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SUMÁRIO
1 PRIMEIRO DESAFIO 3
1.1 GESTÃO DE PROGETOS 3
1.2 O PROJETO 4
1.3 TIPO DE PRODUTO. 5
2 SEGUNDO DESAFIO 10
2.1 ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E LOGÍSTICA 10
2.2 A EMPRESA SELETA E A PRODUTIVIDADE 11
2.3 DA GESTÃO POR COMPETÊNCIA 12
2.4 A IMPORTÂNCIA DA LOGÍSTICA 13
2.4.1 OS FATORES LOCALIZAÇÃO E TRANSPORTE 13
2.5 A ESTRATÉGIA DA LOCALIZAÇÃO 14
3 EMPREENDEDORISMO E PLANO DE NEGÓCIOS 16
3.1 EMPREENDEDOR, ADMINISTRADOR E INTRAEMPRENDEDOR. 16
3.2 A ANÁLISE DE MERCADO E PLANO DE MARKETING 17
3.3 ESTUDO DE MERCADO EM CIDADE/REGIÃO 20
1 primeiro desafio
1.1 – gestão de progetos
No entanto, é comum me perguntarem o que é a gestão de projetos e para que ela serve. É fato que virou moda no Brasil falar em gestão de projetos, gerenciamento de projetos, administração de projetos e outros termos afins. Mas poucos sabem do que se trata, efetivamente.
Então vamos partir do básico: o que é e para que serve.
  Vamos lá! O que entendemos por projeto? O bom e velho dicionário traz as seguintes definições:
1) Plano, intento, desígnio
2) Empresa, empreendimento
3) Redação provisória de lei
4) Arquitetura: plano geral de edificação
A “Bíblia” do gerenciamento de projetos, o PMBOK (Project Management Body of Knowledge), é um guia elaborado pela instituição mais renomada do mundo na área, o PMI (Project Management Institute). Nesse guia, a palavra projeto está definida da seguinte forma: “Projeto é um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado único e exclusivo”.Um projeto pode ser a construção de uma casa, o desenvolvimento de um software, a criação de um móvel sob medida, a implantação de uma nova linha de produção na fábrica, escrever um livro, realizar uma viagem e por aí vai.
As características do projeto são:
● tem prazo definido de começo e fim, é temporário;
● deve ser planejado, executado e controlado;
● entrega produtos, serviços ou resultados exclusivos;
● é desenvolvido por etapas e tem evolução progressiva;
● envolve uma equipe de profissionais;
● tem recursos limitados.
Gerenciar, administrar, coordenar ou gerir um projeto envolve todas as etapas do início ao fim, com planejamento, execução e controle das atividades.
É por isso que essa prática está ganhando força nas empresas brasileiras – com um certo atraso em relação às estrangeiras, diga-se de passagem. A gestão de projetos é uma realidade em economias desenvolvidas desde os anos 1990. Mas com os bons índices brasileiros recentes e o boom de investimentos alavancados pela realização de grandes eventos esportivos no país, as empresas daqui começaram a correr atrás de um maior planejamento e organização de seus projetos para não ficarem no prejuízo.
Projetos viabilizam mudanças nas empresas. E mudanças para melhor. O ambiente de negócios é altamente competitivo. Quem quer se destacar da concorrência precisa inovar. Lançar novos produtos, criar novos processos, entender as necessidades de seus públicos. Como se organizar,minimizar riscos, otimizar recursos e satisfazer clientes? Com a gestão de projetos!
Porém agora iremos relatar um pouco sobre uma mudança na empresa SELETO, a mesma baseada em uma maré baixa nas vendas resolveu juntamente com seu coorporativo abrir um novo segmento, porém no ramos alimentício, e passando a inserir em sua produção massa para pizzas, surgindo com isso um novo desafio ao marketing desta tão renomada empresa que ao longo de 40
anos energizou as mesas dos cafés nas manhãs brasileiras e agora inaugura a Seleto Pizzaria.
1.2 O PROJETO
O novo modelo de negócio é voltado para área gastronômica, criaremos uma pizzaria diferenciada que agradará todos os tipos de clientes, isso porque as opções serão altamente diversificadas.
Contaremos com uma equipe de peso .
Diretoria – será responsável em analisar as áreas onde a pizzaria atuará, fará analise de mercado e criará a imagem da empresa perante a sociedade, participará de encontros de com grandes empresários do ramo, bem como contribuirá na parte social. praticamente as relações publicas da empresa. 
Gerencia – será responsável pelo andamento da pizzaria, gerenciará os clientes internos (colaboradores) bem como se preocupará na qualidade do nossos serviços para que possamos obter bons feedbacks dos clientes externos.
Pizzaiolo – Será responsável em manter todo o espaço com muita higiene e organização, fará a montagem da pizza, com o objetivo de atrair o cliente primeiramente com os olhos, depois com o aroma e por ultimo com o sabor. Ele gerenciará toda a equipe que fica na cozinha. 
Forneiro – é apessoa responsável em preparar todos os ingredientes: cortar, separar, organizar e principalmente fornear a pizza da maneira mais uniforme possível e corta-la.
Garçom – terá o seu foco voltada literalmente para os clientes externos, sua vestimenta deve-se estar impecável, as unhas limpas e cortadas, cabelos protegidos e deverá obter um grande conhecimento dos nossos produtos, até porque garçom é o nosso vendedor direto dentro da pizzaria.
Atendentes – todos serão altamente treinados para obter simpatia no telefone, bem como presencial.
Entregadores – todos uniformizados, treinados para entregar aos clientes não só uma pizza mas um serviço de qualidade.
nossa equipe cada um é responsável pela sua área sabendo da sua grande importância para organização bem como para os clientes existentes, trabalharemos da maneira multifuncional (onde cada um passará como espécie de aula por todos os departamentos) é muito importante que todos conheçam dos os departamentos para entender a mecânica da empresa, pois se por ventura haja algum imprevisto todos sabem e conhecem a organização por completa.
Nossa equipe terá a ciência com relação a sua importância na empresa, e que todos são interdependentes para funcionar com eficiência e eficácia. Cada um é especial na sua área de atuação.
A pizzaria terá como foco a sua flexibilidade na montagem dos sabores bem como no alto padrão de produtos utilizados. O cliente ele participará literalmente na montagem da sua pizza, poderá dar sugestões e verificar como ela é preparada. 
