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Tranporte tubular (renal)

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Transporte tubular - 14/05/2019
Plano de aula: 
• Revisão 
• Transporte ao longo das regiões 
Filtração glomerular: 
TFG é a medida de quanto que o rim está filtrando em um determinado tempo; e acaba sendo 
uma medida da função renal. Então é importante sabermos sobre a taxa de filtração pra conhecer 
que isso é um parâmetro indicativo da função renal e que isso pode estar alterado em algumas 
patologias; pode ter uma alteração rápida ou mais a longo prazo (patologia crônica).
Filtração glomerular (TFG) (125mL/min ou 180L/dia) = coeficiente de filtração (Kf) (12,5 mL/min/
mmHg de pressão de filtração) X pressão efetiva de filtração (10 mmHg)
Taxa de filtração = intensidade de filtração = ritmo de filtração 
A gente tem que ter em mente quais os parâmetros que afetam a intensidade que ocorre essa 
filtração, que chamamos de determinantes. São parâmetros que se modificados vão alterar a 
TFG. 
Patologias podem alterar algum desses determinantes e impactar o valor da TFG. 
Determinantes:
1. Coeficiente de filtração (Kf) tem a ver com a permeabilidade da barreira e com a área 
disponível da barreira a filtração. Se temos menos néfrons, como na doença renal crônica, vamos 
diminuir a área disponível, o que diminui Kf e diminui TFG consequentemente. 
Outras patologias podem alterar membrana de filtração, espessando a membrana ou 
apresentando mais células inflamatórias podem alterar a Kf e diminuir taxa de filtração. 
2. A pressão efetiva de filtração determina a passagem de liquido para dentro da capsula de 
bowman. Se tivermos alteração da pressão hidrostática ou oncótica vai alterar a pressão efetiva 
de filtração e alteram TFG. 
Então as patologias que veremos mais pra frente vão alterar alguns desses componentes que vão 
alterar a TFG.
Fisiologicamente, o rim tem a capacidade de se autoregular e com isso ele acaba ativando alguns 
mecanismos para manter constante a TFG. O rim mexe na constrição ou dilatação das arteríolas 
e isso altera a pressão efetiva da filtração, mais especificamente na pressão hidrostática). 
Em geral, os outros parâmetros quando alterados ocorrem pela presença de alguma patologia. 
Importância da TFG: 
- Reflete a função renal 
- Diminui em algumas condições patológicas 
- Medido indiretamente pela análise das concentração plasmática e urinária de determinadas 
substancias, como por exemplo substancias que são filtradas/excretadas. Ex.: creatinina, 
substância mais usada pra medir TFG na prática clínica. 
Cálculo da TFG: quantidade filtrada = quantidade excretada
IFG x Pcr = Ucr x V 
Temos os processos renais: filtração, reabsorção, secreção e excreção.
Quando temos a passagem de liquido no capilar pra dentro da cápsula de Bowman: filtração 
Voltou pro sangue (de dentro do túbulo pro capilar peritubular): reabsorção 
Do capilar pra dentro do túbulo: secreção 
O que acaba no final: excreção
Aula 3 - P2 Fisiologia IV - Gabriella Grabikoski 
O que vai sair como a urina lá no final é um 
produto do que foi filtrado menos o que foi 
reabsorvido + o que foi secretado. Ou seja, 
determinadas substancias não são filtradas, como 
as proteínas: outras substâncias são filtradas e 
são totalmente reabsorvidas; outras são 
parcialmente reabsorvidas e outras são 
secretadas… e é isso que veremos na aula de 
hoje. Dependendo das regiões do néfron, vai ter 
transportes mais importantes ali em cada região e 
que isso vai determinar a composição e o volume 
da urina que vai sair la no final. Então 
dependendo da resultante desses processos 
teremos a urina propriamente dita no final. 
Clearance ou depuração: 
Volume de plasma (mL) “limpos”(depurados) de uma substância X por minuto
Quando a gente filtra e excreta estamos limpando o sangue daquela substância, ou seja, 
eliminando aquela substância do nosso organismo; existem vários produtos do metabolismo da 
célula que são necessários que sejam eliminados pois são toxicas (creatinina, uréia, amônia…). 
Isso pode ser utilizado pra qualquer substância. Ex.: qual o volume de plasma que foi depurado 
de sódio, ou seja, o clearance de sódio. 
Isso é mais uma forma da gente expressar sobre a excreção e eliminação de um substância do 
organismo. 
Se pegarmos uma substancia que foi filtrada e que ela não é 
reabsorvida nem secretada, tudo o que foi filtrado vai sair; 
então o clearance dela vai ser exatamente o valor que foi 
filtrado. No caso se foi filtrado 100 mL/min dessa substancia 
e esse volume foi reabsorvido e a substancia foi embora, 
aquele volume (100mL) foi depurado e isso é o clearance 
daquela substância. 
