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TECIDO CONJUNTIVO
INTRODUÇÃO AO TECIDO CONJUNTIVO
Por dedução, o principal componente dos 
tecidos biológicos são as células. No entanto, o 
tecido conjuntivo tem uma peculiaridade que vai 
de encontro com a afirmação anterior: a matriz 
extracelular. Formada por uma combinação de 
proteínas fibrosas e substância fundamental, 
é o principal constituinte do tecido conjuntivo. 
Mas isso, obviamente, não significa que este 
tecido seja desprovido de células. Ao longo 
do desenvolvimento embrionário, células 
mesenquimais darão origem às células do tecido 
conjuntivo, células do sangue, vasos sanguíneos 
e tecido muscular.
CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO
As Células mesenquimais embrionárias 
multipotentes se diferenciam para formar as 
diversos tipos celulares do tecido conjuntivo 
(Figura 1). Entre as células formadas estão os 
fibroblastos, os conodroblastos, os osteoblastos 
e as células adiposas.
Figura 1. Diferentes células do tecido conjuntivo derivam de um mesmo progen-
itor embrionário, uma célula mesenquimal embrionária multipotente.
A matriz extracelular
Como já foi dito, a matriz extracelular é formada 
por uma associação de fibras e substâncias 
fundamentais, sendo o colágeno o constituinte 
principal das fibras do tecido conjuntivo. Estas 
fibras são importantes constituintes dos tendões, 
cápsula de órgãos e meninges. Já a substância 
fundamental, é formada por moléculas adesivas 
e bioquimicamente hidrofílicas, conferindo 
aspecto viscoso. As principais moléculas da 
substância fundamental, se ligam a integrinas 
expressas na superfície celular. Essas incluem 
os glicosaminoglicanos, proteoglicanos e 
glicoproteínas.
IMPORTANTE: Embora as células 
embrionárias mesenquimais formem 
condroblastos, osteoblastos e células 
adiposas, estas células serão abordadas 
nos próximos conteúdos pois fazem parte 
dos tecidos cartilaginoso, ósseo e adiposo, 
respectivamente.
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Fibroblastos
Os fibroblastos são as células mais abundantes 
do tecido conjuntivo. Elas têm como função 
a síntese de diversas proteínas como por 
exemplo, colágeno, elastina, proteoglicanos, 
glicoproteínas e as glicosaminoglicanos. No 
microscópio, os fibroblastos se apresentam como 
células com núcleo fracamente corado, devido a 
sua cromatina apresentar-se pouca condensada. 
A ocorrência é devida à grande atividade de 
síntese proteica, fazendo com que a cromatina 
dessas células esteja organizada de maneira 
mais frouxa.Em complemento, os fibroblastos 
possuem complexo de Golgi e retículo 
endoplasmático rugoso muito desenvolvidos, 
característico às células com grande atividade 
sintética.
As características acima descritas não são 
permanentes, porque os fibroblastos, por 
vezes, podem entrar em um estado de 
repouso (quiescentes). Quando comparadas 
com células ativas, as células em repouso são 
menores e possuem menos prolongamentos 
citoplasmáticos. Além disso, o complexo de 
Golgi e o retículo endoplasmático rugoso são 
menos desenvolvidos, apresentando também 
um núcleo com cromatina mais compacta. 
Estas células quiescentes são denominadas de 
fibrócitos (Figura 2). Ou seja, o fibrócitos são os 
fibroblasto que, momentaneamente, encontra-
se em um estado de repouso.
Figura 2. Comparação entre fibroblasto e fibrócito. A: fibroblasto ativo, com grande citoplasma, rico 
em organelas, apresentando muitas projeções celulares e com núcleo com cromatina descompacta. 
B: fibrócito, mais delgado em comparação com o fibroblasto, pobre em organelas citoplasmáticas, 
com ausência de projeções celulares e um núcleo contendo cromatina compactada.
Macrófagos
Os macrófagos são células de defesa do nosso 
organismo, possuindo papel importante no 
funcionamento do sistema imunológico. Eles 