A integração cliente x pizzariaé fundamental para que todos se sintam bem, os clientes serão como “pizzaiolos” e ao saborear a sua pizza a sensação irá remeter como algo que ele mesmo preparou.
O nome da nossa pizzaria será Seleto Pizzaria. A idéia do nome veio justamente por levarmos esse diferencial aos clientes já a muitos anos com o café, quando você prepara sua pizza ou pedaço de acordo com a sua vontade, todos têm o a oportunidade de experimentar novos sabores com outros tipos de produtos atendendo e respeitando o gosto de cada um.
1.3 TIPO DE PRODUTO
Criaremos uma pizzaria cujo principal diferencial será oferecer pizzas diferenciadas. Ofereceremos pizzas com produtos orgânicos e também com massa integral e sem glúten. 
Além de conquistarmos os amantes da pizza tradicional, também conquistaremos pessoas interessadas em manter a forma ou até mesmo atletas que fogem das pizzas pelo modo tradicional.
Claro que a pizza diferenciada irá atingir um público também diferenciado. Por isso a ideia é utilizarmos produtos da mais alta qualidade.
Os clientes poderão montar sua própria pizza da maneira que preferirem e serão oferecidos 3 tipos: modo tradicional 8 pedaços; brotinho 4 pedaços e também por fatia (os clientes poderão acompanhar sua montagem em apenas 1 pedaço).
Para facilitar o pagamento aceitaremos todos os cartões de crédito, além de débito, vale-refeição e também sistema on-line (pagamento via internet)
A nossa entrega será diferenciada. O baú onde é levada a pizza na moto, será reforçada para que os ingredientes não se misturemdurante o trajeto e seu sistema térmico fará com que chegue quentinha aos clientes.
Sempre deixaremos claro para os nossos clientes que a pizzaria oferece um produto diferenciado, com preço justo, mas não deixaremos de oferecer as tradicionais pizzas e grandes promoções.
A ideia da pizzaria é criar parceiros no sistema ganha-ganha, nenhuma das partes sairá prejudicada, a intenção é fidelizaçãodo cliente.
Criaremos um relacionamento diferenciado, nossos clientes se tornarão e sentirão como membro da família é deixaremos claro como ele é fundamental para o nosso desenvolvimento.
Nossos entregadores serão uniformizados e treinados para que os nossos clientes sintam-se satisfeitos e bem atendidos.
Na nossa pizzaria eles não apenas compram pizzas, e sim satisfação e a oportunidade de relaxar, desfrutar e apreciar um bom momento.
Seremos nº1 no que se refere a alta gastronomia em pizzas no brasil.
Em épocas festivas como: páscoa, dia internacional da mulher, natal...cada cliente que consumir nossos produtos nessas épocas serão presenteados com uma lembrança comemorando o significado de cada data.
Teremos um compromisso com 2 fatores:
1 – Trabalharemos com produtos ecológicos que não façam mal para ecologia do mundo, seremos uma empresa preocupada com o futuro das novas gerações. Ex. Caixas de Papelão serão produzidas com papel reciclado, Nossa lenha será ecologia...
2 – O 3º setor e classes mais carentes: Uma parte do nosso lucro liquido será revertido para esses setores, acreditamos nomundo melhor. O cliente terá a ciência que ao comprar nossas pizzas ele também está contribuindo.
Pesquisa sobre os atributos da Proposta de Valor Somatória:
Item 1 – 48 / Média = 4,8
Item 2 – 50 / Média = 5,0
Item 3 – 50 / Média = 5,0
Item 4 – 46 / Média = 4,6
Item 5 – 47 / Média = 4,7
Item 6 – 50 / Média = 5,0
Item 7 – 50 / Média = 5,0
Item 8 – 36 / Média = 3,6
Item 9 – 48 / Média = 4,8
Item 10 – 50 / Média = 5,0
Item 11 – 50 / Média = 5,0
Os meios de canais utilizados para o marketing são diversos. Elaboramos diversas maneiras para alcançar nossos clientes.Primeiro criaremos os folhetos para serem divulgadas as nossas pizzas, como estratégia colocamos diversas imagens com a intenção de despertar a vontade de saborear nossas delicias.
Os mesmos serão entregues na rua porta a porta e quando o cliente faz uma solicitação do encaminhamos juntamente com a pizza um imã para ser fixado na geladeira e com isso firmará a imagem da nossa pizzaria.
Na porta da pizzaria inovaremos com um atrativo para as pessoas que passarem em frente. Terão pizzas como petisco para o que os mesmos possam saborear e descobri a nossa qualidade Premium.
O mundo de hoje exige alta tecnologia e bom relacionamento. No inicio serão trabalhados o divulgação boca a boca na região, despertaremos curiosidade no bairro. Essa será a nossa principal estratégia, ganhar a confiança dos moradores da região.
Após essa expansão projetaremos o nosso nome nas redes sociais (facebook, Orkut, Blogs interativos...). Nossas pizzas serão divulgadas através do nosso site totalmente interativo, o cliente conseguirá montar com os ingredientes podendo visualizar comosua pizzaria ficará pronta.
Outra estratégia de MKT será nos sites de compras coletivas, teremos dias específicos com promoções bombásticas.
Adotaremos o sistema de fidelização (clientes x parceiros), nossa parceria será ganha-ganha, onde todos sairão satisfeitos. E como será? Trabalharemos com cupons onde o cliente juntando 10 cupons poderá trocar por nossas deliciosas pizzas. Cliente comprando significa que o nosso amigo porteiro/zelador contribuiu ao divulgar nossos folhetos, portanto o sistema de cupons também servirá para ele.
Teremos o sistema raspou ganhou, para incentivar em descontos na hora de solicitar o pedido e o cliente saber que na nossa pizzaria tem um diferencial. Sempre traremos novas curiosidades.
Anunciaremos em revistas do bairro, jornais e rádio.
Dentro de todos os canais citados o mais importante para nós inicialmente será o boca a boca, não há canal melhor que esse, pois ele transmite confiança.
Os canais de rede sociais/blogs é um dos meios de comunicação que nos trás um custo beneficio maior na questão de custos e rapidez, porém o cliente só saberá da qualidade após a solicitação de um pedido.
