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Exercicios AV1 Dir. Financeiro

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Exercícios de preparação para AV1 
 
Direito Financeiro 
 
 
 
1) (FCC - Analista Judiciário – Judiciária – TRT/14ª – 2016) De acordo 
com a Lei de Diretrizes Orçamentárias − LDO, é INCORRETO afirmar: 
(A) Compreende as metas e prioridades da Administração pública. 
(B) Orienta a elaboração do Plano Plurianual − PPA 
e da Lei Orçamentária Anual − LOA. 
(C) Dispõe sobre alterações na legislação tributária. 
(D) Compreende as despesas de capital para o exercício financeiro 
subsequente. 
(E) Estabelece as políticas para as agências financeiras oficiais de 
fomento. 
 
A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e 
prioridades da administração pública federal, incluindo as 
despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, 
orientará a elaboração da lei orçamentária anual, 
disporá sobre as alterações na legislação tributária e 
estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras 
oficiais de fomento (art. 165, § 2º, da CF/1988). 
 
O plano plurianual é anterior a LDO. É o PPA que orienta a LDO e não o 
contrário. 
Resposta: Letra B 
 
2) (FCC - Técnico Judiciário – Administrativa – 
TRT/14ª – 2016) Em relação à Lei de Diretrizes 
Orçamentárias − LDO, é corretor afirmar: 
a) Compreende todas as receitas e despesas para o período de um ano, 
sendo considerada instrumento de planejamento operacional. 
b) Consolida, qualifica e dimensiona a programação de governo para os 
quatro anos subsequentes. 
c) Estabelece metas e prioridades, na programação de governo, para o 
ano subsequente. 
d) É o documento básico para o exercício da atividade financeira e 
integra os orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimentos. 
e) Sua vigência é de quatro anos e tem a função de orientar a elaboração 
dos demais planos e programas de governo. 
 
a) Errada. A LOA compreende todas as receitas e despesas 
para o período de um ano, sendo considerada 
instrumento de planejamento operacional. 
b) Errada. O PPA consolida, qualifica e dimensiona a programação de 
governo para os quatro anos subsequentes. 
c) Correta. A LDO estabelece metas e prioridades, na programação de 
governo, para o ano subsequente. 
d) Errada. A LOA é o documento básico para o exercício da atividade 
financeira e a integra os orçamentos fiscal, da seguridade social e de 
investimentos. 
e) Errada. O PPA tem sua vigência é de quatro anos e tem a função de 
orientar a elaboração dos demais planos e programas de governo. 
 
Resposta: Letra C 
 
3) (FCC - Técnico Judiciário – Administrativa – 
TRT/14ª – 2016) Segundo a Constituição Federal, um 
dos instrumentos de planejamento é o Plano 
Plurianual − PPA. No âmbito da União o Plano 
Plurianual 
a) será apreciado pelas duas Casas do Congresso Nacional e terá vigência 
de dois anos, iniciando-se no primeiro e terceiro ano de mandato do chefe 
do Poder Executivo. 
b) será apreciado pelas duas Casas do Congresso Nacional e terá 
vigência de quatro anos, iniciando-se, no segundo ano de mandato do 
chefe do Poder Executivo. 
c) será apreciado, apenas, pela Câmara dos Deputados, com vigência de 
quatro anos, iniciando-se, no segundo ano de mandato do chefe do Poder 
Executivo. 
d) o encaminhamento do projeto de lei do PPA ao Legislativo é de 
iniciativa exclusiva do Ministro do Planejamento, orçamento e gestão, com 
vigência de quatro anos. 
e) terá vigência de quatro anos, iniciando-se no primeiro ano do 
mandato do chefe do Poder Executivo. 
 
O PPA será apreciado pelas duas Casas do Congresso Nacional e terá 
vigência de quatro anos, iniciando-se no segundo ano de mandato do 
chefe do Poder Executivo. A iniciativa é do Poder Executivo. 
Resposta: Letra B 
 
4) (FCC - Técnico Judiciário – Administrativa – 
TRT/14ª – 2016) Na Lei Orçamentária Anual do 
Estado do Rio de Pedras, para o exercício de 2016, 
consta dotação orçamentária para investimento no 
valor de R$ 23.500.000. Segundo a Lei de 
Responsabilidade Fiscal − LRF, a lei orçamentária não 
consignará dotação para investimento com duração 
superior a um exercício financeiro que NÃO 
(A) esteja previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias ou em lei que 
autorize a sua inclusão. 
(B) seja compatível com a previsão da arrecadação das receitas que os 
atenderá. 
(C) esteja previsto no anexo de metas fiscais. 
(D) seja compatível com as metas de arrecadação e com as prioridades 
da administração. 
(E) esteja previsto no plano plurianual ou em lei que autorize a sua 
inclusão. 
 
Podemos responder também pela Constituição Federal: 
Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um 
exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão 
no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob 
pena de crime de responsabilidade (art. 167, § 1º, da 
CF/1988). 
Resposta: Letra E 
 
5) (FCC – Analista do Tesouro Estadual – SEFAZ/PI 
– 2015) As metas da Administração pública para as 
despesas relativas aos programas de duração 
continuada e as disposições sobre alterações na 
legislação tributária são, respectivamente, conteúdos 
atinentes 
(A) ao Plano Plurianual e à Lei Orçamentária Anual. 
(B) à Lei de Diretrizes Orçamentárias e ao Plano Plurianual. 
(C) ao Plano Plurianual e à Lei de Diretrizes Orçamentárias. 
(D) à Lei de Diretrizes Orçamentárias e à Lei Orçamentária Anual. 
(E) à Lei Orçamentária Anual e à Lei de Diretrizes Orçamentárias. 
 
A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de 
forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da 
administração pública federal para as despesas de capital e 
outras delas decorrentes e para as relativas aos programas 
de duração continuada (art. 165, § 1º, da CF/1988). 
 
A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas 
e prioridades da administração pública federal, incluindo as 
despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, 
orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá 
sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a 
política de aplicação das agências financeiras oficiais de 
fomento (art. 165, § 2º, da CF/1988). 
 
Resposta: Letra C 
 
6) (FCC – Auditor de Controle Externo – Área 
Jurídica -TCM/GO – 2015) De acordo com a 
Constituição Federal, a atribuição para 
I. estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas 
da administração pública federal para as despesas de capital e outras 
delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração 
continuada, bem como 
II. fixar as metas e prioridades da administração pública federal, 
incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, 
orientar a elaboração da lei orçamentária anual, dispor sobre as 
alterações na legislação tributária e estabelecer a política de aplicação 
das agências financeiras oficiais de fomento 
São, respectivamente, da 
(A) I. Lei de Diretrizes Orçamentárias e da II. Lei que institui o Plano 
Plurianual. 
(B) I. Lei que estabelece Orçamento Anual e da II. Lei que institui o 
Plano Plurianual. 
(C) I. Lei que institui o Plano Plurianual e da II. Lei de Diretrizes 
Orçamentárias. 
(D) I. Lei de Diretrizes Orçamentárias e da II. Lei que estabelece 
Orçamento Anual. 
(E) I. Lei que institui o Plano Plurianual e da 
II. Lei que estabelece Orçamento Anual. 
 
A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de 
forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da 
administração pública federal para as despesas de capital e 
outras delas decorrentes e para as relativas aos programas 
de duração continuada (art. 165, § 1º, da CF/1988). 
A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas 
e prioridades da administração pública federal, incluindo as 
despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, 
orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá 
sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a 
política de aplicação das agências financeiras oficiais de 
fomento (art. 165, § 2º, da CF/1988). 
 
Resposta: Letra C 
 
7) (FCC – Analista do TesouroEstadual – SEFAZ/PI 
– 2015) Acerca do processo de Planejamento-
Orçamento, consubstanciado nos instrumentos: Plano 
Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei 
Orçamentária Anual, considere: 
I. O Plano Plurianual, no âmbito estadual, é lei de iniciativa da 
Secretaria de Planejamento e Orçamento. 
II. A Lei Orçamentária Anual deverá conter todas as receitas e 
despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações 
instituídas e mantidas pelo Poder Público. 
III. A Lei de Diretrizes Orçamentárias, entre outros, orientará a 
elaboração da Lei Orçamentária Anual, disporá sobre as alterações na 
legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências 
financeiras oficiais de fomento. 
IV. Na lei do Plano Plurianual, incluem-se as autorizações para 
abertura de créditos adicionais das despesas de capital e outras delas 
decorrentes. 
V. Os orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento nas 
empresas estatais, no âmbito municipal, são de iniciativa da Câmara 
Municipal. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
(A) II, e V. 
(B) II, III e V. 
(C) I, III e IV. 
(D) I e IV. 
(E) II e III. 
 
I) Errado. O Plano Plurianual, no âmbito de qualquer ente, é lei de 
iniciativa do Poder Executivo. Geralmente, em cada ente, há uma 
Secretaria com a atribuição de elaborar os instrumentos de planejamento e 
orçamento, mas não se pode afirmar que a iniciativa seria de tal Secretaria. 
A iniciativa é sempre do Poder Executivo. 
 
II) Correto. A Lei Orçamentária Anual deverá conter todas as receitas e 
despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações 
instituídas e mantidas pelo Poder Público. 
 
