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FORMATION MIF – Measure D’Independence Foctionnllee 
Traduzido por Stella Michaelsen e Simone Ávila – Documento de travail – mars/avril (1998) 
Institut de réadaptation de Montreal 
 
 
DESCRIÇÃO DOS NÍVEIS DE FUNÇÃO E SEUS ESCORES 
 
 
INDEPENDENTE (nenhuma outra pessoa é necessária) 
7 Independência completa: todas as tarefas descritas constituindo a atividade 
em questão, são realizadas de maneira certa sem modificação, sem ajuda 
técnica e em tempo razoável. 
6 Independência modificada: a atividade requer seja uma ajuda técnica ou 
uma aparelhagem, seja tempo de realização muito grande ou não pode ser 
realizada em condições de segurança suficiente. 
 
DEPENDENTE (uma outra pessoa é necessária para supervisionar ou ajudar 
fisicamente, sem assistência da qual, a atividade não pode ser realizada) 
Dependência modificada: o indivíduo realiza 50% ou + do esforço 
5 Supervisão ou arrumação: o sujeito não requer mais de um controle, ou 
uma presença, ou sugestão, ou um encorajamento sem contato físico. Ou 
ainda: a pessoa que ajuda, prepara ou arruma os objetos necessários, ou 
coloca a aparelhagem no lugar. 
4 Assistência com mínimo contato: o contato é puramente tátil e o sujeito 
realiza 75% ou mais do esforço. 
3 Assistência moderada: o sujeito requer mais que contato tátil, ou realiza 50 
a 74% do esforço. 
 
DEPENDÊNCIA COMPLETA: o sujeito desenvolve menos da metade do esforço. 
Uma assistência máxima ou total é requisitada, sem a qual, a atividade não pode 
ser realizada. Os níveis de assistência necessária são: 
2 Assistência máxima: o sujeito desenvolve menos de 50% do esforço e mais 
que 25% do esforço 
1 Assitência total: o indivíduo desenvolve menos do que 25% do esforço; 
quando duas pessoas são necessárias para a ajuda. 
 
 
 
 
FORMATION MIF – Measure D’Independence Foctionnllee 
Traduzido por Stella Michaelsen e Simone Ávila – Documento de travail – mars/avril (1998) 
Institut de réadaptation de Montreal 
 
 
 
A. ALIMENTAÇÃO 
Inclui a utilização dos utensílios necessários para levar os alimentos à boca, mastigar, engolir, 
uma vez que a refeição está preparada (faz a atividade com toda segurança). Abertura dos 
recipientes, cortar a carne, passar manteiga no pão, derramar líquido não são incluídos porque 
eles faz parte da preparação do alimento. Tempo máximo considerado razoável: 45minutos. 
 
SEM AJUDA 
7 Independência completa: alimenta-se à mesa ou recebe a refeição em uma bandeja, 
cujos alimentos são de consistência variada e bebe em uma taça ou copo, conforme os 
hábitos do meio em que vive, utiliza garfo, faca e colheres normalmente. Tempo máximo 
considerado razoável: 45minutos. 
6 Independência modificada: utiliza um auxílio técnico ou adaptação, por exemplo uma 
tesoura especial, ou faca especial, ou requer um tempo mais longo que o normal para 
comer. Ou requer ainda, alimentos com consistência modificada ou dieta pastosa. Ou faz 
a atividade com um risco aceitável, se tiver prótese dentária, considerar grau 6 ou 
menos. 
Se o alimento deve ser ingerido utilizando-se outros meios, como por exemplo, via 
aprenteral, o paciente se administra sem auxílio. 
Variedade de consistência: por exemplo, se uma pessoa tem disfagia e se engasga 
somente com biscoito e, por isso não come biscoito, código 7 
COM AJUDA 
5 Supervisão ou arrumação: requer supervisão (presença, sugestão, estímulo) ou 
arrumação (colocação no lugar de uma órtese); ou requer uma ajuda para abrir 
recipientes, cortar a carne, passar manteiga no pão, derramar líquido (colocar líquido no 
copo). 
Se é necessário colocar a prótese dentária, considerar grau 6 
4 Assistência com contato mínimo: efetua 75% ou mais da atividade. Ex: tremor para sopa 
– precisa de ajuda; ou se a comida for pastosa, precisa “tocar” (estimular) a garganta. 
3 Assistência moderada: efetua de 50 a 74% da atividade. Não come a refeição principal 
sozinho. 
2 Assistência máxima: alimenta-se de 25 a 49%, isto é, não pode deglutir uma refeição 
inteira pela boca, ou utiliza ele mesmo outros meios de alimentação parenteral ou 
gastrostomia. Ex: só bebe em copo adaptado; come a sobremesa. 
1 Assistência total: realiza menos de 25% das suas atividades. Utiliza outro modo de 
alimentação, ou seja, não pode ingerir alimentos pela boca. 
 