O nosso espaço foi desenvolvido para proporcionar bem estar e satisfação. É o momento onde os nossos clientes nos procuram para relaxar e aproveitar cada segundo. Com um ambiente aconchegante e tranquilo.
Também dispomos do sistema delivery para levar mais comodidade e tranquilidade, desta maneira o cliente que se encontra exausto poderá fazer seu pedido pela internet ou telefone.
O nosso objetivo é proporcionar sensações em todos os aspectos seja para um happy-hour,jantar, datas comemorativas ou praticidade.
A atividade chave principal da nossa empresa não se limita apenas a venda do produto, mas sim no conjunto de benefícios, atendimento, qualidade, comodidade, praticidade, interação pizzaria x cliente. São apenas alguns dos serviços que procuramos agregar em nosso produto.
Buscamos em nossos clientes não só a satisfação em saborear uma boa pizza, mas fideliza-lo como cliente/parceiro/amigo.
Na busca em excelência do conjunto de benefícios, contamos com profissionais altamente qualificados e equipamentos de alta tecnologia.
Nossos garçons portará um sistema móvel que facilitará e agilizará no lançamento dos pedidos. Serão rápidos e prontos para servirem com excelência.
Nossos entregadores serão responsáveis em sempre manter contatos após a entrega da pizza, com isso ajudará o trabalho interno da equipe ao preparar uma pizza e saber qual o melhor momento para assá-la e não ficar muito tempo na térmica, desta maneira evitaremos o risco da pizza chegar fria e cair a qualidade do nosso produto. Teremos um setor totalmente dedicado às entregas (Delivery).
2 segundo desafio
2.1 ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E LOGÍSTICA
A criação e o desenvolvimento de uma empresa dependem de diferentes fatores, tais como o crescimento do mercado, desenvolvimento de um produto, e a existência ou não de concorrentes. 
A Empresa Seleto atua no ramo de alimentos, cafés de vários tipos. Foi criada nos anos 50 e chegou a ser uma das marcas de café mais conhecida e conceituada do país.Para Competir no mercado usa a estratégia de operação, que inclui qualidade, projeto de bens e serviços, projetos de processos e de capacidade, relação da localização, projeto de layout, recursos humanos, gestão da cadeia da cadeia de fornecedores, estoques programação e manutenção.
Sendo as prioridades competitivas as seguintes:
Custo: Competir com base em custo significa oferecer um produto a um preço baixo relativamente aos preços dos produtos dos concorrentes. A necessidade desse tipo de competição provém da estratégia empresarial. Para desenvolver essa prioridade competitiva, a função operações deve focalizar na redução de custos do sistema, como os custos de mão-de-obra, materiais instalações e outros, para criar um sistema que diminua o custo unitário do produto ou serviço. 
Qualidade: Qualidade é a dimensão de um produto ou serviço que é definida pelo cliente. Hoje, mais do que nunca, a qualidade possui importantes implicações para o mercado. No tocante às operações, a qualidade como prioridade competitiva apresenta duas dimensões: projeto de alto desempenho e consistência de produtos e serviços. 
Tempo: As empresas de todos os segmentos de negócios estão competindo para entregar produtos de alta qualidade em tempo curto, o quanto antes. Quando o tempo é uma prioridade competitiva a tarefa da função operações é analisar de maneira crítica o sistema e combinar ou eliminar os processos para economizar tempo. O principal beneficio da rapidez de entrega de bens e serviços para os consumidores (externos) é que ela enriquece a oferta, pois quanto mais rápido estiverem disponíveis para os consumidores, mais provável é que este venha acomprar. 
Confiabilidade: É atrelada a qualidade e tempo, significa os consumidores receberem seus bens e serviços prometidos. Os consumidores só podem julgar a confiabilidade uma operação após o produto ou serviços ter sido entregue. Ao decorrer do tempo confiabilidade pode ser mais importante do que qualquer outro critério. 
Flexibilidade: É uma característica que permite que a empresa reaja às necessidades do cliente de modo rápido e eficiente.
2.2 AEMPRESA SELETA E A PRODUTIVIDADE
Existem métodos de produção que ajudam às empresas, no nosso caso a Empresa Seleto, á competir eficazmente. Vejamos:
“PRODUTIVIDADE é conseguir CADA VEZ MAIS com CADA VEZ MENOS”.
PRODUTIVIDADE = SAÍDA / ENTRADA
Podemos conceituar produtividade da seguinte forma:
a) Produzir mais output usando o mesmo nível de inputs;
b) Produzir a mesma quantia de output usando menor nível de inputs;
c) Produzir mais output usando menor nível de inputs.
Adiante serão demonstrados quatro enfoques que são considerados possíveis soluções de melhorias:
a) Modificar a sequencia das operações;
b) Simplificar as operações essenciais;
c) Eliminar trabalho desnecessário;
d) Combinar operação e tarefa.
Observemos abaixo o ciclo da produtividade:
A sigla SIPOC se remete à relação Fornecedor (Supply), Entradas (Inputs), Processos (Process), Saídas (output) e Clientes (Customers). O diagrama SIPOC é utilizado como uma ferramenta para identificar os elementos relevantes de um projeto de melhoria de processo antes do início dos trabalhos.
O elemento fornecedor (S) representa os indivíduos, departamentos ou organizaçõesque provem materiais, informações ou recursos que serão trabalhados no processo.
As entradas (I), por outro lado, representam as informações ou materiais fornecidos. Estas são transformadas, consumidas ou usadas de outra maneira pelo processo. Tem-se como exemplo a matéria prima e as informações para que os produtos sejam produzidos, as ordem de carregamento e transporte entre outros. 
O processo (P) envolve os passos ou atividades que transformam as entradas em produto ou serviço final (as saídas).
As saídas (O) se referem aos produtos ou serviços finais que são resultados dos processos. 
Os consumidores (C) são indivíduos, departamentos ou organizações que recebem as saídas dos processos. 
Vejamos um exemplo desta aplicação:
Nota-se que o “proprietário do carro” faz o papel de fornecedor e cliente do processo. Sua posição de cliente é logica, pois este representa o destinatário do serviço, com expectativas a serem atendidas, devendo ser o foco do processo. Porém, a definição de inputs para a ferramenta SIPOC é a seguinte: “itens (recursos físicos e informações) que são requeridos para completar com sucesso o primeiro passo do processo”. Desta forma, o processo de reparo do carro danificado só pode ser iniciado através das informações prestadas pelo proprietário do carro. 