III) Correto. A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e 
prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de 
capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da 
lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária 
e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de 
fomento (art. 165, § 2º, da CF/1988). 
 
IV) Errado. A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma 
regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública 
federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as 
relativas aos programas de duração continuada (art. 165, § 1º, da 
CF/1988). Não há previsão de autorização para abertura de créditos 
adicionais no PPA 
 
V) Errado. A iniciativa da LOA (composta pelos orçamentos fiscal, da 
seguridade social e de investimento nas empresas estatais) no âmbito de 
qualquer ente é do Poder Executivo. 
 
Logo, está correto o que se afirma apenas em II e III. 
Resposta: Letra E 
8) (FCC – Analista – Contabilidade – CNMP - 2015) Anualmente, cada 
ente da federação envia ao respectivo Poder Legislativo, projeto de lei 
orçamentária anual. Nos termos da Constituição Federal, entre outros, 
compõe a lei orçamentária anual: 
(A) o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e 
órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como 
os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo poder público. 
(B) o orçamento fiscal da administração direta da União, seus fundos e 
órgãos, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público. 
(C) os planos e programas nacionais, regionais e setoriais elaborados 
em consonância com o plano plurianual e a lei de diretrizes 
orçamentárias. 
(D) o orçamento de investimento das empresas estatais 
independentes em que a União, direta ou indiretamente, participe do 
capital social. 
(E) a programação financeira e o cronograma de execução mensal de 
desembolso da administração direta e indireta, e dos fundos e fundações 
instituídas e mantidas pelo poder público. 
 
a) Correta. A LOA compreenderá o orçamento da seguridade social, 
abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração 
direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos 
pelo Poder Público (art. 165 § 5º III, da C.F/1988). 
 
b) Errada. O orçamento fiscal referente aos Poderes da União seus 
fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive 
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público (art. 165 § 5º I, da 
C.F/1988). 
 
c) Errada. Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais serão 
elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo 
Congresso Nacional (art. 165 § 4º, da C.F/ 1988). Não será em consonância 
com a LDO. 
 
d) Errada. O orçamento de investimento das empresas em que a União, 
direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a 
voto (art.165 II, da C.F/1988). 
 
e) Errada. O cronograma de execução mensal de desembolso não compõe 
a LOA e a referência que se faz a ele não está no texto constitucional e sim 
na Lei de Responsabilidade Fiscal. 
 
Resposta: Letra A 
 
9) (FCC – Analista Previdenciário – Administrativa – 
MANAUSPREV - 2015) Após ser eleito, determinado 
governante autorizou a realização de despesa com 
investimento cuja execução será de vinte meses. 
Nestas condições, de acordo com a Constituição 
Federal, o investimento cuja execução ultrapasse um 
exercício financeiro 
(A) não poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou 
sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade. 
(B) só poderá ser iniciado com prévia autorização na lei de 
responsabilidade fiscal e comprovação da existência de recursos 
financeiros para arcar com os pagamentos. 
(C) não poderá ser iniciado sem prévia inclusão na lei de diretrizes 
orçamentárias, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de 
responsabilidade. 
(D) não é exigida a inclusão na lei de diretrizes orçamentárias, se 
comprovada à necessidade de sua realização. 
(E) não poderá ser iniciado sem prévia inclusão no Anexo de Metas de 
Investimentos, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de 
improbidade administrativa. 
 
Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um 
exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão 
no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob 
pena de crime de responsabilidade (art. 167, § 1º, da 
CF/1988). 
 
Resposta: Letra A 
 
10) (FCC – Analista Ministerial – Auditor de Contas 
Públicas – MP/PB 
- 2015) O instrumento de planejamento pelo qual devem ser previstos os 
objetivos, diretrizes e metas da Administração pública para as despesas 
relativas aos programas de duração continuada é o 
(A) Plano Plurianual. 
(B) Lei de Diretrizes Orçamentárias. 
(C) Lei Orçamentária Anual. 
(D) Plano Diretor. 
ç 
(E) Anexo de Riscos Fiscais. 
 
A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de 
forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da 
administração pública federal para as despesas de capital e 
outras delas decorrentes e para as relativas aos programas 
de duração continuada (art. 165, § 1º, da CF/1988). 
 
Resposta: Letra A 
 
 
ELABORAÇÃO, DISCUSSÃO E EXECUÇÃO 
 
 
 
11) (FCC - Analista Judiciário – Administrativa – TRF/3 – 2016) Quanto 
ao processo de elaboração, discussão, votação e aprovação da proposta 
orçamentária, a Constituição Federal estabelece que 
a) em qualquer momento o Presidente da República pode enviar 
mensagem ao Congresso Nacional para propor modificações no projeto 
da lei orçamentária anual. 
b) o projeto de lei relativo ao orçamento anual será apreciado pela 
Câmara dos Deputados, cabendo ao Senado apenas o acompanhamento 
do atendimento aos limites constitucionais. 
c) uma das fontes de recursos admitida para emendas ao projeto de lei 
do orçamento anual é a anulção de despesa que incida sobre dotações de 
pessoal e encargos. 
d) no caso de emendas ao projeto da lei do orçamento anual, somente 
são admitidas as indicações de recursos advindos de anulação de 
despesa. 
e) as emendas ao projeto da lei do orçamento anual serão 
apresentadas ao Presidenteda República, responsável por sua 
apreciação. 
 
a) Errada. O Presidente da República poderá enviar mensagem ao 
Congresso Nacional para propor modificação nos projetos a que se refere o 
art. 166 da CF/1988 (PPA, LDO, LOA e crédito adicionais) enquanto não 
iniciada a votação, na comissão mista, da parte cuja alteração é proposta. 
 
b) Errada. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes 
orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão 
apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do 
regimento comum. 
 
c) Errada. Uma das fontes de recursos admitida para emendas ao projeto 
de lei do orçamento anual é a anulação de despesa, desde que não incida 
sobre dotações de pessoal e encargos, entre outros. 
 
d) Correta. No caso de emendas ao projeto da lei do orçamento anual, 
somente são admitidas as indicações de recursos advindos de anulação de 
despesa, respeitadas as ressalvas constitucionais. 
 
e) Errada. As emendas ao projeto da lei do orçamento anual serão 
apresentadas na Comissão Mista que emitirá seu parecer, e apreciadas, na 
forma regimental, pelo Plenário das duas casas do Congresso Nacional. 
 
Resposta: Letra D 
 
12) (FCC - Analista Judiciário – Oficial de Justiça – TRT/14ª – 2016) Em 
relação à iniciativa e aos prazos de tramitação do projeto da Lei de 
Diretrizes Orçamentárias - LDO na esfera federal, a iniciativa é 
(A) do Poder Executivo e deve ser encaminhado ao Poder Legislativo 
até o dia 15 de abril de cada ano. 
(B) do Poder Legislativo e deve ser aprovado até o dia 15 de abril de 
cada ano. 
(C) compartilhada entre o Poder Executivo e o Poder Legislativo e deve 
ser votado até o dia 31 de agosto de cada ano. 
(D) do Poder Executivo e deve ser aprovado até o dia 30 de novembro 
de cada ano. 
(E) do Poder Legislativo e deve ser devolvido para sanção até o dia 31 
de agosto de cada ano. 
 
A iniciativa do projeto da LDO é do Poder Executivo, deve 
ser encaminhado ao Poder Legislativo até oito meses e meio 
antes do encerramento do exercício financeiro (até 15 de 
abril) e devolvido para a sanção até o encerramento do 
primeiro período da sessão legislativa. Art. 35 ADCT 
Resposta: Letra A 
 
13) (FCC - Analista Judiciário – Contadoria – TRF/3 – 
2016) A Constituição Federal de 1988, no que é 
pertinente ao orçamento público, estabelece que 
a) o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos 
anuais devem ser elaborados mediante lei de iniciativa dos Poderes 
Executivo e Legislativo. 
b) o relatório resumido da execução orçamentária será publicado pelo 
respectivo Poder trinta dias após o encerramento do bimestre. 
c) normas de gestão financeira e patrimonial da Administração direta e 
indireta devem ser feitas mediante lei complementar. 
d) emendas ao projeto de lei do orçamento anual devem ser 
apreciadas pela Câmara dos Deputados, cabendo ao Senado sua 
homologação. 
e) emendas ao projeto de lei do orçamento anual que indiquem 
recursos provenientes de anulação de despesa que incida sobre o serviço 
da dívida podem ser aprovadas desde que compatíveis com o plano 
plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias. 
 
a) Errada. O plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos 
anuais devem ser elaborados mediante lei de iniciativa do Poder Executivo. 
 
b) Errada. O relatório resumido da execução orçamentária será publicado 
pelo Poder Executivo trinta dias após o encerramento do bimestre. 
 
c) Correta. Cabe à lei complementar estabelecer normas de gestão 
financeira e patrimonial da administração direta e indireta bem como 
condições para a instituição e funcionamento de fundos (art. 165, § 9º, II, 
da CF/1988). 
 
d) Errada. Emendas ao projeto de lei do orçamento anual devem ser 
apreciadas pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do 
regimento comum. 
 
e) Errada. Emendas ao projeto de lei do orçamento anual que indiquem 
recursos provenientes de anulação de despesa que incida sobre o serviço 
da dívida não podem ser aprovadas, ainda que compatíveis com o plano 
plurianual e com a lei de diretrizes orç
==0== 
amentárias. 
 
