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SAUDE COLETIVA - Lei Orgânica da Saúde 8 08090

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Prof. MSc. Samara Malaquias Cavalcante
Lei Orgânica da Saúde – 8.080/90.
Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da
saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá
outras providências.
LEI 8080/90
TÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 3º Os níveis de saúde expressam a organização
social e econômica do País, tendo a saúde como
determinantes e condicionantes, entre outros, a
alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio
ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade
física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e
serviços essenciais
LEI 8080/90
LEI Nº 12.8 64, DE 24 DE SETEMBRO DE 2013
Parágrafo único. Dizem respeito também à saúde as ações
que, por força do disposto no artigo anterior, se destinam a
garantir às pessoas e à coletividade condições de
bem-estar físico, mental e social.
LEI 8080/90 - Art 4º
O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por
órgãos e instituições públicas federais, estaduais e
municipais, da administração direta e indireta e das
fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o
Sistema Único de Saúde - SUS.
LEI 8080/90 - Art 4º
§1º - Estão incluídas no disposto neste artigo as instituições
públicas federais, estaduais e municipais de controle de
qualidade, pesquisa e produção de insumos,
medicamentos inclusive de sangue e hemoderivados, e de
equipamentos para a saúde
LEI 8080/90 - Art 4º
§2º - A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único
de Saúde - SUS, em CARÁTER COMPLEMENTAR
ART 5º dos objetivos
I - a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e
determinantes da saúde;
II - a formulação de política de saúde destinada a promover,
nos campos econômico e social, a observância do
disposto no §1º do artigo 2º desta Lei;
ART 5º dos objetivos
III - a assistência às pessoas por intermédio de ações de
promoção, proteção e recuperação da saúde, coma
realização integrada das ações assistenciais e das
atividades preventivas.
ART 6º - CAMPO DE ATUAÇÃO
❑ EXECUÇÃO DE AÇÕES - de vigilância sanitária; e
vigilância epidemiológica; de saúde do trabalhador; e de
assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;
❑ FORMULAÇÃO DE POLÍTICAS - e na execução de
ações de saneamento básico;
❑ORDENAÇÃO DA FORMAÇÃO DE RH - na área de
saúde;
ART 6º - CAMPO DE ATUAÇÃO
❑ VIGILÂNCIA NUTRICIONAL E ALIMENTAR
❑ POLÍTICA DE MEDICAMENTOS - equipamentos,
imunobiológicos e outros insumos de interesse para a
saúde e a participação na sua produção;
ART 6º - CAMPO DE ATUAÇÃO
❑ FISCALIZAÇÃO - fiscalização e a inspeção de alimentos,
água e bebidas para consumo humano; a participação no
controle e na fiscalização da produção, transporte, guarda
e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos
e radioativos;
❑ DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO
❑ POLÍTICA DE SANGUE E SEUS DERIVADOS
DEFINIÇÕES
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir 
riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários 
decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação 
de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, 
abrangendo:
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
I - o controle de bens de consumo que, direta ou
indiretamente, se relacionem com a saúde,
compreendidas todas as etapas e processos, da produção
ao consumo; e
II - o controle da prestação de serviços que se relacionam
direta ou indiretamente com a saúde
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
❑ Um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento,
a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos
fatores determinantes e condicionantes de saúde
individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e
adotar as medidas de prevenção e controle das doenças
ou agravos
SAÚDE DO TRABALHADOR
Um conjunto de atividades que se destina, através das
ações de vigilância epidemiológica e vigilância
sanitária, à promoção e proteção da saúde dos
trabalhadores, assim como visa à recuperação e
reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos
riscos e agravos advindos das condições de trabalho
AÇÕES PARA RISCOS DAS CONDIÇÕES 
DE TRABALHO
❑ Assistência - trabalhador vítima de acidentes de trabalho
ou portador de doença profissional e do trabalho;
❑ Pesquisa - avaliação e controle dos riscos e agravos
potenciais à saúde existentes no processo de trabalho;
❑ Normatização do SUS sobre produtos, máquinas e
equipamentos - danos a saúde d o trabalhador
AÇÕES PARA RISCOS DAS CONDIÇÕES 
DE TRABALHO
❑ Impacto de tecnologias – saúde do trabalhador
❑ Fiscalização e controle dos serviços de saúde - nas
instituições e empresas públicas e privadas;
❑ Lista de doenças do trabalho e Garantia do sindicato de
requerer interdição da máquina quando houver exposição
a risco
ART 7º - PRINCÍPIOS E DIRETRIZES
I → UNIVERSALIDADE
II→ INTEGRALIDADE A ASSISTÊNCIA
III→ PRESERVAÇÃO DA AUTONOMIA
IV→ IGUALDADE A ASSITÊNCIA
V→ DIREITO A INFORMAÇÃO
Princípios do SUS
ART 8º - Organização, direção e gestão
Regionalizado e hierarquizado com níveis de complexidade 
crescente.
