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Apostila de Anatomia Humana (NET - enfermagem)

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1 
 
 2 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL 
CAMPUS ARAPIRACA 
Projeto de Monitoria 
Anatomia Humana em Enfermagem 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APOSTILA DE ANATOMIA 
HUMANA 
1° Edição 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Arapiraca – AL 
 3 
2009 
 
 
 
 
 
COLABORADORES 
 
 
Daniele Bezerra 
 
 
 
 
RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO 
DO MATERIAL 
 
 
Amanda Mirlla 
 
 
Isabel 
 
 
Josemar Ferreira 
 
 
Kleyla Cristiana 
 
 
Thaysa Karlla 
 
 
 
 
CORREÇÃO E REVISÃO 
 
 
Amanda Mirlla 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto Anatomia Humana em Enfermagem 
 
 
O nosso objetivo e produzir materiais que facilitem o 
estudo da Anatomia Humana para estudantes da área da 
saúde, em especial, estudantes de Enfermagem, uma vez 
que entendemos a importância de entender toda 
estrutura corporal e funcional humana, a fim de 
proporcionar uma melhor assistência para àqueles que 
tanto necessitam de nosso cuidado. 
 
 
1ª edição – junho de 2009 
Associação UFAL (Universidade Federal de Alagoas), 
 5 
Arapiraca – AL, Brasil, 2009. 
 
 
 
 
 
AGRADECOMENTOS 
 
 
 
Gostaríamos de agradecer primeiramente à Professora 
Daniele pela iniciativa de nos incentivar a criar materiais os 
quais além de ajudar àqueles que se fizerem precisar de 
instrumentos para melhorar seu aprendizado no estudo de 
Anatomia Humana, ainda durante a construção da Apostila 
onde pudemos nos aprofundar mediante o que já sabíamos 
sobre o corpo humano como um todo. 
Agradecemos a Deus, por nos pela aprovação da 
monitoria. 
Aos nossos pais pela oportunidade e apoio que nos 
deram para conseguirmos fazer um curso superior de 
tamanha importância. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 6 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
• INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ANATOMIA....................................7 
• SISTEMA NERVOSO...............................................................11 
• SISTEMA ESQUELÉTICO...........................................................18 
• SISTEMA ARTICULAR...............................................................20 
• SISTEMA CIRCULATÓRIO..........................................................23 
• SISTEMA RESPIRATÓRIO..........................................................28 
• SISTEMA DIGESTÓRIO.............................................................30 
• SISTEMA URINÁRIO.................................................................33 
• SISTEMA MUSCULAR........................................................34 
• SISTEMA GENITAL FEMININO............................................35 
• SISTEMA GENITAL MASCULINO.........................................36 
 
 ANEXOS DE IMAGENS 
 
• SISTEMA ESQUELÉTICO............................................................38 
• SISTEMA ARTICULAR................................................................40 
• SISTEMA CIRCULATÓRIO...........................................................41 
• SISTEMA RESPIRATÓRIO.....................................................................43 
• SISTEMA DIGESTÓRIO...........................................................44 
• SISTEMA URINÁRIO..............................................................................47 
• SISTEMA MUSCULAR........................................................48 
• SISTEMA GENITAL FEMININO............................................50 
• SISTEMA GENITAL MASCULINO.........................................51 
 
• Referências.....................................................................52 
 
 
 
 
 
 
 
 
 7 
 
 
 
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE ANATOMIA 
 
 
A Anatomia pode ser considerada uma ciência que estuda 
macroscopicamente a constituição do corpo humano, visando melhor 
compreender a estrutura que forma o indivíduo que é composto por 
sistemas: 1) S. tegumentar; 2) S. esquelético; 3) S. muscular; 4;) S. 
nervoso; 5) S. circulatório; 6) S. respiratório; 7) S. urinário; 8) S. genital; 
9) S. endócrino e 10) S. sensorial. 
 É preciso entender que há variações anatômicas entre os indivíduos, 
sendo consideradas normais, se não acarretarem problemas na fisiologia do 
individuo. E a estrutura observada na peça de cadáver não necessita ser 
igual ao que foi observado em Atlas para ser considerado normal. Quando o 
desvio do padrão anatômico perturba a função, diz-se que é uma anomalia e 
não de uma variação. Se a anomalia for tão acentuada de modo a alterar 
profundamente a construção do corpo do individuo, chamamos 
monstruosidade. 
 
Nomenclatura Anatômica 
 
a.- artéria 
fasc.- fascículo 
lig.- ligamento 
m.- músculo 
n.- nervo 
r.- ramo 
v.- veia 
aa.- artérias 
gl.- glândula 
ligg. - ligamentos 
mm.-músculos 
nn.- nervos 
rr.- ramos 
vv.- veias 
 
Classicamente o corpo humano é dividido em cabeça, tronco e membros.A 
cabeça se divide em face e crânio. O tronco em pescoço, tórax e abdome. Os 
membros em superiores e inferiores. Os membros superiores são divididos 
em ombro, braço, antebraço e mão. Os membros inferiores são divididos em 
quadril, coxa, perna e pé. 
 
Posição anatômica 
 
 8 
O indivíduo em posição ereta, com face para frente, o olhar dirigido para o 
horizonte , membros estendidos com as mãos voltadas para frente, e 
membros inferiores unidos com as pontas dos pés para frente. 
 
Planos de delimitação do corpo humano 
 
São planos tangenciais que delimitam a superfície do corpo, determinando a 
formação de um paralelepípedo. 
 
Tem-se assim: 
 
 Plano ventral ou anterior e dorsal ou posterior: denominados planos 
frontais por estarem paralelos a fronte, ventral e dorsal relacionados ao 
tronco, anterior e posterior relacionados aos membros; 
 Planos laterais direito e esquerdo: são verticais aos lados do corpo; 
 Plano cranial ou superior e caudal ou inferior: estão horizontais a cabeça 
e a planta dos pés respectivamente; 
 
Planos de secção do corpo 
 
São aqueles que cortam o corpo em partes. 
 
 Sagital: é qualquer secção feita paralelamente ao plano mediano do 
corpo; 
 
 Frontal: é qualquer secção feita paralelamente aos planos ventral e 
dorsal; 
 9 
 
 Transversal: é qualquer secção feita paralelamente aos planos cranial e 
caudal; 
 
 
Eixos do corpo humano 
 
São linhas imaginarias traçadas no corpo, que seguem três direções. 
 
 Eixo sagital, antero-posterior: une o centro do plano ventral ao centro do 
plano dorsal; 
 Eixo longitudinal, crânio-caudal: une o centro do plano cranial ao centro 
do plano caudal; 
 Eixo transversal, látero-lateral: une o centro do plano lateral direito ao 
centro do plano lateral esquerdo; 
 
 
 
Termos de posição e direção 
 
 Mediana: estrutura situada no plano mediano do corpo, ex.: coluna 
vertebral e nariz; 
 Medial: estrutura situada mais próxima do plano mediano em relação a 
outra, ex.: o rim em relação ao baço; 
 ventral ou anterior: estrutura situada mais próxima do plano ventral em 
 10 
relação a outra, ex.: o esôfago é anterior em relação a traquéia; 
 dorsal ou posterior: estrutura situada mais próxima do plano dorsal em 
relação a outra, ex.: a traquéia é posterior em relação ao esôfago; 
 cranial ou superior: estrutura situada mais próxima do plano cranial em 
relação a outra; 
 caudal ou inferior: estrutura situada mais próxima do plano do caudal em 
relação a outra; 
 interno: situação da uma parte voltada para o interior de uma cavidade; 
 externo: situação de uma parte voltada para o exterior de uma cavidade; 
 proximal (utilizados em membros): parte mais próxima da raiz do 
membro; 
 distal (utilizados em membros): parte mais distante da raiz do membro: 
 média: situada entre duas outras estruturas, podendo ser entre uma 
ventral e dorsal; cranial e caudal; interno e externo ou proximal e distal. 
 