Resposta: Letra C 
 
14) (FCC - Analista Judiciário – Contadoria – TRF/3 – 
2016) De acordo com a Constituição Federal de 1988, 
em relação às emendas ao projeto de lei do 
orçamento anual que indiquem recursos provenientes 
de anulação de despesa, considere: 
I. Dotação para pessoal e seus encargos. 
II. Transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios 
ou Distrito Federal. 
III. Dotação para construção de fóruns. 
IV. Dotação para aquisição de computadores pelo Poder Judiciário. 
Entre outros requisitos, as emendas somente podem ser aprovadas se a 
anulação da despesa incidir sobre o que consta 
APENAS em 
(A) III e IV. 
(B) I e II. 
(C) I e III. 
(D) II, III e IV. 
(E) I, II e IV. 
 
I e II) Errados. As emendas ao projeto de lei do orçamento 
anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser 
aprovadas caso indiquem os recursos necessários, admitidos 
apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas 
as que incidam sobre: dotações para pessoal e seus 
encargos; serviço da dívida; transferências tributárias 
constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal. 
 
III e IV) Corretos. Não há restrição de emendas para 
construção de fóruns ou aquisição de computadores pelo 
Poder Judiciário. 
 
Entre outros requisitos, as emendas somente podem ser 
aprovadas se a anulação da despesa incidir sobre o que 
consta apenas em III e IV. 
Resposta: Letra A 
 
15) (FCC – Analista – Gestão Pública - CNMP-2015) 
A teor do que a Constituição da República estabelece 
em matéria orçamentária, o Ministério Público: 
I) elaborará sua proposta orçamentária dentro de prazo e limites 
estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias, sob pena de o Poder 
Executivo considerar, para fins de consolidação da proposta orçamentária 
anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de 
acordo com os limites referidos. 
II. poderá, observados os limites de despesa de pessoal estabelecidos 
em lei complementar, propor ao Poder Executivo a criação e extinção de 
seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de 
provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de 
carreira. 
III. não poderá, durante a execução orçamentária do exercício, 
realizar despesas que extrapolem os limites estabelecidos na Lei de 
Diretrizes Orçamentárias, exceto mediante a abertura de créditos 
suplementares ou especiais, sujeitos a prévia autorização legislativa e 
indicação dos recursos correspondentes. 
IV. receberá os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, 
compreendidos os créditos suplementares e especiais, até o dia 20 de 
cada mês, em duodécimos, na forma estipulada na lei complementar que 
estabelece normas de gestão financeira e patrimonial da Administração 
direta e indireta. 
Está correto o que consta APENAS em 
(A) II e III. 
(B) I e III. 
(C) I, II e III. 
(D) II e IV. 
(E) I, III e IV. 
 
I) Correta. O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária 
dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias. Se o 
Ministério Público não encaminhar a respectiva proposta orçamentária 
dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder 
Executivo considerará, para fins de consolidação da proposta orçamentária 
anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de 
acordo com os limites estipulados (art. 127, § 3º e 4º, da C.F/1980). 
 
II) Errada. Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e 
administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao 
Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, 
provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a 
política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua 
organização e funcionamento (art.127, § 2º, da CF/1988). 
 
III) Correta. Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá 
haver a realização de despesas ou a assunção de obrigações que 
extrapolem os limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, 
exceto se previamente autorizadas, mediante a abertura de créditos 
suplementares ou especiais (art. 127, § 6º, da C.F/ 1988). 
IV) Correta. Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, 
compreendidos os créditos suplementares e especiais, destinados aos 
órgãos dos Poderes Legislativo, Judiciário, do Ministério Público e da 
Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues até o dia 20 de cada mês, em 
duodécimos, na forma da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º 
da C.F/1988 (art. 168, C.F/1988). 
 
Resposta: Letra E 
 
16) (FCC – Auditor de Controle Externo – Área 
Controle Externo - TCM/GO – 2015) De acordo com a 
Constituição Federal, em matéria orçamentária, cabe 
à lei complementar, 
a) estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da 
Administração direta e indireta, bem como condições para a instituição e 
funcionamento de fundos e estabelecer o Plano Plurianual. 
b) dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a 
elaboração e a organização do Plano Plurianual, da lei de diretrizes 
orçamentárias e da lei orçamentária anual. 
c) de iniciativa do Poder Executivo ou Legislativo, estabelecer o Plano 
Plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais. 
d) de iniciativa do Poder Legislativo, estabelecer o Plano Plurianual. 
e) de iniciativa do Poder Legislativo, estabelecer o Plano Plurianual e as 
diretrizes orçamentárias. 
 
a) Errada. Cabe à lei complementar estabelecer normas de gestão 
financeira e patrimonial da Administração direta e indireta, bem como 
condições para a instituição e funcionamento de fundos. Entretanto, lei 
ordinária estabelecerá o Plano Plurianual (art. 165, § 9º, II, da CF/1988). 
 
 
 
 
b) Correta. Cabe à lei complementar dispor sobre o exercício financeiro, a 
vigência, os prazos, a elaboração e a organização do Plano Plurianual, da lei 
de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual (art. 165, § 9º, I, da 
CF/1988). 
 
c) d) e e) Erradas. Cabe à lei ordinária de iniciativa do Poder Executivo 
estabelecer o Plano Plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos 
anuais. 
 
Resposta: Letra B 
 
17) Analista Judiciário – Administrativa - TRT/2 – 
São Paulo – 2014) Após o envio do Projeto de Lei 
Orçamentária Anual da União pelo Poder Executivo 
para discussão e votação pelo Poder Legislativo, a 
inclusão de uma obra, compatível com o Plano 
Plurianual e com a Lei de Diretrizes Orçamentárias, no 
Projeto de Lei Orçamentária Anual poderá ocorrer por 
meio 
a) do envio de mensagem pelo Presidente da República ao Congresso 
Nacional para propor modificações no Projeto de Lei enquanto não 
iniciada a votação, na Comissão Mista, da parte cuja alteração é 
proposta. 
b) de Emenda proposta pelo Poder Legislativo, cujo recurso necessário 
para a execução da obra seja decorrente de anulação de despesa com 
pessoal e seus encargos. 
c) de Emenda proposta pelo Poder Legislativo, cujo recurso necessário 
para a execução da obra seja decorrente de anulação de despesa com 
serviço da dívida. 
d) de Emenda proposta pelo Poder Executivo, cujo recurso necessário 
para a execução da obra seja decorrente de anulação de despesa com 
aquisição de imóveis. 
e) de Emenda proposta pelo Poder Legislativo, cujo recurso necessário 
para execução da obra seja decorrente de anulação de despesa com 
transferências tributárias constitucionais para municípios. 
 
a) Correta. A inclusão de uma obra no PLOA poderá ocorrer por meio do 
envio de mensagem pelo Presidente da República ao Congresso Nacional 
para propor modificações no Projeto de Lei enquanto não iniciada a 
votação, na Comissão Mista, da parte cuja alteração é proposta. 
 
b) c) e e) Erradas. A inclusão de uma obra no PLOA poderá ocorrer por 
meio de Emenda proposta pelo Poder Legislativo, cujo recurso necessário 
para a execução da obra não seja decorrente de anulação de despesa com 
pessoal e seus encargos, com serviço da dívida e com transferências 
tributárias constitucionais para estados e municípios. 
 
d) Errada. A inclusão de uma obra no PLOA poderá ocorrer 
por meio de Emenda proposta pelo Poder Legislativo, cujo 
recurso necessário para a execução da obra seja decorrente 
de anulação de despesa com aquisição de imóveis. 
 
Resposta: Letra A 
 
18) (FCC – Analista – Todos os Cargos – Assembleia 
Legislativa/PE – 2014) Ao disciplinar os projetos de 
leis orçamentárias, a Constituição da República 
estabelece, relativamente ao poder de emenda 
parlamentar, que 
a) as emendas serão apresentadas perante Comissão mista 
permanente, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma 
regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional. 
b) não poderá haver emendas ao projeto de lei do orçamento anual que 
indiquem como recursos necessários os provenientes de anulação de 
despesa. 
c) não poderão ser aprovadas emendas ao projeto de lei de diretrizes 
orçamentárias. 
d) o Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso 
Nacional para propor modificação nos projetos enquanto não iniciada a 
votação, na Câmara dos Deputados, da parte cuja alteração é proposta. 
e) as emendas ao projeto de lei do plano plurianual não poderão ser 
aprovadas quando incompatíveis com a lei de diretrizes orçamentárias. 
a) Correta. Quanto às emendas, serão apresentadas na Comissão Mista 
que emitirá seu parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário 
das duas casas do Congresso Nacional. 
 
b) Errada. As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos 
projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso sejam 
compatíveis com o PPA e a LDO; indiquem os recursos necessários, 
admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa (excluídas as 
que incidam sobre dotações para pessoal e seus encargos; serviço da 
dívida; transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e 
Distrito Federal) ou sejam relacionadas com a correção de erros ou 
omissões; ou com os dispositivos do texto do projeto de lei. 
 
c) Errada. As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não 
poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual. 
 
d) Errada. O Presidente da República poderá enviar mensagem ao 
Congresso Nacional para propor modificação nos projetos a que se refere o 
art. 166 da CF/1988 (PPA, LDO, LOA e crédito adicionais) enquanto não 
iniciada a votação, na comissão mista, da parte cuja alteração é proposta. 
 
e) Errada. As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não 
poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual. 
 
