Aula 46 Degravada - Anato

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Sistema Genital
ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA
SISTEMA GENITAL
Ao se fala em sistema genial compreende-se a questão da reprodução. Nesse sentido, 
existem diferenças anatômicas sexuais entre homens e mulheres que são relevantes para a 
procriação da espécie.
A célula reprodutora masculina recebe o nome de espermatozoide e a célula feminina é 
conhecida como óvulo.
Vejamos, a seguir, o sistema reprodutor masculino.
FUNÇÃO REPRODUTORA MASCULINA
• Escroto: formado por uma camada grossa de pele, juntamente com outros tecidos que 
o revestem.
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ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA
• Testículo: responsável pela produção de espermatozoides e testosterona, mediante o 
estímulo hormonal.
• Epidídimo: consiste em uma espécie de tubo localizado acima testículo e que o envolve 
em parte, formando um “C”. Depois de produzidos nos testículos, é no epidídimo que os 
espermatozoides serão armazenados.
• Canal deferente: conectado ao epidídimo, o canal deferente é responsável por condu-
zir o espermatozoide em conjunto com as secreções produzidas nas glândulas.
• Pênis: órgão de cópula.
• Uretra: conectada ao pênis, é pela uretra que sairão tanto a ejaculação quanto a urina.
O sêmen, líquido que reveste os espermatozoides na condução pela uretra para dentro 
do canal feminino, será produzido por três estruturas de glândulas que são importantes para 
a produção da ejaculação, a saber:
 – Vesícula seminal;
 – Próstata;
 – Glândula Bulbouretral: esta glândula não apenas ajuda na produção de substân-
cias, como também produz um líquido que é responsável por limpar a uretra mascu-
lina.
• Bexiga: a bexiga não faz parte do sistema reprodutor, mas está próxima a ele e, às 
vezes, quando ocorre o aumento do tecido prostático, ocorre a obstrução da uretra, o 
que pode levar a um armazenamento inadequado da urina na bexiga por falta de pas-
sagem devido ao tamanho aumentado da próstata.
• Testículos (gônadas masculinas): produzem esperma e secretam hormônios (testos-
terona).
• Células de Leydig (intersticial): Sob influência do LH (hormônio luteinizante) produz a 
testosterona.
ATENÇÃO
O sistema de ductos transporta e armazena esperma, auxiliando na maturação, e 
o conduz para o exterior. O sêmen contém esperma mais as secreções das glândulas 
sexuais acessórias.
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ÓRGÃOS MASCULINOS
1. Testículos: são os órgãos produtores dos espermatozoides. A partir da puberdade os 
testículos também passam a produzir hormônios, que são responsáveis pelo aparecimento 
das características sexuais secundárias.
�Obs.:� haverá produção de testosterona durante o processo embrionário de um bebê de sexo 
masculino, pois é a testosterona que será a responsável por desenvolver o sistema 
genital. Após esse momento, a testosterona desaparecerá, surgindo novamente na 
puberdade.
2. Epidídimo: É uma estrutura em forma de C, situada contra a margem posterior do tes-
tículo e que pode ser sentida pela palpação. Os espermatozoides são aí armazenados até o 
momento da ejaculação.
3. Ducto deferente: É a continuação da cauda do epidídimo e conduz os espermatozoi-
des até o ducto ejaculatório.
�Obs.:� ao se realizar uma vasectomia, é o ducto deferente que deverá cortado.
4. Ducto ejaculatório: é formado pela junção do ducto deferente com o ducto da vesícula 
seminal. As vias condutoras dos espermatozoides são porções de menor dimensão e de cali-
bre mais reduzido.
5. Uretra: é um canal comum para a micção e ejaculação, com cerca de 20 cm de comprimento.
6. Pênis: Órgão da cópula. Possui corpos cavernosos e corpo esponjoso, que enchem de 
sangue e promovem a ereção do pênis.
7. Glande: Região do pênis que possui grande sensibilidade à estimulação sexual.
8. Bolsa escrotal: A bolsa escrotal é uma seculação pendente da junção entre o períneo 
e a região abdominal inferior. Sua função é conter os testículos fora da cavidade corporal, cuja 
temperatura ideal é ótima para a manutenção dos espermatozoides.