**100mL de plasma filtrado - 100 mL de plasma reabsorvido 
Ja que 0 de substancia X é reabsorvido, o clearance de X é 
de aproximadamente 100mL/min. 
Em determinadas regiões a gente vai ter reabsorção e 
secreção e outras mais reabsorção. As porções finas tem as 
células delgadas e tem poucas mitocôndrias presentes, então 
nessas regiões vai ter mais transporte passivo. 
A secreção normalmente acaba precisando de um transporte 
ativo. 
As células iniciais (TCP): a maior quantidade de filtrado chega 
nessa região, logo ali tem maior área de absorção, é onde 
temos a maior quantidade de transporte acontecendo; então quantitativamente essa região é 
muito importante. O filtrado vai caminhando ao longo do túbulo e vai sendo reabsorvido e 
secretado e a quantidade que chega no final é menor. O TCP é importante quantitativamente 
enquanto que o o ajuste “descritivo/fino” acontece mais nos túbulos finais. 
Então isso já é um indicativo que a maioria dos hormônios vai atuar nas regiões mais finais do 
néfron. Alguns até atuam no inicio, porém o efeito maior acontece nas regiões finais. 
Pra que esse processo aconteça vamos observar as células em cada região e uma vez que o 
transporte aconteça de dentro do túbulo em direção ao capilar, ele vai ter que sair pro interstício e 
ser reabsorvido. Então, aquela questão das forças vai impactar ali também. 
Pressões que favorecem a reabsorção: 
Aqui temos as forças de Starling (pressão hidrostática do 
capilar e da cápsula, pressão oncótica do capilar); vimos que 
como a filtração de proteínas é muito baixa praticamente não 
tem pressão oncótica da cápsula. 
Pressão hidrostática do capilar favorece a filtração e as outras 
2 desfavorecendo a filtração. O que foi filtrado vai caminhando 
ao longo do túbulo, o que não foi vai seguir pela AE e vai 
passar pelos capilares peritubulares ou pela vasa reta; então 
pra substancia passar de dentro do túbulo pra dentro do 
capilar essas pressões também estão envolvidas. E com isso 
temos uma resultante de uma pressão que favorece a 
reabsorção. No caso se a gente alterar algumas situações aqui 
podemos alterar essas pressões que favorecem a reabsorção. 
Então intuitivamente a gente pode alterar essas 2 forças, 
como?
Como que eu posso alterar a pressão oncótica? Diminuindo a quantidade de proteínas no 
sangue. Se isso ocorre a pressão oncótica diminui e eu desfavoreço a reabsorção. 
Tipos de transporte 
Túbulo revestido de uma camada de célula epitelial; e pra substancia passar de um lado pro 
outro vai ter que atravessar essa estrutura. Aqui enxergamos a luz tubular, as células que fazem 
face com a luz tubular; essa membrana é chamada de membrana apical ou luminal. E no caso 
essas células são unidas por junções aderentes que vão delimitar o local. 
A substância pra passar pro outro lado pode fazer 2 caminhos: pode passar pode dentro da 
célula (via transcelular - precisa de transportador na membrana luminal e na basolateral) ou 
passar entre as células - entre as junções (paracelular), 
nesse caso não tem transportador entre as junções das 
células; vai depender da diferença de concentração de 
substâncias entre a luz e o interstício e da diferença de 
cargas. Se tiver mais cargas positivas, favorece mais a 
passagem pro outro lado devido a repulsão das cargas 
daqui pra cá. Existe regiões do néfron que são mais 
“fechadas” e limitam a passagem de substâncias por 
essavia, já outras são mais frouxas e vão limitar menos 
a passagem pela via paracelular. 
O transporte pode ser:
- Paracelular 
- Transcelular 
Que podem acontecer de forma: 
- Ativa 
- Passiva
Túbulo proximal 
- Borda em escova: grande área de superfície disponível a reabsorção 
- Células cubóides com muitas mitocôndrias indicam grande quantidade de transporte ativo.
- Epitélio altamente permeável a água e soluto (Na, K, Cl e outros) - (67% do filtrado vai ser 
reabsorvido nessa região): vai chegar muito filtrado ali, pois é a primeira região em contato com 
a cápsula de Bowman, então tem que haver uma grande reabsorção ali naquela região. Então 
ali vai ter grande passagem de íons, nutrientes e água. 
Algumas regiões vão ter o papel de conseguir 
concentrar o fluido, outras regiões vão fazer o oposto. 
O TCP não faz nem um nem outro, isso pois os nossos 
fluidos tem mais ou menos a osmolaridade de 300 
miliOsmol, então o sangue que tá entrando aqui e a 
parte que vai formar o filtrado, tudo tem 300 miliOsmol. 