Direção única
União - Ministro da Saúde
Estado - Secretário de Estado
Município - Secretário Municipal
ORGANIZAÇÃO EM DISTRITOS SANITÁRIOS
FINANCIAMENTO
Art. 31
❑ De acordo com a receita estimada
❑ Propostas elaboradas pela sua direção
nacional
❑ Participação dos órgãos de previdência social
e da assistência social
❑ Lei de Diretrizes Orçamentárias
GESTÃO FINANCEIRA
Art. 35. → Estabelecimento de valores a serem transferidos
a Estados, Distrito Federal e Municípios
I - perfil demográfico da região;
II - perfil epidemiológico da população a ser coberta;
III - características quantitativas e qualitativas da rede de saúde na área;
IV - desempenho técnico, econômico e financeiro no período anterior;
V - níveis de participação do setor saúde nos orçamentos estaduais e municipais;
VI - previsão do plano quinquenal de investimentos da rede;
VII - ressarcimento do atendimento a serviços prestados para outras esferas de governo
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 45. Os serviços de saúde dos hospitais universitário se
de ensino integram-se ao Sistema Único de Saúde - SUS
Áreas de atuação do SUS
❑ Assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;
❑ Controle e fiscalização de alimentos, água e bebidas para o consumo humano;
❑ Orientação familiar;
❑ Participação na área de saneamento;
❑ Participação na preparação de recursos humanos;
❑ Saúde do trabalhador
❑ Vigilância epidemiológica
❑ Vigilância nutricional
❑ Vigilância sanitária
Rede de Atenção à Saúde
Arranjos organizativos de ações e serviços de saúde;
Diferentes densidades tecnológicas;
Integrada por sistemas de apoio técnico, logístico e de 
gestão;
Buscam garantir a integralidade do cuidado
Redes de Atenção
Lei Orgânica da Saúde –
8.142/90.
Art. 1° O Sistema Único de Saúde (SUS), contará, em
cada esfera de governo, com as seguintes instâncias
colegiadas:
I - Conferência de Saúde;
II - Conselho de Saúde.
CONFERÊNCIA DE SAÚDE
❑ Reunir-se-á a cada quatro anos com a representação dos 
vários segmentos sociais, 
❑ Avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a 
formulação da política de saúde
Convocada pelo Poder Executivo ou pelo Conselho de 
Saúde
ORGANIZAÇÃO DAS CONFERÊNCIAS DE 
SAÚDE
O QUE É UMA CONFERÊNCIA?
❑ Institucionalizar a participação da sociedade nas
atividades de planejamento, gestão e controle de uma
determinada política ou conjunto de políticas
públicas.
CONFERÊNCIA DE SAÚDE
❑ Espaços democráticos de construção da política de
saúde;
❑ Locais onde a população se manifesta, orienta e decide
os rumos da saúde
❑ Esfera: federal, estadual e municipal
CONFERÊNCIA NACIONAL
CONSELHO DE SAÚDE
❑ Permanente e deliberativo
❑ Composto por representantes do governo, prestadores de
serviço, profissionais de saúde e usuários
❑ Formulação de estratégias e no controle da execução da
política de saúde na instância correspondente
❑ Aspectos econômicos e financeiros
CONSELHO DE SAÚDE
ConselhoNacional de Secretários de Saúde (Conass)
Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde 
(Conasems)
Representação no Conselho Nacional de Saúde.
CONSELHO DE SAÚDE
GRUPOS QUE PODEM ESTAR PRESENTES
❑ Associações de portadores de necessidades especiais;
❑ Entidades indígenas;
❑Organizações religiosas;
❑ Trabalhadores da área de saúde: associações, sindicatos,
federações;
❑Movimentos organizados de mulheres, em saúde.
