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RESUMO AV1

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RESUMO AV1 – MORFO APLICADA (ANATOMIA DE CABEÇA E PESCOÇO)
MUCOSA ORAL
É formado pela ECTODERMA. Toda boca é recoberta pela Túnica Mucosa da cavidade oral.
Os 3 primeiros tecidos formados: 
· Mesoderma dará origem à: Sistema Urinário, Derme (na pele), Lâmina Própria (na boca), Músculo e Osso.
· Endoderma dará origem à: Sistema Respiratório e Sistema Digestório.
· Ectoderma dará origem à: Mucosa Oral, Epiderme e Sistema Nervoso.
É constituída por: Epitélio Estratificado Pavimentoso, Lâmina Própria e Submucosa (nem sempre). A SUBMUCOSA está presente em quase todas, MENOS na Região anterior do Palato Duro e da Gengiva Inserida 
Toda papila é composta por uma mucosa e cada mucosa tem sua coloração e característica própria.
Tipos de Mucosa Oral: Mastigatória, Revestimento e Especializada.
· Mucosa Mastigatória- É dura, fase firme, auxilia as papilas linguais.
 Tem Epitélio Queratinizado Pavimentoso (paraqueratinizado/ortoqueratinizado).
Tem MAIS quantidade e parece borracha (gengiva, bochecha, região anterior ao palato duro). Tem na superfície dorsal da língua, gengiva inserida e palato duro. Tem MENOS fibras elásticas.
· Mucosa de Revestimento- É úmida, macia, MAIS lisa, MAIS brilhante.
Tem Epitélio Não-Queratinizado. É apertável, se estende com facilidade. Tem na Mucosa jugal (bochecha), Mucosa labial, Superfície ventral da língua, assoalho da boca, Mucosa Alveolar e Palato Mole. Tem MAIS fibras elásticas.
· Mucosa Especializada- Associado a papilas linguais, localizada no dorso da língua. Tem Epitélio Estratificado Pavimentoso Ortoqueratinizado e Paraqueratinizado
Constituída por Epitélio e Lâmina Própria.
Membrana Basal- Faz a interação do Tecido Epitelial com o Tecido Conjuntivo.
Camada Basal- É constituída por células, tendo apenas 1 camada.
Mucosa é o conjunto de : 
· Lâmina Própria- Constituído por Tecido Conjuntivo (fibroso denso)
· Lâmina Basal- Membrana Basal
· Submucosa- Está com o Tecido Adiposo
· Epitélio- Parte da superfície da pele
Epitélio – Processo de Renovação e Maturação. Tem 3 tipos: 
Epitélio Estratificado Pavimentoso Não Queratinizado / Epitélio Estratificado Pavimentoso Ortoqueratinizado / Epitélio Estratificado Pavimentoso Paraqueratinizado 
- Epitélio Estratificado Pavimentoso Não Queratinizado – É um processo contínuo.
 Tem 3 camadas celulares: Basal / Intermediária / Superficial
Camada Basal: É a mais jovem e mais profunda. É germinativa que faz mitose e da origem a outras células iguais que vão subindo para camadas superficiais. Tem apenas 1 camada. Produz a lâmina basal da membrana basal. Chamada de queratinócitos por ter capacidade de produzir queratina, mesmo que não produzam naturalmente. As células jovens ficam e as outras células sobem para camada intermediária, mudando sua forma de cubóide para forma poliédrica (vários lados) por causa do citoplasma. 
Camada Intermediária: Composta por células poliédricas maiores empilhadas por terem mais citoplasma no seu interior. Tem algumas camadas. Perdem sua capacidade de fazer Mitose, por terem ido mais superficialmente, porém, essa representa a maior parte desse epitélio.
Camada Superficial- Sofre Maturação. Tem algumas camadas de células. Com o passar do tempo, as células vão perdendo suas formas poliédricas e ficando mais achatadas (parecem escamas) mas conforme vão ficando mais superficiais, vão se desprendendo (sofre descamação) e morrem na renovação do tecido, ou seja, é um processo contínuo.
- Epitélio Estratificado Pavimentoso Ortoqueratinizado – É o menos encontrado na boca, APENAS na mucosa especializada.
