taxonomia 30 03

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TAXONOMIA
Professor: RamonAguiar
PAGUIARRAMON@GMAIL.COM
Importância
✓Identificação correta da planta correta da 
terapêutica
✓Identificação incorreta da planta pode levar a 
proporções erradas de compostos ativos e a 
toxicidade
✓Identificar as características individuais de cada 
uma e traçar as diferenças entre essas características, 
determinando marcadores para essa identificação é 
primordial
Código Internacional de NomenclaturaBotânica 
ICBN
A utilização desse código visa determinar a
nomenclatura de um táxon e assegurar que não
exista duplicidade
Congressos internacionais de Botânica rediscutem 
constantemente as regras e classificações
Código deMelbourne
Sistema de nomeação e classificação científica dosseres 
vivos
Quem faz a classificação das espécies é o taxonomista.
Taxonomia
São classificadas por ordem taxonômica:
1. Domínio
2. Reino
3. Filo
4. Classe
5. Ordem
6. Família
7. Gênero
8. Espécie
Domínio
Acytota
Dentro desse Domínio 
se encontram somente 
os vírus
(não é consenso)
Prokaryota
Engloba Eubacteria e
Archaea
Eukaryota
Dentro desseDomínio
somente o Eukaria
Domínio
Domínio
Bacteria
Protozoa
Chromista
REINO
Plantae
Fungi
Animalia
ReinoAnimalia
Filo Significado Nome comum Característicasdistintivas Espécies descritas
Acanthocephala
Cabeça
espinhosa
Vermes
espinhosos
Probóscide espinhosa reversível Cerca de 1 151
Acoelomorpha
Sem canal
digestivo
—
Ausência de boca e de canal
alimentar
Annelida
Pequeno
anel
Vermes
segmentados
Múltiplos segmentoscirculares Cerca 15 000 modernas
Arthropoda
Patas
articuladas
Artrópodes Exoesqueleto de quitina 1 134 000+
Brachiopoda Pé nobraço Braquiópodes Lofóforo e pedículo
Entre 300 e 500 espécies 
extantes
Bryozoa
Animai
s 
musgo
Briozoário
s, 
ectoprotas
Lofóforo, ausência de pedículo, 
com tentáculos ciliados
Cerca de 5 000+
Chaetognatha
Mandíbul
a com 
espinhos
Quetognatas
Espinhos quitinosos dos dois 
lados da cabeça,barbatanas
Cerca de 100 espécies 
modernas
Na botânica a nomenclatura da Família tem muita 
importância e ela é feita da seguinte maneira:
Regras de nomenclatura
Nome: neste caso é de costume usar o nome do
gênero da espécie mais representativa.
Normalmente a que tem mais exemplares de sua
espécies
Ex: Monimiaceae
(NOME) +ACEAE
• Reino - PLANTAE
• Divisão - MAGNOLIOPHYTA
• Classe - MAGNOLIOPSIDA
(DICOTILEDONEA)
• Subclasse - ASTERIDAE
• Ordem -ASTERALES
• Família -ASTERACEAE
• Gênero - CALENDULA
• Espécie - Calendula officinalis
Calendula officianalis L. 
Espécie
Calendula officinalis L.
O primeiro Nome 
é designado ao 
gênero
O segundo Nome 
é designado a 
espécie
Comum
encontrar uma 
letra abreviado 
no final. Ela 
corresponde ao 
botânico que 
catalogou
Regras da escrita da espécie
i. O nome da espécie deve ser escrito emItálico.
ii. Quando escrito a mão, deve ser sublinhado.
iii. A primeira letra do gênero deve sermaiúsculo
iv. A toda o nome da espécie deve ser minusco
Gimninosperma Angiosperma
Sementes não são 
protegidas por frutos
Sementes são 
protegidas por frutos
Monocotiledôneo
Contém um 
cotilédone
Dicotiledôneo
Contém dois 
cotilédone
*Cotilédones são as primeiras folhas que surgem. Tendo um papel importante
no embrião
A maioria das plantas 
medicinais são do grupo 
dos angiosperma
Características Morfológicas
Características Morfológicas
Características Morfológicas
Atual versão: 5º Edição, publicada em2010
É dividida em dois volumes:
O primeiro voltado para os métodosgerais
O segundo destinado a monografias deinsumos farmacêuticos,
produtos de interesse
sete monografias de plantas
especialidades, e entre outros 
farmacêutico, cinquenta e 
medicinais.
6ª edição, prevista para2017,
*6º edição, prevista para 2017 (falou),120 monografias de 
fitoterápicos
Farmacopeia Brasileira
Farmacopeia Brasileira
Farmacopeia Brasileira
 Entre outros produtos de interesse farmacêutico, cinquenta e sete
monografias de plantasmedicinais.
 São de plantas reconhecidas por suas funçõesfarmacológicas
Monografia comdescritores:
1. botânicos
2. características macro e microscópicas,
3. características organolépticas
4. ensaios de pureza
5. orientação de embalagem earmazenamento
6. Varias outras informações importantes
Monografias
Nome da monografia
DCB
Fórmula molecular 
e massa molecular
DCB e nº da DCB 
Nome químico
Registro
Monografias
Abrir monografia Perseafolium
Bula
INFORMAÇÕES AO PACIENTE: que deverá conter as informações 
necessárias para que os pacientes compreendam de maneira simples 
como utilizar os medicamentos e quais os seus riscos.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DESAÚDE
1.Características farmacológicas
2.Resultados de eficácia
3.Indicações; contraindicações
4.Modo de usar e cuidados de conservação depois deaberto
5.Posologia; advertências
6.Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco
7.Interações medicamentosas
8.Reações adversas ao medicamento
9.Superdose 
10.Armazenagem
Bula Padronizada
Diferente da bula de outros medicamentos a bula de 
fitoterápico deveconter:
1. Nome científico da planta
2. Texto obrigatório referenciando tratar-se de um medicamento 
fitoterápico
3. (MEDICAMENTO FITOTERÁPICO): texto obrigatório referenciando
se o medicamento é de uso adulto ou pediátrico (exemplo: USO
ADULTO
4. Peso, volume líquido ou quantidade de unidades, conforme o caso 
(a definir pelo agente regulado);
5. Nomenclatura botânica oficial;
6. Nomenclatura popular;
7. Família;
8. Parte da planta utilizada
Bula Padronizada
Abrir bula padrão da Actaea racemosa L.
