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A identificação de negócios e a busca de oportunidades_ o empreendedorismo fora e dentro das organizações - unidade 5

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/
A identificação de negócios e a busca de oportunidades: o empreendedorismo
fora e dentro das organizações
CAPA
Site: UNICURITIBA VIRTUAL - GRADUAÇÃO
Curso: Gestão Empreendedora
Livro: A identificação de negócios e a busca de oportunidades: o empreendedorismo fora e dentro das organizações
Impresso por: DANIELA DOS SANTOS REGUELIN
Data: sexta, 17 Abr 2020, 18:23
https://unicuritibavirtual.unicuritiba.edu.br/ead
/
Sumário
1. CAPA
2. APRESENTAÇÃO
3. OBJETIVOS
4. DISPARADOR
5. INTRAEMPREENDEDORISMO
6. AS CARACTERÍSTICAS DE UMA ORGANIZAÇÃO INTRAEMPREENDEDORA
7. VISÃO INTRAEMPREENDEDORA DAS ORGANIZAÇÕES
8. AÇÃO ESTRATÉGICA E VISÃO INTRAEMPREENDEDORA
9. EXEMPLO DE INTRAEMPREENDEDORISMO
10. AS ORGANIZAÇÕES INVESTIDORAS
11. O QUE É UMA STARTUP
12. FATORES DE SUCESSO
13. EXEMPLOS DE SUCESSO DE ORGANIZAÇÕES INTRAEMPREENDEDORAS
14. PLANO DE MARKETING
15. ENCERRAMENTO
15.1. SAIBA MAIS
16. REFERÊNCIAS
17. CRÉDITOS
/
/
APRESENTAÇÃO
Olá! No módulo anterior estudamos conceitos sobre a questão da construção das
competências e habilidades; a natureza das competências e habilidades; o impacto
da competência sobre os empreendedores; os conflitos; situações de estresse e a
atitude dos empreendedores.
/
OBJETIVOS
Esta unidade foi pensada para você estudar:
Definição de intraempreendedorismo;
O empreendedorismo fora e dentro das organizações;
Definição de mercado para o intraempreendedorismo;
A busca de oportunidades dentro das organizações;
Fundamentos de Marketing.
/
DISPARADOR
Você sabe que o empreendedorismo corporativo, também chamado de
intraempreendedorismo, envolve o conceito de intraempreendedorismo como
caminho para que as empresas promovam a inovação como parte de sua cultura
organizacional empreendedora? Através da prática do empreendedorismo interno
com os funcionários, independente da posição hierárquica, desempenham tal papel
sugerindo inovações desde as situações mais simples do dia a dia nas empresas.
No entanto, podemos perguntar:
Mas, de verdade, qual o significado para o nosso trabalho, se somos
intraempreendedores?
Se necessariamente não precisamos pedir demissão das empresas para agirmos
e atuarmos como empreendedores, o que realmente significa ser um
intraempreendedor?
Leia o texto sobre Intraempreendedorismo para entender o que significa.
Quais as iniciativas necessárias para a minha atuação como intraempreendedor?
Preciso ter ideias radicais para ser um intraempreendedor?
Ou simplesmente ideias que apresentem boas propostas de economia de
desperdícios?
É importante considerar que, a partir dessa contribuição, é preciso pensar em
chegar lá?
Além disso, no decorrer da unidade, chegaremos no conceito das Startups. Para
isso, assista ao vídeo indicado:
Nesse começo da unidade é interessante lembrar de uma história bem curta que
conta sobre dois pedreiros que assentavam tijolos e, quando foram perguntados
sobre o que estavam fazendo, um deles respondeu que simplesmente assentava
tijolos; já o outro respondeu que estava construindo uma catedral.
São respostas diferentes?
Qual a diferença?
Pense nisso!