 Tem 4 camadas celulares: Basal / Espinhosa / Granulosa / Córnea 
Camada Basal: Tem 1 camada de células cubóides. Possui queratinócitos. É germinativa, ou seja, também faz mitose e dará origem a células. 
Camada Espinhosa- É a maior camada desse epitélio. Possui formato poliédrico. 
É cheia de desmossomos para manter a firmeza (união) e quando desidratada, parecem espinhos. Vão subindo e se desprendendo para formar a camada granulosa. 
Camada Granulosa- Formada por 3 à 5 células. Dentro do núcleo tem grânulos de querato hialina, se transforma em queratina. 
Camada Córnea*- Tem formato achatado (parecem escamas). Se desprende após a formação de células novas e PERDE o núcleo fazendo com que a queratina fique dispersa no citoplasma, ou seja, também é um processo contínuo.
- Epitélio Estratificado Pavimentoso Paraqueratinizado (ÚNICA DIFERENÇA É A CÓRNEA)
Tem 4 camadas celulares: Basal / Espinhosa / Granulosa / Córnea 
Camada Basal: Tem 1 camada de células cubóides. Possui queratinócitos. É germinativa, ou seja, também faz mitose e dará origem a células. 
Camada Espinhosa- É a maior camada desse epitélio. Possui formato poliédrico. 
É cheia de desmossomos para manter a firmeza (união) e quando desidratada, parecem espinhos. Vão subindo e se desprendendo para formar a camada granulosa. 
Camada Granulosa- Formada por 3 à 5 células. Dentro do núcleo tem grânulos de querato hialina, se transforma em queratina. 
Camada Córnea*- Tem formato achatado (parecem escamas). Se desprende após a formação de células novas e o núcleo CONTINUA e tem queratina, pois não envelhece tanto.
LÂMINA PRÓPRIA
 Todo epitélio relacionado à mucosa de revestimento, mastigatória (quase não tem lâmina própria) ou especializada possuem lâmina própria localizada profundamente (abaixo) à membrana basal. Constituída por tecido conjuntivo.
 O principal grupo de fibras é composto pelas fibras colágenas, mas fibras elásticas estão presentes em algumas regiões da cavidade oral. 
Assim, como todo Tecido Conjuntivo Propriamente Dito a lâmina própria possui 2 camadas: Camada Papilar e Camada Densa.
· Camada Papilar: É a primeira camada da lâmina própria, mais superficial e possui MENOS fibras. Consiste em tecido conjuntivo frouxo dentro das papilas do Tecido Conjuntivo. Tem capilares (venosos, arteriais, linfáticos) e terminações nervosas. Os capilares levam nutrição do Tecido Conjuntivo para papilar.
· Camada Densa: É a camada mais profunda da lâmina própria. Consiste em tecido conjuntivo denso com MAIS fibras.
Entre a Camada Papilar e a Camada Densa tem o Plexo Capilar que promove a nutrição de todas as camadas da mucosa e envia capilares para as papilas do tecido conjuntivo.
 AS VEZES a Submucosa está presente das camadas mais profundas da Camada Densa da lâmina própria, variando de acordo com a região. Quando está presente (gengiva inserida e na parte anterior do palato duro) e, ela é constituída por tecido conjuntivo frouxo, mas também pode conter tecido conjuntivo adiposo ou glândulas salivares dispersas, além de revestir músculos e ossos no interior da cavidade oral.
Papila Lingual – O Epitélio que recobre as papilas tem poros que permitem a passagem dos alimentos para que consigam ter o paladar(sabor). As células de suporte acomodam as células gustatórias. 
Melanócitos- Dividem espaço com os queratinócitos, na maioria das vezes tem função baixa. Porém, a gengiva escura ocorrerá quando sua função/atividade alta, ocorrendo mais em negros.
Renovação- Processo mais lento/demora mais: Palato Duro
 Processo mais rápido/demora menos: Gengiva Livre (Epitélio Juncional)- é a gengiva que recobre o dente. Consiste em Epitélio Estratificado Pavimentoso Não-Queratinizado.
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GLÂNDULAS
 É estrutura do corpo que produz substâncias química/secreções para o correto funcionamento do corpo (organismo).