ATENÇÃO
A temperatura no escroto é menor que a temperatura corporal justamente para que não 
ocorra a morte dos espermatozoides, pois estes são extremamente sensíveis à variação de 
temperatura.
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APARELHO REPRODUTOR MASCULINO
Testículos (Visão interna)
• Túbulos Seminíferos: Local onde ocorre a espermatogênese (formação de esperma-
tozoides), mediante a produção do hormônio FSH.
Observe que dentro do testículo se tem as células denominadas Célula de Sertoli que, 
junto com o FSH, estimularão a produção do espermatozoide; e as Células de Leydig, que 
serão estimuladas pelo LH para produzir a testosterona.
Epidídimo
• Local de amadurecimento e armazenamento de espermatozoides.
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Pênis
Como destacado na imagem acima, o pênis é formado por dois corpos cavernosos e um 
corpo esponjoso, desse modo, três cilindros compõem a estrutura interna do órgão. O sistema 
arterial possui grande importância em relação a essa composição, pois é ele quem será o res-
ponsável pelo enchimento de sangue desses corpos para que ocorra a ereção.
Glândulas Anexas
• Produzem secreções que facilitam a progressão dos espermatozoides nas vias geni-
tais. São elas:
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ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA
1. Vesícula Seminal: produz o líquido seminal, o qual contém substâncias nutritivas, prin-
cipalmente frutose, que irá nutrir o espermatozoide fora do organismo masculino.
2. Próstata: produz a secreção prostática (alcalina) que reduz a acidez da vagina, favore-
cendo a sobrevivência dos espermatozoides naquele ambiente.
3. Glândula Bulbouretral: produz uma secreção que lubrifica o canal da uretra e facilita a 
motilidade dos espermatozoides.
ATENÇÃO
Além da frutose, o líquido seminal também possui fibrinogênio, responsável pela 
coagulação. Ao chegar no tecido vaginal, o fibrinogênio é dissolvido e o sêmen ganha 
uma característica líquida, permitindo que o espermatozoide seja conduzido pelo sistema 
reprodutor feminino de forma mais fácil.
Sistema Reprodutor Masculino
• Espermatogênese: formação passo a passo do espermatozoide.
• Ato sexual: o estímulo sexual envolve variados aspectos emocionais e possui uma 
interrelação com diversas partes do corpo.
• Regulação hormonal: o FSH estimula a espermatogênese e o LH estimula as células 
de Leydig a produzir a testosterona.
Abaixo segue a ilustração das estruturas do sistema reprodutor masculino:
Com relação ao passo a passo para se produzir o produto final, que é o espermatozoide, 
tem-se as partes:
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CÉLULA DE SERTOLI
A célula de Sertoli é uma célula somática de grandes dimensões do interior do testículo, 
relacionada com diversas células germinativas no túbulo seminífero. Tem funções no controle 
da maturação e da migração das células germinativas. Síntese de proteínas e esteroides 
estão envolvidas no controle da passagem das secreções entre compartimentos tubulares e 
intersticiais e, formam a barreira hematotesticular.
Abaixo segue a ilustração acerca da produção de espermatozoides:
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A seguir, tem-se a célula sexual masculina detalhada com relação às suas partes:
É importante destacar que a cauda do espermatozoide possui uma estrutura próxima à sua 
cabeça que é rica em mitocôndria, organela responsável pela produção de energia. O esperma-
tozoide necessita de grande energia para ser conduzido pelo percurso até a chegada ao óvulo.
Vejamos, mais uma vez, uma ilustração da célula de forma detalhada:
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• Cabeça: com o pró-núcleo masculino haploide (n) e o acrossoma, possui um capuz for-
mado por vesículas do Complexo de Golgi, contendo enzimas digestivas que permitirão 
perfurar a camada protetora do ovócito II (óvulo) no momento da fecundação.
• Peça intermédia: os centríolos, dispostos no polo oposto ao acrossoma, originam os 
microtúbulos que constituem o flagelo. Nessa parte da estrutura está localizada a con-
centração de mitocôndrias fornecedoras de energia (ATP) para os batimentos do flagelo.
