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AD2 HISTORIA E TURISMO 11 05 2020 Ad2 2020 1 (1)

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Consórcio CEDERJ
Curso de Licenciatura em Turismo
Avaliação a Distância de História e Turismo 2 2020.1
Coordenadora: Valeria Guimarães
Leia o texto a seguir de Flávia Roberta Costa, citando um caso narrado por Kathleen Regnier e outros autores, veja as nossas dicas e inspire-se para realizar a atividade proposta nesta AD2:
	Imaginação guiada, viagens de fantasia ou viagens imaginárias
	As viagens imaginárias são utilizadas para transportar os visitantes para lugares ou épocas históricas em que não podem estar fisicamente. É uma técnica de comunicação que leva as pessoas a pensar criativamente, com o intérprete sugerindo imagens específicas e precisas e deixando que cada um dos visitantes visualize sua própria experiência.
O roteiro a seguir foi proposto para uma viagem imaginária pelo rio Wisconsin, nos Estados Unidos, e precedia uma interpretação do tipo história viva sobre a presença dos jesuítas nas comunidades indígenas que viviam nas margens do rio:
Enquanto você está sentado nestas antigas rochas de granito lustradas pelo gelo e pela água, olhe para a corrente escura e transporte-se para dez mil anos atrás. Ao longo do rio, quase fora de visão, levanta-se uma parede maciça de gelo, mais alta que a árvore mais alta, estendendo-se por milhares de quilômetros desde o Círculo Polar Ártico. A água do rio corre verde-leitosa, salpicada com pedaços da geleira.
Na borda da geleira, você vê pessoas com longos cabelos escuros, vestindo peles e cercando um animal parecido com um elefante. Eles atiram lanças na sua barriga.
O rio corre pelos séculos. O clima esquenta, as grandes camadas de gelo se derretem. O elegante reflexo cônico dos abetos no rio é substituído pelo fulgor brilhante do outono do bordo. Um grupo de índios winnebagos constrói cabanas para seu acampamento de inverno.
Após a estação do nascimento das árvores, o começo da primavera para nós, eles batem nas árvores com brocas de osso e introduzem caules de plantas em seus buracos ocos. As pedras quentes arrumadas em buracos enfileirados exalam o doce aroma do açúcar do bordo. As crianças brincam ruidosamente com “serpentes da neve”, pedaços de madeira entalhados que fazem deslizar pelas trincheiras de gelo. Elas conversam felizes em um idioma que vocês não compreendem.
 Elas param de repente e correm animadamente para a água. Rio acima, vindo com a correnteza, está um homem vestido de preto em uma canoa de casca de vidoeiro, remada por homens de uma outra tribo. 
(REGNIER,Kathleen et. al, The Interpreter’s Guidebook: Techiniques for Programs and Presentatiosns, Interpreter’s Handbook. Setevens Point: UW-SP Foundation, 1994, p.55 apud COSTA, Flávia Roberta. Turismo e patrimônio cultural: interpretação e qualificação. São Paulo: SENAC: SESC, 2009, p. 175-176)
A essa altura você já deve estar imaginando qual será a tarefa que terá que desempenhar para esta AD2, não é mesmo? Criar, você mesmo, uma forma de apresentar algum atrativo histórico escolhido por você utilizando-se de técnicas de viagens imaginárias, transportando o visitante do atrativo escolhido para um tempo e um lugar histórico sugerido por você. Então mãos à obra. Abuse da sua criatividade, mas não se esqueça da coerência nem do compromisso com a história, com o turismo e com a ética. 
Não ultrapasse o limite de 3 laudas (páginas), letra arial, tamanho 12. Revise bem a redação antes de postar o seu trabalho e respeite o prazo.
Nossos mediadores estão a postos para ajudar no que for necessário. Não deixe para a última hora.