Então o filtrado inicial entra com 300 miliOsmol 
também. Foi observado que vai ter uma grande 
passagem de substâncias, partículas e água; só que 
esse transporte que tem muita permeabilidade e 
acontece em grande quantidade, acontece na mesma 
proporção de partículas e água. Portanto, a 
concentração desse fluido não é alterada. Ocorre a 
filtração ali e quando começa a ter reabsorção no TCP 
a gente tem a reabsorção de solutos e água na mesma 
proporção. Então, o que era 300 miliOsmol vai ser 
reabsorvido com um fluido que também tem 300 
miliOsmol e não vai alterar a osmolaridade ali dentro do 
túbulo e nem no fluido que tá sendo reabsorvido. Então 
nessa etapa vai reabsorver e o fluido vai se manter 
isosmótico em relação ao plasma.
- Reabsorve a água e soluto na mesma proporção - o fluido intratubular se mantém isosmótico 
ao plasma. 
Quais transportes são mais importantes nessa região?
Cotransporte de sódio e glicose (SGLT). Ao 
mesmo tempo que o sódio entra pra dentro 
da célula a glicose também entra, tal 
transporte não gasta ATP diretamente 
porém é considerado um transporte ativo 
secundário porque depende do 
funcionamento do funcionamento da bomba 
Na/K ATPase que esta na membrana 
basolateral. Essa bomba joga 3 sódios pra 
fora e bota 2 potássios pra dentro, nisso ela 
reduz a quantidade de sódio dentro da 
célula, criando um gradiente químico 
favorável pra entrada de sódio na célula; e quando ele (sódio) entra, ele leva a glicose junto. 
Então a gente tem o transporte ativo primário, que gasta energia diretamente, que é a bomba de 
Na/K ATPase e o transportador sódio/glicose como depende da bomba é considerado um 
transporte ativo secundário. 
Sódio sai pela membrana basolateral pela própria bomba e glicose tem o transportador GLUT na 
membrana basolateral, que é por onde ela sai por diferença de concentração; então a glicose vai 
aumentando ali dentro e vai passando por diferença de concentração pro outro lado; e o sódio 
pela bomba. Então no túbulo proximal tem reabsorção de sódio e glicose pro sangue.
Grande parte dos transportadores nessa região são semelhantes ao SGLT. Muitos dos 
transportes que acontecem nessa região, acontecem conjunto a esse transporte do sódio e 
depende disso aqui (?).
A glicose e os nutrientes, boa parte deles, se não em sua totalidade, são absorvidos nessa 
região. 
**Obs.: diabéticos: começa a observar glicose na urina. 
Pessoas saudáveis o sangue é filtrado e dai temos a glicose no ultrafiltrado inicial e toda ela volta 
pro sangue. Todo esse transporte de glicose depende desses transportadores aqui, da bomba tá 
funcionando e do outro transportador também; com isso ele reabsorve 100% da glicose. 
Já no diabético a concentração de glicose no sangue é alta; com isso, a quantidade de glicose 
que vai aparecer no filtrado é maior. Com isso, essa glicose também vai ser reabsorvida. So que 
esse transporte acontece até uma taxa máxima; então por mais que esse transportador funcione 
em sua capacidade máxima, tem tanta glicose que ele não da conta de reabsorver tudo. Então 
quando tem um aumento importante de glicose no sangue que ultrapassa a capacidade máxima 
de transporte e reabsorção, começamos ver a glicose na urina. 
- A energia para a reabsorção proximal é derivada da bomba Na/K ATPase, localizada na 
membrana basolateral. 
- Praticamente toda glicose e aminoácidos filtrados são reabsorvidos no TP. 
A maioria dos transportes que ocorrem nessa região são semelhantes, ou seja, depende do 
sódio. 
Além do transportador sódio- glicose, existe um 
transportador sódio-aminoácido, sódio-fosfato, 
sódio-…; todos esses funcionam na dependência 
da bomba de Na/K ATPase. 
Nessa região, uma vez que eles são reabsorvidos 
(passam pela membrana luminal) saem pela 
membrana basolateral pros canais/transportadores 
que funcionem de acordo com a diferença de 
concentração. 
E conforme esses solutos passam (sódio, fosfato, 
glicose, lactato…) a água vai junto pois essa 
membrana também é permeável a água.
O que podemos concluir quando dizemos que uma membrana é permeável a agua? 2 coisas: 
podemos dizer que essas junções permitem a passagem de água, e que na membro a gente 
também vai ter transportadores pra água, que são as aquaporinas. 
Conforme temos aqui a passagem de substâncias; algumas substancias que acontecem no caso 
transcelular (via esses transportadores) a gente pode ter um estimulo pra ter passagem de 
algumas outras substancias via paracelular. 