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Traduzido por Stella Michaelsen e Simone Ávila – Documento de travail – mars/avril (1998) 
Institut de réadaptation de Montreal 
 
 
 
B. CUIDADO COM A APARÊNCIA EXTERIOR 
Inclui efetuar os cuidados com a boca, pentear os cabelos, lavar as mãos e o rosto, barbear-
se e maquilar-se 
 
SEM AJUDA 
7 Independência completa: escova os dentes ou prótese dentárias, penteia-se, escova os 
cabelos, lava as mãos, o rosto, faz a barba, maquila-se; inclui a preparação para esses 
gestos. (não levar em conta fazer a barba e maquilar-se, se esses não forem habituais 
para o paciente) 
6 Independência modificada: utiliza equipamentos especializados (incluindo prótese ou 
órtese, mesmo que seja um equipamento adaptado para uma só tarefa) ou leva mais 
tempo que o normal, ou não faz em boas condições de segurança) 
 
COM AJUDA 
5 Supervisão ou arrumação: requer supervisão (presença, sugestão, estímulo) ou 
arrumação (ajuda técnica, materiais especializados, aplicação da pasta de dente sobre a 
escova, abertura prévia dos potes de maquiagem..) 
4 Assistência com contato mínimo: efetua 75% ou mais da atividade. Ex: pode fazer tudo, 
menos pentear para trás da cabeça 
3 Assistência moderada: efetua de 50 a 74% das tarefas (metade de cada tarefa) 
2 Assistência máxima: realiza pequena parte de cada atividade (25 a 49%) 
1 Assistência total: realiza menos de 25% das suas atividades. Se coloca a pasta na 
escova de dentes, 5%. Se a pessoa barbeia-se ou maquila-se, 20% de cada tarefa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Traduzido por Stella Michaelsen e Simone Ávila – Documento de travail – mars/avril (1998) 
Institut de réadaptation de Montreal 
 
 
 
C. HIGIENE PESSOAL 
Inclui lavagem do corpo, do pescoço aos pés, fora as costas, seja em uma banheira ou 
chuveiro, seja com a ajuda de uma bacia ou esponja, ou uma luva de toalete, de modo seguro. 
 
SEM AJUDA 
7 Independência completa: lava, enxágua e seca o corpo 
6 Independência modificada: utiliza equipamentos especial, ajuda técnica para lavar-se e 
não transfere-se, ou demora mais tempo que o normal, ou não faz em boas condições 
de segurança. 
 
COM AJUDA 
5 Supervisão-arrumação: requer presença, encorajamento ou sugestão, ou necessita de 
arrumação (colocação em espaço especializado e preparação inicial, tal como a 
preparação de água ou utensílios necessários) 
4 Assistência com contato mínimo: efetua 75% ou mais das tarefas de higiene. 
3 Assistência moderada: efetua de 50 a 74% das tarefas 
2 Assistência máxima: realiza de 25 a 49% das tarefas de higiene. 
1 Assistência total: realiza menos de 25% das suas atividades de higiene. 
 Escore : 10% braço D 
10% braço E 
10% abdômen 
10% região perineal 
10% coxa D 
10% coxa E 
10% perna D 
10% perna E 
10% joelho D 
10% joelho E 
 
 
 
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Traduzido por Stella Michaelsen e Simone Ávila – Documento de travail – mars/avril (1998) 
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D. VESTIR A PARTE ALTA DO CORPO E DESPIR 
Inclui vestir a parte de cima da cintura pélvica, assim como colocação e retirada de uma 
órtese ou prótese da parte superior do corpo, caso necessário, com toda a segurança. 
 
SEM AJUDA 
7 Independência completa: veste-se e despe-se, em particular pegando e arrumando as 
roupas no seu lugar habitual (nos locais do armário), pode colocar e abotoar um soutien, 
vestir um blusão por cima, abrir e fechar um casaco quando a abertura é na frente; pode 
utilizar fecho de pressão, coloca e tira prótese/ órtese, quando necessário. 
6 Independência modificada: utiliza uma adaptação para fechar,como velcro, ou uma 
ajuda técnica, incluindo prótese ou órtese, ou leva um tempo maior que o normal. 
 
COM AJUDA 
5 Supervisão-arrumação: requer presença, encorajamento ou sugestão, ou uma 
arrumação (colocação de uma órtese), preparação da vestimenta ou ainda uma ajuda 
técnica especializada. 
4 Assistência com contato mínimo: efetua 75% ou mais das tarefas. 
3 Assistência moderada: efetua de 50 a 74% das atividades. 
2 Assistência máxima: realiza de 25 a 49% das atividades. 
1 Assistência total: realiza menos de 25% das atividades. 
 
OBS: 1) observar o número de roupas que o paciente usa. Por exemplo: camiseta: um 
braço, outro braço, cabeça. Se duas vestimentas, considerar 50% para cada 
uma e dividir as etapas. 
2) Quantas etapas executa. Exemplo: camisa: veste uma manga, outra manga, 
abotoa. 
3) Roupas que a pessoa usa no seu meio e que é socialmente aceitável para sair 
de casa. Se não: tem escore 1. 
4) Em relação ao sapato, se for vendido comercialmente (não concebido 
especialmente), dar escore 7. 
 
 
 
 
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Traduzido por Stella Michaelsen e Simone Ávila – Documento de travail – mars/avril (1998) 
Institut de réadaptation de Montreal 
 
 
 
E. VESTIR A PARTE DE BAIXO DO CORPO E DESPIR-SE 
Inclui vestir-se da cintura pélvica até embaixo, ou colocação de órtese e prótese, se 
necessário. 
 
SEM AJUDA 
7 Independência completa: veste-se e despe-se, em particular pegando e arrumando as 
roupas no seu lugar habitual (nos locais do armário), pode colocar as roupas de baixo, 
calça, saia, cinto, meia e sapato se for vendido comercialmente e não concebido 
especialmente, pode utilizar fecho de pressão e coloca e retira uma prótese/ órtese, 
quando necessário. 
6 Independência modificada: utiliza uma adaptação para fechamento, como velcro ou 
ajuda técnica especializada (prótese/ órtese), ou leva mais tempo que o normal. 
 
