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A doença periodontal

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ASSIS GURGACZ
GABRIELA RESSEL KLASSMANN
EXTRACÃO DE TÁRTARO EM CÃES E GATOS
CASCAVEL
2017
A doença periodontal (tártaro) é a enfermidade mais comum na cavidade oral de cães e gatos. É iniciada por acúmulo de bactérias na superfície dos dentes e progride até os tecidos de sustentação que formam o periodonto. Definem-se como periodonto os tecidos que recobrem parcialmente, sustentam e protegem o dente, os quais consistem a gengiva (periodonto de proteção), o osso alveolar, o cemento e o ligamento periodontal (periodonto de sustentação).
A maior incidência de tártaro acontece em cães com idade superior a quatro anos, eles apresentam algum grau de doença periodontal em um ou mais dentes, porém muitos proprietários não percebem essa anormalidade. O sinal que os proprietários mais observam é a halitose, resultante da putrefação dos tecidos e fermentação bacteriana no sulco ou bolsa periodontal, liberando compostos sulfurosos . Outros sinais comuns são: sialorréia, mobilidade dentária, gengivite severa, exposição da raiz, hemorragia gengival, bolsas periodontais, secreção nasal, entre outras. Em gatos, é uma condição debilitante e quando são severamente afetados relutam em comer e beber. Na gengiva saudável não há doença periodontal. Nesse estágio a gengiva é rosada ou pigmentada, o tecido gengival apresenta-se firme e resistente, contorno bem definido, não há alterações e não há formação de bolsas.
 A doença periodontal é responsável por diversos graus de inflamação e de infecção dos tecidos da boca, causando dor, com eventual perda do dente e até fraturas de mandíbula ou maxila. Os distúrbios orais podem estar associados a quaisquer modificações na apreensão e mastigação dos alimentos, comportamento dos animais, anorexia, perda de peso, hemorragias, balançar a cabeça, dor, entre outros. Além disso, pode acarretar distúrbios sistêmicos, agravando o estado geral de saúde do animal, uma vez que outros órgãos e tecidos podem ser afetados, e entre os órgãos que são mais afetados estão rins, coração, e fígado. 
Um diagnóstico completo da cavidade oral inclui exame visual, periodontal e avaliação radiográfica, que determinam os graus da doença periodontal e os fatores predisponentes que contribuíram para seu aparecimento. No exame clínico alguns sinais podem auxiliar na detecção da doença, como halitose intensa, salivação espessa, sangramento oral, mobilidade dentária, presença de gengivite, placa bacteriana e cálculo. Para visualização da placa é feito o uso de soluções evidenciadoras, como o verde malaquita. Para realizar um exame periodontal completo em cães e gatos o instrumento frequentemente utilizado é a sonda periodontal, que pode ser manual ou com auxílio de sondas computadorizada. Esta é introduzida no sulco gengival, paralelamente ao dente, até a profundidade máxima. A avaliação radiográfica da boca torna-se essencial para se obter informações adicionais sobre as estruturas ósseas dentárias e periodontais. As técnicas intra-orais são preferíveis às técnicas extra-orais, por eliminarem sobreposições de estruturas diferentes (cranianas e orais) e oferecer uma imagem de melhor qualidade.
Cerca de 100% dos animais adultos apresentam graus variáveis de doença periodontal, com implicações relacionadas á presença de cálculo dentário. A melhor forma de prevenir essa enfermidade é utilizar alimentos, brinquedos e cremes dentais específicos, todavia a escovação diária dos dentes é o método mais eficaz para remover a placa bacteriana e manter a saúde clínica do animal. 
O objetivo do tratamento da doença periodontal baseia-se na eliminação de sua causa principal, a placa bacteriana. O tratamento consiste na tartarectomia ou limpeza de tártaro, que deve ser realizada com o animal anestesiado e material odontológico adequado. Este procedimento é considerado rápido e de simples execução. Na sequência deverá ser feito uma profilaxia, como escovação dentária com o uso da pasta de dente adequada e higienização oral, a qual deve ser realizada preferencialmente diária ou três vezes por semana.
A higienização da cavidade oral pode variar de animal para animal, de forma que deve se levar em consideração a idade e condição da cavidade oral. Mas simples hábitos levaram a promover uma adequada saúde bucal. As medidas a serem tomadas são práticas rotineiras como escovação no ambiente caseiro, e está deve ser efetuada com escova de dedo ou escova e creme dental exclusivo para animais. Há também a indicação para uso de comestíveis dentários, e esses podem ser responsáveis por reduzir incidência de tártaro e acumulação de placas.
O uso de creme dental humano não é recomendado, pelos seus componentes promoverem alterações na saúde do animal. Como exemplo, o flúor que causa intoxicação leve a graves. O sabão, utilizado na composição, que leva a irritação gástrica e causando ânsia.
Outras formas podem ser adotadas para que haja como prevenção a doenças periodontais, como alimentar o animal com ração balanceada, evitando comidas caseiras e doces, pois existem rações com menor quantidade de carboidratos e menor densidade (mais duros), o que irá provocar a remoção mecânica parcial da placa bacteriana. E ainda algumas possuem substâncias que neutralizam o cálcio, o principal mineral responsável pela formação do cálculo dentário (tártaro). 
REFERENCIAS
Doença periodontal em cães e gatos .Disponível em < http://www.uesc.br/cursos/pos_graduacao/mestrado/animal/arquivos/ref4_rsac.pdf > Acesso em 16 de jul. de 2017

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