Princípios gerais de construção corpórea nos vertebrados 
 
 O corpo humano é constituído por algunsprincípios fundamentais: 
 Antimeria: o plano mediano divide o corpo em duas metades (antímeros), 
as quais são semelhantes morfologicamente e funcionalmente (simetria 
bilateral). No entanto, essa antimeria só é evidenciada no período 
embrionário e vai se perdendo com o desenvolvimento do indivíduo, 
formando assim a assimetria morfológica e funcional. 
 Metameria: superposição, no sentido longitudinal, de segmentos 
semelhantes (metâmeros). Também mais evidenciada na fase 
embrionária. 
 Paquimeria: seguimento axial do corpo é constituído, esquematicamente, 
por dois tubos (paquímero ventral e dorsal). O paquímero ventral contém 
a maioria das vísceras, portanto também chamado de visceral. Já o 
paquímero dorsal ou neural, compreende a caixa craniana e o canal 
vertebral, alojando assim o sistema nervoso central. 
 Estratificação: onde o corpo humano é constituído por camadas que se 
superpõe. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA NERVOSO 
 
 
 O sistema nervoso é responsável pela integração do indivíduo com o 
meio ambiente, assim é tem o papel de controlar e coordenar as funções de 
todos os sistemas do organismo. Além do mais, é dividido em sistema 
nervoso central e periférico. Sistema nervoso central (SNC): é a porção de 
recepção de estímulos, de comando e desencadeadora de respostas. Esse é 
constituído por estruturas presentes no esqueleto axial (coluna vertebral e 
crânio): medula espinhal e o encéfalo. 
 A medula espinhal e o encéfalo são envolvidos por membranas de 
tecido conjuntivo, chamada de meninges. Essas são denominadas, de fora 
pra dentro: dura-máter (mais espessa), aracnóide (separada da dura-máter 
por um espaço capilar denominado de subdural) e pia-máter (camada mais 
fina e intimante ligada ao encéfalo e a medula espinhal, além do mais, é 
separada da aracnóide pelo espaço subaracnóideo, por onde circula o líquido 
cefalorraquidiano). 
 O SNC origina-se do tubo neural, que na sua extremidade cranial 
apresenta três dilatações, as vesículas primordiais: prosencéfalo (que irá dar 
origem ao telencéfalo e diencéfalo), mesencéfalo e o rombencéfalo 
(originará o metencéfalo e mielencéfalo), e o restante é a medula primitiva. 
 As transformações das vesículas primordiais irão originar as partes do 
SNC: 
 telencéfalo e diencéfalo: originam o cérebro; 
 mesencéfalo: permanece com a mesma denominação; 
 metencéfalo: origina o cerebelo e a ponte; 
 mielencéfalo: o bulbo; 
 restante do tubo neural: a medula espinhal. 
 Vale ressaltar que o mesencéfalo, a ponte e o bulbo, em conjunto, 
formam o tronco encefálico. 
 Com as transformações ocorridas nas vesículas primordiais, a luz do 
tubo neural apresenta-se dilatada em algumas subdivisões, formando os 
chamados ventrículos: 
 ventrículos laterais (esquerdo e direito): luz do telencéfalo; 
 III ventrículo: luz do diencéfalo. Esse se comunica com os ventrículos 
laterais através do forame interventricular; 
 12 
 aqueduto cerebral: canal estreitado correspondente a luz do mesencéfalo 
e comunica o III com o IV ventrículo; 
 IV ventrículo: luz do rombencéfalo, que é continuado pelo canal central 
da medula e se comunica com o espaço subaracnóideo. 
 No espaço subaracnóideo e nos ventrículos, circulam um líquido (rico 
em proteínas) denominado de líquido cérebro-espinhal ou líquor, o qual tem 
a função primordial de proteger o SNC contra choques. Além do mais, esse 
líquido é muito importante na detecção de doenças. Sua produção é feita 
pelos plexos coróides que estão situados no assoalho dos ventrículos laterais 
e no teto do III e IV ventrículo. 
 O encéfalo é formado pelo cerebelo, tronco encefálico e cérebro, o qual 
corresponde a maior parte. O cérebro pode ser dividido em lobos: frontal, 
occipital, parietal e temporal. Do tronco encefálico originam 12 pares de 
nervos, chamados cranianos, que saem da base do crânio. 
 Já na medula espinhal, origina-se 31 pares de nervos espinhais, que 
saem da coluna através dos forames intervertebrais. 
 Em um corte do encéfalo ou da medula, observam-se áreas claras e 
escuras, as quais são denominadas, respectivamente, de substância branca 
(formada por fibras nervosas mielínicas) e cinzenta (corpos de neurônios). 
 Na medula espinhal a substância cinzenta apresenta-se em forma de 
H, já no tronco encefálico, essa substância apresenta-se fragmentada, 
formando os núcleos dos nervos cranianos ou outros núcleos próprios do 
tronco encefálico. Vale enfatizar que um núcleo, no SNC, é um acúmulo de 
corpos neurais com aproximadamente, a mesma estrutura e função. 
 No cérebro e cerebelo, a substância branca é revestida externamente 
pela cinzenta (córtex cerebral ou cerebelar) e tem massas de substância 
cinzenta constituindo os núcleos centrais (cerebelo) ou núcleos de base 
(cérebro). 
 
 
Disposição das substancias branca e cinzenta no sistema nervoso 
central 
 
 A substância branca está constituída, predominantemente, de fibras 
nervosas mielínicas e a substância cinzenta de corpos de neurônios. 
Na medula, a substância cinzenta forma um eixo central contínuo envolvido 
por substância branca. Em um corte transversal a substância cinzenta se 
apresenta em forma de H. 
 A substância cinzenta, que na medula é um todo contínuo, apresenta-
se, no tronco encefálico, fragmenta no sentido longitudinal, formando assim 
massas isoladas de substancias cinzentas que constituem os núcleos dos 
nervos cranianos. 
 No cérebro e cerebelo apresentam uma massa de substância branca, 
revestida externamente por uma fina camada de substancia cinzenta - 
córtex cerebral ( no cérebro) ou córtex cerebelar ( no cerebelo). 
 
 13 
 
 
Sistema nervoso periférico 
 
 As fibras de um nervo são classificadas de acordo com as estruturas 
que inervam, isto é, conforme sua função. Assim uma fibra que estimula ou 
ativa a musculatura é chamada motora e a que conduz estímulos para o SNC 
é sensitiva. As fibras motoras veiculam ordens emanadas do SNC e, 
portanto, em relação a ele, são ditas eferentes (que saem do SNC), as 
sensitivas veiculam impulsos que devem chegar ao SNC e são, portanto, 
aferentes (que chegam ao SNC). 
 
Terminações nervosas 
 
 Existem na extremidade de fibras sensitivas e motoras. Nas motoras o 
exemplo mais típico é a placa motora. Nas sensitivas, as terminações 
nervosas são estruturas especializadas para receber estímulos físicos ou 
químicos na superfície ou no interior do corpo. 
 
Gânglios 
 
 Os acúmulos de corpos celulares de neurônios dentro do SNC são 
denominados núcleos e quando estes acúmulos ocorrem fora do SNC eles 
são chamados gânglios. 
 
Nervos 
 
 São cordões esbranquiçados formado por fibras nervosas unidas por 
tecido conjuntivo e que têm como função levar ou trazer impulsos ao (do) 
SNC. Distinguem-se dois grupos: os nervos cranianos e os espinhais. 
 