constituem o sistema fagocitário mononuclear, 
sendo que estas células são distribuídas nos mais 
diversos órgãos, tendo diferentes nomes. Na pele 
eles são denominados de células de Langerhans, 
enquanto no fígado de células de Kupffer. Já no 
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IMPORTANTE: Existem dois tipos de 
mastócitos: um denominado de mastócito 
do tecido conjuntivo e outro denominado 
de mastócito da mucosa. A principal 
diferença entre estes dois tipos celulares 
é o anticoagulante que existe em seus 
grânulos. No primeiro, encontrado na pele 
e no peritônio, encontra-se a heparina. Já 
nos mastócitos da mucosa, encontrados 
na mucosa intestinal e nos pulmões, se 
encontra condroitim sulfato.
Plasmócitos
Os plasmócitos são as células responsáveis pela 
produção dos anticorpos do sistema imunológico. 
Elas apresentam um grande citoplasma, o 
qual possui retículo endoplasmático rugoso e 
complexo de Golgi bem desenvolvidos. Estas 
células não são encontradas facilmente no tecido 
conjuntivo, exceto em locais sujeitos a infecções 
ou entrada de moléculas estranhas, como é o 
caso da mucosa intestinal. Ao longo de uma 
resposta imunológica o número de plasmócitos 
pode aumentar substancialmente.
IMPORTANTE: Embora os leucócitos 
(glóbulos brancos), sejam frequentemente 
encontrados no tecido conjuntivo espalhado 
pelo corpo, estas células sanguíneas serão 
estudadas mais afrente em nossa aula 
sobre o sangue e hematopoese. A priori, 
foquemos apenas, em entender que os 
leucócitos derivam de uma célula tronco 
hematopoiética pluripotente (Figura 3). 
Esta célula tronco originará as diferentes 
células do sangue, incluindo eritrócitos, 
plaquetas (fragmento de células) e os 
diferentes tipos de leucócitos. 
sistema nervosos são denominadas de micróglia 
e nos ossos são denominados de osteoclastos.
Essas células possuem grande capacidade 
fagocítica, e sua forma é muito variada. De 
maneira geral, os macrófagos possuem retículo 
endoplasmático rugosos, lisossomos e complexo 
de Golgi bem desenvolvidos. Contudo, é 
importante ressaltar que o seu formato e 
tamanho variem de acordo com o estado de 
ativação celular.
Em relação a sua origem, essas células de defesa 
vêm dos monócitos da corrente sanguínea. 
Esses, ultrapassam a barreira endotelial, através 
de um processo denominado diapedese ou 
transmigração celular. A partir disso sofrem 
modificações morfológicas tornando-os 
maiores, com lisossomos mais numerosos, além 
de aumentar capacidade de síntese proteica.
Mastócitos
Os mastócitos são células intimamente 
relacionadas com os processos inflamatórios, 
especialmente em reações alérgicas. Estas 
células estão espalhadas pelo corpo, mas são 
mais abundantes no tecido conjuntivo subjacente 
à pele, no trato digestório e respiratório.
São células grandes e repletas de grânulos 
citoplasmáticos, os quais dificultam a visualização 
do núcleo celular. Uma vez que os mastócitos 
se tornam ativos, o conteúdo dos grânulos é 
rapidamente liberado no meio extracelular, 
desencadeando alterações relacionadas com o 
processo inflamatório. Entre os constituintes dos 
grânulos citoplasmáticos dos mastócitos está 
a histamina, uma amina vasoativa responsável 
pelas alterações vasculares observadas em 
respostas inflamatórias.
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FIBRAS DO SISTEMA COLÁGENO E 
SISTEMA ELÁSTICO
Existem três tipos de fibras no tecido conjuntivo 
visíveis ao microscópio ótico: as fibras colágenas, 
as fibras reticulares e as fibras elásticas. No 
entanto, estes três tipos de fibras se dividem em 
apenas dois sistemas: o sistema colágeno e o 
sistema elástico. Essa divisão ocorre em função 
da proteína que as constituem.
Fibras colágenas
As fibras colágenas, são formadas pela proteína 
de mesmo nome, e divididas em quatro grupos 