VAI QUE DÁ VAI QUE DÁ KEKANTO ENDEAVOR | STARTUPS DE SUCESSOKEKANTO ENDEAVOR | STARTUPS DE SUCESSO
https://www.infomoney.com.br/carreira/noticia/2303515/intraempreendedorismo-voce-sabe-que-isso-significa
https://www.youtube.com/watch?v=1uq-1KxM6yo
/
INTRAEMPREENDEDORISMO
O significado do termo intraempreendedorismo foi estabelecido pelo consultor
canadense Gifford Pinchot e define aquele colaborador que, dentro da organização,
assume a responsabilidade de promover a inovação de qualquer tipo, a qualquer
momento, em qualquer lugar da empresa; e refere-se aos executivos que, nas
organizações, definem-se e assumem ao mesmo tempo o papel da responsabilidade
pelo processo de mudança como os agentes responsáveis pelos processos internos
de mudança organizacional (HASHIMOTO, 2006).
Veja que aproveitar ideias e as atitudes de todas as equipes tornou-se indispensável
para manter as equipes competitivas. Por isso, é necessário mobilizar o talento de
todos dentro das organizações e essa prática de adotar o estímulo à inovação e
solução de problemas nas organizações é conhecido como Empreendedorismo
Corporativo ou Intraempreendedorismo. Uma organização empreendedora bem-
sucedida requer não somente a disponibilidade de recursos financeiros,
conhecimento, habilidades, tempo e energia, mas também um comprometimento
com o lado emocional dos indivíduos. Isso se reflete na persistência, paixão e
crença nos produtos/serviços por eles desenvolvidos.
Vamos adiante.
O intraempreendedorismo dentro das organizações atua para acelerar as inovações
dentro de empresas, por meio do melhor uso dos seus talentos humanos
empreendedores.
Pense nessas duas frases:
1. Não é preciso reinventar a roda para inovar. A criatividade pode se revelar nas
coisas mais simples. (Akio Morita, fundador da Sony)
2. O papel das empresas não é o de se limitar a produzir bens e serviços. É
também o de zelar pelo bem comum. (Anita Roddick, fundadora da The Body
Shop)
É bem interessante você iniciar a unidade considerando a importância da
identificação de negócios para a vida das organizações, sem, no entanto, esquecer
que essa identificação, em muitas situações, reflete coisas simples.
Considere, para o intraempreendedor, que o resultado da busca de oportunidades
pode revelar que o sucesso de uma organização não pode ser sempre associado
com consumo explosivo e receita garantida. São necessárias etapas que precisam
ser percorridas e o objetivo é mostrar que, mesmo entendendo tal necessidade, a
verdade é que alguns empreendedores pensam à frente de seu tempo; porém,
embora empreendedores, muitos funcionários intraempreendedores não olham para
as oportunidades de negócios criadas por eles mesmos nas organizações.
 Assista ao vídeo sobre “Liderança e Intraempreendedorismo”.
/
As grandes organizações aparentam dificuldade de identificar os talentos e, com
isso, o medo de perder o profissional empreendedor para o mercado de trabalho em
função das oportunidades reveladas. Mas é fundamental atrair e reter funcionários
com perfil empreendedor e promover ambiente apropriado para estimular talentos
nas organizações. Por isso é importante compreender que o intraempreendedor
precisa:
conhecer a realidade dos negócios e do mercado;
liderar equipes;
tomar decisões rápidas mesmo na ausência de dados completos;
sofrer pouca interferência da alta administração.
É importante considerar que as empresas que prestam mais atenção à
sustentabilidade demonstram responsabilidade social e apostam na interatividade
são premiadas pelo mercado, por isso, o novo perfil dos consumidores, comparado
com o trabalho apresentado pela professora Kanter de Harvard, faz-nos entender e
aceitar que inúmeras são as oportunidades para exploração comercial de negócios
que estão afinados com o momento atual. Tal constatação é, no fundo, um respeito à
satisfação dos consumidores que hoje possuem essa consciência ecológica e social.
Liderança e IntraempreendedorismoLiderança e Intraempreendedorismo
https://www.youtube.com/watch?v=0FIAJut6Fqg
/
Avalie que o intraempreendedor não é necessariamente o inventor de novos
produtos ou serviços, ele adota ideias e as transforma em negócios rentáveis para
as empresas. O intraempreendedor opta por permanecer na organização pelos
motivos como segurança, recursos à disposição; seu trabalho pode resultar em valor
agregado aos produtos e serviços oferecidos pela organização ao consumidor.