• Cauda: é formada pelo flagelo, cujos batimentos impulsionam o espermatozoide.
HORMÔNIOS PARA PRODUÇÃO DOS ESPERMATOZOIDES
• Testosterona: produção na célula da Leydig no interstício do testículo.
• FSH: estimula a célula de Sertoli para transformar a espermátides em espermatozoide 
para a espermiogênese.
• Estrógeno: formado a partir da testosterona pela célula de Sertoli.
• GH: controla a função metabólica basal dos testículos.
MATURAÇÃO DOS ESPERMATOZOIDES NO EPIDÍDIMO
• Formação: túbulos seminíferos → túbulo epidídimo (ganha a capacidade mobilidade).
• Amadurecimento: dura 74 dias.
• Estocagem: epidídimo e canal deferente, por 1 mês.
• Maturação: após a ejaculação os espermatozoides tornam-se móveis e capazes de 
fertilizar o óvulo (hialuronidase).
• Células de Sertoli e epidídimo: produzem nutrientes para o espermatozoide.
• No trato feminino o espermatozoide dura 1 a 2 dias.
SISTEMA GENITAL MASCULINO
• Testículos (gônadas masculinas).
• Sistema de ductos (ducto deferente, ducto ejaculatório e uretra).
• Glândulas sexuais acessórias (próstata, glândula bulbouretral e vesículas seminais).
• Escroto e pênis.
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FUNÇÕES DA TESTOSTERONA
• Aumenta a matriz óssea.
• Aumenta a espessura da pele.
• Aumenta formação da proteína e dos músculos.
• Hipertrofia e alargamento da laringe.
• Distribuição dos pelos corporais.
• Desenvolvimento dos órgãos sexuais masculinos e descida dos testículos da cavidade 
abdominal para a bolsa escrotal.
• Aumenta o metabolismo basal.
A imagem abaixo é bastante interessante para se relembrar e organizar a questão hormo-
nal, relacionando o sistema endócrino ao sistema reprodutor:35m
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A seguir seguem outras ilustrações acerca da questão hormonal:
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Por sua vez, a imagem abaixo traz a correlação da produção da testosterona nas fases da 
vida do homem:
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Ao falar-se em testosterona associa-se o tema à puberdade e às características sexuais 
masculinas. Porém, é preciso lembrar que a testosterona também será produzida pelo Beta 
HCG durante a gestação. Esse pico de testosterona acontecerá para que ocorra o desenvolvi-
mento fetal do órgão sexual masculino. Logo, a testosterona não deve ser considerada como 
exclusiva da puberdade.
Em seguida temos a imagem das estruturas sexuais masculinas de forma posterior:
Sistema R. Masculino em Vista Longitudinal
VASECTOMIA
Associando-se a anatomia com o procedimento clínico-cirúrgico de secção do ducto defe-
rente, amplamente cobrado em provas, a vasectomia é um procedimento definitivo de anti-
concepção. Ou seja, consiste em um método de esterilização masculino, em que é realizado 
a secção dos ductos deferentes, impedindo a ligação do mesmo com a uretra, sem compro-
meter a virilidade.
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ATO SEXUAL
O ato sexual em si envolve:
• Sinais sensoriais da glande → nervo pudendo → estímulo sacral (ereção);
• Sistema límbico: aspectos psicológicos;
• Sistema parassimpático: lubrificação (glândula uretral e bulbouretral e ereção;
• Sistema simpático: (T12-L2) → ejaculação por meio da contração dos ductos 
deferentes e próstata.
ATENÇÃO
Diferente do que ocorre normalmente, no ato sexual masculino os sistemas simpático 
e parassimpático atuam em cooperação, associando-se para a ereção e para a ejaculação.
SÊMEN
• Constituído por líquido do canal deferente, das vesículas seminais, da próstata e das 
glândulas mucosas;
• pH: 7,5;
• Volume: 3,5 ml;
• Número de espermatozoides: 120 milhões/ml (400 milhões no total).
ATENÇÃO
A quantidade de espermatozoides não é o que define a virilidade e a capacidade de fertilidade 
de um homem.
���������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pela professora Fernanda Barboza. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura 
exclusiva deste material.