de acordo com sua estrutura e função:
• Colágenos que formam longas fibrilas;
Figura 3. A célula tronco hematopoiética pluripotente origina os diferentes tipos celulares 
encontrados na corrente sanguínea. Vale ressaltar que as células do sistema fagocitário 
mononuclear e os plasmócitos derivam da mesma célula tronco que forma os leucócitos sanguíneos.
• Colágenos associados a fibrilas;
• Colágeno de ancoragem;• Colágeno que forma rede.
Existem dez tipos de colágeno que formam 
os grupos acima descritos. Estes grupos são 
distribuídos de acordo com a Tabela 1.
O colágeno tipo I é o colágeno mais abundante 
no corpo humano, sendo sintetizado por 
fibroblastos do tecido conjuntivo. O processo 
envolve etapas no meio intracelular e no espaço 
extracelular.
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Classificação Tipo de colágeno Onde se encontra Função
Colágenos que 
formam longas fibrilas
I Pele, tendão, osso Resistência à tensão
II Cartilagens Resistência à tensão
III Pele, músculo, vasos Manutenção da 
estrutura
V Tecidos fetais, placenta Se associa à função do 
tipo I
XI Cartilagens Se associa à função do 
tipo II
Colágenos associados 
à fibrilas
IX Cartilagens Associa-se ao 
colágeno tipo II
XII Pele Associa-se ao 
colágeno tipo I
XIV Pele fetal Desconhecida
Colágeno de 
ancoragem
VII Interface epitélio-
conjuntivo
Ancoragem da lâmina 
basal da epiderme
Colágeno que forma 
rede
IV Todas as membranas 
basais
Suporte de estruturas 
e filtração
No meio intracelular:
• Síntese do pré-procolágeno pelos 
polirribossomos ligados à membrana do 
retículo endoplasmático;
• Hidroxilação da cadeia peptídica através 
das enzimas prolina hidroxilase e lisina 
hidroxilase;
• Glicosilação da hidroxilisina e formação da 
molécula do procolágeno no interior das 
cisternas do retículo endoplasmático;
• Transporte do procolágeno do complexo de 
Golgi até a membrana plasmática onde se 
dá sua exocitose.
No meio extracelular:
• Remoção de peptídeos por ação de enzimas 
procolágeno peptidases, resultando na 
formação da molécula tropocolágeno;
• As moléculas de tropocolágeno se 
polimerizam formando as fibrilas de 
colágeno;
• A enzima lisil oxidase catalisa a formação 
de ligações covalentes entre as moléculas 
de tropocolágeno.
FIBRAS RETICULARES
Essas fibras são formadas por proteoglicanos 
e glicoproteínas associados a colágeno tipo III, 
as quais são extremamente finas. Estas fibras 
são encontradas no músculo liso, endoneuro e 
órgãos linfoides.
Fibras oxitalânicas, elaunínicas e elásticas
As fibras do sistema elástico se desenvolvem 
em três estágios distintos, sendo estes formados 
por fibras denominadas oxitalânicas, elaunínicas 
e elásticas.
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Inicialmente, as fibras oxitalânicas, formadas por 
glicoproteínas, das quais se destaca a fibrilina. 
Elas se organizam em feixes de microfibrilas que 
formam um arcabouço para que a elastina seja 
depositada. 
IMPORTANTE: O fluido tissular é um 
líquido semelhante ao plasma sanguíneo 
encontrado nos tecidos conjuntivos 
espalhados pelo corpo. Esse fluido é o 
resultado da diferença entre as pressões 
hidrostáticas e osmótica no interior dos 
vasos sanguíneos (Figura 4). A pressão 
hidrostática força a saída de água através 
da parede das arteríolas, até os seguimentos 
capilares. Esta pressão é resultado da 
ação do bombeamento sanguíneo pelo 
movimento de sístole cardíaca.
O depósito de elastina nestes arcabouços forma 
as fibras elaunínicas. Por fim, a deposição 
continuada de elastina até preencher o espaço 
entre as microfibrilas forma a fibra elástica. 
Vale reforçar que as fibras elásticas são as mais 
abundantes fibras do sistema elástico!
Após a saída de líquidos do interior dos 
vasos sanguíneos, os segmentos venulares 
apresentam uma maior concentração 
de proteínas em seu interior, resultando 