Resposta: Letra A 
 
 
AVALIAÇÃO E CONTROLE 
 
19) (FCC - Analista Judiciário – Contadoria – TRF/3 – 2016) Nos termos 
definidos pela Constituição Federal de 1988, o Poder Judiciário Federal, 
que inclui o TRF da 3ª Região, está submetido a uma fiscalização contábil, 
financeira e orçamentária. Se, nesse contexto, um determinado ato de 
despesa for impugnado pelo controle externo, sua execução poderá ser 
sustada 
(A) pela Câmara dos Deputados, que comunicará a decisão ao Senado. 
(B) pela Câmara dos Deputados, que comunicará a 
 decisão ao Presidente da República. 
(C) pelo Tribunal de Contas da União, que comunicará a decisão ao 
Presidente da República. 
(D) pelo Tribunal de Contas da União, que comunicará a decisão à 
Câmara dos Deputados e ao Senado. 
(E) pelo Senado, que comunicará a decisão ao Presidente da República. 
 
O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será 
exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao 
qual compete sustar, se não atendido, a execução do ato 
impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos 
Deputados e ao Senado Federal (art. 71, X, da CF/1988). 
Resposta: Letra D 
20) (FCC – Analista Ministerial– Auditor de Contas Públicas – MP/PB 
- 2015) Nos termos da Constituição Federal de 1988, a fiscalização 
externa da execução dos orçamentos, inclusive do Ministério Público, 
deve ser feita pelo Poder Legislativo com o auxílio 
(A) do Poder Executivo. 
(B) do Poder Judiciário. 
(C) do Conselho Nacional de Justiça. 
(D) dos Tribunais de Contas. 
(E) da Procuradoria Geral do Estado. 
 
O controle externo, a cargo do Poder Legislativo, será 
exercido com o auxílio do Tribunal de Contas. 
Resposta: Letra D 
 
 
21) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade – 
TRT/MG - 2015) Apoiar o controle externo no 
exercício de sua missão institucional, segundo a 
Constituição Federal, é uma das finalidades (A) da 
auditoria interna. 
(B) do Tribunal de Contas. 
(C) da auditoria externa. 
(D) do Ministério Público. 
(E) do sistema do controle interno. 
 
Segundo o art. 74 da CF/1988, os Poderes Legislativo, 
Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, 
sistema de controle interno com a finalidade de: 
“I – avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a 
execução dos programas de governo e dos orçamentos da União; 
II– comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e 
eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e 
entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos 
públicos por entidades de direito privado; 
III – exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem 
como dos direitos e haveres da União; 
IV – apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional”. 
 
Resposta: Letra E 
 
22) (FCC – Analista – Contabilidade - CNMP-2015) A 
fiscalização contábil, financeira, orçamentária, 
operacional e patrimonial da União e das entidades da 
Administração direta e indireta, quanto à legalidade, 
legitimidade, economicidade, aplicação das 
subvenções e renúncia de receitas, de acordo com a 
Constituição Federal será exercida 
I. pelo Congresso Nacional, mediante controle externo. 
II. pela Controladoria Geral da União, mediante auditorias internas. 
III. pelo sistema de controle interno de cada Poder. 
IV. pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, 
mediante controle externo. 
V. pelo Tribunal de Contas da União, mediante auditorias externas. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
(A) II e V. 
(B) I, II e V. 
(C) III e IV. 
(D) I e III. 
(E) I, III e IV. 
 
A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial 
da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à 
legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e 
renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante 
controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder (art. 
70 da CF/1988). 
 
Logo, está correto o que se afirma apenas em I e III. 
Resposta: Letra D 
 
23) (FCC – Analista – Controle Interno - CNMP-2015) 
Servidores responsáveis pelo setor de controle 
interno de determinado órgão da Administração direta 
federal identificam irregularidades na execução 
financeira de contrato de prestação de serviços, ainda 
em vigor, celebrado em decorrência de processo 
licitatório e contratação considerados oportunamente 
regulares pelos órgãos de controle externo. Nessa 
hipótese, à luz da disciplina constitucional da matéria, 
os servidores responsáveis pelo controle interno 
(A) deverão, sob pena de responsabilidade solidária, dar ciência das 
irregularidades ao Tribunal de Contas da União, cabendo ao Congresso 
Nacional determinar a suspensão da execução contratual e solicitar, de 
imediato, ao Executivo as medidas cabíveis. 
(B) deverão, sob pena de responsabilidade solidária, dar ciência das 
irregularidades ao Tribunal de Contas da União, ao qual compete 
determinar, de imediato, a suspensão da execução contratual e solicitar 
ao Executivo a adoção das medidas cabíveis. 
(C) estarão dispensados de dar ciência das irregularidades ao Tribunal 
de Contas da União, em virtude de processo licitatório e contrato já 
terem sido analisados e considerados regulares pelo órgão de controle 
externo, cuja jurisdição sobre a contratação assim se encerrou. 
(D) deverão, sob pena de responsabilidade solidária, dar ciência das 
irregularidades aos dirigentes do órgão para que estes, comuniquem o 
Tribunal de Contas da União, ao qual compete requerer ao Poder 
Judiciário a suspensão da execução contratual e solicitar, de imediato, ao 
Executivo as medidas cabíveis. 
deverão, sob pena de responsabilidade solidária, dar ciência das 
irregularidades aos dirigentes do órgão para que estes, comuniquem o 
Tribunal de Contas da União, ao qual compete determinar, de imediato, a 
suspensão da execução contratual e solicitar ao Executivo a adoção das 
medidas cabíveis. 
 
Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem 
conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, 
dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena 
de responsabilidade solidária. 
No caso de contrato, o ato de sustação será adotado 
diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de 
imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis. No 
entanto, se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no 
prazo de 90 dias, não efetivar as medidas cabíveis, o TCU 
decidirá a respeito. 
 
Resposta: Letra A 
 
24) (FCC – Auditor de Controle Externo – Área 
Controle Externo - TCM/GO – 2015) A Constituição 
Federal estabeleceu um elenco de competências ao 
controle externo que abrange a sustação de 
contratos. Nos termos do que dispõem tais normas 
constitucionais, o ato de sustação de contrato 
(A) será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará 
ao Poder Executivo as medidas cabíveis. 
(B) é de competência do Tribunal de Contas, desde que esteja 
previamente autorizado pela Câmara dos Deputados ou pelo Senado 
Federal. 
(C) será adotado diretamente pelo Tribunal de Contas, comunicando a 
decisão à Câmara dos Deputados. 
(D) será efetivado pelo Congresso Nacional ou pelo Poder Executivo no 
prazo de 180 dias ou então exaure-se-á a competência. 
(E) será adotado diretamente pelo Tribunal de Contas, comunicando a 
decisão ao Senado Federal. 
 
No caso de contrato, o ato de sustação será adotado 
diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de 
imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis. No 
entanto, se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no 
prazo de 90 dias, não efetivar as medidas cabíveis, o 
Tribunal decidirá a respeito. 
 
Resposta: Letra A 
 
25) (FCC - Auditor Fiscal - ICMS/RJ – 2014) Na 
Administração pública, a Constituição Federal adotou 
dois sistemas de controle, o interno e o externo. Os 
Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, 
de forma integrada, sistema de controle interno que 
tem, dentre outras, a finalidade de 
(A) representar ao poder competente sobre irregularidades ou abusos 
apurados, a partir da realização de auditoria nos órgãos públicos. 
(B) denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Ministério 
Público, quando constatadas nas transações realizadas por entidades da 
Administração pública. 
(C) comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e 
eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e 
entidades da Administração, bem como da aplicação de recursos públicos 
por entidades de direito privado. 
(D) apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de 
pessoal, a qualquer título, na Administração direta e indireta, incluídas as 
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público. 
(E) prestar as informações solicitadas pelo Poder Legislativo, sobre a 
fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial 
e sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas. 
 
Na alternativa “C”, segundo o art. 74 da CF/1988, os 
Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de 
forma integrada, sistema de controleinterno com a 
finalidade de: 
“I – avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a 
execução dos programas de governo e dos orçamentos da União; 
II– comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e 
eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e 
entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos 
públicos por entidades de direito privado; 
III – exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem 
como dos direitos e haveres da União; 
IV – apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional”. 
 