COM AJUDA 
5 Supervisão-arrumação: requer presença, encorajamento ou sugestão, ou uma 
arrumação (colocar no lugar uma órtese, preparar a roupa ou uma ajuda técnica 
especializada). 
4 Assistência com contato mínimo: efetua 75% ou mais das tarefas. 
 Assistência moderada: efetua de 50 a 74% das atividades. 
 Assistência máxima: realiza de 25 a 49% das atividades. 
 Assistência total: realiza menos de 25% das atividades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Traduzido por Stella Michaelsen e Simone Ávila – Documento de travail – mars/avril (1998) 
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F. UTILIZAÇÃO DO TOALETE 
Inclui higiene perineal e ajuste das vestimentas antes e após a utilização do toalete ou de uma 
comadre, em boas condições de segurança. 
 
SEM AJUDA 
7 Independência completa: limpa-se após micção ou defecação, coloca no lugar proteção 
ou absorvente íntimos, ajusta as roupas antes e após a utilização do toalete. Se precisar 
de ajuda para transferência, não é ajuda técnica. 
6 Independência modificada: utiliza um equipamento especializado ou leva mais tempo 
que o normal ou não realiza as tarefas em boas condições de segurança. Se necessitar 
de ajuda para levantar a calça, é escore 6. 
 
COM AJUDA 
5 Supervisão-arrumação: requer presença, encorajamento ou sugestão, ou uma 
arrumação (ajuda técnica especializada). 
4 Assistência com contato mínimo: efetua 75% ou mais das tarefas. Eleva até os joelhos 
as calças. 
 Assistência moderada: efetua de 50 a 74% das atividades. Ex: manipula as roupas mas 
não se seca; alguém o segura para que erga as calças. 
 Assistência máxima: realiza de 25 a 49% das atividades. Só o que o paciente faz é 
secar-se, não recoloca as roupas. 
 Assistência total: realiza menos de 25% das atividades. 
 
OBS: 1) Para colocação de uma proteção (3 a 5 dias por mêsSe o sujeito requer uma 
ajuda, em geral, o nível é 5. 
2) Baixar a calça e a calcinha – 33%. 
3) Secar-se – 33%. 
4) Levantar a calça e a calcinha – 33%. 
5) Se a pessoa se segura numa barra para elevar as calças, escore 6. 
6) Se alguém o segura para que eleve as calças, ou se ele levanta e abaixa as 
roupas, mas não se seca – escore 3. 
7) Se ele só se seca – escore 2. 
 
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Traduzido por Stella Michaelsen e Simone Ávila – Documento de travail – mars/avril (1998) 
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G. CONTROLE DA BEXIGA 
Inclui controle completo/ voluntário da bexiga e uso de equipamento e meios necessários para 
o controle vesical. 
SEM AJUDA 
7 Independência completa: controla completamente a bexiga de maneira adequada. Usa 
comadre. Nunca é incontinente. 
6 Independência modificada: requer uma sonda, um coletor urinário, ou uma derivação 
urinária, ou utiliza medicamento para controle vesical. Se uma sonda é utilizada, a 
pessoa instila ou irriga a sonda sem ajuda: lava, esteriliza e arranja equipamentos para 
irrigação sem ajuda. Se utiliza um sistema coletor, facilmente coloca o sist coletor ou a 
bolsa sem ajuda de outra pessoa; coloca ou retira o saco coletor colocando ao longo do 
membro inferior, esvazia e limpa as bolsas íleo-colicais, sem acidentes de incontinência. 
COM AJUDA 
5 Supervisão-arrumação: (não tocar no paciente, só no equipamento). Requer a presença, 
encorajamento ou sugestão, ou arrumação do material de sondagem para manter o 
modo de micção correto ou limpar o sistema coletor externo. Ou, em razão de um tempo 
necessário para obter uma bacia, um urinol, ou para atingir o banheiro, pode haver um 
acidente ocasional de incontinência, não mais que uma vez em duas semanas. 
4 Assistência com contato mínimo: (se for preciso trocar o coletor, é preciso tocar no 
paciente). Requer assistência mínima para os cuidados com o sistema coletor externo. A 
pessoa efetua 75% ou mais das tarefas de controle vesical. Ou pode ocorrer uma fuga 
ocasional, mas não mais que uma vez por semana. 
3 Assistência moderada: requer uma assistência moderada para manter um sistema 
coletor externo; a pessoa efetua de 50 a 74% de suas tarefas de controle vesical; ou 
pode haver uma fuga ocasional não mais que uma vez por dia. 
2 Assistência máxima: apesar da assistência, a pessoa se “molha”com freqüência. Deve 
utilizar fraldas ou outros meios absorventes. Realiza de 25 a 49% das tarefas de 
continência vesical. É consciente e pede para ser trocado. Ou é incontinente à noite. 
1 Assistência total: apesar da assistência, a pessoa se “molha” freqüentemente e deve ter, 
permanentemente, fraldas, absorventes ou sistema de sonda, seja no local ou não. 
Realiza menos de 25% das atividades. Treino vesical: a cada 2H, a pessoa deve avisar. 
Comentários: o objetivo funcional do controle vesical é abrir o esfíncter urinário, somente quando 
isso é necessário e de manter fechado o resto do tempo. Esse objetivo pode requerer de certas 
pessoas equipamentos, medicamentos ou ajuda. Esta rubrica depende de duas variáveis: 
a) o nível de sucesso do controle vesical 
b) o nível de ajuda necessário. 
As duas variáveis estão, habitualmente, em paralelo: quando há mais acidentes, geralmente, é 
necessário uma ajuda mais importante. Entretanto, se os dois níveis não são idênticos, convém 
assinalar no nível mais baixo dos dois. 
c) Para a MIF, incontinência é molhar as roupas e os lençóis. 
 