Nervos cranianos 
 
 São 12 pares de nervos que fazem conexão com o encéfalo. A maioria 
deles (10) origina-se no tronco encefálico. A relação abaixo apresenta o 
nome e o numero correspondente a cada um dos pares cranianos: 
 
 14 
I- Olfatório 
II-Óptico 
III-Oculomotor 
IV-Troclear 
V-Trigêmeo 
VI-Abducente 
VII- Facial 
VIII-VestÍbulo-coclear 
IX-Glossofaríngeo 
X-Vago 
XI- Acessório 
XII- Hipoglosso 
 
Nervos espinhais 
 
 São 31 pares de nervos espinhais, eles mantêm conexão com a 
medula e abandonam a coluna vertebral através de forames intervertebrais. 
O nervo espinhal é formado pela fusão de duas raízes: uma ventral e outra 
dorsal. A raiz ventral possui apenas fibras motoras (eferentes), cujos corpos 
celulares estão situados na coluna anterior da substancia cinzenta da 
medula. A raiz dorsal possui fibras sensitivas (aferentes) cujos corpos 
celulares estão situados nos gânglios sensitivos da raiz dorsal. 
 
 
Sistema nervoso autônomo: aspectos gerais 
 
 O sistema nervoso pode ser dividido em somático e visceral, sendoque o somático é responsável por relacionar o organismo com o meio 
através da sua porção aferente que trás informações para os centros 
nervosos e eferente que leva comandos aos músculos efetores. 
 O sistema visceral está relacionado com a inervação e atividade das 
vísceras a fim de manter a homeostase, assim como o anterior esse sistema 
também possui uma poção aferente que conduz os impulsos por 
visceroceptores para os centros nervosos, e a porção eferente leva o 
estimulo para as glândulas, músculo liso e cardíaco. Sendo esta porção 
denominada de sistema nervoso autônomo, que pode ser ainda subdividido 
em simpático e parassimpático. 
 Ao contrário das fibras que se originam em receptores somáticos, 
grande parte das fibras viscerais conduz impulsos que não se tornam 
consciente, importantes para a realização de vários reflexos viscerais. E em 
outros casos se tornam conscientes manifestando-se sob a forma de 
sensação de sede, fome, plenitude gástrica ou em condições patológicas, 
dor. 
 A sensibilidade visceral é mais difusa e não permite uma localização 
precisa, fato que interfere na sensação de dor, não sendo possível na 
maioria das vezes relacionar a sensação com seu local de origem. 
 
 15 
Diferenças entre o SN somático e o SN visceral eferente ou 
autônomo 
 
 Os impulsos que seguem pelo SN somático eferente terminam em 
músculos estriados esqueléticos, enquanto os do SN autônomo terminam 
em músculo estriado cardíaco, liso ou glândula; 
 O SN somático é voluntário, enquanto o SN visceral é involuntário; 
 No SN somático existe apenas um neurônio que ligam o SN central ao 
órgão efetor, já no SN visceral tem-se dois neurônios responsáveis por 
fazer a ligação, um pré-ganglionar e um pós-ganglionar; 
 No SN somático, as fibras terminam numa estrutura chamada placa 
motora que não existe no SN autônomo; 
 
Organização geral do SN autônomo 
 
 Os corpos dos neurônios pré-ganglionares localizam-se na medula e no 
tronco encefálico, neste formam núcleos de origem como o do nervo vago, 
na medula eles vão da T1 até T2, da L1 até L2, e de S2 até S4. 
 Os axônios dos neurônios pré-ganglionares envolvidos pela bainha de 
mielina constituem a fibra pré-ganglionar, onde ocorrem as sinopses com os 
neurônios pós-ganglionares. 
 Os axônios dos neurônios pós-ganglionares envolvidos pela bainha de 
neurilema constituem a fibra pós-ganglionar, que terminam nas vísceras em 
contato com músculo estriado cardíaco, liso ou glândulas. 
 O hipotálamo e o sistema límbico, também regulam as funções 
viscerais, estando diretamente relacionados com certos tipos de 
comportamento, especialmente os emocionais. 
 
 
 
Diferenças entre o SN simpático e parassimpático 
 
 O SN autônomo se divide em duas partes: o SN simpático e o SN 
parassimpático que se distinguem entre si por questões anatômicas, 
farmacológicas e fisiológicas. 
 16 
 
Diferenças anatômicas: 
 
 No SN simpático os neurônios pré-ganglionares localizam-se na medula 
torácica e lombar, diz então que o segmento é tóraco-lombar, enquanto no 
SN parassimpático eles encontram-se no tronco encefálico e na medula 
sacral, diz então que é crânio-sacral. 
 O tronco simpático é a principal formação anatômica do sistema 
simpático, sendo formado por uma cadeia de gânglios que estão unidos 
através dos ramos interganglionares. Cada tronco estende-se da base do 
crânio até o cóccix, onde termina unindo-se com o do outro lado. Os 
gânglios do tronco dispõem-se de cada lado da coluna vertebral, sendo 
denominado gânglios para-vertebrais. A região cervical do tranco é 
formada por três gânglios: o cervical superior, o cervical médio e o cervical 
inferior; sendo que o cervical médio frequentemente não é observado no 
homem. 
 Da disposição torácica e do tronco simpático originam-se a partir da T5 os 
nervos esplâncnicos, maior, menor e imo, com trajeto descendente, 
atravessam o diafragma e penetram na cavidade abdominal onde 
terminam nos chamados gânglios pré-vertebrais. Existem 2 gânglios 
celíacos, 2 gânglios aórtico-renais, 1 gânglio mesentérico superior e 1 
mesentérico inferior. 
 Os ramos comunicantes unem o tronco simpático aos nervos espinhais, 
os ramos podem ser brancos ou cinzentos, onde os brancos ligam a 
medula ao tronco simpático, constituídos de fibras pré-ganglionares. Os 
ramos cinzentos são constituídos por fibras pós-ganglionares; os ramos 
brancos existem apenas na região torácica e lombar alta. 
 Do tronco simpático e especialmente dos gânglios pré-vertebrais 
pequenos filetes nervosos que se colam à adventícia das artérias e saem 
com elas até as vísceras 
Os neurônios pós-ganglionares podem está em um gânglio para-
vertebral. Ao nível de onde a fibra saiu pelo ramo; pode está em um gânglio 
para vertebral situado acima ou abaixo deste nível; ou ainda pode está em 
um gânglio pré-vertebral. Os neurônios pós-ganglionares estão nos gânglios 
para e pré-vertebrais de onde saem as fibras pós-ganglionares, cujo destino 
é sempre uma glândula, músculo liso ou cardíaco; Para isso podem usar o 
intermédio de um nervo independente, um nervo espinhal, ou por 
intermédio de uma artéria. 
A parte craniana do SNP é constituída por alguns núcleos do tronco 
encefálico, gânglios e fibras. 
 
 
Localização do 
neurônio pré-
ganglionar. 
Nervo (fibra 
pré-ganglionar 
Localização do 
neurônio pós-
ganglionar 
Órgão inervado 
Núcleo de 
Edinger-
Westphal 
III par Gânglio ciliar M. esfíncter da 
pupila e m. ciliar 
 17 
Núcleo 
salivatório 
superior. 
VII par(nervo 
intermédio) 
Gânglio 
submandibular 
Gls. 
Submandibulares 
e sublingual. 
Núcleo 
salivatorio 
inferior 
IX par Gânglio ótico Glândula 
parótida 
Núcleo lacrimal VII par (nervo 
intermédio) 
Gânglio 
ptérigopalatino 
Glândula lacrimal 
Núcleo motor 
dorsal do vago 
X par Gânglios nas 
visc. Torácicas 
e abdominais. 
Vísceras 
torácicas e 
abdominais 
 
A parte sacral do SNP, os neurônios pré-ganglionares estão no 
segmento sacrais S2, S3 e S4. Ocorre a formação dos nervos esplênicos 
pélvicos. 
Próximo das vísceras há um emaranhado de filetes nervosos e 
ganglionares que são chamados plexos viscerais, que não são puramente 
simpático ou parassimpático. A cavidade torácica possui três plexos: 
cardíaco, pulmonar e esofágico; na cavidade abdominal situa-se o plexo 
celíaco, o maior plexo visceral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA ESQUELÉTICO 
 
 
Conceito de Sistema Esquelético: 
 
 O sistema esquelético é composto de ossos e cartilagens. 
 
