foi dito, a matriz extracelular é formada por uma associação de fibras e substâncias fundamentais, sendo o colágeno o constituinte principal das fibras do tecido conjuntivo. Estas fibras são importantes constituintes dos tendões, cápsula de órgãos e meninges. Já a substância fundamental, é formada por moléculas adesivas e bioquimicamente hidrofílicas, conferindo aspecto viscoso. As principais moléculas da substância fundamental, se ligam a integrinas expressas na superfície celular. Essas incluem os glicosaminoglicanos, proteoglicanos e glicoproteínas. IMPORTANTE: Embora as células embrionárias mesenquimais formem condroblastos, osteoblastos e células adiposas, estas células serão abordadas nos próximos conteúdos pois fazem parte dos tecidos cartilaginoso, ósseo e adiposo, respectivamente. 155www.biologiatotal.com.br HI ST OL OG IA Fibroblastos Os fibroblastos são as células mais abundantes do tecido conjuntivo. Elas têm como função a síntese de diversas proteínas como por exemplo, colágeno, elastina, proteoglicanos, glicoproteínas e as glicosaminoglicanos. No microscópio, os fibroblastos se apresentam como células com núcleo fracamente corado, devido a sua cromatina apresentar-se pouca condensada. A ocorrência é devida à grande atividade de síntese proteica, fazendo com que a cromatina dessas células esteja organizada de maneira mais frouxa.Em complemento, os fibroblastos possuem complexo de Golgi e retículo endoplasmático rugoso muito desenvolvidos, característico às células com grande atividade sintética. As características acima descritas não são permanentes, porque os fibroblastos, por vezes, podem entrar em um estado de repouso (quiescentes). Quando comparadas com células ativas, as células em repouso são menores e possuem menos prolongamentos citoplasmáticos. Além disso, o complexo de Golgi e o retículo endoplasmático rugoso são menos desenvolvidos, apresentando também um núcleo com cromatina mais compacta. Estas células quiescentes são denominadas de fibrócitos (Figura 2). Ou seja, o fibrócitos são os fibroblasto que, momentaneamente, encontra- se em um estado de repouso. Figura 2. Comparação entre fibroblasto e fibrócito. A: fibroblasto ativo, com grande citoplasma, rico em organelas, apresentando muitas projeções celulares e com núcleo com cromatina descompacta. B: fibrócito, mais delgado em comparação com o fibroblasto, pobre em organelas citoplasmáticas, com ausência de projeções celulares e um núcleo contendo cromatina compactada. Macrófagos Os macrófagos são células de defesa do nosso organismo, possuindo papel importante no funcionamento do sistema imunológico. Eles constituem o sistema fagocitário mononuclear, sendo que estas células são distribuídas nos mais diversos órgãos, tendo diferentes nomes. Na pele eles são denominados de células de Langerhans, enquanto no fígado de células de Kupffer. Já no 156 HI ST OL OG IA IMPORTANTE: Existem dois tipos de mastócitos: um denominado de mastócito do tecido conjuntivo e outro denominado de mastócito da mucosa. A principal diferença entre estes dois tipos celulares é o anticoagulante que existe em seus grânulos. No primeiro, encontrado na pele e no peritônio, encontra-se a heparina. Já nos mastócitos da mucosa, encontrados na mucosa intestinal e nos pulmões, se encontra condroitim sulfato. Plasmócitos Os plasmócitos são as células responsáveis pela produção dos anticorpos do sistema imunológico. Elas apresentam um grande citoplasma, o qual possui retículo endoplasmático rugoso e complexo de Golgi bem desenvolvidos. Estas células não são encontradas facilmente no tecido conjuntivo, exceto em locais sujeitos a infecções ou entrada de moléculas estranhas, como é o caso da mucosa intestinal. Ao longo de uma resposta imunológica o número de plasmócitos pode aumentar substancialmente. IMPORTANTE: Embora os leucócitos (glóbulos brancos), sejam frequentemente encontrados no tecido conjuntivo espalhado pelo corpo, estas células sanguíneas serão estudadas mais afrente em nossa aula sobre o sangue e hematopoese. A priori, foquemos apenas, em entender que os leucócitos derivam de uma célula tronco hematopoiética pluripotente (Figura 3). Esta célula tronco originará as diferentes células do sangue, incluindo eritrócitos, plaquetas (fragmento de células) e os diferentes tipos de leucócitos. sistema nervosos são denominadas de micróglia e nos ossos são denominados de osteoclastos. Essas células possuem grande capacidade fagocítica, e sua forma é muito variada. De maneira geral, os macrófagos possuem retículo endoplasmático rugosos, lisossomos e complexo de