Então conforme passa pra lá via transcelular a gente tem a passagem paracelular do cloreto e 
mais pro final do TCP temos a uréia passando também. 
Então precisamos saber que nessa região inicial ocorre um importante transporte quantitativo; vai 
ter transporte isosmótico de solutos e água; boa parte se não todos os nutrientes serão 
reabsorvidos nessa região.
Então até vimos reabsorção, passagem do túbulo pro outro lado; mas não acontece só isso, 
nessa região também ocorre de forma importante secreção. 
Secreção de H+: para cada H+ secretado, um HCO3 é 
reabsorvido. 
Transportador que também depende da bomba de sódio 
e potássio, ou seja, também é um transporte ativo 
secundário. Devido ao gradiente favorável de entrada do 
sódio, entra o sódio e ao mesmo tempo sai o H+. Esse 
transportador é importante já que ele ajuda a gente a 
reabsorver o bicarbonato filtrado. Então se afetarmos 
esse transporte, acabamos afetando o equilíbrio ácido-
básico do organismo. Então quando a gente lembra que 
todos/maioria dos compostos do nosso organismo são ácidos, então a gente precisa eliminar 
esses ácidos; e vários segmentos do néfron tem transportadores justamente para eliminar esse 
ácido. Então teremos muita secreção de H+ ao longo de todas as regiões e no caso desse 
segmento, essa secreção de H+ é acoplada ao transporte do sódio. 
Sempre que um H+ é secretado na luz vamos ter a reabsorção de um bicarbonato. Então 
estamos eliminando um ácido e reabsorvendo um bicarbonato que foi filtrado.
Secreção de metabólitos e xenobióticos: 
Mais uma forma que observamos que os transportes dependem de 
forma muito importante da bomba de Na/K ATPase. Essa bomba vai 
favorecer sempre os transportes que acontece com o sódio. Nesse 
caso é um exemplo que podemos ter transportes ativos secundários 
que dependem diretamente da bomba. Esse exemplos de ânions 
orgânicos é uma forma que temos de eliminar alguns produtos do 
metabolismo e algumas drogas também. Então as drogas podem ser 
secretadas nessa região do TCP. Essa região então é importante 
quantitativamente em reabsorver mas também é importante na 
secreção de H+ e também com a secreção de alguns metabólitos e 
drogas que teremos que eliminar do nosso organismo. Entre eles: acido 
acetilsalicilico e o antibiótico penicilina. 
- Trocadores de ânions - secreção de metabólitos endógenos (sais biliares) e exógenos 
(xenobióticos, como o salicilato proveniente do acido acetilsalicilico, o adoçante artificialsacarina) e o antibiótico penicilina. 
 
Reabsorção de proteínas/aminoácidos: 
Acaba que pessoas normais, saudáveis não tem um filtração importante 
de proteínas mas existe uma taxa baixíssima que é aceitável. Então 
acontece sim alguma pequena filtração de proteínas. Em um exame de 
urina vamos ver que tem uma faixa aceitável de aparecer proteína na 
urina. No caso quando acontece essa filtração em baixa quantidade, 
existe uma forma que também tentamos recuperar essas proteínas. 
Então ainda nessa região de TCP, as células do tubulo proximal tem 
alguns receptores que conseguem se ligar a proteína e com isso 
acontece a invaginação da membrana, forma uma vesícula contendo 
essas proteínas que aparecem na luz tubular e essa vesícula sofre ação 
de algumas proteínas/enzimas que vão clivar essas proteínas e vão 
gerar aminoácidos; esses por sua vez serão absorvidos na membrana 
basolateral. Então quando existe a filtração das proteínas, a gente 
consegue recuperar elas dessa forma. O que aparece la no final é o que 
não conseguiu ser recuperado na região do TCP e que de qualquer 
forma existe uma eliminação considerada fisiológica, ou seja, aceitável. 
** Quando temos alguma patologia que acontece como uma lesão na 
membrana de filtração (doencas nefríticas); se acontece uma lesão e 
começa a passar uma quantidade muito grande de proteínas pela 
barreira, vai começar a aumentar a quantidade de proteínas no TCP pra ser reabsorvida dessa 
forma. Esse transporte não vai dar conta de reabsorver tudo, com isso teremos la no final um 
aumento das proteínas presentes na urina, devido a um aumento da passagem e “saturação” 
desse transporte de retirada de proteínas no TCP. 
- Endocitose mediada por receptor de proteínas, que serão digeridas a aminoácidos nos 
lisossomos. Assim, os aminoácidos serão reabsorvidos pro capilar peritubular. 
Alça de Henle 
—> Ramo fino descendente: 
• Células delgadas com poucas mitocôndrias que indicam pouca atividade metabólica e de 
transporte, predominando transporte passivo. 