Conceito de Ossos 
 Ossos são órgãos esbranquiçados, muito duros, que unindo-se aos 
outros, por intermédio das junturas ou articulações constituem o esqueleto. 
É uma forma especializada de tecido conjuntivo cuja principal característica 
é a mineralização (cálcio) de sua matriz óssea (fibras colágenas e 
proteoglicanas). 
 O osso é um tecido vivo, complexo e dinâmico. Uma forma sólida de 
tecido conjuntivo, altamente especializado que forma a maior parte do 
esqueleto e é o principal tecido de apoio do corpo. O tecido ósseo participa 
de um contínuo processo de remodelamento dinâmico, produzindo osso novo 
e degradando osso velho. 
 O osso é formado por vários tecidos diferentes: tecido ósseo, 
cartilaginoso, conjuntivo denso, epitelial, adiposo, nervoso e vários tecidos 
formadores de sangue. 
 Quanto à irrigação do osso, temos os canais de Volkman (vasos 
sangüíneos maiores) e os canais de Havers (vasos sangüíneos menores). O 
tecido ósseo não apresenta vasos linfáticos, apenas o tecido periósteo tem 
drenagem linfática. 
 No interior da matriz óssea existem espaços chamados lacunas que 
contêm células ósseas chamadas osteófitos. Cada osteófito possui 
prolongamentos chamados canalículos, que se estendem a partir das lacunas 
e se unem aos canalículos das lacunas vizinhas, formando assim, uma rede 
de canalículos e lacunas em toda a massa de tecidomineralizado. 
 
Funções do Sistema Esquelético 
 19 
 
 Sustentação do organismo (apoio para o corpo) 
 Proteção de estruturas vitais (coração, pulmões, cérebro) 
 Base mecânica para o movimento 
 Armazenamento de sais (cálcio, por exemplo) 
 Hematopoiética (suprimento contínuo de células sangüíneas 
novas) 
 
Divisão do Esqueleto 
 
Esqueleto Axial - Composta pelos ossos da cabeça, pescoço e do tronco. 
Esqueleto Apendicular - Composta pelos membros superiores e inferiores. 
 A união do esqueleto axial com o apendicular se faz por meio das 
cinturas escapular e pélvica. 
 
Classificação dos Ossos 
 
Os ossos são classificados de acordo com a sua forma em: 
Ossos Longos 
Ossos Curtos 
Ossos Laminares (Planos 
Ossos Alongados : 
Ossos Pneumáticos 
Ossos Irregulares 
Ossos Sesamóides 
Ossos Suturais 
 
TÓRAX 
 
 A face ventral é constituída pelo esterno e cartilagens costais. As faces 
laterais são compostas pelas costelas e separadas umas das outras pelos 
onze espaços intercostais, ocupados pelos músculos e membranas 
intercostais. 
OSSOS DA COLUNA VERTEBRAL 
 
 A coluna vertebral é constituída por 24 vértebras + sacro + cóccix e 
constitui, junto com a cabeça, esterno e costelas, o esqueleto axial. 
Superiormente, se articula com o osso occipital (crânio); inferiormente, 
articula-se com o osso do quadril ( Ilíaco ). 
A coluna vertebral é dividida em quatro regiões: Cervical, Torácica, 
Lombar e Sacro-Coccígea. 
 São 7 vértebras cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 5 sacrais e cerca 
de 4 coccígeas. 
 
Funções da Coluna Vertebral 
 20 
 
 Protege a medula espinhal e os nervos espinhais; 
 Suporta o peso do corpo; 
 Fornece um eixo parcialmente rígido e flexível para o corpo e um pivô 
para a cabeça; 
 Exerce um papel importante na postura e locomoção; 
 Serve de ponto de fixação para as costelas, a cintura pélvica e os 
músculos do dorso; 
 Proporciona flexibilidade para o corpo, podendo fletir-se para frente, para 
trás e para os lados e ainda girar sobre seu eixo maior. 
 
 
 
 
Os ossos dos membros superiores podem ser divididos em quatro 
segmentos: 
 
 Cintura Escapular - Clavícula e Escápula 
 Braço - Úmero 
 Antebraço - Rádio e Ulna 
 Mão - Ossos da Mão 
 
Os ossos dos membros inferiores podem ser divididos em quatro segmentos: 
 Cintura Pélvica - Ilíaco (Osso do Quadril) 
 Coxa - Fêmur e Patela 
 Perna - Tíbia e Fíbula 
 Pé - Ossos do Pé 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.auladeanatomia.com/osteologia/clavicula.htm
http://www.auladeanatomia.com/osteologia/escapula.htm
http://www.auladeanatomia.com/osteologia/umero.htm
http://www.auladeanatomia.com/osteologia/radio.htm
http://www.auladeanatomia.com/osteologia/ulna.htm
http://www.auladeanatomia.com/osteologia/ossosdamao.htm
http://www.auladeanatomia.com/osteologia/iliaco.htm
http://www.auladeanatomia.com/osteologia/femur.htm
http://www.auladeanatomia.com/osteologia/patela.htm
http://www.auladeanatomia.com/osteologia/tibia.htm
http://www.auladeanatomia.com/osteologia/fibula.htm
http://www.auladeanatomia.com/osteologia/peosso.htm
 21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA ARTICULAR 
 
 
• Artrologia: Grego: Arthron = juntura + logus = estudo. 
• É a parte da Anatomia que estuda as articulações ou junturas. 
• Junturas: É o meio de união entre os ossos na para constituir o esqueleto. 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS JUNTURAS 
 
Podem ser classificadas em: 
 
Junturas fibrosas: As articulações fibrosas incluem todas as articulações 
nas quais os ossos são mantidos por tecido conjuntivo fibroso, também 
conhecido como ligamento sutural. 
 
 Junturas Cartilaginosas: São as junturas por continuidade onde os ossos 
se unem por um tecido cartilaginoso. 
 
Junturas Sinoviais: São as junturas por contigüidade onde os ossos estão 
justapostos separados por uma fenda articular e envolvidos por uma cápsula 
fibrosa. 
 
JUNTURAS FIBROSAS 
 
• Suturas: São junturas fibrosas onde os ossos estão próximos. São 
encontradas nos ossos do crânio. 
• Plana: as margens dos ossos são planas (ossos frontais). 
• Denteada ou Serrátil: as margens dos ossos são em forma de dente de 
serra (a maioria das junturas dos ossos da cabeça). 
• Escamosa: as margens dos ossos são em forma de escama (osso parietal 
e osso temporal). 
• Sindesmoses: São junturas fibrosas que unem ossos à distância. 
 Ex: Entre os corpos do radio e ulna / tíbia e fíbula. 
 Entre os arcos e entre os processos das vértebras. 
 
JUNTURAS CARTILAGÍNEAS 
 22 
 
• Sincondroses: Os ossos de uma articulação do tipo sincondrose estão 
unidos por uma cartilagem hialina. Muitas sincondroses são articulações 
temporárias, com a cartilagem sendo substituída por osso com o passar do 
tempo (isso ocorre em ossos longos e entre alguns ossos do crânio). As 
articulações entre as dez primeiras costelas e as cartilagens costais são 
sincondroses permanentes. 
 Intra-ósseas: ocorre dentro de um mesmo osso (metáfise dos ossos 
longos) . 
 Interósseas: ocorre entre ossos diferentes (osso occipital e osso 
esfenóide). 
 
• Sínfises: As superfícies articulares dos ossos unidos por sínfises estão 
cobertos por uma camada de fibrocartilagem. Entre os ossos da articulação 
há um disco fibrocartilaginoso (é característica distintiva da sínfise). Esses 
discos por serem compressíveis permitem que a sínfise absorva impactos. A 
articulação entre os ossos púbicos e a articulação entre os corpos vertebrais 
são exemplos de sínfises. Exemplos: - manúbioesternal; - intervertebrais; - 
sacrais; - púbica; - do mento. 
Ex: entre os corpos das vértebras / entre os ossos púbis. 
 