As demais alternativas estão relacionadas às atribuições do 
controle externo. Resposta: Letra C 
 
 
 
 
 
DIREITO TRIBUTÁRIO 
 
 
AFRE RJ 2014 
 
1) Na iminência ou no caso de guerra 
(A) externa, a União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos 
compulsórios, para atender a despesas extraordinárias, dela decorrentes. 
(B) civil ou externa, a União, mediante lei complementar, poderá instituir 
empréstimos compulsórios, para atender a despesas extraordinárias, dela 
decorrentes. 
(C) civil ou externa, a União, os Estados e o Distrito Federal poderão instituir, por 
meio de lei complementar, tributos extraordinários, compreendidos ou não em sua 
competência tributária, para atender a despesas extraordinárias, os quais serão 
suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação. 
(D) externa, a União, os Estados e o Distrito Federal, mediante lei ordinária, 
poderão instituir empréstimos compulsórios, para atender a despesas 
extraordinárias, dela decorrentes. 
(E) externa ou convulsão social de natureza grave, a União poderá instituir, por 
meio de lei complementar, tributos extraordinários, compreendidos ou não em sua 
competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as 
causas de sua criação. 
 
GABARITO: A. 
COMENTÁRIOS: 
 Questão que trata dos Empréstimos Compulsórios e do Imposto Extraordinário de 
Guerra. A previsão sobre a primeira espécie está contida no art. 148 da CF/88, e a 
disciplina acerca do imposto está contida no art. 154, II, da CF/88 e no art. 76 do 
CTN. 
 “Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos 
compulsórios: 
 I – para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de 
guerra externa ou sua iminência; 
 II – no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse 
nacional, observado o disposto no art. 150, III, “b” 
 Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório 
será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição.” 
Seguem algumas considerações sobre os empréstimos compulsórios: 
a) Ele é instituído somente pela União, por meio de Lei Complementar. “Ah 
Rafael, pode instituir por MP, em algum caso?”. NÃO !!! O 62, §1º, III, da CF/88 
dispõe que é vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria reservada a lei 
complementar. 
b) Tem como circunstância autorizadora: 1) guerra externa ou a sua iminência; 
2) calamidade pública; 3) investimento público de caráter urgente e de 
relevante interesse nacional. Todas essas circunstâncias apenas autorizam a sua 
instituição. O fato gerador será definido na lei que o instituir. 
c) A aplicação dos recursos arrecadados deve ser vinculada à despesa que 
fundamentou a sua instituição. 
 Vejamos agora o IEG: 
 CF/88: 
 “Art. 154. A União poderá instituir: 
 II – na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, 
compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, 
gradativamente, cessadas as causas de sua criação.” 
 CTN: 
 “Art. 76. Na iminência ou no caso de guerra externa, a União pode instituir, 
temporariamente, impostos extraordinários compreendidos ou não entre os referidos 
nesta Lei, suprimidos, gradativamente, no prazo máximo de cinco anos, contados da 
celebração da paz.” 
Destes dispositivos podemos concluir o seguinte sobre o IEG: 
a) Ele é instituído somente pela União, por meio de Lei Ordinária; 
b) Tem como circunstância autorizadora a guerra externa ou a sua iminência. 
c) A União pode definir como fato gerador qualquer hipótese, inclusive as que 
são de competência dos Estados ou Municípios . 
d) O IEG será suprimido, gradativamente, após a celebração da paz, no prazo 
máximo de 5 anos. 
e) Não possui arrecadação vinculada, como os empréstimos compulsórios. 
 Assim sendo, a única opção correta á a opção A. 
 
 
2) O Código Tributário Nacional, em seu art. 113, distingue, com muita clareza e 
objetividade, as obrigações tributárias principais das obrigações tributárias 
acessórias. Com base neste mesmo Código, 
(A) a obrigação tributária principal surge com a ocorrência do fato gerador da 
obrigação principal, o qual deve estar previsto em lei, enquanto que a obrigação 
tributária acessória decorre da legislação tributária e, por conseguinte, pode estar 
prevista, por exemplo, em decreto regulamentador. 
(B) a escrituração de livro fiscal relativo a operação de saída de mercadoria, sem 
incidência do ICMS, por expressa previsão da Constituição Federal, constitui 
obrigação principal, pois esta escrituração é a atividade principal nas operações 
albergadas por imunidade tributária do ICMS, sendo, todas as demais, acessórias. 
(C) quando um contribuinte do ICMS deixa de emitir um documento fiscal que a 
legislação do tributo o obriga a emitir, esse contribuinte terá descumprido uma 
obrigação tributária acessória e, em razão disso, terá de cumprir outra obrigação 
tributária acessória, cujo objeto é o pagamento de penalidade pecuniária prevista 
em lei. 
(D) a emissão de documento fiscal relativo a operação de saída de mercadoria, sem 
incidência do ICMS, por expressa previsão da Constituição Federal, constitui 
obrigação principal, pois esta emissão é a atividade principal nas operações 
albergadas por imunidade tributária do ICMS, sendo, todas as demais, acessórias. 
(E) o pagamento de tributo é obrigação tributária principal, porque esse pagamento 
decorre de atividade lícita realizada pelo contribuinte, enquanto que o pagamento 
de penalidade pecuniária é obrigação tributária acessória, em razão de sua natureza 
infracional e da imprevisibilidade desse tipo de arrecadação. 
Comentário: 
Alternativa A: A FCC, assim como a grande maioria das bancas examinadoras, 
adota a corrente doutrinária segundo a qual a obrigação acessória pode ser definida 
em ato infralegal, com base no CTN, arts. 113 § 1º e 2º, 114 e 96. Alternativa 
correta. 
Alternativa B: A escrituração de livro fiscal constitui obrigação de fazer algo, não 
configurando obrigação principal, mas sim acessória. Alternativa errada. 
Alternativa C: O art. 113, § 3º, do CTN, prevê que a obrigação acessória, pelo 
simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal 
relativamente à penalidade pecuniária. A multa, portanto, configura obrigação 
principal. Alternativa errada. 
Alternativa D: A emissão de documento fiscal constitui obrigação de fazer algo, 
não configurando obrigação principal, mas sim acessória. Alternativa errada. 
Alternativa E: Tanto o pagamento do tributo como o pagamento de multa tributária 
constituem obrigações principais, nos termos do art. 113, § 1º, do CTN. Alternativa 
errada. 
Gabarito: Letra A 
 
 
3) De acordo com a Constituição Federal e com o Código Tributário Nacional, o 
tributo 
(A) que pode ser cobrado pelo Distrito Federal, no âmbito de suas respectivas 
atribuições, que é instituído para fazer face ao custo de obras públicas de que 
decorra valorização imobiliária benéfica para toda a sociedade, independentemente 
de acréscimo de valor que possa resultar dessa obra para cada imóvel, denomina-se 
contribuição social. 
(B) cuja obrigação tem por fato gerador uma situação dependente deatividade 
estatal específica, relativa ao contribuinte, denomina-se imposto. 
(C) que pode ser cobrado pelo Distrito Federal, no âmbito de suas respectivas 
atribuições, e que tem como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, 
denomina-se taxa. 
(D) que pode ser cobrado apenas pelo Distrito Federal, no âmbito de suas 
respectivas atribuições, que é instituído para fazer face ao custo de obras públicas 
de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada 
e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel 
beneficiado, denomina-se taxa de valoração imobiliária. 
(E) cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer 
atividade estatal específica, relativa ao contribuinte, denomina-se taxa compulsória 
pelo uso potencial de serviço público. 
Comentário: 
Alternativa A: Trata-se do conceito de contribuição de melhoria. Alternativa errada. 
Alternativa B: O imposto, na verdade, tem por fato gerador uma situação 
independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte, 
conforme art. 16, do CTN. Alternativa errada. 
Alternativa C: De fato, a taxa pode ser instituída pelo DF (e pelos demais entes 
também, no âmbito de suas respectivas atribuições), tendo como fato gerador o 
exercício regular do poder de polícia ou a utilização efetiva ou potencial de serviço 
público específico e divisível. Alternativa correta. 
Alternativa D: Trata-se, na realidade, da contribuição de melhoria. Alternativa 
errada. 
Alternativa E: O tributo em questão é um imposto, conforme art. 16, do CTN. 
Alternativa errada. 
Gabarito: Letra C 
 
 
 
4) O domínio das noções de tributo, imposto, taxa e contribuição implica o 
conhecimento das regras atinentes tanto à sujeição ativa, como à sujeição passiva 
das obrigações tributárias, principal e acessórias. De acordo com o CTN, que 
estabelece as normas gerais de direito tributário, o sujeito 
(A) passivo da obrigação principal diz-se responsável, quando não for titular de 
imunidade, de isenção de qualquer outro benefício de caráter pessoal. 
(B) passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou 
penalidade pecuniária. 
(C) passivo da obrigação acessória diz-se contribuinte, quando ele tiver capacidade 
econômica para liquidar o crédito tributário. 
(D) ativo da obrigação tributária é a pessoa natural ou jurídica que figurar como 
autor de ação judicial que verse sobre matéria tributária. 
(E) passivo da obrigação acessória é a pessoa obrigada ao pagamento de valor em 
pecúnia. 
Comentário: 
Alternativa A: O sujeito passivo é considerado como responsável, quando, sem 
revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de 
lei. Alternativa errada. 
Alternativa B: É o que prevê o caput do art. 121, do CTN: sujeito passivo da 
obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade 
pecuniária. Alternativa correta. 
Alternativa C: O art. 122, do CTN, prevê que sujeito passivo da obrigação acessória 
é a pessoa obrigada às prestações que constituam o seu objeto. Alternativa errada. 
Alternativa D: Na verdade, o art. 119 define que sujeito ativo da obrigação é a 
pessoa jurídica de direito público, titular da competência para exigir o seu 
cumprimento. Alternativa errada. 
Alternativa E: O art. 122, do CTN, prevê que sujeito passivo da obrigação acessória 
é a pessoa obrigada às prestações que constituam o seu objeto. Alternativa errada. 
Gabarito: Letra B 
 
