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RESUMO ETICA E MORAL

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Moral
Sistema de normas, princípios e valores que regula o comportamento individual e social dos homens. 
O domínio moral abrange valores que têm o poder de regular, em qualquer momento da história, 
as ações dos homens em sociedade.		
Ética
Explica e investiga uma determinada realidade ao formular conceitos sobre a mesma,
 para que possamos decidir como devemos nos orientar numa situação e justificarmos a decisão tomada.
O sujeito moral age bem ou mal na medida em que acata ou transgride a fixidez de normas, princípios ou valores morais.
 Já a ética, em síntese, ocupa-se com a reflexão social (circunstancial) desencadeada pelos seres humanos, 
a respeito das noções e princípios que fundamentam a vida moral.
A concepção de ética atribuída a Adolfo Sanchez Vasquez é a explicação por fatos morais.
As diferentes acepções de Ética devem-se,as pespectivas que é consideradas pelos academicos .
A terceira acepção da palavra ética deve ser entendida como aquela em que se considera, sobre tudo:
o valor desejavel da ação humana.
Dá-se uma íntima conexão entre a Ética e o Direito quando ambos revelam, em relação aos valores morais da conduta, 
uma preocupação: CONTESTATÁRIA
Sem princípios, normas ou regras que criam o mundo moral,
 torna-se inimaginável a existência de qualquer povo ou cultura.
	
Se a moral constituída regula o que os homens realizam socialmente, o seu significado,
 função e validade variam historicamente nas diferentes sociedades.
Trabalho
Derivada do vocabulário latino tripalium (tri (“três”), palus (“pau”)),
 aparelho romano de tortura contendo três estacas cravadas no chão sob a forma de pirâmide, servindo para amarrar condenados, escravos e animais difíceis de ferrar. O termo trabalho ganha, na Grécia e Roma antigas, a conotação negativa de sofrimento, pena. Nesse período, o trabalho manual é minimizado, já que era realizado apenas por escravos; reservava-se os ofícios intelectuais aos que fossem livres. 
Colocada em evidência, a atividade racional exigia uma disponibilidade
 tão grande que impedia o exercício de qualquer outra ocupação.
O trabalho na Idade Média
Na Idade Média, período de mais ou menos mil anos,
 compreendido entre o final da Idade antiga (ocorrido nos séculos III-IV),
 com destaque para o ano de 476, em que o Império Romano do Ocidente encontra seu final oficial, e os séculos XIII-XIV (Renascimento), a arte mecânica ainda é considerada inferior. 
Nela impera um regime de servidão, organizado sob relações de dependências e vassalagens.
As classes sociais
Condizente com uma profunda fregmentação econômica e política, o quadro histórico do regime de servidão encontra suas raízes no surgimento de duas classes que marcaram o sistema feudal, dominante em toda Idade Média: dos senhores feudais, donos absolutos e terras ou feudos, e dos camponeses ou servos, os quais eram vendidos e comprados com as terras às quais pertenciam e que não podiam abandonar. No marco instaurado por essa divisão e as condições de trabalho que lhe correspondem, exemplificamos um dos caminhos que leva mudanças histórico-sociais a se relacionarem com transformações éticas.
Estrutura do feudo
Um feudo era composto de uma aldeia e várias centenas de agrupamentos de terra arável que a circundavam. Ao redor do feudo, encontravam-se prados, bosques e pastos. Cada propriedade feudal tinha um senhor. Pastos, prados, bosques eram compartilhados por todos, mas a maior parte de terra arável pertencia ao senhor feudal. E a menor parte ficava em poder dos arrendatários, que eram obrigados a arar ambas as áreas. 
Trabalhando arduamente nas faixas de terra que lhes cabiam, os servos levavam uma vida miserável; 
dedicavam (semanalmente e sem qualquer pagamento) dois ou três dias para arar a terra do senhor, 
que deveria sempre ser semeada e ceifada em primeiro lugar. Sofriam, em acréscimo, inúmeras obrigações.
Religião e ética
O clero e a nobreza ocupavam o lugar de classes governantes, controlando as terras e o poder que daí provinha, prestando proteção militar. A Igreja fornecia auxílio espiritual. Ela se aproveitava do fato da religião garantir ao longo do período feudal uma certa unidade social, pois a política dela dependia como instituição que defendia a religião, exercendo forte poder espiritual e centralizando integralmente a vida intelectual. Justo sob essas circunstâncias, podemos entender de que modo a moral concreta, efetiva ou ética, permanece impregnada “de um conteúdo religioso que encontramos em todas as manifestações da vida medieval” (SÁNCHEZ VÁZQUEZ:2002,275-276).
Para encerrar...
(...) as considerações morais não podem alterar a necessidade objetiva, imposta pelo sistema, de que o capitalista alugue por um salário a força de trabalho do operário e o explore com o fim de obter uma mais-valia. A economia é regida, antes de mais nada, pela lei do máximo lucro, e essa lei gera uma moral própria. Com efeito, o culto ao dinheiro e a tendência a acumular maiores lucros constituem o terreno propício para que nas relações entre os indivíduos florescam o espírito de posse, o egoísmo, a hipocrisia, o cinismo e o individualizmo exacerbado. Cada um confia em suas próprias forças, desconfia dos demais, e busca seu próprio bem-estar, ainda que tenha de passar por cima do bem-estar dos outros. A sociedade se converte assim num campo de batalha no qual se trava uma guerra de todos contra todos.
(SÁNCHEZ VÁZQUEZ:2002,49).
Vejamos como Sánchez Vázques os estrutura:
“o normativo, constituído pelas normas ou regras de ação e pelos imperativos que enunciam algo que deve ser; b) o fatual, ou plano dos atos morais, constituído por certos atos humanos que se realizam efetivamente, isto é, que são independentemente de como pensemos que deveriam ser” (SÁNCHEZ VÁZQUEZ:2002,63).
(SÁNCHEZ VÁZQUEZ:2002,49).
Logo, aos fins propostos pela consciência, consideramos a decisão de alcançá-los: justo com a associação destes dois aspectos, entendemos porque o ato moral tem um caráter voluntário ou consciente.
“(...) tão-somente o conhecimento, de um lado, e a liberdade, de outro, permitem falar legitimamente de responsabilidade. Pelo contrário, a ignorância, de uma parte, e a falta de liberdade, de outra (entendida aqui como coação), permite eximir o sujeito da responsabilidade moral” (VÁZQUEZ: 2002,110).
“Tudo o que é feito por ignorância é não-voluntário, e só que produz sofrimento e arrependimento é involuntário. Com efeito, o homem que fez alguma coisa por ignorância e não sente nenhum pesar pelo que fez, não agiu voluntariamente, pois não sabia o que fazia, nem tampouco agiu involuntariamente, visto que isso não lhe causa pesar algum. Desse modo, entre as pessoas que agem por ignorância, as que se arrependem, que sentem pesar, são consideradas agentes involuntários, e as que não se arrependem podem ser chamadas de agentes não-voluntários, pois em razão dessa diferença é melhor que tenham uma denominação distinta.
Agir por ignorância (...) parece diferir de agir na ignorância, pois se considera que um homem (...) encolerizado age não por ignorância, (...) mas sem saber o que faz, (...) na ignorância” (ARISTÓTELES:2001,III,1,1110b17-29).

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