em uma maior pressão osmótica nesses 
segmentos de vasos. Esta diferença de 
pressão osmótica atrai para dentro das 
vênulas parte do fluido tissular. O excesso 
de fluido que, eventualmente, não tenha 
retornado para o interior das vênulas, por 
ação do aumento da pressão osmótica é 
drenado por vasos linfáticos no próprio 
tecido conjuntivo. Este sistema de vasos 
sanguíneos e linfáticos é mais bem 
detalhado no conteúdo sobre o sistema 
circulatório.
Figura 4. A formação fluido tissular é resultado da grande pressão hidrostática no interior de arteríolas que se encontram no tecido conjuntivo. A elevada 
pressão hidrostática faz com que líquido do espaço intravascular saia para o espaço perivascular, o tecido conjuntivo. Para que não haja acúmulo de fluido 
tissular, o aumento da pressão osmótica permite que parte desse líquido no espaço perivascular retorno para o interior das vênulas. O conteúdo que não 
retorna para o interior das vênulas acaba por ser drenado pelos vasos linfáticos.
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ANOTAÇÕES
TIPOS DE TECIDO CONJUNTIVO
A partir de diferentes combinações entre 
matriz extracelular e células do conjuntivo, 
ocorre a formação dos diferentes tipos de 
tecido conjuntivo. Ele é classificado em tecido 
conjuntivo frouxo, tecido conjuntivo denso não 
modelado e tecido conjuntivo denso modelado.
Tecido conjuntivo frouxo
Todos os tipos de células do tecido conjuntivo 
são encontrados nesse tipo de tecido conjuntivo, 
sendo que fibroblastos e macrófagos são os tipos 
celulares mais abundantes. Fibras dos sistemas 
colágeno e elástico estão presentes, porém 
não há predomínio de fibras em comparação 
com o número de células. O tecido conjuntivo 
frouxo é encontrado em regiões que sofrem 
pequenas pressões e atritos, como no entrono 
de vasos sanguíneos, preenchendo os espaços 
entre células musculares e suportando células 
epiteliais.
Tecido conjuntivo denso
É um tecido capaz de suportar maiores tensões, 
quando comparado com o tecido conjuntivo 
frouxo. Este tipo de tecido possui os mesmos 
constituintes do tecido conjuntivo frouxo, com 
a peculiaridade da existência de um predomínio 
de fibras dos sistemas colágeno e elástico, em 
comparação com o número de células.
Ocorre uma outra subdivisão para esse tipo de 
tecido, em relação à organização de suas fibras. 
No primeiro, denominado, tecido conjuntivo 
denso não modelado, as fibras colágenas estão 
dispostas de maneira desordenada, o que 
confere resistência às movimentações realizadas 
nas diversas direções. Este tipo de tecido é 
encontrado, por exemplo, na derme profunda. 
Já no segundo tipo, denominado tecido 
conjuntivo denso modelado, as fibras colágenas 
se encontram organizadas paralelamente 
umas as outras, conferindo grande resistência 
às trações em uma única direção, como nos 
tendões.
Tecido elástico e tecido mucoso
O tecido elástico tem como principal 
característica, feixes espessos de fibras elásticas, 
dispostos de maneira paralela e preenchidos 
por fibrócitos e fibras de colágeno. É um tecido 
incomum no corpo humano, sendo encontrado, 
apenas, no ligamento suspensor do pênis e nos 
ligamentos da coluna vertebral.
Já o tecido mucoso é formado por matriz 
extracelular composta, principalmente, por 
ácido hialurônico, possuindo poucas fibras, e 
fibroblastos. É encontrado no cordão umbilical e 
na polpa jovem dos dentes.
IMPORTANTE: Embora os tecidos adiposo, 
cartilaginoso, ósseo e hemocitopoético 
sejam classificados como tecidos 
conjuntivos especiais, estes são discutidos 
em aulas separadas.
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EXERCÍCIOS
1
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3
4
7
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5Embora tecidos sejam formados por células, qual o 
constituinte predominante do tecido conjuntivo?
 