Podem ser: Endócrinas- NÃO TEM ducto, portanto lança na corrente sanguínea e vai para o organismo inteiro. 
Ex: Glândula Tireoide
 Exócrinas- TEM ducto, portanto lança (para fora) diretamente onde ela será utilizada. 
Ex.: Glândulas Salivares
Glândulas Salivares tem a capacidade tampão, portanto controla o pH da boca (Des x Re). 
Funções: Remineralização / Enzimas (amilase) que começam a digestão / Proteção e lubrificação da mucosa oral (biológica e mecânica) para evitar o atrito com alimentos/dentes.Tipos de Glândulas Maiores: Parótidas – 2 (maiores)/ Submandibulares – 2 / Sublinguais – 2
As outras são as glândulas menores ou acessórias
Na Gengiva Inserida e na região anterior ao palato duro NÃO TEM submucosa, por isso NÃO TEM glândulas salivares.
Toda Glândula tem um ducto excretor, exceto a glândula sublingual. As glândulas salivares MAIORES tem origem Ectodérmica e Endodérmica.
Estrutura Histológica das Glândulas Salivares
Tem células epiteliais secretoras, a união dessas células formam os Ácinos.
Tecido Conjuntivo está presente para proteção, sustentação e divisão em Septos e Cápsulas.
Formado por tecido Epitelial tem os: Ácinos, Lobos, Lóbulos e ductos
Ácinos- É o agrupamento de células epiteliais secretoras, parecendo um “cacho de uvas”. Podem ser mucoso ou seroso.
Lóbulos- Formados pelo agrupamento de ácinos (são divididos por tec. Conjuntivo).
Lobos- Formado pelo agrupamento de lóbulos. 
Sistema de Ductos inicia-se nos ácinos, passam pelos lóbulos e lobos, indo até o ducto excretor principal de cada glândula.
Ácino Mucoso: É ESPESSO. Tem as células epiteliais com o citoplasma mais TURVO e produz saliva viscosa/espessa.
Ácino Seroso: É FLUIDA. Tem as células epiteliais com o citoplasma mais CLARO e produz saliva serosa/clara.
Ácino Mucosseroso- É quando encontra-se ambos na mesma célula, consiste no ácino mucoso com meia-lua serosa e produz ambas as salivas (saliva mista). 
 No meio dos ácinos, além dos septos podem ter adipócitos que secretam gordura.
A saliva ainda não está pronta, por isso passa pelo lúmen. Dessa forma, todo ácino tem lúmen (espaço vazio no meio) e ductos intercalares associado ao lúmen.
Lúmen é o espaço onde a saliva será jogada inicialmente após ser produzida, localizada circundando a parte interna do ácino
Acima dos ácinos ou no prolongamento dos ductos foram-se as células mioepiteliais.
Células Mioepiteliais possuem prolongamentos que contraem os ácinos para estimular a passagem da saliva para o lúmen, mas também ajudam a saída da saliva do lúmen para os Ductos.
Ductos Intercalares sem conectam ao lúmen e convergem aos ductos maiores (Ductos Estriados).
Ductos Estriados é formado através da união de vários ductos intercalares que convergem para o ducto excretor.
Quase toda glândula tem APENAS 1 ducto excretor (ducto principal), exceto as SUBLINGUAIS que tem vários ductos menores.
Glândulas Parótidas
Aparecem no início da 6º semana de vida intrauterina, ou seja, são as primeiras glândulas. Aparecendo como germes no estomodeu/boca primitiva na parte interna da bochecha.
Produzem saliva serosa, porém, somente 25% do volume salivar. TEM CÁPSULA
DUCTO EXCRETOR- Ducto de Stenson ou Ducto Parotídeo 
Localizada tem o início antes do pavilhão auditivo na região antero-posterior da ATM até o arco mandibular, ficando por cima do músculo masseter e penetrando (por dentro) no músculo bucinador. Sendo facilmente palpáveis, exceto em casos de caxumba. 
Glândulas Submandibulares
Localizada na parte anterior da mandíbula, nas carúnculas sublinguais. Desenvolvimento desde o fim da sexta semana de vida intrauterina. 