No dia a dia, o intraempreendedor:
trabalha para desenvolver novo produto;
sugere melhorias em produtos ou serviços já existentes;
cria uma nova rotina nos processos da organização;
busca sempre melhorias em um processo já existente na empresa em qualquer
área de trabalho.
Além de traçar um paralelo entre a criatividade individual e a performance da
empresa, é também importante relacionar a capacidade de aprender e inovar ao
processo de criar.
Entre as exigências para se garantir a sobrevivênciadas empresas nos tempos
atuais, está a capacidade de aprender - sobretudo, com a análise de questões
fundamentais, como:
Por que as empresas perdem contato com seus mercados? Por que são
surpreendidas por exigências dos clientes?
Por que são lentas em reagir à concorrência? Ou até despreparadas para aceitar
soluções inovadoras?
As respostas a essas perguntas podem ajudar as empresas a encontrarem soluções
criativas para contornar turbulências, enfrentar futuros desafios e garantir uma
atuação bem sucedida. A origem da palavra estratégia é uma herança dos gregos.
Estrategos era o comandante supremo escolhido para planejar e fazer a guerra na
antiga Grécia. Para alguns, estratégia é uma forma de pensar no futuro e está
integrada no processo da decisão.
É interessante notar a comparação do comportamento das organizações tradicionais
em relação às organizações empreendedoras no sentido de entender as diferentes
atitudes e/ou reações nas situações do dia a dia das empresas, como estratégia,
análise do ambiente, risco, cultura organizacional, estrutura e comunicação.
(HASHIMOTO, 2006). Veja o quadro:
Interessante também você notar a comparação do comportamento das organizações
tradicionais em relação às organizações empreendedoras no sentido de entender as
diferentes atitudes e/ou reações nas situações do dia a dia das empresas como
tomada de decisão e o tratamento das pessoas (HASHIMOTO, 2006). Veja o
quadro:
Observe uma frase de autoria do co-fundador da Hewlett Packard, Williarn Hewlett,
que revela o pensamento de alguém que soube conviver e incentivar o
empreendedorismo dentro das organização:
/
Quando olho para trás e vejo o que fiz no meu trabalho, uma das coisas de que mais
me orgulho é ter ajudado a criar uma empresa que, em virtude dos seus valores,
práticas e sucessos, teve um impacto enorme sobre a forma como empresas são
gerenciadas em todo o mundo. E me orgulho, principalmente, de estar deixando para
vocês uma organização que poderá continuar sendo um modelo, mesmo sem mim.
Assista ao vídeo que trata sobre o que fazer com funcionários com perfil
empreendedor, no caso, colaboradores “intraempreendedores”.
Clique no ícone para assistir ao vídeo
Agora veja o perfil do gerente intraempreendedor definido como aquele que busca a
criatividade dos funcionários e investe na qualificação profissional. Vários são os
exemplos de que tal postura propicia, mesmo em situações adversas, as condições
necessárias para a alavancagem do negócio. De um modo simples, esse
comportamento revela a constante necessidade da procura por oportunidades
empresariais ainda a serem exploradas.
Veja que, no mundo dos negócios, o crescimento contínuo de tendências atuais
(como voz, dados, vídeo convergência e e-commerce) prosseguirá impulsionando a
necessidade do desenvolvimento das empresas no que diz respeito ao trato das
informações.
Já para outros, envolve conhecer o negócio em que estamos, verificar as
tendências. E continuando com um raciocínio simples, planejar estrategicamente
exige o conhecimento para identificar as ameaças e as oportunidades do ambiente
empresarial.
O diferencial é entender que a informação compartilhada é a chave.
Assista ao vídeo que aborda o intraempreendedorismo para você entender que é
possível essa prática dentro de uma empresa já estabelecida
Clique no ícone para assistir ao vídeo
Episódio 63 - O que fazer com funcionários com per�l empEpisódio 63 - O que fazer com funcionários com per�l emp……
Você é um Intraempreendedor?Você é um Intraempreendedor?
https://www.youtube.com/watch?v=jsIJYwyLuaU
https://www.youtube.com/watch?v=iNoOwsPwpB8
/
Agora, reflita que o diferencial é entender que a informação compartilhada é a
chave.
Pense nisso!