• Epitélio altamente permeável a água e pouco permeável a soluto. 
—> Ramo fino e grosso ascendente: 
• Epitélio praticamente impermeável a água e altamente permeável a soluto. 
• Predomina transporte passivo (parte fina) e ativo (parte espessa)
 ——— Porção fina descendente da alça de Henle ———-
Então filtrou, os segmentos iniciai reabsorvem soluto e água de forma proporcional, então não 
altera osmolaridade. 
No primeiro segmento da alça é permeável a água, não passa de forma importante soluto nessa 
região, então se a água sai e o soluto não, ficando concentrado ali dentro. Era 300, conforme 
começa a sair água vai ficando 600, 900, 1200… pode chegar até 1400. Então esse primeiro 
segmento tá concentrando o fluido e com isso o fluido esta ficando hiperosmótico em relação ao 
plasma.
- Reabsorve aproximadamente 20% da agua filtrada, pois possui canais de água em toda a 
extensão do segmento e está envolto por uma medula hipertônica. Água passa tanto via 
paracelular e principalmente porque as células ali possuem aquaporinas. Então tanto na 
membrana lateral quanto na membrana nas-lateral tem aquaporinas e com isso a água passa 
de um lado pro outro. 
A água vai passar devido a uma diferença de concentração. Lembrar sobre a primeira aula que a 
professora falou sobre a importância da medula ser hipertônica. Quanto mais pra dentro da 
medula, mais hipertônica. Isso quer dizer que nessas região tem acumulado do lado de fora 
sódio, cloreto e ureia, é isso que da a hipertonicidade medular; e ai quanto mais pra dentro mais 
hipertônico, chegando até 1400 miliOsmol. 
Vai entrando o liquido ali, a região do lado de fora vai ficando cada vez mais concentrada. O 
soluto não passa, quem passa é a água, e ela busca o meio de maior concentração. Então ela vê 
um meio mais concentrado e passa, conforme vai descendo na medula vai ficando mais 
concentrado e ai a água vai passando cada vez mais pois há transportadores (aquaporinas) e 
porque tem diferença de concentração entre os meios. 
- Fluido tubular vai se concentrando em direção a medula. 
Tem uma hora que atinge o nível de hipertonicidade máximo da medula (1400); então vai chegar o 
interior do fluido até esse equilíbrio osmótico, 1400. So que ai vai voltar subindo. Conforme vai 
subindo vai ficando menos hipertônico, ou seja, regiões menos concentradas. 1400 -> 1200 -> 
900 -> 600 -> até voltar pro córtex que é em torno de 300. 
 ——— Porção fina ascendente da alça de Henle ———
- Pouco permeável a água, com isso água não sai. Não tem aquaporinas e não passa de forma 
importante pelas junções; quem passa mais nessa região é sódio e cloreto. Conforme vai 
subindo e encontramos uma menor concentração do lado de fora isso faz com que o soluto 
tenda a sair do túbulo (porque ali dentro tá muito concentrado). Então nessa região fina o 
soluto vai saindo e conforme encontra a região espessa ela novamente continua impermeável a 
água; ocorre também a passagem de soluto, só que dessa vez vai ser por transporte ativo.

- Reabsorção passiva e paracelular de NaCl. 
- Permeável a soluto e praticamente impermeável a água. 
- Fluido tubular se dilui: porque fluido vai saindo e água fica. 
- Por ser fino não realiza muito transporte ativo.
Ramo fino descendente: 
verde 
Ramo fino ascendente: 
preto 
Ramo espesso 
ascendente: vermelho 
2 parte da aula 
 ——— Porção espessa ascendente da alça de Henle ———
- Presença de transporte ativo por ser uma região “grossa”
- Reabsorção ativa de NaCl (25% carga filtrada)
- Praticamente impermeável a água 
- Fluido tubular vai se diluindo ate atingir o túbulo distal. 
**Diurético de alça por exemplo são mais potentes do que os que atuam nas regiões mais distais 
porque a quantidade de sódio e cloreto que ainda tá chegando aqui é maior do que a que vai 
chegar nas regiões posteriores. Então inibir o transporte que corresponde a 25% e inibir outro 
que corresponde a 7%, inibir o de 25% é mais potente do que o de 7%.
Essas regiões mais finais também são pouco 
permeáveis a água, mas dependendo da ação 
de algum hormônio, como o ADH, elas podem 
se tornar permeáveis a água. Sempre temos um 
nível basal de ADH, que confere uma certa 
permeabilidade a essas regiões. Então a maioria 
dos livros fala que é impermeável ou pouco 
permeável. Pouco permeável quando se entende 
que existe um nível basal de ADH que confere a 
essa região uma baixa permeabilidade devido a 
presença das aquaporinas nas duas 
membranas. 