CONSELHO DE SAÚDE
❑ Reúnem pessoas com diferentes princípios;
❑ Possuem Regimento interno: Criação do Plenário.
ESFERAS DO CONSELHO DE SAÚDE
❑ A criação do conselho estabelecida por lei municipal ou lei
estadual;
❑Os Conselho Estaduais e Municipais de Saúde se reúnem
regularmente uma vez por mês ou, por convocação de
seu Presidente ou da maioria de seus membros;
❑ A Secretaria de Saúde compõe o Poder Executivo,
executa a política de saúde;
❑ Conselho de Saúde faz propostas e fiscaliza a execução
dessa política.
CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE
❑ Recursos para cobrir os custos para o funcionamento do
conselho vem do orçamento do Poder Executivo;
❑ Dependência do Conselho: Dinheiro gerenciado pelo
próprio.
ORGANIZAÇÃO DOS 
SERVIÇOS DE SAÚDE
Prof. MSc. Samara Malaquias Cavalcante
Concepção Hierárquica
Atenção básica
❑ Atendimento inicial. 
OBJETIVO → orientar sobre a prevenção de doenças,
solucionar os possíveis casos de agravos à saúde e
direcionar os mais graves para níveis de atendimento
superiores em complexidade.
Critérios de risco
Vulnerabilidade
Resiliência
FILTRO
Redes de Atenção à Saúde - RAS
Ministério da Saúde, 2010 – portaria nº 4.279, de 
30/12/2010
Arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de 
diferentes densidades tecnológicas que, integradas por 
meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão, 
buscam garantir a integralidade do cuidado
Redes de Atenção à Saúde - RAS
❑Maior eficácia na produção de saúde
❑Melhoria na eficiência da gestão do sistema de saúde no
espaço regional
❑ Contribui para o avanço do processo de efetivação do
SUS
RAS cuidado continuo no atendimento
REDE CEGONHA
I - Pré-Natal
II - Parto e Nascimento
III - Puerpério e Atenção Integral à Saúde da Criança
IV - Sistema Logístico: Transporte Sanitário e Regulação
REDE DE ATENÇÃO ÀS URGENCIAS E 
EMERGENCIAS - RUE
Promoção e prevenção: acidentes de trânsito e violência doméstica
• Atenção Básica
• UPA e outros serviços com funcionamento 24 h -
• SAMU 192 
• Centrais de Regulação Médica de Urgências
• Sala de Estabilização
• Portas hospitalares de atenção às urgências
• Enfermarias de Retaguarda e Unidades de Cuidados Intensivos
• Inovações tecnológicas
REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL
1 - COMPONENTES DA REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL
- ATENÇÃO PRIMÁRIA (UBS, EQUIPE DE APOIO)
- CONSULTÓRIOS DE RUA
- CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (CAPS)
- UNIDADES DE ACOLHIMENTO TERAPÊUTICO TRANSITÓRIO
(UATT)
- LEITOS EM HOSPITAL GERAL
- URGÊNCIA E EMERGÊNCIA (SAMU, UPA)
REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL
2 - COMPONENTES SUPLEMENTARES
- CENTROS DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADA EM
ASSISTÊNCIA SOCIAL (CREAS)
- CENTROS DE REFERÊNCIA EM ASSISTÊNCIA SOCIAL
(CRAS)
- COMUNIDADES TERAPÊUTICAS (CT)
REDE DE CUIDADOS À PESSOA COM 
DEFICIÊNCIA
1. CER - Centro Especializado em Reabilitação
2. Oficinas Ortopédicas: local e itinerante
3. Centros-Dia
4. Serviços de atenção odontológica para pessoas com 
deficiência
5. Serviço de Atenção Domiciliar no âmbito do SUS
6. Atenção Hospitalar
Serviços de Atenção Secundária 
❑ Ambulatórios de especialidades e pelos hospitais de
baixa complexidade e resolutividade
❑ Realizar partos, internações clínicas que exijam menos
cuidados especializados e cirurgias simples.
❑ São o maior apoio para os serviços de atenção primária.
Serviços de Atenção Terciária
❑ É a atenção à saúde de terceiro nível
❑ Serviços ambulatoriais e hospitalares especializados de
alta complexidade

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