/
AS CARACTERÍSTICAS DE UMA
ORGANIZAÇÃO INTRAEMPREENDEDORA
Cada empresa cria o seu próprio modelo, adequado ao seu negócio, com objetivo de
se tornar competitiva e gerar valor. Na maior parte dos modelos, algumas
características são fundamentais para se alcançar sucesso nos projetos:
1. Estímulo às atitudes empreendedoras;
2. Delegação de poder e autonomia, Empowerment (“empoderamento” das
decisões).
3. Tolerância ao erro;
4. Qualidade e inovação;
5. Bom processo de comunicação formal e informal;
6. Motivação, energia/sonhos e desafios.
Entenda o termo empowerment (empoderamento) como uma forma de reconfigurar
os processos intraorganizacionais (conjunto de atividades que ocorrem dentro das
empresas para transformar insumos em produtos e/ou serviços que os clientes
valorizam), ou seja,
o empowerment de funcionários significa transferir permanentemente, dos gestores
para os funcionários em níveis operacionais, a autoridade e a responsabilidade pela
tomada de decisões (WILLIANS, 2010, p. 181).
Isso implica no funcionário perceber quando seu trabalho tem importância e
significado e sente-se competente no que faz.
Quando você imagina a existência de pessoas ou empresas que procuram produtos
ou serviços e outras pessoas, ou empresas que oferecem tais serviços ou produtos,
você entende que existem consumidores, fornecedores e concorrentes. Obviamente,
nessa relação estabelecida entre oferta e procura, surge o mercado, uma vez que
mercado
é um grupo de consumidores que apresentam características e comportamento
semelhantes, necessidades, interesses, poder aquisitivo e disposição para comprar e
pode ser dividido em a) consumidores finais e b) mercado industrial (formado pelas
organizações) (MAXIMIANO, 2012, p. 81).
Por isso, você deve considerar a importância de entender o cliente (ponto
fundamental do marketing), pois os clientes (consumidores finais) são exigentes e
detalhistas.
Às vezes, parecem não saber o que querem, mas sabem muito bem o que não
querem (MAXIMIANO, 2012, p. 81).
Internamente as empresas precisam oportunizar os funcionários para a identificação
das características do mercado e assim trabalhar para o entendimento do cliente.
/
Vamos prosseguir.
/
VISÃO INTRAEMPREENDEDORA DAS
ORGANIZAÇÕES
Observe a necessidade do entendimento do mercado para o seu correto
dimensionamento, o que determina a natureza e o tamanho do investimento que
você deve fazer, por exemplo, nas atividades de marketing, uma vez que erros
podem provocar graves prejuízos (MAXIMIANO, 2012). Os produtos e ideias
empreendedoras têm início quando as organizações agem de modo
intraempreendedor, o que significa internamente estar muito atento às tendências e
comportamento do mercado. Essa boa percepção pode ser capaz de determinar a
conduta ideal para a criação de produtos e/ou serviços.
Observe a seguir duas questões importantes acerca da visão intraempreendedora
nas organizações.
1. Para conviver com a concorrência, muitas empresas precisam saber como se
posicionar numa direção e dar a impressão de que caminham em outra. Isso
parece muito importante, uma vez que procuram alcançar expansão sem muito
investimento; eliminação de pontos físicos onerosos; criação de novos canais
de distribuição; atingir novos segmentos como a população de baixa renda;
melhorar os sistemas atuais de e-commerce. E mais: o concorrente não pode
estar à frente.
2. As empresas precisam entender a importância de não tratar o consumidor
como alguém que se comporta como um “curupira” (do folclore brasileiro, que
tem seus pés voltados para trás e ilude seus perseguidores por deixar rastros
falsos no chão). É preciso desenvolver um relacionamento pessoal e
diferenciado com os clientes. Uma empresa não precisa ter uma bola de cristal,
mas precisa tentar antecipar-se às tendências de consumo, se não, ao
contrário, pode tentar atender ao mercado seguindo as trilhas do “curupira”.
Dessas duas lições você pode entender que toda empresa precisa ter objetivos,
inclusive numéricos, claros e bem definidos. Ao empresário de hoje é requerido que
seja um empreendedor e, principalmente, um estrategista. Para ter uma boa fonte de
ideias, as empresas precisam saber identificar deficiências em qualquer produto ou
serviço e estar à frente da concorrência, sempre antecipando as tendênciasde
consumo, mesmo que isso signifique identificar sua própria deficiência.