Transportador muito importante (NKCC2 - 
tríplice), transporta sódio, potássio e 2 cloretos 
ao mesmo tempo da luz tubular pra dentro da 
célula e depois saem pro sangue pela membrana 
basolateral. Diuréticos de alça inibem esse 
transportador. O sódio que entrar sai pela 
bomba Na/K ATPse. O potássio sai pelo 
cotransporte com o cloreto. Além disso ainda 
tem um canal de potássio aqui na membrana 
luminal. 
Esse NKCC2 depende da bomba de Na/K 
ATPase, ou seja, também é um transporte ativo 
secundário. Nesse local tem também a ação da 
anidrase carbônica gerando H+ e bicarbonato; 
que no caso pra cada H+ secretado na luz 
tubular temos a absorção de 1 bicarbonato.
Além disso, a água nesse local bate e volta, ou seja, essa região é impermeável a agua. Ela não 
passa nem transcelular pois não tem aquaporinas em nenhuma das duas membranas e nem 
passa pela junção. Conforme temos esses transportes via transcelular a gente pode alterar 
também o equilíbrio elétrico e favorecer o transporte de íons de carga positiva (sódio, potássio, 
cálcio e magnésio) que podem passar também via paracelular através das junções. 
Quando afetamos algum transportador podemos afetar diretamente os íons que o mesmo 
transporta ou pode impactar o equilíbrio elétrico que acaba afetando o transporte de outros íons. 
Fármacos que agem em alguma porção podem mudar/desequilibrar transportes em outras partes 
do néfron.
Limitando a reabsorção de sódio a gente perde água junto com ele.Túbulo distal 
- Reabsorção de NaCl (7%): dependente da bomba Na/K ATPase presente na membrana 
basolateral. 
- Outros transportadores envolvidos com o transporte de cálcio. Nas regiões anteriores até pode 
ter algum transportador de cálcio, mas eles estão muito mais nessa região final.
- Praticamente impermeável a água: “praticamente” justamente 
pelo nível basal de ADH comentado acima. 
- Alvo dos hormônios que regulam o metabolismo do cálcio e 
do fósforo: paratormônio (PTH), vitamina D os quais atuam 
aumentando a expressão e atividade desses transportadores 
de cálcio….
- Quando impactamos o transporte de sódio, já que temos um 
transportador de sódio que troca com o cálcio na membrana 
basolateral, podemos afetar o transporte de cálcio. 
- Transportador sódio/cloreto é o alvo dos diuréticos tiazídicos. 
Então se você usa esse diurético você diminui a intensidade 
desse transporte, mais sódio e cloreto vão ficar na luz tubular, 
e com ele a água fica e vai ser tudo eliminado na urina. Isso 
mostra que o fármaco apresenta acho diurética e natriurética.
Ducto coletor 
- Final do túbulo distal e ducto coletor é onde a gente tem a ação dos hormônios e 
conseguimos fazer os ajustes finos. No final de tudo conseguimos ajustar de acordo com a 
entrada; ou seja, se eu ingeri muito sódio eu vou ter que eliminar mais sódio pra não reter ele, 
etc… 
- Regulação final da excreção urinária de Na, K, H+, uréia e água; 
- Reabsorve aproximadamente 3% da carga filtrada de sódio; 
- Praticamente impermeável a água; 
- Na presença de ADH, a permeabilidade do ducto coletor a água aumenta. Alguns livros 
também falam que pode ter um efeito no final do túbulo distal e ducto coletor; isso pois a 
transição entre eles não é muito bem delimitada. 
*Obs.: reabsorvemos em todo comprimento 
no néfron 99% do sódio “ingerido”.
**ADH -> aumenta reabsorção de água -> 
urina + concentrada 
** Pouco ADH -> diminui reabsorção de 
água -> urina + diluída 
Então nessa região final teremos o efeito da 
aldosterona e do ADH. 
Aldosterona: ação no ENaC, na bomba e no 
potássio (alguns livros). 
Vai agir no ENaC que fica na membrana 
luminal e ele leva a passagem do sódio da 
luz tubular até o intracelular que depois vai 
sair pela membrana basolateral. Então 
novamente quem vai propiciar esse 
transporte vai ser a bomba Na/K ATPase. 
Essa bomba tá sempre na membrana 
basolateral, e ela funcionando vai sempre 
favorecer a diminuir o sódio intracelular e a 
criar o gradiente do sódio pra maioria dos 
transportes que acontecem ao longo das 
regiões.