FORMATION MIF – Measure D’Independence Foctionnllee 
Traduzido por Stella Michaelsen e Simone Ávila – Documento de travail – mars/avril (1998) 
Institut de réadaptation de Montreal 
 
 
H. CONTROLE DOS INTESTINOS 
Inclui o controle completo e voluntário da defecação e utilização de equipamento e meios 
necessários para tanto. 
 
SEM AJUDA 
7 Independência completa: controle completo da defecação e intencionalmente, sem 
episódios de incontinência. 
6 Independência modificada: utiliza a estimulação digital ou emoliente ou supositório ou 
laxante ou lavagem intestinal regularmente. Ou utiliza outra medicação de modo regular. 
Se a pessoa tem uma colostomia, ela própria mantémos cuidados, sem episódio de 
incontinência. 
 
COM AJUDA 
5 Supervisão-arrumação: Requer presença, encorajamento ou sugestão, ou arrumação do 
equipamento para conservar o controle satisfatório ou para manter um sistema de 
estomia, ou pode haver um acidente ocasional de incontinência, não mais que uma vez 
em duas semanas. 
4 Assistência com contato mínimo: Requer assistência mínima ou ajuda técnica. Ou pode 
ocorrer um acidente ocasional, mas não mais que uma vez por semana. Realiza 75% ou 
+ das tarefas de controle intestinal. 
3 Assistência moderada: a pessoa pode ter um acidente ocasional, no máximo, uma vez 
por dia. Realiza 50 a 74% de suas tarefas. 
2 Assistência máxima: apesar da assistência, a pessoa se “suja” com freqüência. Deve 
utilizar fraldas tendo ou não um estoma no lugar. Realiza de 25 a 49% das tarefas de 
controle de defecação. 
1 Assistência total: idem ao 2. Realiza menos de 25% das tarefas. 
 
Comentários: o objetivo funcional do controle dos intestinos de abrir somente quando isso é 
necessário e de manter fechado o resto do tempo. Esse objetivo requer por algumas pessoas 
equipamentos, medicamentos ou ajuda. Depende de duas variáveis: 
d) o nível de sucesso do controle intestinal 
e) o nível de ajuda necessário. 
As duas variáveis estão, habitualmente, em paralelo: quando há mais acidentes, geralmente, é 
necessário uma ajuda mais importante. Entretanto, se os dois níveis não são idênticos, convém 
assinalar no nível mais baixo dos dois. 
 
 
 
 
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Traduzido por Stella Michaelsen e Simone Ávila – Documento de travail – mars/avril (1998) 
Institut de réadaptation de Montreal 
 
 
I. TRANSFERÊNCIA DO LEITO, DA CADEIRA, DA CADEIRA DE RODAS 
Inclui todos os aspectos da transferência em direção ao leito, da cadeira ou da cadeira de 
rodas ou também da passagem da posição de pé, se a marcha é um modo típico de locomoção, 
com toda segurança. 
 
SEM AJUDA 
7 Independência completa: 
Se o paciente caminha: aproxima-se, senta-se e se eleva a partir de uma cadeira normal. 
Transfere-se do leito para cadeira e completa esses gestos com segurança. 
Se o paciente utiliza cadeira de rodas: aproxima-se do leito e da cadeira, aciona os 
freios, eleva o apoio de pés, retira o apoio de braço se necessário e completa os gestos, 
seja de maneira de um pivô em posição em pé, seja por uma transferência por deslize. 
Completa este gesto com segurança. 
6 Independência modificada: utiliza uma ajuda técnica, como uma prancha para deslizar, 
uma força, uma barra para se segurar, uma órtese, um acento ou bengalas especiais. 
Leva mais tempo que o normal ou não faz toda transferência com segurança. 
 
COM AJUDA 
5 Supervisão-arrumação: Requer presença com ou sem encorajamento ou sugestão, ou 
arrumação do equipamento (posicionar a prancha para deslizamento, mobilização do 
apoio do pé, etc.). Não se toca na pessoa, só no equipamento. 
4 Assistência com contato mínimo: Realiza 75% ou + das tarefas de transferência. Eleva-
se um membro inferior. É necessário somente um guia. 
3 Assistência moderada: Realiza 50 a 74% de suas tarefas. Eleva-se os dois membros 
inferiores. 
2 Assistência máxima: Realiza de 25 a 49% das tarefas. O fisioterapeuta faz quase tudo, 
mas o paciente ainda ajuda. 
1 Assistência total: Realiza menos de 25% das tarefas. São necessárias 2 pessoas para 
realizar as transferências. Se o paciente não faz as tarefas cotidianamente, escore 1. 
 
OBS: para transferência do leito para cadeira, começar e terminar a avaliação com o paciente na 
posição deitada. 
 
 
 
 
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Traduzido por Stella Michaelsen e Simone Ávila – Documento de travail – mars/avril (1998) 
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J. TRANSFERÊNCIA AO WC 
Inclui a ação de chegar e deixar um local de WC; sentar e levantar do WC. 
 
SEM AJUDA 
7 Independência completa: 
Se o paciente caminha: aproxima-se, senta-se e levanta-se de um WC padrão em 
segurança. 
Se o paciente utiliza cadeira de rodas: aproxima-se do WC, aciona os freios, eleva o 
apoio de pés, retira o apoio de braço se necessário e realiza, seja na maneira de um pivô 
em posição em pé, seja por uma translação por deslize. Retorna em segurança. 
6 Independência modificada: utiliza uma ajuda técnica, como uma prancha para deslizar, 
uma força, uma barra para se segurar, ou um acento especial. Leva mais tempo que o 
normal ou não faz toda transferência com segurança. 
 