/
AÇÃO ESTRATÉGICA E VISÃO
INTRAEMPREENDEDORA
Você pode avaliar que das empresas cada vez mais são requeridas ações
estratégicas, o que pode ser entendido e resumido como novos produtos, mercados
e tecnologias. O futurologista John Naisbitt disse uma vez que a nova fonte de poder
não é o dinheiro nas mãos de poucos, mas a informação nas mãos de muitos. No
mundo dos negócios alguém caminha trabalhando para comprovar certas frases
com ar de futurologia. O mundo dos negócios está repleto de histórias e de
invenções engenhosas que provam que a inovação está ao alcance de todos.
É desse modo que Allyn Freeman e Bob Golden, da conceituada revista Executive
Digest, traçam um perfil de vários casos de sucesso mundial no mundo dos
negócios. Existem inúmeras histórias inspiradoras de pessoas que inventaram ou
lucraram com produtos sem os quais o mundo não seria o mesmo. Essas histórias
empresariais apresentam situações inusitadas, em que, provavelmente, cada um de
nós já pode até ter se questionado da seguinte maneira: “Como é que eu não pensei
nisso?”.
/
EXEMPLO DE INTRAEMPREENDEDORISMO
Um bom exemplo foi quando Bette Nesmith, em seu dia a dia de trabalho, em
relação à não aceitação em erros de “datilografia” na época, desenvolveu
pioneiramente uma “mistura” de esmalte branco e solvente para apagar erros nos
documentos. Após ter deixado o emprego, outras secretárias repararam no frasco e
pediram-lhe que lhes arranjasse algo semelhante. Encorajada por amigos e por um
fornecedor de materiais de escritório, comercializou o produto com o nome Liquid
Paper.
O exemplo de intraempreendedorismo está no fato de ela mesma criar algo para
melhorar o seu trabalho. No caso específico, a melhoria foi utilizada internamente,
mas, em 1964, ela já possuia sua própria produção com cinco mil frascos mensais, a
quantidade necessária para dar resposta a todos os pedidos.
Em 1966 a Liquid Paper mudou-se para uma fábrica moderna, e o líquido milagroso
estava sempre associado a vendas de itens de material de escritório. Nesmith, em
1968, profissionalizou as áreas de marketing, de vendas e finanças, quando as
receitas alcançaram a casa do milhão de dólares. A sede mudou-se para um novo
edifício, onde uma linha totalmente automatizada enchia 60 frascos por minuto.
Verdadeiramente, as ideias e as estratégias são importantes, mas o desafio está
mesmo na execução. Muitas empresas começaram a interessar-se pelo negócio e a
Gillette comprou a Liquid Paper, em 1979.
Por isso é importante você considerar a necessidade de correr à frente da
concorrência, sempre observando as tendências tecnológicas e de mercado. Conta-
se a seguinte história:
Dois executivos caminhavam na selva quando se depararam subitamente com um
tigre furioso. O executivo asiático abriu sua maleta e calçou um par de tênis de
corrida. O executivo ocidental disse: ‘Você está maluco! Não pode correr mais do
que um tigre.’ O asiático respondeu: ‘Não, mas posso correr mais do que você’.
Nas organizações e em situações de pressão diária para o cumprimento de metas e
produção, as pessoas enfrentam as dificuldades normais em ambientes de trabalho.
A postura que entende essas situações como geradoras de oportunidade para criar
e inovar apresenta-se como responsável pelos processos de mudança inovadores e
intraempreendedores.
Pense nisso!
A famosa corporação americana The Leonard's Stew deixa visível na sua porta de
entrada a sua política da qualidade, em duas regras:
1. O cliente está sempre certo.
/
2. Se acaso o cliente está errado, releia a primeira regra.
A empresa convive com um sucesso de vendas. Aproveito para lembrar o resultado
de um estudo desenvolvido pela Arthur Andersen, sobre as empresas mais
competentes quanto a:
1. determinação das necessidades dos clientes: Nestlé, Nike.
2. desenvolver e treinar empregados: General Eletric, Gillette e Bosch.