 
JUNTURAS SINOVIAIS 
 
• Elementos de uma juntura sinovial: 
Constantes: Superfícies ósseas articulares. 
 Cartilagens articulares. 
 Membrana fibrosa. 
 Membrana sinovial. 
 Líquido sinovial. 
 Cavidade articular (espaço). 
 
Cápsula articular: É uma membrana conjuntiva que envolve a juntura 
sinovial como um manguito. Duas camadas: a membrana fibrosa (externa) e 
a membrana sinovial (interna). Ligamentos e cápsula articular tem por 
finalidade manter a união entre os ossos, mas, além disso, impedem o 
movimento em planos indesejáveis e limitam a amplitude dos movimentos 
considerados normais. 
 
Discos: estruturas fibrocartilaginosas em forma de disco que permitem que 
duas superfícies ósseas discordantes possam articular entre si (articulação 
temporal-mandibular). 
 
Meniscos: estruturas fibrocartilaginosas em forma de meia-lua (disco 
incompleto). Agem como amortecedores de peso e permitem a estabilização 
da articulação do joelho. 
 
 
 
 23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA CIRCULATÓRIO 
 
 
 A função básica do sistema cardiovascular é a de levar material 
nutritivo e oxigênio às células. O sistema circulatório é um sistema fechado, 
sem comunicação com o exterior, constituído por tubos, que são chamados 
vasos, e por uma bomba percussora que tem como função impulsionar um 
líquido circulante de cor vermelha por toda a rede vascular. 
 O sistema cardiovascular consiste no sangue, no coração e nos vasos 
sangüíneos. Para que o sangue possa atingir as células corporais e trocar 
materiais com elas, ele deve ser, constantemente, propelido ao longo dos 
vasos sangüíneos. O coração é a bomba que promove a circulação de 
sangue por cerca de 100 mil quilômetros de vasos sangüíneos. 
 
Circulação Pulmonar e Sistêmica 
 
Circulação Pulmonar - leva sangue do ventrículo direito do coração para 
os pulmões e de volta ao átrio esquerdo do coração. Ela transporta o sangue 
pobre em oxigênio para os pulmões, onde ele libera o dióxido de carbono 
(CO2) e recebe oxigênio (O2). O sangue oxigenado, então, retorna ao lado 
esquerdo do coração para ser bombeado para circulação sistêmica. 
 
Circulação Sistêmica - éa maior circulação; ela fornece o suprimento 
sangüíneo para todo o organismo. A circulação sistêmica carrega oxigênio e 
outros nutrientes vitais para as células, e capta dióxido de carbono e outros 
resíduos das células. 
 
 O coração fica apoiado sobre o diafragma, perto da linha média da 
cavidade torácica, no mediastino, a massa de tecido que se estende do 
esterno à coluna vertebral; e entre os revestimentos (pleuras) dos pulmões. 
Cerca de 2/3 de massa cardíaca ficam a esquerda da linha média do corpo. 
A posição do coração, no mediastino, é mais facilmente apreciada pelo 
exame de suas extremidades, superfícies e limites. 
 
Limites do Coração 
 
 A superfície anterior fica logo abaixo do esterno e das costelas. A 
 24 
superfície inferior é a parte do coração que, em sua maior parte repousa 
sobre o diafragma, correspondendo a região entre o ápice e aborda direita. A 
borda direita está voltada para o pulmão direito e se estende da superfície 
inferior à base; a borda esquerda, também chamada borda pulmonar, fica 
voltada para o pulmão esquerdo, estendendo-se da base ao ápice. Como 
limite superior encontra-se os grandes vasos do coração e posteriormente a 
traquéia, o esôfago e a artéria aorta descendente. 
 
Configuração Externa: o coração apresenta três faces e quatro margens: 
 
Faces 
Face Anterior (Esternocostal) - Formada principalmente pelo ventrículo 
direito. 
Face Diafragmática (Inferior) - Formada principalmente pelo ventrículo 
esquerdo e parcialmente pelo ventrículo direito; ela está relacionada 
principalmente com o tendão central do diafragma. 
Face Pulmonar (Esquerda) - Formada principalmente pelo ventrículo 
esquerdo; ela ocupa a impressão cárdica do pulmão esquerdo. 
 
Margens 
Margem Direita - Formada pelo átrio direito e estendendo-se entre as veias 
cavas superior e inferior. 
Margem Inferior - Formada principalmente pelo ventrículo direito e, 
ligeiramente, pelo ventrículo esquerdo. 
Margem Esquerda - Formada principalmente pelo ventrículo esquerdo e, 
ligeiramente, pela aurícula esquerda. 
Margem Superior - Formada pelos átrios e pelas aurículas direita e esquerda 
em uma vista anterior; a parte ascendente da aorta e o tronco pulmonar 
emergem da margem superior, e a veia cava superior entra no seu lado 
direito. Posterior à aorta e ao tronco pulmonar e anterior à veia cava 
superior, a margem superior forma o limite inferior do seio transverso do 
pericárdio. 
 
Configuração Interna 
 
 O coração possui quatro câmaras: dois átrios e dois ventrículos. Os 
átrios (as câmaras superiores) recebem sangue; os ventrículos (câmaras 
inferiores) bombeiam o sangue para fora do coração. 
Na face anterior de cada átrio existe uma estrutura enrugada, em forma de 
saco, chamada aurícula (semelhante a orelha do cão). 
O átrio direito é separado do esquerdo por uma fina divisória chamada septo 
interatrial; o ventrículo direito é separado do esquerdo pelo septo 
interventricular. 
 
Ciclo Cardíaco 
 
 Um ciclo cardíaco único inclui todos os eventos associados a um 
batimento cardíaco. No ciclo cardíaco normal os dois átrios se contraem, 
 25 
enquanto os dois ventrículos relaxam e vice versa. O termo sístole designa a 
fase de contração; a fase de relaxamento é designada como diástole. 
Quando o coração bate, os átrios contraem-se primeiramente (sístole atrial), 
forçando o sangue para os ventrículos. Um vez preenchidos, os dois 
ventrículos contraem-se (sístole ventricular) e forçam o sangue para fora do 
coração. 
 Para que o coração seja eficiente na sua ação de bombeamento, é 
necessário mais que a contração rítmica de suas fibras musculares. A 
direção do fluxo sangüíneo deve ser orientada e controlada, o que é obtido 
por quatro valvas já citadas anteriormente: duas localizadas entre o átrio e o 
ventrículo - atrioventriculares (valva tricúspide e bicúspide); e duas 
localizadas entre os ventrículos e as grandes artérias que transportam 
sangue para fora do coração - semilunares (valva pulmonar e aórtica). 
 
Inervação 
 
 A inervação do músculo cardíaco é de duas formas: extrínseca que 
provém de nervos situados fora do coração e outra intrínseca que constitui 
um sistema só encontrado no coração e que se localiza no seu interior. 
 A inervação extrínseca deriva do sistema nervoso autônomo, isto é, 
simpático e parassimpático. 
 A inervação intrínseca ou sistema de condução do coração é a razão 
dos batimentos contínuos do coração. É uma atividade elétrica, intrínseca e 
rítmica, que se origina em uma rede de fibras musculares cardíacas 
especializadas, chamadas células auto-rítmicas (marca passo cardíaco), por 
serem auto-excitáveis. 
 