COM AJUDA 
5 Supervisão-arrumação: Requer presença com ou sem encorajamento ou sugestão, ou 
arrumação do equipamento. 
4 Assistência com contato mínimo: apenas guia-se a transferência. Realiza 75% ou + das 
tarefas. 
3 Assistência moderada: Realiza 50 a 74% de suas tarefas. 
2 Assistência máxima: Realiza de 25 a 49% das tarefas. 
1 Assistência total: Realiza menos de 25% das tarefas. O que é avaliado é se o paciente 
faz efetivamente as tarefas no cotidiano e não se ele é capaz de fazer em determinada 
situação (situações terapêuticas por exemplo). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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K. TRANSFERÊNCIA PARA BANHEIRA OU CHUVEIRO 
Inclui entrar ou sair da banheira ou chuveiro. 
 
SEM AJUDA 
7 Independência completa: 
Se o paciente caminha: aproxima-se, entra e sai de uma banheira ou chuveiro com 
segurança. 
Se o paciente utiliza cadeira de rodas: aproxima-se do WC, aciona os freios, eleva o 
apoio de pés. 
6 Independência modificada: utiliza uma ajuda técnica ou uma prancha para deslizar. Leva 
mais tempo que o normal ou não faz toda transferência com segurança. 
 
COM AJUDA 
5 Supervisão-arrumação: Requer arranjo de equipamentos. 
4 Assistência com contato mínimo: apenas guia-se a transferência. Realiza 75% ou + das 
tarefas. 
3 Assistência moderada: Realiza 50 a 74% de suas tarefas. É necessário elevar os dois 
membros inferiores para entrar e um membro para sair. 
2 Assistência máxima: Realiza de 25 a 49% das tarefas. É necessário elevar os dois 
membros inferiores para entrar e para sair da banheira ou chuveiro. 
1 Assistência total: Realiza menos de 25% das tarefas. Se não faz a tarefa no cotidiano, 
escore 1. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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L. LOCOMOÇÃO NO PLANO HORIZONTAL: MARCHA – CADEIRA DE RODAS 
Inclui caminhar a partir da posição em pé ou utilizar cadeira de rodas. Ou, uma vez obtida a 
posição sentada, desloca-se no plano horizontal. Mencionar o modo mais freqüente de utilização: 
M – marcha ( ) F – cadeira de rodas ( ) Os dois ( ) 
SEM AJUDA 
7 Independência completa: deambula ao menos, 50 metros sem ajuda técnica. Não utiliza 
cadeira de rodas. Marcha em segurança. 
6 Independência modificada: percorre pelo menos, 50 metros, mas utiliza uma órtese ou 
prótese ou sapato especial, andador ou bengalas. Leva mais tempo que o normal ou não 
se desloca com segurança. 
Ou, se utiliza cadeira de rodas em independência completa, sobe pelo menos 50 metros, 
vira e manobra a cadeira até uma mesa, cama, acento de WC. Pode subir uma 
inclinação de pelo menos, 3%, pode manobrar a cadeira sobre tapetes e passar com a 
cadeira pelo espaço da porta. 
COM AJUDA 
5 Supervisão-arrumação: 
Marcha: Requer presença com ou sem encorajamento ou sugestão para completar 50 
metros, ou não pode caminhar só, a não ser por curta distância (17 metros no mínimo). 
Locomoção dentro de casa: deambula sozinho curtas distâncias com ou sem ajuda 
técnica. Algumas vezes, leva mais tempo que o normal, ou desloca-se com risco 
aceitável. 
Cadeira de rodas: Requer presença com ou sem encorajamento ou sugestão para 
completar 50 metros,ou utiliza a cadeira de rodas com independência somente por 
curta distância (17 metros no mínimo). 
4 Assistência com contato mínimo: Realiza 75% ou + esforço para percorrer os 50 metros. 
Se apóia no braço do fisioterapeuta mas percorre 50 metros, escore 4. 
3 Assistência moderada: Realiza 50 a 74% de esforço.Ex: hemiplegia necessita de ajuda 
para avançar a perna. 
2 Assistência máxima: Realiza de 25 a 49% do esforço para percorrer pelo menos 17 
metros. Requer ajuda de uma só pessoa. 
1 Assistência total: Realiza menos de 25% do esforço ou requer assistência de duas 
pessoas ou não deambula ou desloca-se de cadeira de rodas apenas 17 metros. 
Comentário: têm várias maneiras de estimar a porcentagem de um esforço completado. Por 
exemplo, uma pessoa com deficiência pode caminhar sem assistência por 25 metros, seja 
orientado por 50 metros, mas ela requer uma ajuda para os 25 metros restantes. Se a ajuda for 
necessária, mesmo que seja um ligeiro apoio, será dado a cotação de 4. se há necessidade de 
uma pessoa para percorrer a distancia, seja cotado o escore 3. 
 
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Traduzido por Stella Michaelsen e Simone Ávila – Documento de travail – mars/avril (1998) 
Institut de réadaptation de Montreal 
 
 
 
M. ESCADAS 
Inclui subir e descer escadas de 12 a 14 degraus de uma só vez dentro de casa. 
 
SEM AJUDA 
7 Independência completa: sobe e desce escadas sem necessidade de ajuda, e em 
segurança. 
6 Independência modificada: Sobe e desce utilizando ajuda lateral ou rampa, bengala ou 
outro sistema. Leva mais tempo que o normal ou não se desloca com segurança. 
 