Herbário
Coleção de plantas para fins de pesquisa, análise, catalogo, fitoteca.
Local de depósito de exsicatas
Exsicatas é amos de partes de uma planta ou planta inteira seca e prensada 
Principais etapas de produção deexsicatas
1. Seleção
2. Prensagem
3. Secagem 60 °C a70%,
4. Montagem 42x28cm
5. Identificação por etiqueta
6. Registro
7. Armazenamento em herbário
Seleção deAmostra
Deve ser utilizada a maior quantidade de partes da 
planta
Quando possível, a planta inteira.
Contendo então, por exemplo, caule, raiz, folha, 
flor, fruto, folha....
Informações: solo, época da colheita (mês, estação, 
temperatura, hora...)
Prensagem doMaterial
A amostra escolhida deve ser colocada cuidadosamente 
entre dois papeis absorventes (folhas de jornal)
 seguida entre duas placas de papelão.
contendo a amostra deve ser prensada
Essa estrutura 
em prensa de
madeira, ou, caso não haja a disposição deprensas, livros
pesados podem ser utilizados para realizar esteprocesso.
Esse processo pode levar alguns dias, dependendo das
características das amostras utilizadas, o que pode fazer
com que os resultados da aula só sejam observados em
aulas futuras.
Secagem doMaterial
As amostras prensadas devem ser colocadas em uma estufa
de secagem, geralmente a 70°C. Faremos em casa e não
teremos estufa.
O período de secagem também varia de acordo com as
características de unidade dasamostras.
Possível deixar as amostras secarem prensadas em
ambientes com baixa umidade 
alternativo aumenta o risco
do ar, esse processo 
de contaminação,
desenvolvimento de fungos e perda de amostras, mas pode 
ser utilizado com fins didáticos.
Confecção daExsicata
 Aamostra já prensada e seca deve ser afixada (costurada, colada (tente
colando), ou presa com fita adesiva) em uma folha de papel cartolina ou
cartão de maneira.
 papel cartolina ou cartão de maneira 42x28 cm formando capa (ou seja, 
o dobro da medida dobrado aomeio.
 Características de identificação botânica que foram preservadas fiquem 
visíveis.
 As etiquetas com nome e características da planta devem ser afixadas à
exsicata e devem conter:
1. número e nome do herbário (AnhangueraNiterói),
2. identidade taxonômica,
3. coletores e número de coletor,
4. Data de coleta,
5. Informaçõessobre a planta no momento dacoleta.
Herbário vitural
http://inct.splink.org.br/
Herbário Virtual
Herbário Virtual
Herbário Virtual
Herbário Virtual
Herbário Virtual
Herbário Virtual
Herbário Virtual
Herbário Virtual
Herbário Virtual
Os números representam a quantidade de registros na rede com coordenadas geográficas.
Coordenadas por município são registros com coordenadas atribuídas automaticamente
pelo sistema através do nome do município. Coordenadas bloqueadas são os registros que
têm coordenadas mas os dados foram bloqueados pela coleção. Coordenadas suspeitas
dizem respeito aos registros com coordenadas originais cujo ponto de ocorrência não cai no
município informado.
Herbário Virtual
Os números representam a
quantidade de imagens
distintas associadas aos registros
recuperados de acordo com o tipo
quede material
representam: voucher,
material vivo, etiquetas
pólen,
ou
pranchas da Flora brasiliensis
Os números representam a quantidade
de registros na rede de acordo com o
status do nome científico: nome aceito,
sinônimo, identificado até gênero, não
encontrado ou não identificado (gênero e
espécie em branco). São reconhecidos
apenas nomes com grafia correta. São
utilizados diferentes dicionários para essa
verificação, veja "dicas de uso" no topo
dessa página para informação mais
detalhada.
Cultivo de PlantasMedicinais
Produção extrativista agride a natureza e leva a extinção de espécies
garantem a qualidade através daO cultivo de plantas medicinais 
padronização de produção
Interferirão diretamente na produção dos princípios ativos pelasplantas:
1. Tipo de solo adequado
2. Idade de colheita
3. Aumento da produção
4. Sazonalidade de colheita
5. Fatores ambientais
6. Altitude, latitude, temperatura, umidade relativa doar
7. Duração do dia,
8. Disponibilidade de água enutrientes
Cultivo de PlantasMedicinais
Deve ser preconizado hábitos saudáveis e que diminuam a utilização de 
agrotóxicos
Policultivo e consórcio de plantas, técnicas que promovem a proteção das 
plantas medicinais e a otimização do uso do solo, como ilustrado naFigura
suas compatibilidades paraRespeitando 
associações
Controle dePragas
 Insetos fungos e parasitas costumam provocar diminuição no
processo de produção.
 Podendo levar a diminuição de metabólitos que são princípios
ativos.
 Uso de agrotóxicos não é recomendado para o processo de
produção de fitoterápicos
 Pesticidas naturais, como extratos (óleo essencial) de “nim”
(ou neem) (Azadirachta indica), de pimenta-do-reino (Piper
nigrum), e o uso de óleos vegetais (especialmente o de
algodão).