 
 
5) De acordo com as normas que integram o Sistema Tributário Nacional, bem 
como de conformidade com as Leis Complementares federais que estabelecem 
disciplinas relativas aos impostos estaduais, o Distrito Federal pode 
(A) instituir o ITCD sobre as compras e vendas e as doações de bens móveis e 
imóveis localizados em seu território, pois ao Distrito Federal cabem tanto os 
impostos estaduais, como os municipais. 
(B) aumentar a base de cálculo do IPTU e do IPVA no mesmo exercício em que 
tiver sido publicada a lei que promoveu esses aumentos. 
(C) instituir contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública, mas não 
poderá instituir o ISS sobre a prestação de serviços de telecomunicações. 
(D) conceder benefícios fiscais relativos ao ISS, mediante autorização expressa e 
específica do CONFAZ, nos casos em que a prestação de serviços sujeita ao ISS for 
acompanhada de fornecimento de mercadorias sujeitas ao ICMS. 
(E) instituir o ISS sobre prestações de serviços de transporte interestadual e 
intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores. 
Comentário: 
Alternativa A: O ITCD incide apenas sobre transmissões causa mortis e doações, 
não havendo sua incidência em relação às operações ocorridas a título oneroso. 
Alternativa errada. 
Alternativa B: O aumento da base de cálculo do IPTU e do IPVA não pode ocorrer 
no mesmo exercício em que tiver sido publicada a lei que promoveu esses 
aumentos, em razão do princípio da anterioridade anual. Alternativa errada. 
Alternativa C: A Constituição Federal permite que o DF institua contribuição para o 
custeio do serviço de iluminação pública, conforme art. 149-A, da CF/88, e proíbe a 
instituição do ISS sobre a prestação de serviços de telecomunicação (CF/88, art. 
155, II, da CF/88). Alternativa correta. 
Alternativa D: A concessão de benefícios fiscais relativos ao ISS deve ocorrer nos 
termos definidos em lei complementar. Alternativa errada. 
Alternativa E: O ISS não pode incidir sobre prestações de serviços de transporte 
interestadual e intermunicipal, mas apenas o ICMS. Alternativa errada. 
Gabarito: Letra C 
 
 
 
6) De acordo com a Constituição Federal e com o Código Tributário Nacional, e 
desconsideradas as regras da Lei Complementar no 101/2000, se o Distrito Federal 
tivesse publicado uma lei ordinária relativa ao ICMS, em março de 2017, sem 
mencionar a data a partir da qual ela produziria efeitos, e essa lei tivesse reduzido, 
em um de seus artigos, o percentual de algumas penalidades pecuniárias, e, em 
outro, reduzido as alíquotas do imposto incidente sobre determinadas operações 
com mercadorias, o dispositivo desta lei que tivesse reduzido as 
(A) penalidades, produziria efeitos retroativos, observado o princípio constitucional 
da anterioridade nonagesimal (noventena). 
(B) alíquotas, produziria efeitos no mesmo exercício de 2017, mas não produziria 
efeitos retroativos. 
(C) alíquotas, produziria efeitos retroativos, observado o princípio constitucional da 
anterioridade nonagesimal (noventena). 
(D) penalidades, não produziria efeito retroativos e deveria obedecer ao princípio 
da anterioridade de exercício. 
(E) alíquotas, não produziria efeito retroativo, mas deveria obedecer aos princípios 
da anterioridade de exercício e da anterioridade nonagesimal (noventena). 
Comentário: Em relação à redução das alíquotas, não se aplica o princípio da 
anterioridade anual e nonagesimal (por ser redução de alíquotas e não majoração), 
mas se aplica o disposto no art. 144, do CTN, isto é, a lei não produzirá efeitos 
retroativos. 
Quanto à redução de penalidades, haverá produção de efeitos retroativos quanto aos 
atos não definitivamente julgados, em razão do disposto no art. 106, II, do CTN. 
Gabarito: Letra B 
 
 
7) Carlos Eduardo, domiciliado no Distrito Federal, era proprietário de duas 
chácaras: Chácara São Carlos, em que ele criava um rebanho caprino, e Chácara 
Santo Eduardo, em que ele criava rebanho ovino, estando ambas localizadas no 
Distrito Federal. 
Cada uma delas foi avaliada em R$ 400.000,00, no exercício de 2016. O rebanho 
caprino e o ovino foram avaliados, na mesma data, pelos respectivos valores de R$ 
150.000,00 e R$ 50.000,00. 
Em 2018, Carlos Eduardo vendeu a Marcelo a Chácara São Carlos, juntamente com 
todo o rebanho caprino que nela se encontrava, por R$ 550.000,00. 
Tambémem 2018, doou a Jandira a Chácara Santo Eduardo e o gado ovino que nele 
se encontrava, perfazendo um valor de R$ 450.000,00. 
Considerando que o Distrito Federal tem competência para instituir tanto tributos 
de competência estadual, como tributos de competência municipal, esta pessoa 
jurídica de direito público poderá lançar e cobrar o 
(A) ITCD, sobre a venda da Chácara São Carlos, mas não sobre a venda do gado 
que nela se encontrava; poderá, ainda, lançar e cobrar o ITBI sobre a doação da 
Chácara Santo Eduardo e do gado que nela se encontrava. 
(B) ITBI, sobre a venda da Chácara São Carlos e do gado que nela se encontrava; 
poderá, ainda, lançar e cobrar o ITCD sobre a doação da Chácara Santo Eduardo, 
mas não do gado que nela se encontrava. 
(C) ITBI, sobre a venda da Chácara São Carlos e do gado que nela se encontrava; 
poderá, ainda, lançar e cobrar o ITCD sobre a doação da Chácara Santo Eduardo e 
do gado que nela se encontrava. 
(D) ITBI, sobre a venda da Chácara São Carlos, mas não sobre a venda do gado que 
nela se encontrava; poderá, ainda, lançar e cobrar o ITCD sobre a doação da 
Chácara Santo Eduardo, mas não do gado que nela se encontrava. 
(E) ITBI, sobre a venda da Chácara São Carlos, mas não sobre a venda do gado que 
nela se encontrava; poderá, ainda, lançar e cobrar o ITCD sobre a doação da 
Chácara Santo Eduardo e do gado que nela se encontrava. 
Comentário: Devemos nos lembrar de que o ITBI incide sobre a transmissão 
onerosa de bens imóveis e direitos relativos a tais bens. O ITCD, por seu turno, 
incide sobre a transmissão gratuita não apenas de bens imóveis, como bens móveis. 
Dessa forma, incide ITBI, sobre a venda da Chácara São Carlos, mas não sobre a 
venda do gado que nela se encontrava, e incide ITCD sobre a doação da Chácara 
Santo Eduardo e do gado que nela se encontrava. 
Gabarito: Letra E 
Questão 44. De acordo com a Constituição Federal, o Distrito Federal pode instituir 
tributos de competência tanto estadual como municipal. 
Em razão disso, esta pessoa jurídica de direito público poderá instituir 
(A) o ICMS sobre a prestação de serviços de transporte intramunicipal, 
intermunicipal e de comunicação. 
(B) o ISSQN sobre a prestação de serviços de transporte intramunicipal, 
intermunicipal e de comunicação. 
(C) impostos sobre a prestação de serviços de transporte intramunicipal e 
intermunicipal. 
(D) o ICMS sobre a prestação de serviços de transporte intramunicipal e 
intermunicipal e o ISSQN sobre a prestação de serviços de comunicação. 
(E) o ICMS sobre a prestação de serviços de comunicação e o ISSQN sobre a 
prestação de serviços de transporte intramunicipal e intermunicipal. 
Comentário: 
Alternativa A: O ICMS não pode incidir sobre a prestação de serviços de transporte 
intramunicipal. Alternativa errada. 
Alternativa B: O ISSQN não pode incidir sobre serviço de transporte intermunicipal 
e de comunicação. Alternativa errada. 
Alternativa C: De fato, o DF pode instituir e cobrar impostos sobre a prestação de 
serviços de transporte intramunicipal (ISSQN) e intermunicipal (ICMS). 
Alternativa correta. 
Alternativa D: O ICMS não pode incidir sobre a prestação de serviços de transporte 
intramunicipal, e o ISSQN não pode incidir sobre a prestação de serviços de 
comunicação. Alternativa errada. 
Alternativa E: O ISSQN não pode incidir sobre serviço de transporte 
intermunicipal. Alternativa errada. 
Gabarito: Letra C 
 