COM AJUDA 
5 Supervisão-arrumação: Requer presença com ou sem encorajamento ou sugestão para 
12 a 14 degraus . 
4 Assistência com contato mínimo: Realiza 75% ou + esforço para descida e subida. 
Apóias sobre o braço do fisioterapeuta ou guiamos pela pelve ou não sobe e desce 12 
degraus. 
3 Assistência moderada: Realiza 50 a 74% de esforço. É necessário a elevação de m 
membro inferior. Sobe e desce 12 degraus. 
2 Assistência máxima: Realiza de 25 a 49% do esforço. Requer ajuda de uma só pessoa. 
Não sobe 12 degraus mas 6 degraus com ajuda. 
1 Assistência total: Realiza menos de 25% do esforço ou requer assistência de duas 
pessoas ou não pode subir e descer escada, precisa ser carregado no colo. 
 
Comentário: notar que 6 degraus subidos correspondem a 25% de 12 degraus subidos e descidos 
(24 no total). Quando em cadeira de rodas, considerar grau 1. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Traduzido por Stella Michaelsen e Simone Ávila – Documento de travail – mars/avril (1998) 
Institut de réadaptation de Montreal 
 
 
 
N. COMPREENSÃO 
Inclui a compreensão de uma comunicação visual ou auditiva, isto é, a informação lingüística 
falada ou escrita. 
Anotar e avaliar o modo de compreensão habitual: 
A = auditiva ( ) 
B = visual ( ) 
C = ambos se necessário ( ) 
 
SEM AJUDA 
7 Independência completa: compreende as ordens escritas ou faladas (por exemplo: fazer 
3 passos) e uma conversação complexa ou abstrata. Aprende sua língua natal falada ou 
escrita. 
6 Independência modificada: compreende as ordens escritas ou faladas e uma 
conversação complexa ou abstrata com ligeira dificuldade. Pode ter necessidade de 
ajuda visual ou auditiva, ou leva um tempo maior que o normal para compreender as 
informações. Seu modo é visual mas usa óculos. 
 
COM AJUDA 
5 Ajuda-presente: compreende as conversações ou textos concernentes às situações da 
vida cotidiana em 90% do tempo. Há necessidade que lhe explique ou que o encoraje 
menos de 10% do tempo. 
4 Ajuda mínima: compreende a conversação ou contexto da vida cotidiana 75% a 90% do 
tempo (Mudar as frases e repetir) 
3 Ajuda moderada: compreende frases curtas (50 a 74% do tempo). 
2 Ajuda máxima: associa gestos às palavras 25 a 49% do tempo. Há necessidade que lhe 
explique ou que lhe estimule mais da metade do tempo. 
1 Ajuda total: Não compreende ou não responde de maneira apropriada ou compreensível, 
apesar de ajuda. Compreende as conversações ou textos menos de 25% do tempo. 
 
 
 
 
 
 
FORMATION MIF – Measure D’Independence Foctionnllee 
Traduzido por Stella Michaelsen e Simone Ávila – Documento de travail – mars/avril (1998) 
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O. EXPRESSÃO 
Inclui a expressão clara da linguagem verbal ou não verbal, quer dizer, expressão e 
informação lingüística, verbal ou gráfica, com sentido e gramática apropriada. 
Anotar e avaliar o modo de expressão habitual: 
V = verbal ( ) 
N = não verbal ( ) 
C = ambos ( ) 
 
SEM AJUDA 
7 Independência completa: exprime as idéias complexas ou abstratas de forma correta e 
inteligível verbalmente e não verbalmente, incluindo a escrita e assinatura. 
6 Independência modificada: exprime as idéias complexas ou abstratas com uma ligeira 
dificuldade. Pode ter necessidade de um sistema de ajuda à comunicação. 
 
COM AJUDA 
5 Ajuda-presente: exprime as necessidades e as idéias essenciais à vida cotidiana de 90% 
do tempo. 
4 Ajuda mínima: exprime as necessidades e idéias 75% a 90% do tempo Frases curtas. 
3 Ajuda moderada: exprime as necessidades e idéias 50 a 74% do tempo. É capaz de 
associar duas ou três palavras, mas não faz uma frase ou tem necessidade de repetir 
uma vez sobre duas. 
2 Ajuda máxima: exprime as necessidades e idéias 25 a 49% do tempo. Há necessidade 
que lhe explique ou estimule mais da metade do tempo. Responde sim ou não, ou com 
palavras isoladas. 
1 Ajuda total: exprime as necessidades e idéias menos de 25% do tempo ou não exprime 
nenhuma necessidade essencial de maneira apropriada ou compreensível, apesar de 
ajuda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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P. INTERAÇÃO SOCIAL 
Inclui as técnicas e os meios de entender e participar com os outros nas situações sociais e 
terapêuticas. Isso representa a maneira como a pessoa assume suas necessidades próprias ao 
mesmo tempo que os outros. 
 
SEM AJUDA 
7 Independência completa: conduz-se de maneira apropriada com os membros da equipe 
de cuidados e da família, como por exemplo, controle do seu temperamento, aceita 
críticas, é consciente do impacto das palavras e das ações sobre os outros. 
6 Independência modificada: conduz-se de modo apropriado com os membros da equipe 
de cuidados e da família em situações bem estruturadas, ou em ambientes adaptados. 
Pode levar mais tempo que o necessário para se ajustar às situações sociais. 
 
