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ERRO OU IGNORÂNCIA - TRABALHO DIREITO CIVIL

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FAMA- FACULDADE DE MACAPÁ
BACHARELADO EM DIREITO
ERRO OU IGNORÂNCIA
MACAPÁ
2018
ADRIEL WALLISON AMARAL
CRISTIANO SERAFIN
CARLOS ALBERTO
DORIVAN COELHO
RENATO SILVA
MARIANNA PAIVA
DEFEITOS DO NEGÓCIO JURÍDICO
ERRO OU IGNORÂNCIA
Trabalho apresentado à disciplina Direito Civil como requisito avaliativo para obtenção de nota parcial Bimestral do curso de Bacharelado em Direito do 2° semestre da Faculdade de Macapá, tendo como orientador. 
Prof. Léo Furtado
MACAPÁ
2018
SUMÁRIO
1-INTRODUÇÃO	4
2- ERRO ou IGNORÂNCIA 	5
3- ERRO SUBSTANCIAL e ERRO ACIDENTAL 	6
3.1- ERRO ACIDENTAL 	7
3.2- ERRO de CÁLCULO (In quantitate) 	7
3.3- VÍCIO REDIBITÓRIO (In qualitate)	8
4- ERRO REAL 	8
5- ERRO ESCUSÁVEL 	8
6- ERRO DE DIREITO (Falso Motivo) 	9
7- TRANSMISSÃO ERRÔNEA da VONTADE 	9
8- CONCLUSÃO 	10
9-REFERÊNCIAS 	11
									
1-INTRODUÇÃO
Abordaremos neste trabalho acadêmico, um tema muito relevante do nosso código civil. Tratando especificamente DOS DEFEITOS DO NEGÓCIO JURÍDICO, onde a idéia central e revelar os conhecimentos sobre o ERRO ou IGNORÂNCIA, que faz um contratante externar a sua vontade em descompasso com a vontade interior. O contratante se engana sozinho, não há conduta maliciosa da outra parte, onde, (não há má fé).
O erro pode ser classificado em geral: Erro Substancial, Real e Escusável. Torna o negócio jurídico passível de anulação no prazo decadencial de 4(quatro), anos (art. 178,CC). A prova do erro depende da demonstração de que a vontade efetiva do agente não era a celebrar o negócio jurídico nos termos que foi celebrado, deve resta claro o engano em que incidiu o próprio contratante, esta e outras questões serão exemplificada no trabalho.
2-ERRO ou IGNORÂNCIA
 Não há diferença jurídica, não importa se o agente possui entendimento errôneo da realidade ou se a ignora por completo. Para Maria Helena Diniz, com base nos estudos científicos de obras de Clóvis Beviláqua e Funibi, O erro em um sentido geral e uma noção inexata, não verdadeira sobre alguma coisa, objeto ou pessoa. Que influência a formação da vontade:
Segundo Funibi “ O erro é o estado da mente que, por defeito do conhecimento ao verdadeiro estado das coisas, impede uma real manifestação da vontade”. (Funibi, La dottrina dell’ errore, Torino,1902, n. 4.)
Em outra definição sobre o assunto há no erro, desse modo, um falso conceito (falsa idéia) ou uma falta de conceito sobre a realidade, motivo pelo qual o agente (em virtude dessa visão deturpada), celebra o negócio. Assim, o erro há de ser o motivo determinante do ato. Importante atentar para o fato de que no erro o agente incorre sozinho em lapso, sem qualquer ação de terceiro ou da parte contrária. Por isso, se, porventura houver indução ao erro, caracteriza-se à o dolo que e outra questão do assunto. A seção I do código civil (art.138,CC), traz a rubrica do “erro e da ignorância”, que contém disposição sobre o erro. 
A verdade e que, embora a ignorância seja a ausência completa do conhecimento sobre algo, e o erro, a falsa noção sobre algum objeto, o legislador os equiparou nos seus efeitos jurídico. Portanto o erro para viciar a vontade e torna anulável são necessárias três condições: Erro Substancial, Erro Real e Erro Escusável. 
3-ERRO SUBSTANCIAL e ERRO ACIDENTAL
Substancial ou essencial seriam negócios que não seria celebrado se a pessoa soubesse da realidade. É o caso do colecionador que, pretendendo adquirir uma estátua de marfim, compra, por engano, uma peça feita de material sintético. O novo código civil enumerou as seguintes hipótese de erro substancial no (art.139,CC), no qual vejamos os seguintes destaques em que ocorrem:
1- Recair sobre a natureza do ato, exemplo; se o agente pretende praticar certo negócio mas realiza outro, se faz uma doação supondo estar vendendo. Uma pessoa pensa que está vendendo uma casa e a outra recebe a título de doação. Não há acordo de vontades quando uma parte supõe realizar um contrato nominado e o consentimento da outra parte se dirige a contrato de índole diferente.