 
8) Na medida em que o Distrito Federal tem competência para instituir os tributos 
de competências estadual e municipal, ele participa das reuniões do CONFAZ, nos 
termos do que estabelece a Lei Complementar federal no 24/1975, podendo 
deliberar a respeito de isenções e benefícios fiscais concedidos em relação ao 
(A) ITBI e ITCMD. 
(B) ICMS e ISS. 
(C) ISS. 
(D) ICMS, ISS e ITBI. 
(E) ICMS. 
Comentário: A LC 24/1975 dispõe sobre os convênios para a concessão de isenções 
relativas ao ICMS. Assim, a única resposta correta é a Letra E. 
Gabarito: Letra E 
 
 
9) A condição de responsável tributário é uma das formas de sujeição passiva em 
relação à obrigação tributária principal. O Código Tributário Nacional contempla 
várias regras atinentes à responsabilidade. Relativamente à responsabilidade dos 
sucessores, prevista no CTN, o 
(A) cônjuge meeiro, que não se qualifique como herdeiro, é pessoalmente 
responsável, por sucessão, pelos tributos devidos pelo de cujus, até a data da 
partilha, limitada esta responsabilidade ao montante da meação. 
(B) adquirente, que compra um bem por meio de contrato de venda e compra, é 
responsável pelos tributos devidos pelo vendedor, embora essa responsabilidade 
não seja pessoal, por não se tratar de uma situação de sucessão. 
(C) herdeiro, parente em linha colateral, até o quarto grau, é responsável, 
ilimitadamente, pelos tributos devidos pelo de cujus, até a data da abertura da 
sucessão. 
(D) legatário que tiver aceitado o legado, desde que não tenha tido relação de 
parentesco com o autor da herança, não é pessoal nem limitadamente responsável 
pelos tributos devidos pelo de cujus, até a data da abertura da sucessão. 
(E) espólio é excluído de qualquer forma de responsabilização, por não ter 
personalidade jurídica. 
Comentário: 
Alternativa A: O art. 131, II, do CTN, estabelece que é pessoalmente responsável o 
sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos tributos devidos pelo de cujus 
até a data da partilha ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do 
quinhão do legado ou da meação. Alternativa correta. 
Alternativa B: O art. 131, I, do CTN, estabelece que é pessoalmente responsável o 
adquirente ou remitente, pelos tributos relativos aos bens adquiridos ou remidos. 
Alternativa errada. 
Alternativa C: A responsabilidade dos sucessores é limitada ao montante do 
quinhão do legado ou da meação. Alternativa errada. 
Alternativa D: O legatário é responsável pessoal pelos tributos devidos pelo de 
cujus, até a data da partilha, limitada sua responsabilidade ao do quinhão do legado. 
Alternativa errada. 
Alternativa E: O art. 131, I, do CTN, estabelece que é pessoalmente responsável o 
espólio, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura da sucessão. 
Alternativa errada. 
Gabarito: Letra A 
 
 
10) A Constituição Federal, em seu art. 147, estabelece que “ao Distrito Federal 
cabem os impostos municipais”. Ao atribuir esta competência específica para o 
Distrito Federal instituir impostos municipais, a Constituição 
(A) proíbe que o Distrito Federal institua taxas pelo poder de polícia. 
(B) proíbe que o Distrito Federal institua a contribuição para o custeio do serviço 
de iluminação pública. 
(C) proíbe que o Distrito Federal institua contribuição, cobrada de seus servidores, 
para o custeio, em benefício destes, do regime próprio de previdência. 
(D) permite, por via indireta, que o Distrito Federal institua o IOF, o ITR e o IPI. 
(E) não proíbe que o Distrito Federal institua contribuição de melhoria. 
Comentário: 
Alternativa A: Não há qualquer vedação no texto constitucional à instituição de 
taxas de polícia pelo DF. Ao contrário, o art. 145, II, prevê expressamente tal 
competência. Alternativa errada. 
Alternativa B: O art. 149-A prevê a competência tributária dos Municípios e DF 
para instituição de contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública. 
Alternativa errada. 
Alternativa C: O art. 149, § 1º, da CF/88, previu a competência tributária do DF 
para instituir contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício 
destes, do regime próprio de previdência. Alternativa errada. 
Alternativa D: A CF/88 não concedeu competência tributária ao DF pra instituir o 
IOF, o ITR e o IPI. Alternativa errada. 
Alternativa E: Realmente, a CF/88 não proíbe que o Distrito Federal institua 
contribuição de melhoria. Ao contrário, o art. 145, III, prevê expressamente tal 
competência. Alternativacorreta. 
Gabarito: Letra E 
 
 
CONCEITO DE TRIBUTOS 
 
11) (VUNESP/PRODEST-ES-Analista Organizacional/2014) 
O conceito de tributo guarda correspondência com a noção de: 
a) penalidade. 
b) atividade pública discricionária. 
c) cobrança mediante atividade administrativa plenamente vinculada. 
d) prestação facultativa. 
e) instituição por decreto autônomo. 
 
C 
 
12) (VUNESP/SP-Trans-Advogado Pleno/2012) 
Relaciona-se à definição de Direito Tributário a noção de 
a) receita mobiliária. 
b) receita originária. 
c) penalidade pecuniária. 
d) contribuição tarifária. 
e) cobrança plenamente vinculada. 
 
E 
 
13) (VUNESP/TJ-MT - Juiz/2009) 
Escapa ao conceito de tributo a ideia de 
a) prestação pecuniária. 
b) compulsoriedade. 
c) penalidade. 
d) atividade administrativa vinculada. 
e) instituição por lei. 
 
C 
 
 
 
NATUREZA JURÍDICA DO TRIBUTO E ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS 
14) (VUNESP/IPT-SP-Advogado/2014) 
A natureza jurídica do tributo é determinada 
a) pela sua denominação e demais características formais adotadas pela lei. 
b) pela destinação legal do produto da sua arrecadação. 
c) pelo fato gerador da respectiva obrigação. 
d) pelo crédito tributário correspondente. 
e) pela obrigação tributária que lhe dá origem. 
 
C 
 
 
15) (VUNESP/Prefeitura de Porto Ferreira - SP Procurador Jurídico/2017) 
Na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, a 
Constituição Federal autoriza os Municípios e o Distrito Federal a instituir 
a) tarifa. 
b) preço público. 
c) taxa. 
d) contribuição. 
e) imposto. 
D 
 
16) (VUNESP/ Câmara de Marília SP - Procurador Jurídico/2016) 
No que respeita às espécies tributárias, é correto afirmar que 
a) o serviço de iluminação púbica não pode ser remunerado mediante taxa. 
b) a atividade da Administração Pública que, limitando ou disciplinando direito, 
interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de 
interesse público concernente ao respeito à propriedade e aos direitos individuais e 
coletivos, autoriza a cobrança de imposto. 
c) os serviços públicos que autorizam a cobrança de taxa consideram-se divisíveis 
quando possam ser destacados em unidades autônomas de intervenção, de utilidade 
ou de necessidades públicas. 
d) as contribuições para a seguridade social não se incluem no âmbito da 
parafiscalidade. 
e) todos os imóveis que sejam beneficiados pela realização de uma obra pública 
ficam sujeitos ao pagamento de contribuição de melhoria com valor que será 
idêntico para cada um deles. 
 
A 
 
 
 
17) (VUNESP/ PC 􀍴 SP 􀍴 Perito Criminal/2014) 
De acordo com o Código Tributário Nacional (CTN), tributo é toda prestação 
pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor se possa exprimir, que não 
constitua sanção por ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade 
administrativa plenamente vinculada. 
A 
de quaisquer prestações do Estado em favor dos contribuintes. 
b) contribuições sociais: são cobradas quando do benefício trazido aos contribuintes 
por obras públicas. 
c) contribuições de melhoria: são cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito 
Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, tendo como 
fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou 
potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou 
posto à sua disposição. 
d) taxas: são as situações descritas em lei que uma vez ocorrida corretamente, 
determina a transferência, em favor do Estado, da titularidade de certa quantia. 
e) contribuições federais: estão vinculadas à utilização efetiva ou potencial por 
parte do contribuinte, de serviços públicos específicos e divisíveis. 
 
A 
 
 
18) (VUNESP/ TJ SP Titular de Serviços de Notas e de Registros/2011) 
Assinale a alternativa correta. 
a) Autarquia federal não está sujeita ao pagamento de taxa de coleta de lixo 
instituída pelo Município. 
b) À União é defeso cobrar IOF nas operações financeiras realizadas pelo 
Município. 
c) Valorização decorrente de obra pública municipal, de imóvel pertencente ao 
Estado de São Paulo, não pode ser fato gerador de contribuição de melhoria cobrada 
pelo município. 
d) A imunidade ou a isenção tributária do comprador se estende ao produtor, 
contribuinte do imposto sobre produtos industrializados. 
 
B 
 
 
19) (VUNESP/ Prefeitura de Sertãozinho SP Procurador Jurídico/2016) 
Os municípios podem, exercendo a opção que lhes permite a Constituição Federal, 
cobrar e fiscalizar um imposto pertencente à competência impositiva de outro ente 
tributante, caso em que terão direito a totalidade do produto da arrecadação. Trata-
se do imposto sobre 
a) a transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por 
natureza ou acessão física. 
b) transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos. 
c) propriedade territorial rural. 
d) produtos industrializados. 
e) propriedade de veículos automotores. 
 