Vasos sanguíneos 
 
 Formam uma rede de tubos que transportam sangue do coração em 
direção aos tecidos do corpo e de volta ao coração. Os vasos sangüíneos 
podem ser divididos em sistema arterial e sistema venoso: 
Sistema Arterial: Constitui um conjunto de vasos que partindo do coração, 
vão se ramificando, cada ramo em menor calibre, até atingirem os capilares. 
Sistema Venoso: Formam um conjunto de vasos que partindo dos tecidos, 
vão se formando em ramos de maior calibre até atingirem o coração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Circulação Arterial 
 
 27 
Circulação venosa 
 
 
 
 28 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
 
 A respiração é um processo fisiológico pelo qual os organismos vivos 
inalam oxigênio do meio circulante e soltam dióxido de carbono. A 
respiração (ou troca de substâncias gasosas - O2 e CO2 ), entre o ar e a 
corrente sanguínea, é feita pelo sistema respiratório que é constituído pelos 
pulmões e por vários órgãos que conduzem o ar são eles, as fossas nasais, a 
boca, a faringe, a laringe, a traquéia, os brônquios, os bronquíolos e os 
alvéolos, os três últimos localizados nos pulmões. 
Fossas nasais 
 São cavidades paralelas que tem inicio nas narinas e terminam na 
faringe. Elas são separadas uma da outra pelo septo nasal. Em seu interior 
há dobras chamadas coanas nasais superiores, medias e inferiores. Possuem 
epitélio formado de células produtoras de muco e células ciliadas, que tem a 
função de filtrar umedecer e aquecer o ar. Acima das coanas nasais 
superiores existem células sensoriais, responsáveis pelo sentido do olfato. 
Faringe 
 É uma via comum aos sistemas digestório e respiratório, por onde 
passa tanto o ar quanto o alimento. Pode ser dividida em nasofaringe, 
orofaringe e laringofaringe. 
Laringe 
 É um tubo sustentado por peças de cartilagem articuladas, situado na 
parte superior do pescoço, em continuação à faringe. O pomo-de-adão, 
saliência que aparece no pescoço, faz parte de uma das peças cartilaginosas 
da laringe. A entrada da laringe chama-se glote. Acima dela existe uma 
espécie de “lingüeta” de cartilagem denominada epiglote, que funciona como 
válvula. Quando nos alimentamos, a laringe sobe e sua entrada é fechada 
pela epiglote. Isso impede que o alimento ingerido penetre nas vias 
respiratórias. O epitélio que reveste a laringe apresenta pregas, as cordas 
vocais, capazes de produzir sons durante a passagem de ar. 
Traquéia 
 É um tubo de aproximadamente 1,5 cm de diâmetro por 10-12 
centímetros de comprimento, cujas paredes são reforçadas por anéis 
cartilaginosos. Bifurca-se na sua região inferior, originando os brônquios, 
que penetram nos pulmões. Seu epitélio de revestimento muco-ciliar adere 
partículas de poeira e bactérias presentes em suspensão no ar inalado, que 
são posteriormente varridas para fora (graças ao movimento dos cílios) e 
engolidas ou expelidas. 
 
 29 
 
Pulmões 
 Os pulmões humanos são órgãos esponjosos, com aproximadamente 
25 cm de comprimento, sendo envolvidos por duas membranas serosas 
denominadas pleuras, a pleura interna está aderida a superfície pulmonar 
enquanto a pleura externa está aderida a caixa torácica, há ainda entre elas 
um líquido que permite queocorra o a união e o deslizamento. Nos pulmões 
os brônquios ramificam-se profusamente, dando origem a tubos cada vez 
mais finos, os bronquíolos. O conjunto altamente ramificado de bronquíolos 
é a árvore brônquica ou árvore respiratória. Cada bronquíolo termina em 
pequenas bolsas formadas por células epiteliais achatadas (tecido epitelial 
pavimentoso) recobertas por capilares sangüíneos, denominadas alvéolos 
pulmonares. 
Diafragma 
 A base de cada pulmão apóia-se no diafragma, órgão músculo-
membranoso que separa o tórax do abdome, presente apenas em 
mamíferos, promovendo, juntamente com os músculos intercostais, os 
movimentos respiratórios. Localizado logo acima do estômago, o nervo 
frênico controla os movimentos do diafragma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 30 
SISTEMA DIGESTÓRIO 
 
 O sistema digestivo tem a função de preensão, mastigação, 
deglutição, digestão, absorção e expulsão de resíduos (fezes). Formado por 
um canal alimentar e órgão anexos. 
 
Canal alimentar 
 
Boca: 
- vestíbulo da boca: espaço limitado pelos lábios e bochechas 
(externamente) e pela gengiva e dentes (internamente); 
- cavidade bucal propriamente dita: limitada pela rima bucal 
(exterior), pela orofaringe através do istmo das fauces (posterior), 
pelas bochechas (lateral), pelo palato (superior) e pelos músculos do 
assoalho da boca (inferior). Nela está presente gengivas, dentes e 
língua. 
- palato: é formado pelo palato duro (ósseo) e mole (muscular). No 
plano mediano projeta-se a úvula. Existem dois pares de pregas que 
se ligam ao palato mole, denominadas arco palatoglosso 
(anteriormente) e arco palatofaríngeo (posteriormente). O espaço 
entre os arcos é chamado de fossa tonsilar, onde encontra-se a tonsila 
palatina. 
- língua: órgão com funções na mastigação, deglutição, gustação e 
articulação de palavras. Na junção dos dois terços anteriores com o 
terço posterior encontra-se o sulco terminal, o qual divide-a em corpo 
e raiz. A língua possui papilas filiformes, fungiformes e valadas 
(maiores e em forma de V). 
- Dentes: são estruturas implantadas através dos alvéolos dentários 
na maxila e mandíbula. Os dentes divide-se em raiz, coroa e colo. São 
classificados como incisivos, caninos, pré-molares e molares. 
 
Faringe: dividida em três partes, a nasofaringe, orofaringe e 
laringofaringe. Essa última parte comunica-se com o ádito da laringe 
(anteriormente) e posteriormente com o esôfago. Sua musculatura é 
estriada. 
 
Esôfago: possui três porcões, cervical, torácica e abdominal. A segunda 
parte é a maior, passando posteriormente à traquéia e anteriormente aos 
corpos vertebrais e à porção torácica da aorta descendente. Atravessa o 
diafragma no hiato esofágico para continuar-se no estômago. 
 
Estômago: situado a baixo do diafragma e lateralizado para esquerda. 
Possui dois orifícios, um que se comunica com o esôfago (óstio-cárdico) e 
outra com o duodeno (óstio-pilórico). Possui uma face anterior e uma 
posterior, uma abertura superior onde se localiza a válvula cárdia e uma 
inferior onde se localiza o esfincter piloro, uma margem convexa 
 31 
esquerda ou curvatura maior e uma margem côncava direita ou curvatura 
menor. O estômago divide-se em região cárdica, fúndica, corpo e piloro. 
 
Intestino delgado: Inicia-se no piloro e vai até a junção ileocólica. 
Divide-se em três partes: duodeno, jejuno e íleo. O duodeno é fixo à 
parede abdominal, enquanto o jejuno e o íleo estão ligados a ela através 
do mesentério. O duodeno possui uma concavidade para a esquerda na 
qual se insere a cabeça do pâncreas. Também nessa porção do intestino 
delgado desembocam os ductos colédoco (traz a bile) e pancreático (traz 
secreção pancreática). 
 
Intestino grosso: possui haustros, tênias e apêndice epiplóico como 
características. Inicia-se na junção ileocólica. Divide-se em ceco, 
apêndice vermiforme, cólon ascendente, cólon transverso, cólon 
descendente, sigmóide, reto e canal anal. O ceco é uma dilatação que 
tem como principal função a absorção de líquido. O apêndice vermiforme 
caracteriza-se por apresentar tecido linfático. O cólon ascendente termina 
na flexura cólica direita onde continua o cólon transverso. O cólon 
transverso termina na flexura cólica esquerda onde continua o cólon 
descendente. O cólon descendente é continuado pelo cólon sigmóide, pelo 
reto e pelo canal anal. A fáscia de coalescência é formada por peritôneo 
parietal e visceral que serve para fixar os cólons ascendente e 
descendente à parede posterior do abdome. O intestino grosso é irrigado 
pelas artérias mesentérica superior e inferior. 
 