COM AJUDA 
5 Supervisão: requer a presença para encorajamento, controle, sugestão, ajuda em 
situações não familiares ou mais difíceis, menos que 10% do tempo. 
4 Direção mínima: o sujeito se conduz de modo apropriado em 75% a 90% do tempo. 
3 Direção moderada: conduz-se de modo apropriado em 50 a 74% do tempo. 
2 Direção máxima: pode necessitar de restrição por problemas de comportamento. 
Conduz-se apropriadamente em 25 a 49% do tempo. 
1 Ajuda total:conduz-se apropriadamente em menos de 25% do tempo ou nunca. Pode 
necessitar de contenção. 
Exemplo de condutas inapropriadas: perda do controle de caráter, linguagem excessiva, 
grosseira e violenta; chora excessivamente; violência física ou atitude de retirada total, 
sem interação, isolamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Q. RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DA VIDA COTIDIANA 
Inclui capacidade necessária para resoluções de problemas da vida cotidiana, quer dizer, 
tomada de decisão razoável, segura adaptada em algum momento concernente aos afazeres 
sociais, financeiros e pessoais, assim como iniciativa e autocontrole das tarefas e açõespara 
resolver seus problemas. 
 
SEM AJUDA 
7 Independência completa: regularmente toma decisões apropriadas, inicia e conduz uma 
série de dispositivos destinados a resolver um problema até o final e corrige, ele mesmo, 
os erros eventuais. 
6 Independência modificada: tem dificuldade de decidir, iniciar, classificar, auto-corrigir em 
situações não familiares, ou leva mais tempo que o normal para decidir ou resolver os 
problemas. 
 
COM AJUDA 
5 Supervisão: requer uma supervisão com ou sem encorajamento ou sugestão para 
resolver os problemas, mas somente em situações de estresse ou não familiares, e não 
mais do que em 10% do tempo. 
4 Direção mínima: resolve os problemas em 75% a 90% do tempo. 
3 Direção moderada: resolve os problemas em 50 a 74% do tempo. 
2 Direção máxima: há necessidade de ser dirigido mais da metade do tempo. Resolve os 
problemas em 25 a 49% do tempo. 
1 Ajuda total: resolve os problemas menos de 25% do tempo. Há necessidade de ser 
dirigido quase o tempo todo ou não ajuda para resolver realmente os problemas 
encontrados em atividades cotidianas simples. 
 
OBS: em geral, quando tem escore 5 em tudo antes, antes, a resolução de problemas será mais 
baixo. 
 
 
 
 
 
 
 
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R. MEMÓRIA 
Inclui compreensão necessária para a implicação real na realização da vida corrente, em 
instituição ou na comunidade, em particular a capacidade de conservar e encontrar informação 
visual ou verbal. Um déficit de memória prejudica a aprendizagem ao mesmo tempo que a 
realização das tarefas. 
 
SEM AJUDA 
7 Independência completa: reconhece as pessoas freqüentemente encontradas e se 
lembra das atividades cotidianas habituais. Executa as necessidades e solicitações de 
outras pessoas sem necessidades de repetição. 
6 Independência modificada: há dificuldade de reconhecer pessoas ou de se lembrar das 
atividades habituais e dos pedidos de outros. Utiliza ou tem necessidade de truques 
pessoais, ou notas, ou ajudas diversas. Ele próprio faz as anotações. 
 
COM AJUDA 
5 Supervisão: há necessidade de se sugerir ou ajudar em situações de stress ou não 
familiares, nunca mais do que 10% do tempo. 
4 Direção mínima: o sujeito reconhece e se lembra em 75% a 90% do tempo. 
3 Direção moderada: reconhece e se lembra em 50 a 74% do tempo. 
2 Direção máxima: reconhece e se lembra em 25 a 49% do tempo. Há necessidade de 
uma ajuda em mais da metade do tempo. 
1 Ajuda total: reconhece e se lembra menos de 25% do tempo, ou não reconhece e não se 
lembra de realmente nada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Traduzido por Stella Michaelsen e Simone Ávila – Documento de travail – mars/avril (1998) 
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Nome: Prontuário: 
 
AVALIAÇÃO DA MEDIDA DE INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL 
Independência 
7. Independência completa 
6. Independência modificada 
 
SEM AJUDA 
Dependência 
5. Supervisão 
4. Ajuda mínima (sujeito = 75% +) 
3. Ajuda moderada (sujeito = 50% +) 
 
Dependência completa 
2. Ajuda máxima (sujeito = 25%) 
1. Ajuda total (sujeito = 0%) 
 
 
 
 
COM AJUDA 
 
DATAS 
Cuidados pessoais 
A. alimentação 
B. cuidados com a aparência exterior 
C. toalete 
D. habilidade de vestir a parte alta do corpo 
E. vestir a parte debaixo do corpo 
F. utilização do toalete 
Controle de esfíncteres 
G. controle de bexiga 
H. controle das fezes 
Mobilidade (transferência) 
I. transferência do leito, da cadeira, da cadeira de rodas 
J. transferência ao WC 
K. transferência para banheira ou chuveiro 
Locomoção 
L. deambulação sobre o plano horizontal 
M. escadas 
Comunicação 
N. compreensão 
O. expressão 
Comportamento social 
P. interação social 
Q. resolução de problemas 
R. memória 
ESCORE 
 
 
CLASSIFICAÇÃO 
 
 
N 
Í 
V 
E 
I 
S 
ANEXO B 
FIM – MEDIDA DE INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL 
 
