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PRÁTICA DO PROCESSO PENAL

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Disc.: PRÁTICA DO PROCESSO PENAL 
 
NPG1205_AV_201910060372 (AG) 
07/03/2020 10:25:59 
07/03/2020 11:16:03 
AV (Finalizado) 
 
Aluno: 201910060372 - LUIZ HENRIQUE PEREIRA DOS SANTOS 
Professor: MILAY ADRIA FERREIRA FRANCISCO 
ANA PAULA BRANCO MACHADO COUTO 
Turma: 9001/AA 
 
 
Avaliação: 
3,00 
Nota Trab.: Nota Partic.: Nota SIA: 
 
 
 
 
 
NPG - PRÁTICA DO PROCESSO PENAL 
 
 
 1. Ref.: 581368 Pontos: 0,60 / 0,60 
 
A doutrina é unânime ao apontar que os princípios constitucionais, em especial os 
relacionados ao processo penal, além de revelar o modelo de Estado escolhido pelos 
cidadãos, servem como meios de proteção da dignidade humana. Referidos princípios podem 
se apresentar de forma explícita ou implícita, sem diferença quanto ao grau de importância. 
São princípios constitucionais explícitos: 
 
 
juiz natural, vedação das provas ilícitas e promotor natural. 
 
ampla defesa, estado de inocência e verdade real. 
 contraditório, juiz natural e soberania dos veredictos do Júri. 
 
devido processo legal, contraditório e duplo grau de jurisdição 
Respondido em 07/03/2020 10:26:58 
 
 
 2. Ref.: 581369 Pontos: 0,00 / 0,60 
 
Considerando os princípios do direito processual penal, assinale a opção correta. 
 
 
Pelo princípio constitucional da publicidade, que rege as decisões proferidas pelo Poder Judiciário, 
os atos processuais deverão ser públicos, sendo absolutamente vedada a restrição de sua ciência 
por terceiros que não participem da relação processual. 
 
Ainda que seja nomeado defensor dativo pelo juiz, o denunciado deve ser intimado para oferecer 
contrarrazões ao recurso interposto pelo MP contra a decisão que tenha rejeitado a denúncia, 
sob pena de nulidade. 
 
O interrogatório do acusado, por constituir exercício do direito de defesa, não pode ser por ele 
dispensado, sob pena de nulidade. 
 
É ilícita a prova de crime obtida por meio de interceptação telefônica judicialmente autorizada 
nos autos de inquérito policial destinado à apuração de outro crime. 
 
O princípio da vedação de revisão pro societate impede que o inquérito policial ou a ação penal 
voltem a tramitar caso haja sentença declaratória de extinção da punibilidade pela morte do 
autor do fato, ainda que posteriormente seja comprovada a falsidade da certidão de óbito. 
Respondido em 07/03/2020 10:27:43 
 
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 3. Ref.: 584401 Pontos: 0,00 / 0,60 
 
Se o Prefeito Municipal de uma cidade do Estado de São Paulo comete um crime de 
homicídio na cidade de Recife, Estado de Pernambuco, é competente para o julgamento da 
causa o; 
 
 
Tribunal do Júri do Foro da Comarca da cidade, onde o autor do referido crime figura como 
Prefeito Municipal. 
 Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco. 
 
Tribunal do Júri do Foro da Comarca de Recife, Estado de Pernambuco. 
 Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. 
Respondido em 07/03/2020 11:00:34 
 
 
 4. Ref.: 733659 Pontos: 0,60 / 0,60 
 
Acusado não é intimado para contrarrazoar recurso interposto pelo Ministério Público contra 
decisão que rejeitou a denúncia. De acordo com o entendimento sumulado pelo STF: 
 
 
não há nulidade se houver nomeação de defensor dativo, sendo que eventual deficiência da 
defesa apenas gera nulidade se causar prejuízo. 
 
não há nulidade, uma vez que a relação processual só se aperfeiçoa com o recebimento da 
denúncia e a citação do acusado; 
 
apenas haverá nulidade se constatado prejuízo, sendo este presumido se o recurso ministerial 
for julgado procedente; 
 a ausência de intimação constitui nulidade, mesmo que tenha sido nomeado defensor dativo; 
 
deve-se aguardar o julgamento do recurso e, somente em caso de procedência e prejuízo, há de 
ser decretada nulidade; 
Respondido em 07/03/2020 10:33:03 
 
 
 5. Ref.: 586209 Pontos: 0,00 / 0,60 
 
Em relação ao recurso extraordinário no Processo Penal, é incorreto afirmar que: 
 
 
O STF, quando julga o recurso Extraordinário, não examina provas ou questões de fato, apenas 
faz a análise constitucional da decisão recorrida. 
 