Estas entradas permitirão o start do processo.
Conclui-se com este estudo que a Empresa Seleto para reposicionar a marca ao mercado utilizou-se de toda estratégia, buscando se destacar e se adequar à atualidade, mudando portanto, a letra de sua tão conhecidamúsica. Utilizou da publicidade, realizando suas propagandas em rádio e TV, com a missão de remeter o consumidor a marca Seleto, o que foi de grande valia para recolocar a marca de volta às vendas. 
Usou também como estratégia o canal de distribuição operando a partir da base de São Paulo/SP e a indústria de torrefação em Minas Gerais. O jingle do café Seleto é um dos maiores clássicos da história da publicidade brasileira.
2.3 Da Gestão por Competência
A gestão de competência é vista coo instrumento de diferencial de mercado para oferecer alternativas eficientes de gestão às organizações. Envolve vários níveis da organização, desde o corporativo até o individual. O importante é que a gestão de competência esteja em perfeita sintonia com a estratégia organizacional.
Desenvolver competências organizacionais e individuais tem se tornado uma das estratégias das grandes empresas para atingir seu consumidor final de forma mais eficiente. 
Faz parte desta estratégia, a capacitação dos colaboradores e de parceiros de uma organização, para que eles conheçam profundamente o produto que vendem e, dessa forma, exerçam maior influência na decisão do cliente. Pois não adianta uma empresa se esforçar e produzir um produto excelente se os seus clientes externos não sabem das informações sobre o que fabricam e vendem, foi exatamente desta forma que agiu a Empresa Seleto ao promover a recolocação da marca ao mercado. 
Há basicamente dois tipos de competência organizacional: as básicas, que garantem a sobrevivência de uma empresa, pois senão possuir esta competência estará fora do mercado; e as essenciais, que permitem a diferenciação de uma empresa ao mercado. 
2.4 A IMPORTÂNCIA DA LOGÍSTICA
2.4.1 OS FATORES LOCALIZAÇÃO E TRANSPORTE 
Muitas informações convergem para a Logística, tendo em vista que esta agrega várias atividades, o que torna favorável o surgimento de várias definições sobre esse assunto. Cabe ressaltar que, devido à sua própria história e evolução gradativa no meio organizacional, seu conceito depara-se sob diversas ópticas.
De acordo com o IMAM (2000, p. 1), a melhor definição empregada para a Logística é: “o processo que integra, coordena e controla a movimentação de materiais, inventário de produtos acabados e informações relacionadas dos fornecedores através de uma empresa, para satisfazer as necessidades dos clientes”.
Conforme a proposta de Zago (2006), a Logística objetiva reduzir o tempo entre o pedido e a entrega de acordo com a configuração solicitada pelo cliente no menor custo possível, o que é real através do planejamento e otimização de todos os recursos, melhorando, assim, a viabilidade da distribuição dos produtos pelo transporte e armazenagem.
O que também é reforçado por Ballou (1993, p. 23), quando este aponta que a missão da Logística é “colocar as mercadorias ou os serviços certos no lugar e no instante corretos na condição desejada, ao menor custo possível”.
Ballou (1993) sugere como a administração pode alcançar melhor nível de rentabilidade na distribuição física para os clientes utilizando-se de um conjunto de atividades que aperfeiçoam o controle e facilitam o fluxo de materiais, conformedefinição abaixo:
A logística empresarial trata de todas as atividades de movimentação e armazenagem, que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final, assim como dos fluxos de informações que colocam os produtos em movimento, com o propósito de providenciar níveis de serviço adequados aos clientes a um custo razoável (BALLOU, 1993, p. 24).
A Logística compreende as seguintes atividades, mais comumente conhecidas: Suprimentos, Pedidos, Produção, Transporte, Armazenagem, Inventário/Estoque, Manuseio de materiais e Embalagem. No entanto, pode-se ainda classificá-las em atividades primárias (as que agregam valor ao nível de serviço apresentado) e atividades de apoio. Aquelas são: transporte, manutenção de estoques e processamento de pedidos; as demais são as que concentram o essencial para entregar um produto a um cliente da forma como este achar mais conveniente. 
No que tange à Empresa Seleto, os grãos de café são colhidos em Minas Gerais, onde é feito toda a torrefação (plantio, colheita, secagem, torragem, moagem, embalagem e estocagem), tendo em seu processo logístico a iniciação do plantio até a etapa final. 
A Transportadora coleta no centro de distribuição em São Paulo e movimentam em média 300 toneladas de cafés, que correspondem a 80% do volume total que é destinada exclusivamente aos consumidores do Estado de São Paulo, o restante é distribuído para os outros Estados da Região Sudeste.
Inicialmente, a distribuição está restrita à Região Sudeste, mas ideia da empresa Seleto é expandir para outros Estados.
Otransporte movimenta os materiais usando diversos modos de acordo com as rotas, com a capacidade de veículos e com os procedimentos da empresa. Os estoques mantêm a disponibilidade de um determinado produto de maneira razoável, e os pedidos são a ponte entre o produto e o cliente, são as atividades iniciais da movimentação de toda a Logística (IMAM, 2000). 
2.5 A ESTRATÉGIA DA LOCALIZAÇÃO
A decisão de localização muitas vezes depende do tipo do negócio. Para as decisões de localizações de indústrias, a estratégia é normalmente voltada para a minimização dos custos,enquanto que para as organizações de varejo e de serviços profissionais a estratégia concentra-se na maximização da receita. 
A estratégia de localização de depósitos, entretanto, pode ser dirigida por uma combinação de custos e rapidez de entrega;
De um modo geral, o objetivo da estratégia de localização é maximizar os benefícios da localização para a empresa;
As opções de localização incluem (1) a expansão de uma instalação existente em vez de uma mudança; (2) a manutenção dos locais atuais enquanto acrescenta outra instalação em outro lugar; (3) o fechamento da instalação existente e a transferência para outro local.