3. assegurar o envolvimento do pessoal: Google.
Vale ler o artigo que menciona a frase da The Leonard´s Stew:
Para você entender as origens de algumas organizações e o desenrolar fruto de
atitudes intraempreendedoras, lembro de alguns casos famosos:
Motorola: sofrida e difícil sobrevivência nos seus primeiros dois anos com a
produção e reparos de bateria para a Sears.
Sony: truncada no início, após o fracasso do lançamento de uma panela de arroz
e de um toca-fitas.
Procter & Gamble: nasceu a partir de uma fusão de um fabricante de velas com
outro de sabão, operaram os mesmos pequenos negócios por 15 anos.
Disney: os seus primeiros filmes mal geraram ganhos para garantir a
sobrevivência.
Nordstrom: iniciada a partir de uma loja de sapatos, mas demorou 20 anos para
abrir um segundo estabelecimento.
Veja que, em cada um desses casos, a mesma pergunta poderia ser feita, se o
objetivo fosse estabelecer uma análise para a sobrevivência em termos de futuro.
Como poderiam enfrentar os momentos de turbulência?
https://www.sdr.com.br/professores/joao_baptista/O_cliente_nunca_tem_razao.htm
/
AS ORGANIZAÇÕES INVESTIDORAS
A história registrou tais fatos. Estratégias e modelos de tomada de decisão foram
definidos. A análise e a construção do perfil do consumidor e todas as
considerações ainda se constituem num excelente termômetro para o rumo dos
negócios.
Saiba que o padrão hoje não é apenas a otimização, mas a criação de empresas
que sejam simultaneamente modelos de eficiência e de inovação. Daí o objetivo das
empresas inovadoras deve ser misturar habilidades e competências diversas
espalhadas pelo mundo, que é um visto como imenso “reservatório” de
conhecimento.
Para o professor da London Business School Gary Hamel da Strategos, uma firma
californiana de Sand Hill Road em Menlo, no coração do Vale do Silício, estamos
numa era em que a criatividade e a inovação terão de ocorrer cada vez mais em
parceria. A inovação será cada vez mais feita em parceria e sempre para juntar tais
competências díspares as empresas estarão preparando-se para a turbulência e
criando organizações do futuro. (DORNELAS, 2008)
Vamos seguindo.
Sem sombra de dúvida, há a necessidade do amparo ao empreendedor que
vislumbra alavancar a sua empresa. Temos como exemplo o Sebrae, que materializa
o empreendedor potencial para o qual as “creches tecnológicas” que se apresentam
como uma possibilidade de incentivo à criação de novas empresas, pois atuam
como “ponte” entre a escola e o mercado, estimulam a capacitação empreendedora
através do exercício cuidadoso, do amparo e incentivo criador dirigido a pessoas
que gostam de desafios, detestam rotina, correm riscos calculados, concretizam
ideias, são dinâmicos, organizados e descobrem oportunidades.
É bem interessante você pensar que não existe conhecimento estável num mundo
instável, pois não há nada mais importante que romper os paradigmas,
acreditando que é possível ampliar ou realizar novos negócios, inovando a
forma de fazê-los. Em um mundo globalizado, sua empresa precisa estar
estruturada para reagir rapidamente às mudanças, visualizar as ações dos
concorrentes e aproximar-se cada vez mais do seu cliente.
/
O QUE É UMA STARTUP
Você sabia que Startup significa o ato de iniciar algo, normalmente relacionado com
companhias e empresas que estão no começo de suas atividades e buscam
explorar atividades inovadoras no mercado?
Então, uma startup é jovem e busca a inovação em diferentes áreas ou ramo de
atividade, baseada no desenvolvimento de um modelo de negócio que pode ser
continuado, pois é através desse modelo de negócio que visualiza a continuidade e
mesmo a expansão da empresa.
É um conceito bem recente, pois, no Brasil, as primeiras startups começaram a
aparecer no início do século XXI, a partir de 2010.
/
FATORES DE SUCESSO
MAS QUAIS SÃO OS FATORES DE SUCESSO PARA UMA
ORGANIZAÇÃO?