Golgi bem desenvolvidos. Contudo, é importante ressaltar que o seu formato e tamanho variem de acordo com o estado de ativação celular. Em relação a sua origem, essas células de defesa vêm dos monócitos da corrente sanguínea. Esses, ultrapassam a barreira endotelial, através de um processo denominado diapedese ou transmigração celular. A partir disso sofrem modificações morfológicas tornando-os maiores, com lisossomos mais numerosos, além de aumentar capacidade de síntese proteica. Mastócitos Os mastócitos são células intimamente relacionadas com os processos inflamatórios, especialmente em reações alérgicas. Estas células estão espalhadas pelo corpo, mas são mais abundantes no tecido conjuntivo subjacente à pele, no trato digestório e respiratório. São células grandes e repletas de grânulos citoplasmáticos, os quais dificultam a visualização do núcleo celular. Uma vez que os mastócitos se tornam ativos, o conteúdo dos grânulos é rapidamente liberado no meio extracelular, desencadeando alterações relacionadas com o processo inflamatório. Entre os constituintes dos grânulos citoplasmáticos dos mastócitos está a histamina, uma amina vasoativa responsável pelas alterações vasculares observadas em respostas inflamatórias. 157www.biologiatotal.com.br HI ST OL OG IA FIBRAS DO SISTEMA COLÁGENO E SISTEMA ELÁSTICO Existem três tipos de fibras no tecido conjuntivo visíveis ao microscópio ótico: as fibras colágenas, as fibras reticulares e as fibras elásticas. No entanto, estes três tipos de fibras se dividem em apenas dois sistemas: o sistema colágeno e o sistema elástico. Essa divisão ocorre em função da proteína que as constituem. Fibras colágenas As fibras colágenas, são formadas pela proteína de mesmo nome, e divididas em quatro grupos de acordo com sua estrutura e função: • Colágenos que formam longas fibrilas; Figura 3. A célula tronco hematopoiética pluripotente origina os diferentes tipos celulares encontrados na corrente sanguínea. Vale ressaltar que as células do sistema fagocitário mononuclear e os plasmócitos derivam da mesma célula tronco que forma os leucócitos sanguíneos. • Colágenos associados a fibrilas; • Colágeno de ancoragem;• Colágeno que forma rede. Existem dez tipos de colágeno que formam os grupos acima descritos. Estes grupos são distribuídos de acordo com a Tabela 1. O colágeno tipo I é o colágeno mais abundante no corpo humano, sendo sintetizado por fibroblastos do tecido conjuntivo. O processo envolve etapas no meio intracelular e no espaço extracelular. 158 HI ST OL OG IA Classificação Tipo de colágeno Onde se encontra Função Colágenos que formam longas fibrilas I Pele, tendão, osso Resistência à tensão II Cartilagens Resistência à tensão III Pele, músculo, vasos Manutenção da estrutura V Tecidos fetais, placenta Se associa à função do tipo I XI Cartilagens Se associa à função do tipo II Colágenos associados à fibrilas IX Cartilagens Associa-se ao colágeno tipo II XII Pele Associa-se ao colágeno tipo I XIV Pele fetal Desconhecida Colágeno de ancoragem VII Interface epitélio- conjuntivo Ancoragem da lâmina basal da epiderme Colágeno que forma rede IV Todas as membranas basais Suporte de estruturas e filtração No meio intracelular: • Síntese do pré-procolágeno pelos polirribossomos ligados à membrana do retículo endoplasmático; • Hidroxilação da cadeia peptídica através das enzimas prolina hidroxilase e lisina hidroxilase; • Glicosilação da hidroxilisina e formação da molécula do procolágeno no interior das cisternas do retículo endoplasmático; • Transporte do procolágeno do complexo de Golgi até a membrana plasmática onde se dá sua exocitose. No meio extracelular: • Remoção de peptídeos por ação de enzimas procolágeno peptidases, resultando na formação da molécula tropocolágeno; • As moléculas de tropocolágeno se polimerizam formando as fibrilas de colágeno; • A enzima lisil oxidase catalisa a formação de ligações covalentes entre as moléculas de tropocolágeno. FIBRAS RETICULARES Essas fibras são formadas por proteoglicanos e glicoproteínas associados a colágeno tipo III, as quais são extremamente finas. Estas fibras são encontradas no músculo liso, endoneuro e órgãos linfoides. Fibras oxitalânicas, elaunínicas e elásticas As fibras do sistema elástico se desenvolvem em três estágios distintos, sendo estes formados por fibras denominadas oxitalânicas, elaunínicas e elásticas. 