Vejamos alguns fatores básicos para a boa localização:
- Localização dos materiais de produção (insumos);
- Disponibilidade de mão-de-obra;
- Terrenos disponíveis, clima, fatores topográficos;
- Distância da fonte de combustível;
- Facilidades de transporte;
- Distância e dimensão do mercado e facilidades de distribuição;
- Condições de vida, leis e regulamentos, incentivos.
Como exposto acima, com alocalização da base de distribuição em São Paulo (Barra Funda), facilita o acesso a toda Região Sudeste (MG, RJ, SP e ES), utilizando de um método de distribuição estratégico, com isto a operação se torna mais ágil. Os grãos de café são acondicionados em caixas de papelão e devido à fragilidade de alguns produtos são armazenados individualmente nos paletes. Os pedidos são processados quando da confirmação do pagamento, o prazo de preparação e postagem do produto são de 5 dias. 
O planejamento logístico da Empresa Seleto tem como objetivo reduzir o tempo entre o pedido e a entrega de acordo com as necessidades do cliente, no menor custo possível, melhorando assim a viabilidade da distribuição dos produtos pelo transporte e armazenagem. Desta forma, oferece-se um nível desejado de serviço a um custo adequado, fazendo com que as mercadorias se movimentam de maneira rápida. 
Diante toda a apresentação da Empresa em estudo, nota-se que falta realizar a distribuição do produto em outros Estados do país, ou até mesmo iniciar um processo de exportação, apresentar um atendimento personalizado bem como inovar a linha de produtos. Há a necessidade de expansão tornando-se competitiva e sustentável, para assim conquistar um mercado maior daquele que vem conquistando.
3 EMPREENDEDORISMO E PLANO DE NEGÓCIOS
3.1 eMPREENDEDOR, ADMINISTRADOR E INTRAEMPRENDEDOR.
O Empreendedor é um sonhador, mas absolutamente não é um aventureiro, este aspecto do perfil é altamente significativo. O empreendedor, muitas vezes, não está nem mesmo preocupado prioritariamente com o retorno financeiro do negócio, mas sim com a possibilidade de colocar em prática uma idéia que eletem convicção que será bem sucedida. Porém, não sem parcerias, planejamento, clareza de objetivos. Um empreendedor não é um aventureiro. Ele não se dedica a um negócio porque está entusiasmado. É um processo consciente, objetivo e planejado.
Mais consciente ainda deve ser a atuação intraempreendedora nas suas ações, sobre projetos, em uma Unidade de Negócios ou em uma expansão, por exemplo.
A realização, suportada por uma definição estratégica, deve ser o foco principal do profissional de dentro da empresa. Deve superar limites de recursos, financeiros e de prazos da maneira que puder. Para tanto a característica seguinte é primordial. 
No perfil uma das características mais importante é a de mobilização de pessoas. 
É uma característica de liderança, mas apenas uma. O empreendedor não tem que ter, necessariamente, características de liderança diferenciadas. Algumas vezes nem mesmo bom líder precisa ser, mas precisa contaminar as pessoas em seus sonhos (objetivos), não apenas porque exista grande possibilidade de retorno financeiro, mas porque é algo que merece ser feito.
Esta característica é determinante para os resultados e para o perfil empreendedor. Diria que é a própria essência do perfil.
O intraempreendedor precisa ter este nível de envolvimento com a idéia para poder influenciar as pessoas que terá junto de si. Não é, apenas, uma questão de liderança de equipe, é muito mais, é assumir a função do “guia” que vai conduzir-nos por novos e desconhecidos caminhos. 
Persistência e confiança nasua idéia/projeto. Superar desconfianças e ultrapassar eventuais fracassos.
Eis outra característica que pode ser alçada ao rol das características essenciais dos empreendedores. Por isso mesmo é determinante para os maiores resultados.
O empreendedor vai falhar, vez ou outra, mas não pode deixar de tentar ou mesmo de seguir por caminhos completamente novos. É necessário coragem, e, muitas vezes, é o preço do sucesso. 
O intraempreendedor também terá que ter características semelhantes. Deve estar pronto para ouvir e aceitar, propostas da sua equipe, que não sejam muito condizentes com a cultura organizacional. É por isso que está assumindo uma função de intraempreendedorismo. Para mudar.
Se as organizações puderem desenvolver esta atividade, temos convicção de que poderão alcançar resultados especiais e, por consequência, gerar um processo de retenção e desenvolvimento de seus talentos.
3.2 A ANÁLISE DE MERCADO E PLANO DE MARKETING
Um plano de marketing é um documento escrito que detalha as acções necessárias para atingir um ou mais objetivos de marketing. Pode ser um planeamento para a marca, para um produto ou serviço, ou para as linhas de produtos. Os planos de marketing podem cobrir entre um e cinco anos. Um bom plano de marketing deve basear-se numa sólida estratégia de marketing, caso contrário este será de pouca utilidade.
Normalmente é composto das seguintes partes:
Resumo executivo e sumário;
Situação atual de marketing;
Análise de oportunidades e questões;
Objetivos;
Programas de ação;
Demonstrativo de resultados projetados;
Implementação;
Controles e Realimentação;O plano de marketing deve ser entendido como um complemento ao plano de negócios e como um instrumento indispensável ao desenvolvimento da empresa.
É uma ferramenta estratégica utilizada para identificar as forças, fraquezas, ameaças e oportunidades que o mercado proporciona à empresa, estimulando a mesma a estabelecer metas, objetivos e procurar conhecer as necessidades e os desejos dos seus clientes/consumidores. A utilização do plano de marketing torna a empresa menos vulnerável às crises, pois estas podem ser previstas com antecedência. Também é possível superar os concorrentes planeando atempadamente produtos e serviços mais adequados aos desejos e necessidades dos clientes, o que reduz os problemas da comercialização.
O planeamento de marketing divide-se em duas etapas: a análise de mercado e o plano de marketing. A primeira tem como principal objetivo sistematizar toda a informação necessária para o desenvolvimento dos objetivos. Para se obter uma estratégia correta, é necessário ter um correto conhecimento da realidade da empresa, dos seus produtos, dos seus mercados, da sua concorrência e das tendências de evolução. Dentro desta etapa existem duas fases: o desenvolvimento dos objetivos e a identificação das oportunidades. Na primeira fase são definidas claramente as linhas de produtos, os segmentos de mercado a atingir e as estratégias da concorrência. A conjugação destes fatores cria as condições para identificar as ameaças e as oportunidades, potenciais ou reais, que vão determinar todo o plano de marketing.