A resposta é simples. Hoje, ao buscar-se a verdade, o conhecimento e a prática
para a sustentação de negócios futuros com ideias consistentes, é preciso
estabelecer propósitos definidos a partir da coleta de dadose análise de
informações, para poder, assim, criar plano específico para os clientes, sendo que,
para cada uma delas, é preciso incluir a análise sobre a previsão nas mudanças do
volume de vendas, planejar a expansão do mercado, para poder desenvolver um
plano do negócio pensado.
Para você compreender como a visão pode ser definida do ponto de vista
empresarial, você deve entender que do sonho nasce a realidade.
A visão deve ser de fácil entendimento, compatível com os valores da companhia,
positiva, inspiradora, desafiadora, e estar ligada às necessidades dos clientes. Tente
entender as declarações de missão das empresas. Perceba que é possível aprender
muito sobre elas.
As empresas têm de ser flexíveis para responder rapidamente às alterações
competitivas e de mercado, pois estes estão mais abertos e, portanto, com leis mais
flexíveis também. Assim, necessariamente, as empresas devem ser mais dinâmicas
e ágeis. Esse é o resumo da proposta do professor de Harvard, Michael Porter. Mas
as empresas, assim como no mundo científico, ainda se deparam com muitas
incertezas. Muitas questões ainda estão sendo respondidas.
Se uma empresa faz aquilo que sempre fez, sempre obterá aquilo que sempre
obteve. Por isso, ela deve estar preparada para transformar-se numa organização
que saiba criar, adquirir e transferir conhecimento e para modificar seu
comportamento de maneira que possa refletir o novo conhecimento.
Por isso é preciso que as empresas estejam constantemente aprendendo. Define-se
uma organização que aprende como uma que continuamente melhora por meio da
criação e refinamento das capacidades necessárias para o sucesso futuro.
Ambientes de concorrência exigem das empresas ações estratégicas. O sucesso
dessas ações está relacionado à capacidade de decisão dos executivos.
(DORNELAS, 2008)
/
EXEMPLOS DE SUCESSO DE ORGANIZAÇÕES
INTRAEMPREENDEDORAS
Muitos são os exemplos de sucesso empresarial ligado, por exemplo, a cadeias
hoteleiras. É o caso de J. Willard “Bill” Marriot e Conrad Nicholson Hilton.
A história registra, com relação ao Sr. Hilton, que em 1919, após a morte do pai, ele
iniciou no negócio da hotelaria quando comprou um hotel de 40 apartamentos no
Texas, em Cisco. Seis anos mais tarde, construiu o Hilton Hotel em Dallas. Muitos
fatos aconteceram. Momentos difíceis na economia mundial e, particularmente, nos
Estados Unidos, mas, na década de 40, já possuía hotéis fora do Texas e em 1948
iniciava o Hilton International Company. Chegou a possuir o famoso “Waldorf
Astoria”, em New York. Hilton foi um inovador e considerado um mestre da indústria
hoteleira. No caso de Marriot, o sucesso empresarial passou até pelo fornecimento e
abastecimento de suprimentos, pelo serviço chamado de catering para aeronaves
nos Estados Unidos.
Você pode observar que a verdadeira competição já não gira em torno da
participação de mercado, mas sim da atenção e da participação na mente e no
coração das pessoas. A sociedade do excesso tem excesso de empresas similares,
que empregam pessoas similares, de formação e ideias similares, que produzem
coisas similares, por preços e qualidade similares.
Embora tudo possa estar melhor, também está cada vez mais igual. Rolf Jensen, do
Copenhagen Institute for Future Studies, diz que estamos no crepúsculo de uma
sociedade baseada em dados. À medida que a informação e a inteligência tornam-
se domínio dos computadores, a sociedade atribuirá cada vez maior valor àquelas
habilidades humanas que não podem ser automatizadas: as emoções, imaginação,
mito, ritual, a linguagem da emoção. Isso irá afetar tudo, desde nossas decisões de
compras até como trabalhamos com os outros. É interessante perceber que, há
quinze anos, as empresas competiam no preço, depois foi a qualidade, hoje
competem no design (que pode ser definido como a alma fundamental de uma
criação humana, como lembrava Steve Jobs). Reflita sobre isso!