Qual a principal proteína que forma as fibras do 
tecido conjuntivo?
 
O tecido conjuntivo é encontrado em diversos órgãos 
do corpo humano, possuindo diferentes células com 
diferentes funções. Qual a origem desse importante 
tecido biológico?
 
Condroblastos, osteoblastos e células adiposas 
estão entre as diferentes células que formam tecidos 
conjuntivos. No entanto, estas células não são 
consideradas as principais do conjuntivo. Qual seria 
a principal célula desse tecido? Por quê?
 
Macrófagos do sistema fagocitário mononuclear 
recebem denominações distintas em diferentes 
órgãos. Como são denominados estes fagócitos 
na pele, nos ossos, no fígado e no sistema nervoso 
central?
 
Um dos tratamentos para pacientes alérgicos é a 
administração de fármacos anti-histamínicos. Qual 
célula do tecido conjuntivo é responsávelpela 
liberação de grande quantidade de histamina nas 
respostas alérgicas?
 
Os plasmócitos são os responsáveis por produzir os 
anticorpos do nosso sistema imunológico. Quais as 
organelas citoplasmáticas estão bem desenvolvidas 
nesse tipo celular para que tal função seja bem 
desempenhada?
 
As fibras do tecido conjuntivo são divididas em dois 
sistemas. Como são denominados estes sistemas e 
quais as fibras que os constitui?
 
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ANOTAÇÕES
O colágeno, principal constituinte das fibras do 
tecido conjuntivo, é sintetizado pelos fibroblastos 
em etapas no meio intracelular e extracelular. 
Como é denominada a molécula transportada 
para o meio extracelular através de vesículas que 
emergem do complexo de Golgi? Qual enzima, 
no meio extracelular, vai converter essa molécula, 
recentemente exocitada, em moléculas do 
tropocolágeno?
 
O tecido conjuntivo propriamente dito é dividido em 
frouxo e denso, sendo que o tecido conjuntivo denso 
é subdividido em tecido conjuntivo denso modelado 
e não modelado. Qual diferença entre esses dois 
tipos de tecido?
 
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ANOTAÇÕES
GABARITO DJOW
TECIDO CONJUNTIVO
1- Uma combinação de proteínas fibrosas e substância 
fundamental forma a matriz extracelular do tecido conjuntivo, 
sendo este o principal constituinte desse tipo de tecido.
2- A proteína do colágeno é o principal constituinte das fibras 
do tecido conjuntivo. Porém, vale deixar claro que está não é a 
única proteína que forma as fibras do tecido conjuntivo.
3- As células do tecido conjuntivo derivam de células 
mesenquimais, oriundas do mesoderma embrionário. As células 
mesenquimais se diferenciam em outros vários tipos de células 
que constituem os tecidos conjuntivos espalhados pelo corpo.
4- Os fibroblastos são considerados as principais células do 
tecido conjuntivo. Isso porque esta célula possui uma grande 
capacidade de síntese de colágeno, o qual é o principal 
constituinte das fibras que formam o tecido conjuntivo.
5- Na pele são denominados de células de Langerhans, 
nos ossos são denominados de osteoclastos, no fígado são 
denominados de células de Kupffer, e no sistema nervoso central 
são denominados de células da micróglia.
6- São os mastócitos. Isso porque estás células possuem 
grânulos ricos em histamina e, uma vez que ocorra a ativação 
celular, os grânulos dos mastócitos são rapidamente liberados 
no meio extracelular.
7- No citoplasma dos plasmócitos se observa um complexo 
de Golgi e um retículo endoplasmático rugoso muito bem 
desenvolvido. Estas organelas são essenciais para a síntese 
de anticorpos, moléculas bioquimicamente classificadas como 
glicoproteínas.
8- As fibras do tecido conjuntivo são divididas em sistema 
colágeno e sistema elástico. Fazem parte do sistema colágeno 
as fibras colágenas e as fibras reticulares. Já o sistema elástico é 
formado pelas fibras oxitalânicas, elaunínicas e elásticas.
9- Antes de sofrer exocitose observa-se a formação de 
moléculas de procolágeno, as quais são transportadas por 
vesículas até a membrana plasmática dos fibroblastos. Uma 
vez no meio extracelular, uma protease denominada de 
procolágeno peptidase converte o procolágeno em molécula de 
tropocolágeno.
10- A principal característica do tecido conjuntivo denso é o 
predomínio de fibras em comparação ao número de células. 
A diferença entre os tecidos modelados e não modelados é a 
organização dessas fibras. No tecido conjuntivo denso não 
modelado as fibras estão dispostas de maneira aleatória, ao 
passo que no tecido conjuntivo denso modelado as fibras estão 
dispostas paralelamente umas às outras.
REFERÊNCIAS
ABRAHAMSOHN, P. Histologia básica: texto e atlas / 
Junqueira & Carneiro. Guanabara Koogan, 2017.
ROSS, MH; PAWLINA, W; TODD, BA. Atlas de histologia 
descritiva. Artmed, 2012.

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