159www.biologiatotal.com.br HI ST OL OG IA Inicialmente, as fibras oxitalânicas, formadas por glicoproteínas, das quais se destaca a fibrilina. Elas se organizam em feixes de microfibrilas que formam um arcabouço para que a elastina seja depositada. IMPORTANTE: O fluido tissular é um líquido semelhante ao plasma sanguíneo encontrado nos tecidos conjuntivos espalhados pelo corpo. Esse fluido é o resultado da diferença entre as pressões hidrostáticas e osmótica no interior dos vasos sanguíneos (Figura 4). A pressão hidrostática força a saída de água através da parede das arteríolas, até os seguimentos capilares. Esta pressão é resultado da ação do bombeamento sanguíneo pelo movimento de sístole cardíaca. O depósito de elastina nestes arcabouços forma as fibras elaunínicas. Por fim, a deposição continuada de elastina até preencher o espaço entre as microfibrilas forma a fibra elástica. Vale reforçar que as fibras elásticas são as mais abundantes fibras do sistema elástico! Após a saída de líquidos do interior dos vasos sanguíneos, os segmentos venulares apresentam uma maior concentração de proteínas em seu interior, resultando em uma maior pressão osmótica nesses segmentos de vasos. Esta diferença de pressão osmótica atrai para dentro das vênulas parte do fluido tissular. O excesso de fluido que, eventualmente, não tenha retornado para o interior das vênulas, por ação do aumento da pressão osmótica é drenado por vasos linfáticos no próprio tecido conjuntivo. Este sistema de vasos sanguíneos e linfáticos é mais bem detalhado no conteúdo sobre o sistema circulatório. Figura 4. A formação fluido tissular é resultado da grande pressão hidrostática no interior de arteríolas que se encontram no tecido conjuntivo. A elevada pressão hidrostática faz com que líquido do espaço intravascular saia para o espaço perivascular, o tecido conjuntivo. Para que não haja acúmulo de fluido tissular, o aumento da pressão osmótica permite que parte desse líquido no espaço perivascular retorno para o interior das vênulas. O conteúdo que não retorna para o interior das vênulas acaba por ser drenado pelos vasos linfáticos. 160 HI ST OL OG IA ANOTAÇÕES TIPOS DE TECIDO CONJUNTIVO A partir de diferentes combinações entre matriz extracelular e células do conjuntivo, ocorre a formação dos diferentes tipos de tecido conjuntivo. Ele é classificado em tecido conjuntivo frouxo, tecido conjuntivo denso não modelado e tecido conjuntivo denso modelado. Tecido conjuntivo frouxo Todos os tipos de células do tecido conjuntivo são encontrados nesse tipo de tecido conjuntivo, sendo que fibroblastos e macrófagos são os tipos celulares mais abundantes. Fibras dos sistemas colágeno e elástico estão presentes, porém não há predomínio de fibras em comparação com o número de células. O tecido conjuntivo frouxo é encontrado em regiões que sofrem pequenas pressões e atritos, como no entrono de vasos sanguíneos, preenchendo os espaços entre células musculares e suportando células epiteliais. Tecido conjuntivo denso É um tecido capaz de suportar maiores tensões, quando comparado com o tecido conjuntivo frouxo. Este tipo de tecido possui os mesmos constituintes do tecido conjuntivo frouxo, com a peculiaridade da existência de um predomínio de fibras dos sistemas colágeno e elástico, em comparação com o número de células. Ocorre uma outra subdivisão para esse tipo de tecido, em relação à organização de suas fibras. No primeiro, denominado, tecido conjuntivo denso não modelado, as fibras colágenas estão dispostas de maneira desordenada, o que confere resistência às movimentações realizadas nas diversas direções. Este tipo de tecido é encontrado, por exemplo, na derme profunda. Já no segundo tipo, denominado tecido conjuntivo denso modelado, as fibras colágenas se encontram organizadas paralelamente umas as outras, conferindo grande resistência às trações em uma única direção, como nos tendões. Tecido elástico e tecido mucoso O tecido elástico tem como principal característica, feixes espessos de fibras elásticas, dispostos de maneira paralela e preenchidos por fibrócitos e fibras de colágeno. É um tecido incomum no corpo humano, sendo encontrado, apenas, no ligamento suspensor do pênis e nos ligamentos da coluna vertebral. Já o tecido mucoso é formado por matriz extracelular composta, principalmente, por ácido hialurônico, possuindo poucas fibras, e fibroblastos. É encontrado no cordão umbilical e na polpa jovem dos dentes. IMPORTANTE: Embora os tecidos adiposo, cartilaginoso, ósseo e hemocitopoético sejam classificados como tecidos conjuntivos especiais, estes são discutidos em aulas separadas. 