C 
 
 
IMPOSTOS 
20) (VUNESP/Prefeitura de São José dos Campos-SP-Auditor Tributário Municipal 
Gestão Tributária/2011) 
De acordo com a legislação tributária brasileira, é correto afirmar que: 
a) as taxas podem ter bases de cálculo ou fato gerador próprio de impostos. 
b) nenhum tributo pode ser cobrado no mesmo exercício financeiro em que haja 
sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou. 
c) o imposto sobre transmissão causa mortis e doações é de competência municipal. 
d) a legislação tributária aplica-se a ato ou fato pretérito ainda não definitivamente 
julgado quando deixe de defini-lo como infração. 
e) na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a 
legislação tributária utilizará sucessivamente, na ordem indicada: os princípios 
gerais de direito tributário, os princípios gerais de direito público, a analogia e a 
equidade. 
 
D 
 
 
21) (VUNESP/TJ-SP 􀍴 Titular de Serviços de Notas e de Registros - 
Provimento/2016) 
Em se tratando de inventário extrajudicial, o imposto incidente sobre a transmissão 
causa mortis dos bens imóveis que compuserem o patrimônio do de cujus é devido 
ao Estado 
a) em que for lavrada a escritura de inventário. 
b) do último domicílio do de cujus. 
c) do domicílio do herdeiro que receber o imóvel na partilha. 
d) em que situados os bens. 
 
D 
 
 
 
22) (VUNESP/Prefeitura de Rosana - SP􀍴 Procurador/2016) 
Caso determinado município opte, na forma da lei, por fiscalizar e cobrar o Imposto 
Territorial Rural, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra 
forma de renúncia fiscal, é correto afirmar que 
a) não poderá fazê-lo, por invadir competência federal constitucionalmente prevista. 
b) poderá fazê-lo, somente se a União delegar sua competência legislativa a fim de 
que o município publique lei instituindo o imposto em seu âmbito territorial. 
c) não poderá fazê-lo, salvo se a União renunciar expressamente à competência que 
possui. 
d) poderá fazê-lo, se a União autorizar, e desde que o município lhe repasse 50% da 
receita que arrecadar. 
e) poderá fazê-lo, caso em que terá direito à totalidade dos valores que a título do 
imposto arrecadar. 
 
Comentário: Segundo o art. 153, § 4.º, III, CF, é possível que o Município fique 
com a totalidade do valor arrecado do ITR, desde que não implique em redução do 
imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal. 
Gabarito: Letra E 
 
 
TAXAS 
23) (VUNESP/Pref. Mogi das Cruzes-SP-Procurador/2016) 
Determinado município pretende instituir uma taxa para fins de remuneração do 
serviço de iluminação pública. Acerca da referida pretensão, é correto afirmar que a 
taxa 
a) não pode ser instituída porque esse tipo de serviço somente pode ser remunerado 
por tarifa ou qualquer outro tipo de receita originária. 
b) não pode ser instituída porque o serviço de iluminação pública não pode ser 
remuneradomediante essa espécie tributária 
. 
c) pode ser instituída por se tratar de serviço específico a ser prestado ao 
contribuinte ou posto a sua disposição. 
d) pode ser instituída por se tratar de serviço público, mas o município necessita 
adotar um parâmetro que permita avaliar quanto cada contribuinte utiliza do 
serviço, porque a exigência da taxa impõe a divisibilidade da utilização do serviço. 
e) pode ser instituída desde que observe, simultaneamente, os requisitos da 
especificidade e da divisibilidade. 
Comentário: A taxa só pode ser instituída para remunerar os serviços públicos 
específicos e divisíveis ou o exercício regular do poder de polícia. No caso do 
serviço de iluminação pública, não é possível precisar os seus beneficiários, de 
modo que a cobrança de taxa resta inviabilizada, consoante a jurisprudência do 
STF. 
Este serviço pode ser remunerado por outra espécie tributária, como é o caso da 
contribuição de iluminação pública (CIP), criada exclusivamente para este fim. 
Gabarito: Letra B 
 
24) (VUNESP/Pref. Registro-SP-Advogado/2016) 
Estabelece a Constituição Federal que a União, os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios poderão instituir taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou 
pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, 
prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição. Certo município, por seu 
turno, realiza cobrança de taxa exclusivamente em razão de serviços públicos de 
coleta, remoção e tratamento de lixo proveniente de imóveis nele localizados. Em 
tal circunstância, é correto afirmar que referida taxa 
a) não viola a disposição constitucional, pois a taxa é cobrada pela utilização, 
efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado aos 
contribuintes ou postos à sua disposição. 
b) não viola a disposição constitucional, visto se tratar do exercício do poder de 
polícia que, embora específico, é indivisível. 
c) pode, excepcionalmente, ter como base de cálculo o valor venal dos imóveis 
beneficiados pelos serviços, haja visto que o fato gerador do tributo em questão está 
relacionado ao próprio imóvel. 
d) é inconstitucional porque a base de cálculo a ser adotada é a mesma do imposto 
predial e territorial urbano, o que é vedado pela Constituição Federal. 
e) afronta a disposição constitucional por se tratar de serviço público específico, 
mas não divisível. 
Comentário: 
Alternativa A: De fato, a jurisprudência aponta nessa direção, qual seja a de que a 
taxa de lixo não viola a disposição constitucional, pois a taxa é cobrada pela 
utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado 
aos contribuintes ou postos à sua disposição. 
Alternativa correta. 
Alternativa B: A referida taxa não viola a disposição constitucional, por se tratar de 
serviço específico e divisível. Alternativa incorreta. 
Alternativa C: As taxas não podem ter bases de cálculo próprias dos impostos, e o 
valor venal do imóvel é a base de cálculo do IPTU. Alternativa incorreta. 
 
Alternativa D: De acordo com o STF, é constitucional a adoção, no cálculo do valor 
de taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado 
imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base e outra. Alternativa 
incorreta. 
Alternativa E: A referida taxa não viola a disposição constitucional, por se tratar de 
serviço específico e divisível. Alternativa incorreta. 
Gabarito: Letra A 
 
 
25) (VUNESP/Câmara Municipal Jaboticabal-SP-Agente Contábil e 
Financeiro/2015) 
É cobrada (o) pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, 
no âmbito de suas respectivas atribuições e têm como fato gerador o exercício 
regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público 
específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. 
Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou 
disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de 
fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos 
costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades 
econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à 
tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou 
coletivos. 
O texto trata de 
a) contribuição social. 
b) imposto. 
c) contribuição previdenciária. 
d) taxa. 
e) contribuição de Melhoria. 
Comentário: Não obstante o extenso enunciado, trata-se de questão de simples 
resolução. Primeiramente, a banca conceitua os possíveis fatos geradores das taxas: 
o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de 
serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua 
disposição. 
Posteriormente, o enunciado conceitua o poder de polícia, previsto no art. 78, do 
CTN. Assim, o tributo em comento só pode ser a taxa. 
Gabarito: Letra D 
 
 
26) Assinale a alternativa que preenche corretamente o espaço em branco, 
correspondente à espécie tributária de que trata o art. 77 do CTN. 
a)As taxas cobradas 
b) O imposto cobrado 
c) A Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE) cobrada 
d) A contribuição de melhoria cobrada 
e) O empréstimo compulsório cobrado 
Comentário: O art. 77 retrata os possíveis fatos geradores das taxas, quais sejam: o 
exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de 
serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua 
disposição. 
Desse modo, não há outra alternativa a ser assinalada, senão a Letra A. 
Gabarito: Letra A 
 
 
 
27) (VUNESP/Câmara Municipal de Sertãozinho-SP-Procurador Jurídico 
Legislativo/2014) 
A atividade da administração pública que, exercida de forma regular, limitando ou 
disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de 
fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos 
costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades 
econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à 
tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou 
coletivos autoriza a cobrança de 
a) receita originária. 
b) tarifa 
c) imposto. 
d) taxa. 
e) contribuição social. 
Comentário: O enunciado da questão traz a definição de poder de polícia, prescrito 
no art. 78, do CTN, cujo exercício regular enseja a cobrança de taxa. 
Gabarito: Letra D 
 
 
28) (VUNESP/TJ-PA-Analista Judiciário - Fiscal de Arrecadação/2014) 
A utilização efetiva ou potencial de serviço público, específico e divisível, prestado 
ao contribuinte ou posto à sua disposição, autoriza a cobrança, por parte da União, 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, no âmbito de suas respectivas 
atribuições, de 
a) imposto. 
b) preço público. 
c) receita patrimonial. 
d) receita originária. 
e) taxa. 
Comentário: O enunciado da questão aborda o fato gerador da taxa de serviço, 
previsto no art. 77, do Código Tributário Nacional, de modo que não resta outra 
resposta para a questão, senão a Letra E. 
Gabarito: Letra E 
 
 
29) (VUNESP/DESENVOLVE-SP-Advogado/2014) 
Exercida de forma regular, a atividade da administração pública que, limitando ou 
disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de 
fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos 
costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades 
econômicas dependentes de concessão ou autorização do poder público ou ao 
respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos, autoriza a cobrança 
de 
a) imposto. 
b) contribuição de melhoria. 
c) preço público. 
d) tarifa. 
e) taxa. 
Comentário: O enunciado

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