Produzem saliva mucosa e saliva mista, produzindo 65% da saliva. TEM CÁPSULA
DUCTO EXCRETOR- Ducto de Wharton 
Tem células mioepiteliais para ajudar na saída da saliva do ducto excretor. E aparecem inicialmente como 2 brotos no assolho da boca primitiva. Porém, tem saliva mista por causa dos ácinos mucosserosos.
São desenvolvidas depois da parótida e tem o tipo Lobo Superficial e Profundo.
Superficial: Por cima do músculo milo-hiódeo.
Profundo: Por baixo do músculo milo-hiódeo.
Por ser extensa, é MAIS propensa a ter cálculos/sialolitos (sialolitíase) que podem aumentar até entupir a saída da glândula excretora causando o aumento do assoalho da boca, precisando assim de cirurgia para abrir o ducto e removê-lo.
Glândulas Sublinguais
Começam na 8° semana de vida intrauterina. NÃO TEM CÁPSULA, por isso ficam difusas.
Produzem saliva mucosa na maioria das vezes- Ductos Maiores- Ducto Bartholin
Produzem saliva seroso poucas vezes- Ductos Menores- Glândula Von Ebner
As glândulas sublinguais MENORES estão localizadas em quase toda boca por todo local com submucosa (bochecha, assoalho bucal, entre outras). NÃO TEM apenas na gengiva inserida e na região anterior ao palato duro, por não ter submucosa nesses locais.
Mas esses locais possuem tecido epitelial, tecido conjuntivo e em seguida, mucoperiósteo.
Ducto sublingual vai para carúncula sublingual junto com a submandibular.
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Anomalias das glândulas acessórias (menores)
Mucocele- É a consequência da obstrução das glândulas salivares menores, resultando na ruptura/extravasamento da lesão (saliva) na região oral, exceto no assoalho da boca.
Rânula- Consiste basicamente em mucoceles no assoalho da boca, pois ocorre o extravasamento da lesão(saliva) após ter sido obstruída também.
Cápsula- É o envoltório das glândulas salivares.
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ASPECTOS HISTOLÓGICOS DO ESMALTE
O esmalte é o tecido mais duro do corpo humano, que interage com a dentina e a gengiva. E deriva-se do Epitélio Primitivo da boca. Composto por hidroxiapatita formado à partir de cristais de fosfato de cálcio, sendo 96% matéria orgânica- hidroxiapatita / 3% água / 1% matéria inorgânica- na bainha interbastão. Tecido avascular, para de se formar após maturação. 
Características: 
-- Formada por ameloblastos, derivada da ectoderma, com a maturação ele desaparecer perdendo os ameloblastos. Pois eles não irão produzir mais esmalte após a erupção;
-- Sofre o processo Des x Re;
-- Resiste a forças mecânicas; Na radiografia- Esmalte tem estrutura radiopaca;
-- Translúcido- Mais observados nos dentes permanentes, porém a composição é igual. Apenas o arranjo dos cristais que é diferente sendo mais opaco/branco nos dentes decíduos. 
-- Principal Estrutura Funcional- Prismas (bastões de esmalte) são formados a partir dos ameloblastos, durante o processo de maturação.
- Entre cada ameloblasto ocorrem espaços compostos por Esmalte Interbastão ou Esmalte Interprismático como cristais de hidroxiapatita agrupados, que está dentro do Esmalte Prismático.
Esses espaços compostos ocorrem por causa da secreção do material inorgânico no Processo de Tomes.
Esmalte Prismático é organizado em prismas contendo cristais de hidroxiapatita (esmalte interbastão) como material orgânica entre eles com também, Bainha Interbastão dispersa por ele como material inorgânica. Fica organizado ENTRE/NO MEIO dos Esmaltes Aprismáticos.
Esmalte Aprismático é o PRIMEIRO e ÚLTIMO a ser formado e não tem prismas nem bastões. E está presente na primeira e na última camada de esmalte, que ficam assim por não passarem pelo Processo de Tomes.
1º ESMALTE APRISMÁTICO
2º ESMALTE PRISMÁTICO
3º ESMALTE APRISMÁTICO
Processo de Tomes- É uma projeção dos ameloblastos que se desenvolvem após ocorrer a deposição da primeira camada de esmalte aprismático, com o desenvolvimento dessa nova estrutura os ameloblastos passam a formar um esmalte prismático.