161www.biologiatotal.com.br EX ER CÍ CI OS EXERCÍCIOS 1 2 3 4 7 6 5Embora tecidos sejam formados por células, qual o constituinte predominante do tecido conjuntivo? Qual a principal proteína que forma as fibras do tecido conjuntivo? O tecido conjuntivo é encontrado em diversos órgãos do corpo humano, possuindo diferentes células com diferentes funções. Qual a origem desse importante tecido biológico? Condroblastos, osteoblastos e células adiposas estão entre as diferentes células que formam tecidos conjuntivos. No entanto, estas células não são consideradas as principais do conjuntivo. Qual seria a principal célula desse tecido? Por quê? Macrófagos do sistema fagocitário mononuclear recebem denominações distintas em diferentes órgãos. Como são denominados estes fagócitos na pele, nos ossos, no fígado e no sistema nervoso central? Um dos tratamentos para pacientes alérgicos é a administração de fármacos anti-histamínicos. Qual célula do tecido conjuntivo é responsávelpela liberação de grande quantidade de histamina nas respostas alérgicas? Os plasmócitos são os responsáveis por produzir os anticorpos do nosso sistema imunológico. Quais as organelas citoplasmáticas estão bem desenvolvidas nesse tipo celular para que tal função seja bem desempenhada? As fibras do tecido conjuntivo são divididas em dois sistemas. Como são denominados estes sistemas e quais as fibras que os constitui? 8 162 EX ER CÍ CI OS 10 ANOTAÇÕES O colágeno, principal constituinte das fibras do tecido conjuntivo, é sintetizado pelos fibroblastos em etapas no meio intracelular e extracelular. Como é denominada a molécula transportada para o meio extracelular através de vesículas que emergem do complexo de Golgi? Qual enzima, no meio extracelular, vai converter essa molécula, recentemente exocitada, em moléculas do tropocolágeno? O tecido conjuntivo propriamente dito é dividido em frouxo e denso, sendo que o tecido conjuntivo denso é subdividido em tecido conjuntivo denso modelado e não modelado. Qual diferença entre esses dois tipos de tecido? 9 163www.biologiatotal.com.br EX ER CÍ CI OS ANOTAÇÕES GABARITO DJOW TECIDO CONJUNTIVO 1- Uma combinação de proteínas fibrosas e substância fundamental forma a matriz extracelular do tecido conjuntivo, sendo este o principal constituinte desse tipo de tecido. 2- A proteína do colágeno é o principal constituinte das fibras do tecido conjuntivo. Porém, vale deixar claro que está não é a única proteína que forma as fibras do tecido conjuntivo. 3- As células do tecido conjuntivo derivam de células mesenquimais, oriundas do mesoderma embrionário. As células mesenquimais se diferenciam em outros vários tipos de células que constituem os tecidos conjuntivos espalhados pelo corpo. 4- Os fibroblastos são considerados as principais células do tecido conjuntivo. Isso porque esta célula possui uma grande capacidade de síntese de colágeno, o qual é o principal constituinte das fibras que formam o tecido conjuntivo. 5- Na pele são denominados de células de Langerhans, nos ossos são denominados de osteoclastos, no fígado são denominados de células de Kupffer, e no sistema nervoso central são denominados de células da micróglia. 6- São os mastócitos. Isso porque estás células possuem grânulos ricos em histamina e, uma vez que ocorra a ativação celular, os grânulos dos mastócitos são rapidamente liberados no meio extracelular. 7- No citoplasma dos plasmócitos se observa um complexo de Golgi e um retículo endoplasmático rugoso muito bem desenvolvido. Estas organelas são essenciais para a síntese de anticorpos, moléculas bioquimicamente classificadas como glicoproteínas. 8- As fibras do tecido conjuntivo são divididas em sistema colágeno e sistema elástico. Fazem parte do sistema colágeno as fibras colágenas e as fibras reticulares. Já o sistema elástico é formado pelas fibras oxitalânicas, elaunínicas e elásticas. 9- Antes de sofrer exocitose observa-se a formação de moléculas de procolágeno, as quais são transportadas por vesículas até a membrana plasmática dos fibroblastos. Uma vez no meio extracelular, uma protease denominada de procolágeno peptidase converte o procolágeno em molécula de tropocolágeno. 10- A principal característica do tecido conjuntivo denso é o predomínio de fibras em comparação ao número de células. A diferença entre os tecidos modelados e não modelados é a organização dessas fibras. No tecido conjuntivo denso não modelado as fibras estão dispostas de maneira aleatória, ao passo que no tecido conjuntivo denso modelado as fibras estão dispostas paralelamente umas às outras. REFERÊNCIAS ABRAHAMSOHN, P. Histologia básica: texto e atlas / Junqueira & Carneiro. Guanabara Koogan, 2017. ROSS, MH; PAWLINA, W; TODD, BA. Atlas de histologia descritiva. Artmed, 2012.