2- Atingir o objeto principal da declaração, em sua identidade, isto é, o objeto não e o pretendido pelo agente, exemplo; se vender o prédio “X” pensando estar alienado o “Y” ou se pensa estar adquirindo um quadro de Portinari, quando na verdade e de um outro pintor, ou de uma compra de um terreno em um excelente local, sendo que na realidade o mesmo se encontra-se em péssimo local. 
3- Incidir sobre as qualidades essenciais do objeto, exemplo; se a pessoa pensa adquirir um colar de coral e na verdade, compra um de plástico. Ou se na compra de uma maquina nova, recebe uma usada com defeito. Ate mesmo se entregar um relógio de aço pensando ser prata.
4- Recai sobre as qualidades essenciais da pessoa, atingindo sua identidade física ou moral, exemplo; se uma moça de boa formação moral se casar com homem, vindo a saber depois que se tratava de um desclassificado ou homossexual (art.218,CC), ou se alguém faz um testamento contemplando sua mulher com a meação de todos os bens, mas por ocasião do cumprimento ao testamento, o tribunal verificou que a herdeira instituída não e mulher do testador por ser casada com outro. Decreta-se anulabilidade porque o testador incorreu em erro quanto à qualidade essencial da beneficiária. O mesmo ocorre se alguém fizer um testamento contemplando um filho natural, e depois descobre que não é seu filho (art.1.670,CC), ou se pensa que está se associando a uma pessoa de reconhecida idoneidade moral, mas contrata com outra que, tendo o mesmo nome é desonesta. 
3.1-ERRO ACIDENTAL 
Acidental são aqueles que não geram nenhuma consequência jurídica para o negócio, envolve característica irrelevante, o negócio seria feito da mesma maneira se houvesse conhecimento do erro, no qual às qualidades secundárias ou acessórias da pessoa, ou do objeto, não induz anulação do negócio por não incidir sobre a declaração da vontade:
“ O erro na indicação da pessoa ou coisa, a qual se referir a declaração da vontade, não viciará o ato, quando, por seu contexto e pelas circunstâncias, se puder identificar a coisa ou pessoa cogitada” (art.91,Código Civil, 2002).
Assim o erro sobre a qualidade da pessoa, de ser ela casada ou solteira, não tem o condão de anular um legado que lhe e feito, se puder identificar a pessoa visada pelo testador. Se num contrato de compra e venda fica constando que se pretende transferir o domínio da casa da rua “X”, numero.60, quando na realidade seu numero é 61. Não haverá anulação do negócio, por ser fácil provar que houve um erro na indicação da coisa, principalmente quando a casa de numero. 60, não pertence ao vendedor. A referida disposição legal (art.140,CC), defere, pois às partes à possibilidade de, concretamente, elevarem um erro acidental ao status de erro relevante, substancial.
 3.2-ERRO de CÁLCULO (In quantitate)
 São equivoco de aritmética. Não anula o negócio jurídico, retifica-se o cálculo, e a que erro que diz respeito a engano sobre peso, medida ou quantidade do bem (Art.143,CC), exemplo; equivoco sobre área do imóvel comprado, em outras palavras é o erro acidental. 
3.3-VÍCIO REDIBITÓRIO (In qualitate)
 
 São os defeitos ocultos da coisa adquirida onerosamente (arts. 441 a 446), de modo a lhe retirar expressão econômica ou modifica a substância, permitindo ao adquirente reclamar o desfazimento do negocio de compra e venda ou abatimento do preço, exemplo; a venda de um touro reprodutor que posteriormente, descobre-se ser estéril. 
4-ERRO REAL
São aqueles que equivale a dizer, o erro deve ser efetivo, produzindo um prejuízo para o interessado (Art.144,CC), exemplo; o ano de fabricação do veículo adquirido for 2005 em vez de 2009 é substancial e real, porque, se o adquirente tivesse conhecimento da realidade não teria comprado, sofrendo assim grande prejuízo. Porem se o erro dissesse respeito somente a cor do veículo, seria acidental porque é irrelevante para definiçãodo preço. 
5-ERRO ESCUSÁVEL 
É aquele que é justificável, tendo-se em conta as circunstâncias do caso. Depende a escusabilidade da pessoa que a oferece, isto é, exigia-se que o agente tivesse atuado com as cautelas normais exigidas, quando da realização do ato. E o que se entendia como “erro justificável”, no entanto para caracterização do erro como defeito do negócio jurídico. É que se adotou o princípio da confiança (art.113,CC), pelo qual basta que o agente tenha declaração de vontade, mais relevante do que a cognoscibilidade (conhecimento), é a confiança que se desperta nas relações jurídicas como um todo. Dessa maneira, exemplo; um joalheiro que adquire um relógio de bronze, pensando em se tratar de ouro, sem conferir a qualidade do produto, por depositar confiança no vendedor. Tem se observado, com razão, que basta o erro de uma das partes para que o negócio seja anulável. Mas o contratante que se achou em erro e promove a invalidade do contrato, pode se condenado a ressarcir os danos que causa à outra parte por não ter procedido com a diligência necessária ao presta o seu consentimento.