/
PLANO DE MARKETING
A parte mais importante de seu Plano de Negócios é a análise do mercado,
principalmente por avaliar o consumidor, seu cliente, pois ele é a razão de ser de
qualquer negócio. Portanto, nesta parte do plano, muito provavelmente você deverá
realizar pesquisas para melhor conhecer os seus clientes potenciais e entender as
suas expectativas. Isso significa responder às seguintes perguntas:
Qual a descrição do Produto? Qual o diferencial do produto?
Existe alguma vantagem competitiva? Qual a definição do preço?
Qual critério de propaganda utilizar? Como será a escolha do ponto?
Como será a distribuição do produto? Como elaborar a previsão de vendas?
Sobre o ambiente do mercado, os seguintes itens deverão ser pensados:
Identificação do público alvo;
Identificação do perfil do consumidor;
Análise competitiva;
Análise de oportunidades e ameaças;
Fornecedores;
Concorrência;
Cidade, Estado e Região.
A FIGURA DO CLIENTE
É importante considerar e pesquisar:
Qual o perfil dos clientes em termos de faixa etária, sexo, nível de escolaridade,
nível de renda, região de moradia, estilo de vida etc.?
Quais produtos/serviços atendem às necessidades e/ou expectativas dos clientes?
Onde os clientes efetuam as compras?
O que os clientes consideram mais importante quando da aquisição dos
produtos/serviços (qualidade, higiene, garantia, entrega, atendimento etc.)?
Com que frequência os clientes compram os produtos/serviços? Quanto os
clientes estão dispostos a pagar pelo produto/serviço?
Quais as principais características que os clientes atribuem ao produto e serviço?
Qual o potencial do mercado atual?
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ENCERRAMENTO
Na nossa próxima unidade você estudará sobre “Os Recursos Empresariais e as
Funções Organizacionais”, e o objetivo será abordar o tema a partir de como
identificar o cliente e tratar de conceitos relacionados com a identificação do cliente.
Estou à disposição para eventuais dúvidas que você tenha encontrado durante a
Unidade.
Desejo-lhe sucesso e bons estudos!
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SAIBA MAIS
Dinheiro: Mitos e Lendas
A Geração Z e a Geração Y
https://virtual.unicuritiba.edu.br/unicuritiba/hiperava/assets/2015/GE/unidade5/Dinheiro%20Mitos%20e%20Lendas.pdf
https://virtual.unicuritiba.edu.br/unicuritiba/hiperava/assets/2015/GE/unidade5/Gera%C3%A7%C3%A3o%20Y%20e%20Gera%C3%A7%C3%A3o%20Z.pdf
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REFERÊNCIAS
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor.
Barueri: Manole, 2012.
DEGEN, Ronald. O empreendedor: empreender como opção de carreira. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2009.
DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em
negócios. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2008.
DRUCKER, Peter Ferdinand. Inovação e espírito empreendedor: prática e princípios.
São Paulo: Cengage Learning, 2008.
HASHIMOTO, Marcos. Espírito empreendedor nas organizações: aumentando a
competitividade através do intraempreendedorismo. São Paulo: Saraiva, 2006.
MAXIMIANO, Antônio C. A. Empreendedorismo. 2. ed. rev. e atual. São Paulo: Atlas,
2011.
WILLIANS, C. ADM. São Paulo: Cengage Learning, 2010.
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CRÉDITOS
Reitor:
Arnaldo Rebello
Pró-Reitor Acadêmico:
André Luis Gontijo Resende
Coordenador Geral da Graduação:
Dennys Robson Girardi
Supervisor do NEAD:
Ciro Burgos F.
Professor responsável e autor:
Carlos Vinícius Maluly
Tutor:
Carlos Vinícius Maluly
EQUIPE NEAD
A equipe do Núcleo de Educação a Distância (NEAD) trabalha para que você tenha
a melhor experiência possível em EAD. Ela é formada por:
Supervisão:
Ciro Burgos F.
Produção de materiais:
Renata Gonçalves Gomes
Tecnologias EAD: 
Marcelo Fassina
Sistemas: 
Katia Aline dos Santos
Design: 
Nayara Stelmach
Nossos contatos: 
e-mail: nead@unicuritiba.edu.br
telefone: (41) 3213-8876

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