Todas as partes do processo podem interpor o recurso extraordinário, menos o assistente da 
acusação. 
 
O prazo para interposição do recurso e para contrarrazões é de 15 dias cada um. 
 
É necessário provar que a matéria ventilada tem relevância em outros casos que não só aquele 
objeto do recurso, configurando, assim, a repercussão geral. 
 
Para que se configure o pré-questionamento, requisito essencial para a interposição do recurso 
extraordinário, faz-se necessário que o juiz de manifeste acerca da tese levantada. 
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Respondido em 07/03/2020 11:15:44 
 
 
 6. Ref.: 733658 Pontos: 0,00 / 0,60 
 
João, investigador de polícia, está preso no Presídio Especial da Polícia Civil de São Paulo por 
força de auto de prisão em flagrante delito e denunciado como violador do artigo 316, do 
Código Penal, sendo certo que teve concedida a fase do artigo 514, do Código de Processo 
Penal, e que os prazos legais estão sendo observados. É primário, tem residência fixa e 
exerce atividade lícita. O Meritíssimo Juiz de primeira instância negou a liberdade provisória 
com fiança, alegando apenas e tão somente ¿ser o crime muito grave¿, enquanto a Egrégia 
1.ª Câmara do Tribunal de Justiça de São Paulo, por maioria de votos, denegou a ordem de 
habeas corpus que fora impetrada usando do mesmo argumento, conforme consta do v. 
aresto hoje publicado. Como advogado de João, qual a medida cabível, a quem deve ser 
endereçada a petição de interposição e as razões e em qual prazo? 
 
 
Recurso extraordinário, a petição de interposição deve ser endereçada ao Tribunal de Justiça de 
São Paulo e as razões ao STF, no prazo de 05 dias. 
 
Recurso ordinário constitucional, a petição de interposição deve ser endereçada ao Tribunal de 
Justiça de São Paulo e as razões ao STJ, no prazo de 05 dias. 
 
Recurso ordinário constitucional, tanto a petição de interposição quanto às razões serão 
endereçadas ao STJ, no prazo de 05 dias. 
 
Recurso especial, tanto a petição de interposição quanto às razões serão endereçadas ao STJ , 
no prazo de 15 dias. 
 
Recurso ordinário constitucional, a petição de interposição. 
Respondido em 07/03/2020 11:13:48 
 
 
 7. Ref.: 586210 Pontos: 0,00 / 0,60 
 
João, investigador de polícia, está preso no Presídio Especial da Polícia Civil de São Paulo por 
força de auto de prisão em flagrante delito e denunciado como violador do artigo 316, do 
Código Penal, sendo certo que teve concedida a fase do artigo 514, do Código de Processo 
Penal, e que os prazos legais estão sendo observados. É primário, tem residência fixa e 
exerce atividade lícita. O Meritíssimo Juiz de primeira instância negou a liberdade provisória 
com fiança, alegando apenas e tão somente ¿ser o crime muito grave¿, enquanto a Egrégia 
1.ª Câmara do Tribunal de Justiça de São Paulo, por maioria de votos, denegou a ordem de 
habeas corpus que fora impetrada usando do mesmo argumento, conforme consta do v. 
aresto hoje publicado. Como advogado de João, qual a medida cabível, a quem deve ser 
endereçada a petição de interposição e as razões e em qual prazo? 
 
 
Recurso extraordinário, a petição de interposição deve ser endereçada ao Tribunal de Justiça de 
São Paulo e as razões ao STF, no prazo de 05 dias. 
 
Recurso ordinário constitucional, a petição de interposição deve ser endereçada ao Tribunal de 
Justiça de São Paulo e as razões ao STJ, no prazo de 05 dias. 
 
Recurso ordinário constitucional, a petição de interposição deve ser endereçada ao Tribunal de 
Justiça de São Paulo e as razões ao STJ, no prazo de 15 dias. 
 