6-ERRO DE DIREITO (Falso Motivo)
É aquele que não faz parte do negócio jurídico, portanto não propicia anulabilidade do negócio. Salvo quando o negócio for celebrado só por causa do motivo falso, o negócio é anulável (art.140,CC), pode ser definido também como aquele relativo à existência de uma norma jurídica, supondo-se exemplificativamente, que ela esteja em vigor quando, na verdade, foi revogada. O agente emite uma declaração de vontade no pressuposto falso de que procede conforme a lei.
O nosso código civil não se refere ao erro de direito, pois Clóvis equipara as noções de erro de direito e ignorância da lei, opinado pela inexistência do (“erro juris” art. 3° da lei de introdução ao código civil), que assim reza: “ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece”, portanto o erro de direito não e considerado como causa de anulação do contrato, Exemplo; se alguém beneficia a pessoa com uma doação ou legado, declarando que assim procede porque o donatário ou legatário, lhe salvou a vida, se isso não corresponde à realidade, provando-se que o donatário ou legatário nem mesmo participou do salvamento, estará o negócio, sendo anulável.
7-TRANSMISSÃO ERRÔNEA da VONTADE
	Essa regra se aplica a diferença entre a declaração emitida e a comunicação seja procedente de mero acaso ou de algum equivoco, não incidindo na hipótese em que o intermediário intencionalmente comunica à outra parte uma declaração diversa, da que lhe foi confiada. Neste caso, a parte que escolheu o emissário fica responsável pelos prejuízos que tenha causado à outra, por sua negligência na escolha feita, ressalvada a possibilidade de o mensageiro responder em face daquele que elegeu. “ A transmissão errônea da vontade por meios interpostos é anulável nos mesmos casos em que, é a declaração direta” (art.141,CC).
 De forma que se alguém recorre a rádio, televisão, telefone ou mensageiro para transmitir uma declaração de vontade, e o veículo utilizado a transmitir com incorreções, acarretando desavença entre a vontade declarada e a interna, pode-se á alegar erro nas mesmas condições em que manifestação da vontade e realizada inter presentes. E bom lembrar que além disso acrescenta o (art.144,CC), de que o erro não prejudica a validade do negócio jurídico, quando a pessoa, a quem a manifestação de vontade se dirige, se oferece para executá-la na conformidade da vontade real do manifestante, exemplo; João pensa que comprou o lote n.2 da quadra A, quando na verdade, adquiriu o n.2 da quadra B, trata-se de erro substancial, mas antes de anular o negócio o vendedor entrega-lhe o lote n.2 quadra A, não havendo assim qualquer dano a João. O negocio será valido, pois foi possível a sua execução de acordo com a vontade real. Se tal execução não fosse possível, de nada adiantaria a boa vontade do vendedor. 
8-CONCLUSÃO
 
 Concluímos dentro do tema que abordamos em uma prévia ampla relacionada aos negócios jurídicos, foi de suma importância apresentar e trazer detalhadamente os ramos que formam os Defeitos Jurídicos, conhecidos também como “vícios Sociais”, no qual o grande jurista (Clóvis Beviláqua) os nomeava na formação de seu texto do código civil. O fato de trazermos toda essa dinâmica estrutural contida neste trabalho, foi mostrar a relevância voltada para o assunto do erro ou ignorância, essencial para anular um contrato. Procuramos fundamentos científicos em doutrinas de autores consagrados do direito civil, contudo a pesquisa trouxe a nos a seguinte visão geral da coisa, que: erro e um conhecimento desconforme da realidade, e ignorância seria a falta de qualquer conhecimento. Dessa premissa conseguimos desvendar um pouco da diferença do tipo de erro para o outro, na relação da forma que um contrato pode ser anulado, usados de má fé, na maioria das vezes de uma das parte contratantes. Deixando claro que para o direito civil ou qualquer ramo jurídico, que tudo deve ser feito no intuito da boa fé, evitando assim possíveis processos e prejuízos.
9-REFERÊNCIAS
DINIZ,Maria Helena . Curso de Direito Civil Brasileiro, vol. 1 teoria geral do direito civil, ed17°. Saraiva, 2001.
FARIAS,Cristiano chaves e ROSENVALD Nelson. Curso de Direito Civil, vol. 1 parte geral e lindb, ed14°. juspodium, 2016.
GAGLIANO,Pablo stolze e FILHO Rodofo Pamplona. Novo Curso de Direito Civil, vol. 1 parte geral, ed17°. saraiva, 2016.
FIUZA, Ricardo . Novo Código Civil Comentado, vol. 1 código civil, ed4°. Saraiva, 2005.
OUTRAS FONTES:
http://santacruz.br/ojs/index.php/JICEX/article/view/331
https://lurigatto.jusbrasil.com.br/artigos/326233107/direito-civil-defeitos-do-negocio-juridico-erro
http://arrudaadvogados.blogspot.com.br/2013/03/dir-civil-erro-ou-ignorancia.html
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