Bainha Interbastão- É um espaço estreito contendo material orgânico, sendo apenas 1% entre o material inorgânico mas NUNCA dentro dos bastões como o esmalte interbastão.
Os pré-odontoblastos induzem os pré-ameloblastos a se transformarem em ameloblastos.
Amelogênese (mitose dos ameloblastos) ocorre em duas etapas na MINERALIZAÇÃO
1º No início apenas 30% de material mineral inorgânico;
2º A matriz de esmalte quando atinge a espessura total (tamanho ideal), o processo se acentua. E no final fica 96% inorgânico;
Estágio Pré-Secretor- Os ameloblastos se preparam para produzir e secretar a matriz orgânica do esmalte- Estágio de preparação.
Estágio Secretor/Formador- Os ameloblastos elaboram e organizam toda a espessura do esmalte.
Estágio de Maturação- Os ameloblastos modulam e transportamíons específicos para o acréscimo de minerais. E assim, transformando de Matriz Orgânica para Matriz Inorgânica.
Estágio Pré-Secretor- Antes da formação de esmalte ocorrem 2 fases:
· Fase Morfogenética- As células estão se organizando e ocorre mitose.
- Células cubóides ou colunares baixas com núcleo grande e centralizado;
· Fase de Diferenciação- Não ocorre mitose (divisão celular).
- As células se alongam, perdendo a forma de cubo e ficam em forma de coluna e o núcleo vai mais para cima;
- Começa o Processo de Tomes- Alonga a parte distal (ameloblasto) da célula como se fosse um bico no final (face voltada para dentina);
- Depois dos processos, tem o Complexo de Golgi aumentado;
Estágio Secretor ou Formador- Formação da matriz orgânica de esmalte
- Complexo de Golgi maior/extenso e cilindro por causa da amelogenina e henamelina;
- As proteínas migram para o Processo de Tomes e são empacotadas em grânulos com proteínas e ao redor da periferia do ameloblasto;
- Conteúdo dos grânulos de minerais de ameloblastinas e ameloninas liberados sobre a dentina; 
- Dois sítios se estabelecem como principais secretores de proteínas que formarão a dentina;
- Já no final do estágio, os ameloblastos irão diminuir de tamanho para liberar/aumentar proteínas, aí será produzido o esmalte prismático, depois o aprismático.
- Posteriormente a célula perde a porção distal do Processo de Tomes. Formando assim a última camada que será a camada aprismática (Esmalte Aprismático)
Estágio de Maturação – Os ameloblastos produzirão/secretarão MENOS proteínas (amelogenina/amelonina) por causa da perda do Processo de Tomes, aumentando a sua dureza e composição. 
· Fase de Transição- Os ameloblastos diminuem tamanho/forma para formar proteínas e entra em Processo de Morte Programada. As organelas diminuem sua forma/tamanho.
· Fase de Maturação Propriamente Dita- Os ameloblastos sofrem maturação e fica com a superfície rugosa, normalmente em 24h. 
Amelogênese – Ameloblasto Maturador
· Superfície Rugosa- Injeta íons (hidroxiapatita) minerais para o esmalte para substituir a matéria orgânica, depois secretam as enzimas que vão degradando a matéria orgânica e o pH vai ficando ácido.
· Superfície Lisa- Os ameloblastos pegam a água para remover o material degradado e neutralizar o pH da matriz orgânica e os íons minerais. Após ficar cheio de água e matéria degradada, irá jogar essa água para o Retículo Estrelado.
Esse processo será contínuo, superfície rugosa/superfície lisa/superfície rugosa/superfície lisa... até criar a camada final aprismática para ele estar formado e pronto para erupcionar.
Ao mesmo tempo forma-se o esmalte e a dentina até o ameloblasto morrer quando o esmalte ficar pronto. Pois, continua a formação de íons (hidroxiapatita), deixa novamente ácido, volta para Superfície Rugosa e as enzimas vão degradar a matéria, assim criando as prismas de esmalte.
 Quando NÃO ocorre esse Processo de Maturação, terá a Amelogênese Imperfeita onde não será formado o esmalte.
OU quando ocorre coloração por medicamentos como tetraciclina/clorexidina são por pigmentação endógena.

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