Buscar

Resumo-Direito Constitucional-Aula 26-Poder Judiciario-Ricardo Macau

Prévia do material em texto

REGULAR CARREIRAS JURÍDICAS 
CARREIRAS JURÍDICAS 
Damásio Educacional 
 
Disciplina: Direito Constitucional 
 Professor: Ricardo Macau 
Aula: 26 Data: 26/08/2019 
 
 
 
ANOTAÇÃO DE AULA 
 
SUMÁRIO 
 
PODER JUDICIÁRIO 
5. Súmulas Vinculantes 
6. Conselho Nacional de Justiça - CNJ 
 
 
PODER JUDICIÁRIO 
 
5. Súmulas Vinculantes - art. 103-A, da CF 
 
Retomando o terceiro ponto importante trazido pelo art. 103-A, da CF: 
 
c) O enunciado da súmula vinculante será obrigatório para: 
 
i- Os DEMAIS órgãos do Poder Judiciário; e 
ii- A Administração direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal. 
 
Cuidado! Lei ou ato normativo contrário às súmulas vinculantes sofre controle de constitucionalidade. 
 
Cuidado com a pegadinha! Tendo em vista que a atividade legislativa não se submete às súmulas vinculantes, caso 
o Poder Executivo crie medidas provisórias e leis delegadas e o Poder Judiciário crie regimentos internos dos 
tribunais, esses atos não precisarão obedecer a súmulas vinculantes, porque representam atividade legislativa 
atípica desses dois Poderes. 
 
d) contra decisão judicial ou ato administrativo que não cumprir súmula vinculante do STF caberá ajuizar 
diretamente no STF a ação autônoma de Reclamação. Caso a reclamação seja julgada procedente, o STF irá cassar 
a decisão judicial e anular o ato administrativo, determinando que a autoridade competente refaça o ato e aplique 
corretamente a súmula vinculante (art. 103-A, parágrafo 3º, da CF). 
 
Cuidado com a pegadinha! Não cabe reclamação contra lei ou ato normativo que contrariar súmula vinculante. 
Caso lei ou ato normativo seja contrário à súmula vinculante, sofrerá controle de constitucionalidade. 
 
6. Conselho Nacional de Justiça - CNJ (Art. 103-B, da CF) 
 
O CNJ é um órgão do Poder Judiciário (art. 92, I-A, CF), criado pela EC 45/2004 (reforma do Poder Judiciário). A 
principal característica do CNJ é que esse órgão do Poder Judiciário não exerce função jurisdicional, ou seja, não 
julga casos concretos que envolvem autor e réu (função típica do Poder Judiciário). 
 
A doutrina entende que o CNJ, juntamente com as Corregedorias dos Tribunais, realiza o chamado “controle interno 
do Poder Judiciário”. Logo, o CNJ não tem jurisdição. Esse órgão do Poder Judiciário tem competência.

Continue navegando