Aqui no final também vai promover a 
entrada do sódio (que vai sair do outro 
lado); conforme a bomba funciona, ela aumenta aqui o potássio o qual pode sair tanto do lado 
basolateral quanto do luminal; ai tá o pulo do gato kkkk. A maioria das regiões possui muito mais 
canais de potássio na membrana basolateral. Então, conforme a bomba funciona e joga o 
potássio pra dentro, esse potássio pode vazar de volta pro interstício e voltar pra dentro da célula 
e ficar ali recirculando ou ser de fato reabsorvido; com isso não estamos perdendo esse potássio. 
Agora nessa região mais final de TCD e ducto coletor 
começa-se observar um aumento do numero de 
canais de potássio (RONC) no lado da membrana 
luminal; então conforme ele entra, uma parte vai pra 
basolateral e outra vem pra luminal. E se ele vem pra 
ca e sai e fica dentro da luz, ele vai ser eliminado na 
urina. Então, quando a gente tem a ação da 
aldosterona que ela aumenta a expressão e atividade 
desses transportadores aqui, principalmente do 
sódio, da bomba, alguns livros comentam sobre 
ação no RONC… então ela vai aumentar o transporte 
de sódio, consequentemente a reabsorção de sódio 
e vai aumentar também a perda de potássio. 
Se a gente usa alguns diuréticos que tem efeitos 
nesses transportes a gente inibindo o transporte do 
sódio nessa região, a gente inibe ele e 
consequentemente ele não volta pro sangue; o sódio 
fica na luz e com ele vai a água, mas deixamos 
também de perder potássio pra luz; então a gente poupa o potássio.
Nessa região, além dessas células que tem o ENaC, RONC (nas células principais)… tem também 
um outro tipo de célula que são as células intercaladas. Essas podem ser do tipo alfa e beta. 
Basicamente são células que estão envolvidas com o transporte de H+ e de bicarbonato; então 
elas vão ajudar a regular o equilíbrio acido básico do organismo. Mas basicamente a gente 
consegue ver que a célula intercalada do tipo alfa ela tem um comportamento semelhante ao que 
a gente observa nas outras regiões, que é aquela função de eliminar o H+. Então ela vai secretar 
o H+. Com isso temos na membrana luminal uma bomba de prótons que secreta o H+, gastando 
direto o ATP. Temos também um trocador H+/K; e pra cada H+ que sai por qualquer um desses 
transportadores, temos a geração de um bicarbonato aqui dentro, pela reação da anidrase 
carbônica. Então pra cada H+ que é secretado, novamente a gente tem a absorção de 
bicarbonato. 
A célula intercalada do tipo beta basicamente a gente inverte a polaridade; então os 
transportadores de H+ vão estar na outra membrana, que é a membrana basolateral e com isso 
conseguimos reabsorver H+ enquanto que pra cada H+ que sai desse lado, o bicarbonato sai 
também do outro lado. Então nessa célula a gente tem a capacidade de secretar bicarbonato e 
reabsorver H+. Então essa é uma célula que tem aqui na porção final que a gente só vê essa 
função de secretar bicarbonato mais pro final porque a maioria das regiões vai ter o papel 
oposto. Isso pois a todo momento nosso organismo tá produzindo ácidos, então ele é muito mais 
preparado pra eliminar os ácidos do que as bases, com isso grande parte das regiões do néfron 
vão justamente fazer isso, eliminar os ácidos. No final em que conseguimos fazer o ajuste, temos 
as duas opções, secretar ácidos ou bases. Isso vai depender da condição do seu organismo. Se 
a gente tem uma acidose isso aqui vai tá mais em ação e com isso tem maior secreção de ácido; 
ao passo que se você tem uma alcalose e você precisa excretar as bases, essa célula 
(intercalada alfa) não vai estar tão atuante, quem vai estar atuando mais vai ser a célula 
intercalada beta, e com isso conseguimos reabsorver o ácido e excretar a base.
Então a aldosterona tem ação no ENaC, na bomba e alguns livros falam que pode ter ação no 
potássio. 
A aldosterona por consenso aumenta a expressão de ENaC e da bomba; ou seja, reabsorve mais 
sódio, o cloreto vai via paracelular e secreta mais o potássio. 
ADH/vasopressina: 
O ADH na mesma região (túbulo distal final e ducto coletor); consegue tornar essa região mais ou 
menos permeável de acordo com o nível de ADH. Quanto mais ADH, mais permeável. 
O ADH vai atuar no receptor V2. 