Dentro do plano de marketing (2.ª etapa) existem também duas fases: a formulação estratégica de marketinge o desenvolvimento do plano. Na primeira fase constrói-se a estratégia propriamente dita, aproveitando as oportunidades e minimizando as ameaças. Só depois se passa ao terreno operacional, definindo-se o plano de marketing propriamente dito.
Etapas para a construção de um plano de marketing
Análise externa, o meio envolvente
Análise do meio envolvente:PESTAL (Política, Económica, Social, Tecnológica, Ambiental e Legal).
Análise do mercado.
Análise dos clientes.
Análise externa, os concorrentes
Identificação dos concorrentes.
Análise dos concorrentes diretos.Análise detalhada dos concorrentes mais importantes.
Análise e medição da posição concorrencial.
Análise interna
Performances quantitativas.
Volume de vendas e quotas de mercado (global e por segmento).
Perfil e caracterização dos clientes comparativamente com os do mercado e dos principais concorrentes.
Grau de penetração dos produtos da empresa nos principais circuitos de distribuição.
Análise dos custos e da rentabilidade dos diferentes produtos e ou modelos da gama da empresa.
Estado e evolução recente da notoriedade e imagem da empresa e/ou marca junto dos atuais clientes, clientes potenciais e nos distribuidores e prescritores.
Recursos de que a empresa dispõe.
Análise SWOT da empresa
Pontos fortes / Pontos fracos.
Oportunidades / Ameaças.
Oportunidades para o negócio / Ameaças para o negócio.
Fixação de objetivos
Definição clara dos objetivos.
Coerência da estratégia relativamente à política global da empresa.
Envolvimento global.
Avaliação da performance da estratégia escolhida e clarificação dos critérios de avaliação a observar.
Posição visada no mercado
Líder único;
Colider;
Challenger;
Especialista.
Opções estratégicas de marketingEscolha de alvos
Escolha do posicionamento adequado
Definição de uma política de marca
Plano de manobra Os principais tipos de prioridades que se podem fixar numa estratégia de marketing são os seguintes:
Escolha de produtos prioritários;
Escolha de segmentos de mercado prioritários;
Escolha de alvos prioritários;
Escolha de fontes de volume prioritárias;
Ponderação dos meios de ação de marketing.
Marketing mix baseado numa política de produto
Inovação tecnológica;
Superioridade qualitativa;
Especialização.
Marketing mix baseado numa política de preço
Preço premium;
Preço agressivo.
Marketing mix baseado em uma política de distribuição ou força de vendas
Força de vendas mais numerosa ou mais qualificada;
Presença mais alargada ou mais atrativa no ponto de venda;
Estratégia push.
Marketing mix baseado numa política de comunicação
Estratégia pull;
Elevados investimentos em comunicação.
Plano de ação de marketing
Elaboração e formulação do marketing mix
Avaliação do plano de ação
Avaliação qualitativa (adaptação ao mercado e à empresa e coerência com o posicionamento).
Avaliação quantitativa (vendas, quota de mercado e resultados).
Formulação de orçamentos previsionais (margem bruta, resultados líquidos, cash flow, retorno do capital investido e pay-back do investimento).
Método do ponto crítico.
3.3 ESTUDO DE MERCADO EM CIDADE/REGIÃO
Para servir os seus clientes de forma eficiente, o fornecedor deve estar certo de quais são as múltiplas necessidades do cliente, qual a melhor maneira de satisfazê-las, e como comunicar eficazmente a natureza dos bens ou serviços oferece. 
Tais são os objectivos dos estudos de mercado. Permitem reduzir o risco nasdecisões de gestão; detectar problemas e novas oportunidades de negócio, controlar e avaliar o grau de penetração de um produto (novo ou já existente) no mercado bem como a sua imagem e notoriedade. Abordagens semelhantes são também usadas em outras áreas de estudo: por exemplo, na medição de comportamentos e atitudes do público em relação a aspectos sociais, políticos ou outros, elaborados a pedido do Governo ou de organismos políticos, dos media ou de instituições académicas. 
Passo 1 - Formule o problema de estudo
Definir o problema de estudo consiste em identificar a população a estudar e que tipo de informações deverá recolher sobre ela. 
Em regra, as principais informações a obter sobre os consumidores dividem-se em quatro grandes categorias: 
Características externas dos consumidores: Esta categoria inclui as informações de carácter genérico sobre o cliente como o sexo, a idade, o rendimento, a nacionalidade, a localização geográfica, o nível de instrução, a actividade profissional, o número de pessoas do seu agregado familiar, etc.
Comportamentos de consumo: São os dados relativos à forma como os consumidores interagem com os produtos ou serviços. Poder-se-á perguntar, por exemplo, o quê, quanto, quando, onde e para quê eles consomem. Ou seja, pretende-se saber quais são os seus hábitos e procedimentos efetivos, quer de compra, quer de utilização, de um determinado produto ou serviço.
Atitudes dos consumidores: Estas informações pretendem definir não só o que os clientes fazem, mas, sobretudo, o que pensam sobre a marca. Nesta categoria é comum fazer-se uma distinção entre as atitudes de carácter cognitivo (a imagempercepcionada da marca) e as de carácter afetivo (os juízos de valor sobre a marca).
Processo de decisão de compra: Pretende-se descobrir quais são as verdadeiras motivações por trás do comportamento dos clientes; quais são os critérios de escolha que mais valorizam, qual o grau de envolvimento afetivo e de lealdade que têm com a marca e, por fim, a que fontes informação e de conselho recorrem.
Passo 2 - Faça um trabalho preparatório
Ao iniciar o seu estudo de mercado, deverá preparar um plano de pesquisa, que deixará bem claro os objetivos do estudo, os recursos disponíveis, as pessoas responsáveis, os prazos e os custos. Mas antes de avançar para estudos mais complexos e caros, deve começar sempre pela pesquisa de secretária, que consiste na procura e seleção de informações de carácter público que podem ser de grande utilidade. Eis as principais fontes: 
Instituto Nacional de Estatística
Ministérios e Direções Gerais 
Imprensa especializada e generalista
Associações setoriais
A sua própria empresa
Relatórios de estudos de mercado já efetuados.