 
Órgão anexos 
 
Glândulas salivares: glândula parótida (localizada lateral e 
anteriormente ao pavilhão auricular e o ducto parotídeo desemboca ao 
nível do 2° molar superior), submandibular (protegida pelo corpo da 
mandíbula e o ducto submandibular abre-se no assoalho da boca) e 
sublingual (situa-se lateral e inferiormente à língua e desemboca em 
vários orifícios no assoalho da boca). 
 
Fígado: possui uma face superior ou diafragmática, lisa e convexa, e 
uma face inferior ou visceral, tendendo a ser plana. A face superior do 
fígado liga-se ao diafragma através do ligamento falciforme. Possui os 
lobos direito, esquerdo, quadrado e caudado. Secreta a bile, que é 
armazenada na vesícula biliar. A vesícula biliar encontra-se na face 
inferior do fígado, entre o lobo direito e o lobo quadrado. A veia cava 
inferior passa por entre os lobos direito e caudado. 
 O hilo hepático está localizado entre os lobos quadrado e caudado. No 
hilo hepático encontram-se as estruturas que constituem o pedículo 
hepático: as artérias hepáticas direita e esquerda, a veia porta e o ducto 
hepático comum. O ducto hepático comum é formado pela união do ducto 
hepático direito com o ducto hepático esquerdo. O ducto hepático comum 
se une ao ducto cístico, proveniente da vesícula biliar, para formar o 
 32 
ducto colédoco. Este desemboca na papila maior do duodeno juntamente 
com o ducto pancreático. 
 
Pâncreas: dividido em cabeça, corpo e cauda. A cabeça e o corpo são 
separados pelo colo. A cabeça do pâncreas está inserida na concavidade 
formada pelo duodeno. O pâncreas possui um ducto pancreático principal, 
que desemboca juntamente com o ducto colédoco na papila maior do 
duodeno passando pela ampola de Váter, na qual se encontra o esfíncter 
de Oddi, podendo também apresentar o ducto pancreático acessório, o 
qual desemboca na papila menor do duodeno. Essa glândula libera 
secreção endócrina (insulina) e exócrina (suco pancreático). 
 
Informações auxiliares 
 
Peritônio: O peritôneo é a estrutura que reveste a cavidade abdominal. 
Divide-se em peritôneo parietal, que está aderido à parede do abdome, e 
peritôneo visceral, envolvendo os órgãos abdominais. Alguns órgãos 
situam-se atrás da cavidade peritoneal, tendo anteriormente a eles o 
peritôneo parietal. São os órgãos retroperitoneais. Quando o peritôneo 
liga um órgão à parede do abdome, esse ligamento é denominado meso. 
Quando liga um órgão a outro ou se reflete livremente sobre outros 
órgãos, é denominado omento ou epíplon. 
 
Diafragma: divide tórax do abdome. Se prende ás seis últimas costelas, 
extremidade caudal do esterno e á coluna vertebral. Por ele passa a veia 
aorta (pelo hiato aórtico), veia cava inferior (pelo forame da veia cava e o 
esôfago (pelo hiato esofágico). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 33 
SISTEMA URINÁRIO 
 
 O sistema urinário é formado pelos rins, ureteres, bexiga urinária e 
uretra. 
 O rim é um órgão par, retroperitoneal e está relacionado com funções 
como a eliminação de substâncias ou excretas através da urina, o controle 
da concentração de diversos íons nos líquidos corporais, o equilíbrio ácido-
básico e o controle da pressão arterial sistêmica. Possui um hilo, 
medialmente, por onde passam a artéria e a veia renal, a pelve renal e 
fibras nervosas. Sobre os pólossuperiores de ambos os rins estão 
localizadas as supra-renais. A artéria renal origina-se diretamente da aorta, 
abaixo da artéria mesentérica superior. 
No pedículo renal, as veias renais localizam-se anteriormente, o ureter 
está posterior e volta-se inferiormente e as artérias renais estão localizadas 
de forma difusa, porém geralmente entre as veias e o ureter. 
 Seccionado por um plano coronal, o rim apresenta uma região externa, 
o córtex, e uma região interna, a medula renal. A medula possui as 
pirâmides e, entre uma pirâmide e outra, as colunas renais. A base de 
cada pirâmide está voltada para o córtex e o ápice segue em direção aos 
cálices menores, aos cálices maiores e à pelve renal, respectivamente. 
A pelve continua-se no ureter, que segue aderido à parede posterior do 
abdome até atingir a bexiga (pelo óstio ureteral), onde a urina é 
armazenada. A bexiga por sua vez, comunica-se com a uretra através do 
óstio interno na uretra. E a eliminação da urina para o meio externo é feita 
pelo óstio externo de uretra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 34 
SISTEMA MUSCULAR 
 
 
 Os músculos têm como função: produção dos movimentos, 
estabilização das posições corporais, regulação do volume dos órgãos e 
produção de calor. 
 As células musculares são especializadas em contração e 
Relaxamento,elas se organizam em feixes.Cada músculo possui o seu nervo 
motor. 
 Ventre muscular: porção contrátil do músculo, constituída por fibras 
musculares que se contraem. Constitui o corpo do músculo (porção 
carnosa). 
 Quando as extremidades são cilindóides chamam-se tendões; quando 
são laminares, são aponeuroses. 
 A Origem é a extremidade do músculo presa à peça óssea que não se 
desloca, ou seja, é o ponto fixo. Inserção á extremidade presa a 
extremidade óssea móvel. 
Podem ser classificados em: 
 Disposição paralela da fibra 
longos_ predomina o comprimento. Ex.: m. esternocleidomastóideo 
largos_ comprimento e largura equivalentes.: m. glúteo máximo 
 Disposição oblíqua das fibras 
peniforme unipenado_Ex.:m. extensor longo dos dedos do pé 
 bipenado_Ex.:m.reto da coxa 
 Quanto a origem. 
Bíceps, tríceps ou quadríceps, conforme apresentem 2,3 ou 4 cabeças 
deorigem.Ex.:m.bíceps braquial, m.tríceps da perna, m.quadríceps da coxa 
 Quanto a inserção 
Bicaudados_dois tendões. Ex. músculos flexores dos dedos 
Policaudados_três ou mais. 
 Quanto ao ventre muscular 
Digástrico_ 2 ventres.Ex.: m. digástrico 
Poligástrico_ com numero mais. Ex.: m.reto abdominal 
 Quanto à ação: flexor, extensor, adutor, abdutor, abdutor, frotador 
medial, rotador lateral, pronador, supinador, flexor plantar, flexor 
dorsal,etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 35 
SISTEMA GENITAL FEMININO 
 
 
 Assim como o sistema genital masculino, o feminino é o conjunto de 
órgãos encarregado com a reprodução na mulher. 
 O peritônio após recobrir a bexiga, reflete-se do assoalho e paredes 
laterais da pelve sobre o útero, formando uma prega transversal_ 
ligamento largo do útero, esse ligamento divide a cavidade pélvica em 
dois compartimentos. 
 
O sistema é composto por: 
 
 Dois ovários, responsáveis pela formação dos ovócitos e pela 
produção dos hormônios sexuais femininos (estrógeno e progesterona); 
 Duas tubas uterinas (trompas de Falópio) que vão desde a região do 
ovário até o útero; 
 Útero, onde ocorre o desenvolvimento embrionário e cuja parede 
descama durante a menstruação; 
 Vagina, estrutura que recebe o pênis durante a relação sexual e serve 
de canal de saída para o fluxo menstrual e para o bebê no momento do 
parto; a abertura vaginal externa é circundada por uma membrana, o 
hímem, geralmente rompida na relação sexual; 
 Vulva, estrutura externa formada por: grandes e pequenos lábios, 
abertura da vagina e da uretra e pelo clitóris (corpo erétil). 
 Glândulas vestibulares, nas proximidades do vestíbulo da vagina, 
produzem secreção nos momentos preparatórios e durante o coito, 
visando tornar as estruturas úmidas e propicias à relação sexual. 
 