Receptor V2 (acoplado a ptn G), e quanto mais ADH/vasopressina se liga ao V2, mais ativa a via 
de sinalização que é uma via acoplada ao receptor de proteínas G do tipo subunidade alfa S; 
com isso -> Estimula adenilatociclase -> ATP -> AMPc -> PKA ativa -> fosforila alvos dentro da 
célula. Entre eles: 
Fosforila proteínas relacionada a homeostase das 
vesículas, o que estimula essa vesícula contendo 
aquaporina a ir pra próximo da membrana, se 
juntar com a membrana e inserir a aquaporina 2 na 
membrana luminal. Então se tem mais ADH, mais 
você ativa essa via e mais aquaporinas eu tenho 
na membrana. Essa resposta acontece pra inserir 
as aquaporinas do tipo 2 na membrana luminal, 
pois na membrana basolateral já tem as 
aquaporinas 3 e 4 de forma constitutiva, ou seja, 
independem do nível de ADH.
*Se não tem ADH tem aquaporina 3 e 4 na 
membrana basolateral mas não tem a 2 da 
membrana luminal. Não adianta ter aquaporina de 
um lado se eu não tiver do outro, porque a água 
não vai conseguir atravessar as duas membranas. 
Na presença do ADH eu vou inserir essas 
aquaporinas 2 na membrana luminal e ai sim a água consegue entrar por aqui, e como já tem a 3 
e 4 aqui elas conseguem passar; e aiquanto mais ADH eu tenho, mais água eu consigo 
reabsorver da luz para o sangue.
*A aldosterona e o ADH são os hormônios mais importantes pra regulação do volume/
osmolaridade (próxima aula)
ADH é um peptídeo liberado pelos neurônios paraventriculares/supraópticos. Então ele é um 
peptídeo que vai atuar em proteínas de membrana, ativar uma via de sinalização rápida e fazer 
um efeito rápido. 
A aldosterona é produzida no córtex da adrenal; ela é um hormônio lipossolúvel, ou seja, atua 
dentro da célula. Então ela vai atuar com efeito um pouco mais lento, mas ainda apresenta efeito 
importante; que é justamente o de aumentar a expressão desses transportadores já falados e 
com isso aumentar o transporte.
Então um deles tem um efeito mais lento porque precisa de uma ação de ir la no DNA, ligar com 
seus receptores mineralocorticoides e ai fazer o aumento da expressão dos transportadores. O 
outro (ADH) é um peptídeo que atua em uma via de sinalização rápida já tem um efeito rápido de 
inserir as aquaporinas e aumentar o transporte de água. 
Então, a resultante disso tudo é que na ausência do ADH a gente vai reabsorver água no TCP, em 
que absorvermos sódio, soluto e água de uma maneira geral, depois na alça de Henle fina 
descendente, a partir dai considera-se tudo impermeável ou pouco permeável a água. Então fina 
ascendente passa soluto e não passa água; ascendente espessa passa soluto e não passa água. 
Então podemos tentar gravar que as regiões iniciais reabsorvem água e soluto, mas a parte final 
reabsorve praticamente só soluto. Porém, na presença do ADH, as regiões mais distais vão 
conseguir reabsorver água também. 
Como aqui não reabsorvemos praticamente nada de água, a água sai (?) e a urina sai diluída. 
Córtex tem mais ou menos 300miliOsmol, ai depois tem a medula externa e a medula interna que 
são as regiões mais hipertônicas. Quanto mais a gente entra, mais hipertônico fica, podendo 
chegar a 1200/1400 miliOsmol. No caso que a gente tem os néfrons justamedulares que vão até 
as regiões mais internas e que os ductos coletores de todos os néfrons vão passar também por 
essas regiões bem concentradas; então nesse momento a gente consegue reabsorver água. 
*Animais do deserto conseguem sobreviver a tempos sem beber água pois eles tem mais néfrons 
justamedulares e porque eles tem uma hipertonicidade muito superior a nossa. 
Esses hormônios (aldosterona e ADH) podem contribuir pra essa hipertonicidade, principalmente 
o ADH; a gente sabe que o que se concentra aqui é sódio, cloreto e uréia. Então, o ADH pra 
poder atuar e aumentar a reabsorção de água, isso aqui precisa estar concentrado. Então um 
outro efeito que ele tem é justamente estimular o transportador tríplice e com isso aumentar a 
hipertonicidade medular e contribui pro efeito dele. 
Na presença do ADH, essas regiões absorvem água buscando esse interstício concentrado e se 
a água é reabsorvida a urina sai mais concentrada. 
—> Então resumindo: filtrou 300 miliOsmol (solução isosmótica em relação ao plasma); a partir 
do momento que descemos aqui e começamos a entrar na alça de Henle que absorve muito 
mais água do que soluto a água passa (setinha preta figura abaixo) e o soluto fica concentrado 
aqui dentro; quando a gente volta subindo o soluto passa de forma passiva e depois de forma 
ativa e esse liquido vai tendendo a se diluir aqui dentro até essas regiões mais finais, nas quais 
ele já vai estar próximo de 300 ou até menos miliOsmol. E no final reabsorvemos sódio, potássio, 
íons de uma maneira geral e água só na presença do ADH.

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