 
CUIDADOS ESPECIAIS INICIAL FINAL 
a) Alimentação ( ) ( ) 
b) Cuidados com aparência exterior ( ) ( ) 
c) Toalete ( ) ( ) 
d) Habilidade de vestir parte alta do corpo ( ) ( ) 
e) Habilidade de vestir parte baixa do corpo ( ) ( ) 
f) Utilização de toalete ( ) ( ) 
CONTROLES DOS ESFINCTERES 
g) Controle da bexiga ( ) ( ) 
g) Controle das fezes ( ) ( ) 
MOBILIDADE (TRANSFERÊNCIA) 
i) Do leito, da cadeira, da cadeira de rodas ( ) ( ) 
j) WC ( ) ( ) 
k) Banheiro ou ducha ( ) ( ) 
LOCOMOÇÃO 
l) Deambulação sobre plano horizontal ( * ) ( ) ( ) 
m) Escadas ( ) ( ) 
COMUNICAÇÃO 
n) Compreensão ( * * ) ( ) ( ) 
o) Expressão ( * * * ) ( ) ( ) 
CONSCIÊNCIA DO MUNDO EXTERIOR 
p) Interação social ( ) ( ) 
q) Resolução dos problemas da vida cotidiana ( ) ( ) 
r) Memória ( ) ( ) 
TOTAL.................................................................................... ....( ) ( ) 
( * ) M= Marcha ( * * ) A= Auditivo ( * * * ) Vê = Verbal 
CR= cadeira de rodas Vi= Visual N= Não verbal 
 
 
 
Detalhes FIM 
Quando duas pessoas são necessárias para auxílio, dar escore 1. 
 
No item alimentação: 
♦ o tempo máximo considerado como razoável é de 45 minutos; 
♦ um exemplo de escore 4 é quando a paciente apresenta um tremor e não consegue, por 
exemplo, tomar a sopa; 
♦ escore 3 quando não come só a refeição principal; 
♦ escore 2 se só bebe o líquido com copo adapatado 
 
Cuidados com a aparência: 
♦ Escore 4: quando pode fazer tudo menos pentear o cabelo atrás; 
♦ Escore 3 quando faz metade de cada tarefa; 
♦ Escore 2: quando faz uma pequena parte de cada uma 
 
Banho: 
♦ o item 6 considera um auxílio técnico para se lavar, mas a transferência é avaliada em 
outro item; 
♦ para avaliar a porcentagem, o corpo é dividido e se adiciona as partes para o total: 10% 
para o braço D, 10% para o braço E; 10% para o abdômen, 10 % para região perineal na 
frente; 10% para região perineal atrás, 10% para coxa D, 10% para coxa E, 10% para 
perna e joelho D, 10% para perna e joelho E 
 
Vestir-se: 
♦ considerar o número de roupas que a pessoa (socialmente aceitável para sair de casa) usa 
e quantas etapas são necessárias para vesti-las; 
o Ex: uma mulher utiliza um soutien (colocar, ajustar e fechar) e uma camiseta (deve 
vestir um braço, outro braço, a cabeça e ajustar). São duas vestimentas, 
considerar 50% para cada uma e divide as etapas; 
o Ex: se a camiseta tiver botões (braço D, braço E, cabeça, ajustar, abotoar), 10% 
para cada etapa e para o soutien mais 15% para cada (colocar, ajustar e fechar). 
o Em relação ao sapato: se for vendido comercialmente (não concebido 
especialmente), dar escore 7 
 
WC: 
♦ Baixar a calça e a calcinha: 33% 
♦ Se secar: 33% 
♦ Levantar a calça e a calcinha: 33% 
♦ Ex: se ela se segura na barra para elevar as calças, escore 6. Se alguém segura para que 
eleve as calças, ou se ela levanta e abaixa as roupas mas não se seca, escore 3 
(assistência moderada). Se ela só se seca, escore 2 (assistência máxima). 
 
 
 
Controle de bexiga: 
Para o FIM, incontinência é molhar roupas e lençóis. Temos dois fatores para avaliar nesse 
item: o nível de assistência requerido e a freqüência da incontinência. 
♦ Se o paciente é incontinente na fralda, e pode trocá-la e não molha as roupas nem os 
lençóis, o escore será 5 se o cuidador não tocar no paciente; se for o cuidador que troca o 
coletor, será necessário tocar no paciente e o escore será 4. 
♦ Se o paciente só é incontinente à noite ou se é consciente que se molhou e pede paratrocar, escore é 2. 
 
Transferências: 
♦ Se é necessário só um guia: escore 4 
♦ Na banheira: se para entrar precisa que coloque as duas pernas e para sair, uma perna, 
escore 3; 
♦ Se é preciso colocar e retiras as duas pernas, escore 2 
♦ Se o paciente não faz a tarefa cotidianamente, escore 1. 
 
Locomoção: 
Avaliar a distância percorrida contínua (sem parar) 
♦ Escore 7 : 50 metros caminhando sem auxílio técnico 
♦ Escore 6: 50 metros com auxílio técnico ou cadeira de rodas 
♦ Escore 5: marcha a curtas distâncias, mínimo de 17m ou supervisão para os 50 metros 
♦ Escore 4: apóia no braço, mas faz 50 metros 
♦ Escore 3: exemplo, hemiplégico que precise que avance a perna 
♦ Escore 2: ajuda de uma pessoa para percorrer 17 metros 
♦ Escore 1: ajuda de 2 pessoas 
 
Escadas: 
♦ Escore 4: 12 degraus e se apóia no braço ou guiamos pela frente 
♦ Escore 3: 12 degraus se elevamos a perna 
♦ Escore 2: faz 6 degraus com ajuda 
♦ Escore 1: não faz ou usa cadeira de rodas 
 
Comunicação 
Compreensão 
♦ Escore 4: a pessoa precisa mudar as palavras e repetir 
♦ Escore 3: repetir muitas vezes, mas compreende frases curtas

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