_____________________________________________________________________________
Algumas dicas para você:
O desafio da AD2 tem um formato bem diferente. Ele estimula a criatividade e a pesquisa histórica. Siga as dicas abaixo para a realização do seu trabalho:
* O que precisam ter clareza é que vocês têm que escolher lugares históricos verídicos e criar estratégias narrativas comprometidas com a verdade histórica, comprovadas cientificamente, levando os presentes a se imaginarem testemunhando aqueles acontecimentos, mesmo que estejam em outros lugares. Ou seja, precisam escolher um local histórico real, pesquisar sobre o mesmo e criar formas interessantes de valorizar o atrativo e sua história, levando as pessoas a imaginarem a época em que se passou o fato histórico representado por aquele local escolhido (não a época atual). 
*Não é necessário ir a nenhum local para a realização da atividade, ainda mais em tempos de pandemia de coronavírus. 
* Tudo será feito no plano imaginário. Basta escolher algum tema histórico (que pode ter sido abordado em nosso material didático ou outro) e imaginar estratégias narrativas criativas para a valorização turística dos lugares físicos existentes que se relacionam ao tema escolhido. 
* Ao elaborar a sua ideia, você pode tanto partir de um referencial de viagem imaginária no tempo, estando diante do atrativo escolhido e reportando-se ao passado do atrativo, como partir de outro ambiente, distante no tempo e no espaço, como uma sala de aula, por exemplo.
Exemplos das duas situações: 
Situação n.1: Estando presente num lugar histórico: 
Numa visita escolar ao Museu Imperial de Petrópolis, serão criadas narrativas que convidam os estudantes a se imaginar na época do Império. Essa narrativa deverá se basear na técnica de viagem imaginária e você deverá informar-se corretamente sobre o tema e o local escolhidos para elaborar uma narrativa criativa e historicamente aceita. Pode criar, por exemplo, um sarau imperial, para o qual o grupo participante foi convidado. Como é o sarau? Quais as características da época histórica? O que eles estão vendo no Palácio? Quem governa? 
Mais um exemplo da situação 1: Supondo que o tema escolhido por você seja a Revolução Francesa e você esteja na França, no cenário de acontecimentos decisivos da Revolução. Que lugar seria esse? Como seria a sua narrativa para remeter os presentes para a época? Que estratégias narrativas utilizaria?  
ou 
Situação n.2: Estando distante do lugar histórico: 
Suponha que você está atuando numa escola ou em outro espaço de educação não formal, por exemplo, e resolve desafiar o seu público a uma viagem no tempo e no espaço. Deverão se imaginar não mais na escola ou no local onde se encontram, mas diante de um atrativo turístico histórico e na época em que acontecimentos relevantes se deram ali. Devem ser transportados nessa viagem imaginária para outro lugar e outro tempo, cabendo a você criar ideias e/ou personagens numa narrativa que valorize o fato histórico e o atrativo escolhido.
Exemplo: Você está diante de um grupo de estudantes numa cidade qualquer do estado do Rio de Janeiro e criará uma narrativa transportando todos imaginariamente para a cidade de Petrópolis na época de D. Pedro II (não haverá deslocamento físico). Que argumentos criaria para essa viagem imaginária? Há personagens envolvidos? Que fatos ocorreram ali que foram testemunhados pelo seu grupo? 
  Outro exemplo da Situação 2: Você está no Brasil, provavelmente no estado do Rio de Janeiro e escolheu o tema Revolução Francesa para se dirigir a um público específico. Que recursos narrativos utilizaria para levar esse público a uma viagem imaginária pela França revolucionária, apresentando seus lugares turísticos, que remetem ao século XVIII, sem que ninguém se deslocasse?   
Há uma diversidade de temas à sua escolha: Ilha Fiscal, Paço Imperial, Parque Nacional da Serra da Capivara, Costa do Descobrimento, Campo de Santana, Arco do Triunfo, Torre Eifell, Paternon de Atenas, Museu da República, Museu Imperial, alguma fazenda de cana de açúcar ou de café, alguma cidade histórica no período colonial, alguma igreja histórica da sua cidade ou outro edifício de importância histórica, etc, etc. Escolha o seu preferido, pesquise sobre a sua história e invista na sua criatividade para aplicar a técnica da viagem imaginária.
Um abraço e boa viagem!
Equipe de História e Turismo

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