Internet 
Passo 3 - Escolha a metodologia de pesquisa 
Acredita-se que necessita de informação mais detalhada pode 
avançar para uma das seguintes quatro grandes famílias de inquéritos junto dos 
consumidores: 
Inquéritos aos hábitos e atitudes: São estudos pormenorizados e morosos especialmente úteis para recolher informações sobre um mercado que se conhece mal ou que evoluiu muito rapidamente. Este tipo de inquéritos fornecem informações sobre os hábitos de consumo e compra deprodutos; o grau de envolvimento dos consumidores com os produtos; a notoriedade e a imagem das marcas e os critérios de escolha dos clientes. Necessitam de amostras com uma dimensão considerável (acima das 500 pessoas) e de questionários longos e precisos.
Inquéritos repetitivos: Consistem em colocar periodicamente as mesmas questões junto de uma população determinada de modo a seguir a evolução das suas respostas ao longo do tempo. É o caso dos barómetros (cujas amostras sucessivas são compostas por indivíduos diferentes) e dos painéis (cuja amostra é constante).
Inquéritos qualitativos: Os estudos qualitativos visam compreender as necessidades, motivações e comportamentos dos consumidores. Distinguem-se dos quantitativos (inquéritos por questionário) pela maior complexidade e profundidade dos seus métodos de análise. São exemplos deste tipo de estudos as entrevistas livres (em que se deixa o entrevistado falar livremente sobre um dado tema) ou as discussões em grupo - focus group ( em que um moderador lidera o grupo e apresenta os tópicos a discutir, observando depois as reações dos participantes). Este último tipo de estudo pode ser muito útil antes do lançamento de um novo produto.
Métodos de experimentação: São testes de mercado que visam prever as reações dos consumidores às ações de marketing que a empresa tenciona efetuar. Para tal as empresas implementam estas ações a uma escala reduzida para serem medidos os seus efeitos junto de um determinado público-alvo. Os testes tanto podem incidir numa única variável do marketing-mix (preço, ponto de venda, produto e publicidade) como ser relativos a toda aestratégia de marketing da empresa.
Passo 4 - Selecione a amostra
A seleção da amostra inclui dois tipos de decisões principais: a dimensão e o método de amostragem. 
A dimensão da amostra 
Esta decisão dependerá do nível de profundidade do estudo que pretende efetuar e dos recursos disponíveis. Há, no entanto, dois conselhos básicos que deverá respeitar. 
Quanto maiorfor a dimensão absoluta da amostra, maior a exactidão do resultado.
Não esqueça, porém, que a partir de uma determinada dimensão, as vantagens com o aumento da amostra são cada vez mais diminutas não compensando os respectivos custos. 
O método de amostragem 
Nenhum pode ser considerado perfeito. No entanto, a esmagadora maioria dos estudos efetuados opta por um de dois métodos. 
Amostra aleatória - Consiste num sorteio absolutamente aleatório da amostra. Este método é, em teoria, o mais correto, uma vez que dá iguais possibilidades a todas as unidades da população a estudar. No entanto, este é o método mais caro e complexo de executar.
Amostra por quotas - Este é o método mais utilizado atualmente, baseado na regra de que a amostra deverá ter sensivelmente as mesmas características da população a estudar. Nestas características, incluem-se variáveis como o sexo, a idade, a região, o nível de instrução, etc.
Duas fontes de erro
Por maior que seja a dimensão da amostra, os resultados obtidos raramente serão idênticos aos que obteríamos com um inquérito exaustivo a toda apopulação. O nível de precisão de um estudo de mercado é representado através de um indicador chamado «intervalo de confiança» ou «limiar de confiança».
Vejamos o seguinte exemplo prático (adaptado do livro de referência Mercator). Suponha que no final de um inquérito feito junto de uma amostragem aleatória de 6000 lares portugueses se constata que 18% possuem um piano. Pode dizer-se que a percentagem real de possuidores de pianos no conjunto dos lares: 
Tem 99,8 de hipóteses em 100 de estar compreendida entre os 19,5% e os 16,5% (18%+1,5% ou 18%-1,5%)
Tem 99,5 hipóteses em 100 de estar compreendida entre os 19% e os 17%.
Tem 66,6 hipóteses em 100 de estar compreendida entre os 18,5% e os 17,5%.
A percentagem a adicionar e a subtrair aos 18% para fixar os limites entre os quais se deve encontrar o resultado real chama-se «intervalo de confiança». A probabilidade de o resultado se encontrar num dado intervalo de confiança (para este exemplo seriam os valores de 99,8%, 99,5% ou 66,6%) designa-se por «limiar de confiança». 
Ao nível dos métodos de amostragem poderão ocorrer erros quando o método escolhido não permite constituir uma amostra representativa da população estudada. Vejamos dois exemplos: 
Se decidirmos utilizar um método de amostragem aleatória mas não tivermos um número suficiente de inquiridos, os resultados da sondagem poderão revelar-se inconclusivos ou enviesados.
Se decidirmos utilizar um método de amostragem por quotas mas nos esquecermos de um critério importante para a seleção dos inquiridos, isso originará um enviesamento sistemático da amostra.Passo 5 - Elabore o questionário
Tendo a amostra definida, deve passar à elaboração do questionário propriamente dito. Trata-se de um passo fundamental para assegurar que os resultados são representativos da população a estudar. Eis os aspectos principais que deverá ter em conta. 
Dimensão e estrutura do questionário
Neste ponto é importante limitar ao máximo a extensão do questionário não apenas relativamente ao número de questões e ao tempo de duração do questionário mas também à ordem das questões e ao grau de esforço que exigirão por parte do entrevistado. Eis algumas dicas úteis: 
Escreva uma introdução que permita ao inquirido perceber a razão do estudo de mercado.
Comece por questões fáceis para minorar a eventual resistência do entrevistado.
Divida o questionário por tópicos, tendo o cuidado de os mesmos obedecerem a uma estrutura lógica e de fácil percepção.
Elabore questões claras e específicas.
Use uma linguagem facilmente compreensível por todos os entrevistados.
Varie o tipo de questões para evitar a confusão e a irritação do entrevistado.