Mama 
 
 São anexos da pele, formado de glândulas cutâneas modificadas. A 
forma é geralmente cônica. Formada por papila mamaria e aréola; no sexo 
masculino a mama é pouco desenvolvida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 36 
SISTEMA GENITAL MASCULINO 
 
 
 A reprodução é a capacidade do ser vivi gerar outro ser vivo da 
mesma espécie; isso só é possível através do sistema reprodutor. A 
reprodução é, sem duvida, o fenômeno biológico mais importante, pois dele 
depende a perpetuação da espécie. 
 
 
O sistema é composto por: 
 
 Gônadas: órgão produtores de gametas, testículos. 
Em numero de dois, forma oval, ficando alojado na bolsa escrotal, onde o 
esquerdo esta em geral mais inferior que o direito. O testículo é coberto 
pela túnica albugínea. 
 Vias condutoras dos gametas: por onde os gametas (espermatozóides) 
percorrem: túbulos e ductos dos testículos, epidídimo, ducto 
deferente, ducto ejaculatório e uretra. Os espermatozóides ficam 
armazenados no epidídimo até a ejaculação. A uretra é um canal comum 
para ejaculação e micção. 
 Órgão de cópula: pênis, órgão que penetra nas vias genitais 
femininas, lançando os espermatozóides. 
Torna-se erétil quando seus tecidos lacunares enchem de sangue, os 
tecidos são: corpos cavernosos e o corpo esponjoso. O pênis 
apresenta raiz e um corpo. Na terminação do pênis se encontra a glande 
do pênis. 
A fimose é uma condição em que ocorre um estreitamento do prepúcio, 
podendo ser resolvido através de uma intervenção cirúrgica com 
anestésico local. 
 Os órgãos genitais externos são: pênis e escroto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 37 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXOS DE IMAGENS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 38 
 
 
 
 
 
SISTEMA ESQUELÉTICO 
 
 
 
 
 
 
 
Cor: Estrutura: 
 Frontal 
 Temporal 
 Zigomatico 
 Occiptal 
 Esfenoide 
 Etmoide 
 Pariental 
 39 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA ESQUELÉTICO 
 
 
 
 
 
 Mandíbula 
 Maxila 
Cor: Estrutura: 
 Vértebras 
 Costelas 
 Esterno 
 Escápula 
 Processo estilóide 
 Ducto da tuba auditiva 
 Osso nasal 
 Forame mentual 
Cor: Estrutura: 
 40 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA ARTICULAR 
 
 
 Tarso 
 Metatarso 
 Fêmur 
 Fíbula 
 Tíbia 
 Sacro 
 Iliaco 
 Falanges 
Cor: Estrutura: 
 Clavícula 
 Escápula 
 Úmero 
 Carpo 
 Metacarpo 
 Rádio 
 Ulna 
 Falanges 
 Ísquio 
 Ílio 
 Púbis 
 41 
 
 
Cor: Estrutura: Cor: Estrutura: 
 Sutura sagital Membrana sinovial 
 Discos intervertebrais Recesso axilar 
 Cartilagens articular Ligamento capsular 
 Articulação temporal-mandibular Sutura frontozigomática 
 Cavidade sinovial Sutura nasomaxilar 
 Superfície articular do fêmur Sutura coronal 
 Ligamento cruzado posterior Sutura frontoesfenoidal 
 Ligamento colateral fibular Ligamento radiado 
 Ligamento cruzado anterior Ligamento longitudinal anterior 
SISTEMA CIRCULATÓRIO 
 
 
 
 
Cor: Estrutura: 
 42 
 
SISTEMA CIRCULATÓRIO 
 
 
 
 
 
 Arco da aorta 
 Veias cava ( inferior e superior) 
 Veias pulmonares( inferiores,superiores, direita e esquerdas). 
 Artérias pulmonares( direita e esquerda). 
 Seio coronário 
Cor: Estrutura: 
 Átrio direito 
 Átrio esquerdo 
 Ventrículo direito 
 Ventrículo esquerdo 
 Músculos papilares 
 Cordas tendíneas 
Cor: Estrutura: 
 Tronco braquiocefálico arterial 
 Artéria subclávia direita 
 Artéria carótida comum direita 
 Artéria subclávia esquerda 
 Artéria carótida comum 
esquerda 
Cor: Estrutura: 
 Artéria axilar 
 Artéria ulnar 
 Artéria radial 
 43 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
 
 
 
 
 Artéria braquial 
 Arco palmar 
Cor: Estrutura: 
 Veia axilar direita 
 Veia basílica direita 
 Veia cefálica direita 
 Veia cubital mediana direita 
 Veia mediana do antebraço direito 
 Veias radiais direitas 
 Veias ulnares direitas 
 44 
SISTEMA DIGESTÓRIOCor: Estrutura: Cor: Estrutura: 
 Cartilagem cridotireóidea Fissura horizontal 
 Lobo pulmonar inferior Cartilagem epiglótica 
 Vestíbulo nasal Cartilagem aritenóide 
 Concha nasal média Cartilagem cricóide 
 Seio frontal e esfenoidal Osso hióide 
 Porção da nasofaringe Cartilagem tireóide 
 Hilo pulmonar Brônquio principal esquerdo 
 Palato mole Brônquio lobar superior direito 
 Palato duro traquéia 
 45 
 
 
 
 
 
SISTEMA DIGESTÓRIO 
 
 
 
 Vestíbulo bucal
 Orofaringe
 Nasofaringe
Orofaringe
Laringofaringe
Esôfago (cervical)
Esôfago (torácico)
Esôfago (abdominal)
Diafragma
Estômago
Esôfago (cevical)
 46 
 
 
 
SISTEMA DIGESTÓRIO 
 
 
Fígado
Vesícula biliar
Estômago
Pâncreas
Colón ascendente
Colón transverso
Colón descendente
Tênias
Apêndice vermiforme
Haustros
 47 
 
 
 
SISTEMA URINÁRIO 
 
Cécum
Íleo
Reto
Apêndice vermiforme
Papila íleo-ceco-cólica
Colón transverso
Colón ascendente
Colón descendente
Colón sigmóide
Lobo quadrado
Lobo caudado
Lobo esquerdo
Lobo direito
Vesícula biliar
Veia cava inferior
 48 
 
SISTEMA MUSCULAR 
 
 
Rim esquerdo
Rim direito
Supra-renais
Ureteres
Bexiga
Córtex renal
Medula renal
Pirâmide renal
Papilas renais
Colunas renais
Cálices renais menores
Cálices renais maiores
Pelve renal
Bexiga
Uretra
Óstio interno da uretra
 49 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA MUSCULAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 M. trapézio 
M. Obliquo externo do abdome 
M.Latíssimo do dorso 
M. 
Esternocleidomastóideo 
 
M.Peitoral maior 
M.Reto do abdome 
M. deltóide 
 M. Sartório 
 50 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA GENITAL FEMININO 
 
 
 
M. Reto femoral 
M. Vasto lateral 
M. Vasto médio 
M.Glúteo máximo 
M. gastrocnêmico 
M. Adutor longo 
 51 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA GENITAL MASCULINO 
 
 
 
 
Grande lábios 
Pequenos lábios 
Glande do clitóris 
Óstio da vagina 
útero 
 uretra 
ovário 
Tuba uterina 
Canal vaginal 
 52 
Testículo 
Glande do pênis 
corpo cavernoso 
próstata 
uretra 
prepúcio 
 
 
 
 
 
Referências 
 
 
 
• Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar-Dângelo e Fattini-1988 
• Resumo de Anatomia; Gray, Gardner, O’ Rahilly. 
• Guilherme S. C. Junqueira; ANATOMIA HUMANA; 2001. 
• West, John B. Fisioterapia Pulmonar Moderna. 4°ed, São Paulo Editora 
Manole, 1996. 
• NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2000. 
• www.unifesp.br/.../roteirodeanatomiadescritivaetopografica.pdf

Outros materiais