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Pamela Barbieri – T23 Tricomoníase Trichomonas vaginalis 180 milhões de mulheres no mundo infectadas anualmente (1/3 das vaginites); Local da infecção: o T. vaginalis habita o trato genitourinário do homem e da mulher, onde produz a infecção e não sobrevive fora do sistema urogenital Estima-se que 20-40% das mulheres (16-35 anos) e 10-15% dos homens estejam infectados com o protozoário. A maioria é assintomática. Fatores que influenciam: idade, atividade sexual, número de parceiros sexuais, ▪ Ciclo monoxênico ▪ Possui forma trofozoíta ▪ É transmitido durante o ato sexual e através de fômites Parasito: Trichomonas vaginalis Trofozoítos: ovalados ou esféricos. 4 flagelos livres. Se reproduzem por divisão binária. Transmissão: → Sexual Água de banho, roupas molhadas, sanitários: incomum Ciclo de vida: Não há formação de cistos. Trofozoíto sobrevive mais de uma semana sob o prepúcio após o coito. 3 a 20 dias até o aparecimento dos sintomas Imunidade celular: Imunidade celular: macrófagos – linfócitos Imunidade humoral – aumento dos níveis de IgG Epitélio vaginal – barreira física, pH 4,5, substâncias antimicrobianas Sintomatologia: Forma assintomática: mais comum nos homens Forma sintomática: mais comum nas mulheres: vaginite, vulvovaginite e cervicite Vaginite: corrimento vaginal: fluido abundante, bolhoso, odor fétido (principalmente pós-menstrual). Irritação vulvovaginal, dores no baixo ventre, dispareunia, disúria. Cérvice edematoso e eritematoso (Colpitis macularis – aspecto de morango) Homem: quando apresenta sintomas: uretrite (fluxo leitoso ou purulento). Pela manhã: corrimento claro, viscoso. Disúria. Pamela Barbieri – T23 Tricomoníase Patogenia: A infecção não se estabelece em vaginas normais → alterações da microbiota bacteriana, aumento do pH. Acarretadas por alterações hormonais, inflamações. Problemas relacionados com a fertilidade: Risco de infertilidade é duas vezes maior: lesões nas células ciliadas da mucosa tubária inibindo a passagem de espermatozoides e óvulos. Transmissão do HIV: Resposta inflamatória: infiltração de células-alvo do HIV → causa pontos hemorrágicos na mucosa, permitindo o acesso direto do vírus à corrente sanguínea. Diagnóstico laboratorial: Parasitológico: Mulheres: material vaginal colhido com swab de algodão. Homens: sêmen, urina. Exame microscópio: Citologia: Pamela Barbieri – T23 Tricomoníase Imunológico: RIFI, ELISA. Exame das culturas. Tratamento: metronidazol, tinidazol, ornidazol. Gestantes → apenas uso vaginal. Tratamento de parceiros é indispensável. Profilaxia: uso de preservativos, abstinência de contatos sexuais com infectados, tratamento imediato de sintomáticos e assintomáticos (tratar o parceiro).
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