Recurso ordinário constitucional, tantoa petição de interposição quanto às razões serão 
endereçadas ao STJ, no prazo de 05 dias. 
 
Recurso especial, tanto a petição de interposição quanto às razões serão endereçadas ao STJ , 
no prazo de 15 dias. 
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Respondido em 07/03/2020 11:14:32 
 
 
 8. Ref.: 586118 Pontos: 0,60 / 0,60 
 
Em relação aos recursos no processo penal, é correto afirmar: 
 
 
É vedada à parte a interposição simultânea ou cumulativa de recursos contra a mesma decisão, 
salvo nos casos de decisões objetivamente complexas. 
 
Segundo o princípio da proibição da reformatio in pejus, a parte, salvo hipótese de má-fé, não 
será prejudicada pela interposição de um recurso por outro. 
 
Em razão do princípio da obrigatoriedade, o Ministério Público deve recorrer de decisão 
absolutória e não pode desistir do recurso interposto. 
 
Cabe recurso em sentido estrito contra a decisão de impronúncia e de incompetência do juízo. 
 
Cabe apelação da decisão que não receber a denúncia ou a queixa. 
Respondido em 07/03/2020 10:42:11 
 
 
 9. Ref.: 733668 Pontos: 0,60 / 0,60 
 
Em relação aos recursos no processo penal, é correto afirmar: 
 
 
Cabe recurso em sentido estrito contra a decisão de impronúncia e de incompetência do juízo. 
 
Segundo o princípio da proibição da reformatio in pejus, a parte, salvo hipótese de má-fé, não 
será prejudicada pela interposição de um recurso por outro. 
 
Cabe apelação da decisão que não receber a denúncia ou a queixa. 
 
É vedada à parte a interposição simultânea ou cumulativa de recursos contra a mesma decisão, 
salvo nos casos de decisões objetivamente complexas. 
 
Em razão do princípio da obrigatoriedade, o Ministério Público deve recorrer de decisão 
absolutória e não pode desistir do recurso interposto. 
Respondido em 07/03/2020 10:42:52 
 
 
 10. Ref.: 733666 Pontos: 0,60 / 0,60 
 
Augusto foi denunciado pela prática de crime de homicídio qualificado. Regularmente 
processado e assistido pela DP, Augusto arrolou uma testemunha, com a nota de 
imprescindibilidade, em tempo oportuno, para ser ouvida na sessão plenária de julgamento. 
Apesar de ter sido intimada, a referida testemunha não compareceu à sessão de 
julgamento, providenciando, no entanto, mediante atestado médico, adequada justificação 
para a sua ausência. Na ocasião da sessão de julgamento, em que era assistido por um DP, 
Augusto manifestou expressamente a sua vontade de ser defendido por seu advogado 
particular. Não obstante a defesa houvesse insistido no depoimento de referida testemunha, 
no que obteve aquiescência do próprio MP, o juiz-presidente do tribunal do júri indeferiu 
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ambos os pleitos defensivos e determinou a realização do julgamento, no qual Augusto 
restou condenado a 12 anos de reclusão. Com base nessa situação hipotética, assinale a 
opção correta, segundo entendimentos do STF e do STJ. 
 
 
No tribunal do júri, o defensor dativo exerce cargo equivalente ao de DP 
 
Cabe habeas corpus para cassar a decisão condenatória proferida por tribunal do júri e 
determinar que outra seja prolatada, assegurando-se ao réu o direito de ver inquirida em 
plenário a testemunha que arrolara com a nota de imprescindibilidade e, também, de ser 
defendido por defensor técnico de sua própria escolha. 
 
No dia do julgamento pelo tribunal do júri, mesmo tendo Augusto manifestado expressamente a 
sua intenção de ser defendido por advogado particular, o DP, então designado, não deveria 
postular o adiamento da sessão, mas prosseguir na defesa de Augusto. 
 
Nesse caso, Augusto estava obrigado a justificar, previamente, as razões da necessidade do 
depoimento testemunhal. 
 
Na situação hipotética, poderia ter sido negado ao réu o direito de ver inquirida a testemunha 
que arrolara, sem que, com isso, houvesse desrespeito ao postulado constitucional do due 
process of law. 
Respondido em 07/03/2020 10:43:42

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