Tipo de perguntas
Abertas - O entrevistado decide a forma e a extensão da sua resposta.
Fechadas - O inquirido deve escolher entre um número reduzido de respostas possíveis.
Formatadas - Além de optar por uma das respostas possíveis o entrevistado pode expressar a sua própria opinião.
Escalade atitudes - O inquirido classifica o seu grau de acordo ou de desacordo com uma dada afirmação. 
Principais erros a evitar
Não faça um questionário demasiado longo. Pense em quanto tempo estaria disponível para responder caso fosse você o inquirido. 
Não faça questões muito longas e complicadas.
Não coloque questões que forcem o entrevistado a adivinhar a resposta.
Não utilize expressões que possam induzir o inquirido a uma determinada resposta.
Passo 6 - Escolha o método de realização dos questionários
Existem os seguintes cinco métodos principais para se realizar um questionário: 
Inquéritos postais: Consiste no envio de um questionário pelo correio às pessoas que fazem parte da amostra adicionando um envelope fechado para a resposta. É um método económico e cómodo mas que raramente obtém taxas de resposta elevadas.
Inquéritos por telefone: São igualmente económicos mas pressupõe que seja de curta duração e de resposta imediata. Têm a vantagem de ter taxas de resposta mais altas, mas não possibilitam a apresentação de quaisquer elementos de carácter visual.
Inquéritos via e-mail ou Internet: São cada vez mais populares devido ao seu baixo custo, comodidade e rapidez de utilização. Antes de iniciar um inquérito via correio electrónico procure obter a permissão do potencial entrevistado.
Inquéritos face a face: As entrevistas pessoais, na rua ou ao domicílio, são o método mais seguro (mas também omais caro) para se obter uma maior quantidade e fiabilidade de respostas.
Inquéritos por observação: São os que pressupõe a recolha de informação através da observação direta por parte do entrevistador.
Passo 7 - Implemente o estudo no terreno
Após todos os preparativos, está na altura de implementar o seu estudo de mercado no terreno. Para esta fase, é necessário contar com uma equipa de bons profissionais capazes de realizar os inquéritos com um elevado nível de qualidade e respeitando os custos e os prazos acordados. Nesta equipa, cada entrevistador deverá ter um número reduzido de entrevistas a realizar, de forma a diminuir o risco de eventuais incorreções. Com o mesmo propósito, deverá ter entre 5 a 10% de entrevistas a mais do que as estritamente necessárias. Na seleção dos entrevistadores, não esqueça que eles estarão a representar a sua empresa. Logo, deverão: 
ter uma boa apresentação;
uma capacidade eficaz de comunicação;
uma boa preparação para ultrapassar possíveis objecções do entrevistado.
Último conselho: como os recursos a consagrar a um estudo de mercado são sempre limitados, por vezes mais vale trabalhar-se com uma amostra mais pequena e concentrar esforços na preparação dos questionários e na contratação de bons entrevistadores. Se tiver de reduzir os custos totais do estudo de mercado procure nunca pôr em causa a qualidade do trabalho no terreno. 
Passo 8 - Analise os resultados
Para satisfazer este passo é importante deter alguns conhecimentos de estatística. De qualquer forma, qualquer software de folha de cálculopermitir-lhe-á um tratamento preliminar dos dados, nomeadamente ao nível do apuramento dos valores absolutos para cada resposta. Para obter resultados mais detalhados (por exemplo, relacionando os resultados entre várias respostas) recomendamos a utilização de um software estatístico específico de estudos de mercado. 
Como subcontratar a elaboração de um estudo
Uma alternativa à realização do estudo utilizando recursos da própria empresa é a subcontratação dos serviços de uma empresa de estudos de mercado. Estas, podem ser muito úteis quando se verificarem as seguintes situações: 
prazos muito apertados; 
complexidade do estudo; 
abrangência geográfica ou de amostragem demasiado grande; 
falta de especialistas internos
e, por fim, quando necessitar de garantias mais rigorosas quanto à confidencialidade e imparcialidade da análise. 
Passos a respeitar
Se optar por esta opção deverá seguir os passos seguintes: 
Elabore um briefing (documento de síntese) no qual resume os objetivos de marketing e o problemade estudo;
escolha um fornecedor que lhe garanta o fornecimento de informações fiáveis, dentro dos prazos e ao melhor custo;
participe na realização do questionário e na seleção dos métodos de inquérito;
participe no treino dos entrevistadores e nos primeiros inquéritos no terreno;
controle a qualidade do trabalho de tratamento dos dados;
Analise de forma crítica os resultados e as recomendações de ação
Que fornecedor escolher
Não esqueça que nenhuma empresa é igualmente competente em todos os tipos de estudos. Essa é a razão porque osgrandes consumidores (caso das multinacionais do grande consumo, por exemplo) recorrem normalmente a mais do que uma prestadora de serviços. Por outro lado, mudar constantemente de fornecedor também não é uma boa maneira de obter um serviço eficiente. Uma relação duradoura entre cliente e fornecedor tem vantagens inegáveis ao nível da confiança mútua: o cliente acaba por apreciar melhor os pontos fortes daquele fornecedor e este tem uma melhor percepção das necessidades e da evolução histórica do seu cliente. Por todas estas razões é extremamente importante que a seleção da empresa de estudos de mercado seja cuidadosa e sensata.
REFERÊNCIAS
BAZOLI, Thiago Nunes; Monica Maria da. Operações e Logística. Editora Pearson, São Paulo: 2010.
CARVALHO, Fábio Câmara Araújo de. Gestão e Projetos. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2012.
CRUZ, Vilma Aparecida Gimenes da. Metodologia da pesquisa científica. São Paulo: Pearson Education do Brasil 2009.
DRUCKER, Peter Ferdinand. Inovação e espírito empreendedor (entrepreneurship): prática e princípios. São Paulo: Pioneira, 2003.
DUCCI, Larissa Zamarian; ELGENNENI, Sara Maria de Melo. Gestão
e Pessoas II. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.
EMPREENDEDOR. Disponível em:< http://www.empreendedor.com.br/empreendedores>Acesso em 02/11/2014.
LIMA, Rinaldo José Barbosa. Gestão de projetos. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2010.
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Administração para empreendedores:
Fundamentos da criação e da gestão de novos negócios. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.

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