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Ano CXLIX No- 70 Brasília - DF, quarta-feira, 11 de abril de 2012 ISSN 1677-7042 Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html , pelo código 00012012041100001 Documento assinado digitalmente conforme MP no- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Sumário . PÁGINA Atos do Poder Legislativo .................................................................. 1 Atos do Senado Federal...................................................................... 4 Presidência da República .................................................................... 4 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ...................... 5 Ministério da Cultura .......................................................................... 5 Ministério da Defesa......................................................................... 10 Ministério da Educação .................................................................... 13 Ministério da Fazenda....................................................................... 17 Ministério da Justiça ....................................................................... 111 Ministério da Previdência Social.................................................... 119 Ministério da Saúde ........................................................................ 120 Ministério das Cidades.................................................................... 123 Ministério das Comunicações......................................................... 125 Ministério de Minas e Energia....................................................... 133 Ministério do Desenvolvimento Agrário........................................ 138 Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome......... 140 Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior . 140 Ministério do Esporte...................................................................... 142 Ministério do Meio Ambiente ........................................................ 143 Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão........................ 144 Ministério do Trabalho e Emprego................................................ 146 Ministério do Turismo .................................................................... 153 Ministério dos Transportes ............................................................. 154 Conselho Nacional do Ministério Público..................................... 155 Ministério Público da União .......................................................... 157 Tribunal de Contas da União ......................................................... 177 Poder Judiciário............................................................................... 195 Entidades de Fiscalização do Exercício das Profissões Liberais . 195 Atos do Poder Legislativo . LEI N o 12.608, DE 10 DE ABRIL DE 2012 Institui a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil - PNPDEC; dispõe sobre o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Ci- vil - SINPDEC e o Conselho Nacional de Proteção e Defesa Civil - CONPDEC; au- toriza a criação de sistema de informações e monitoramento de desastres; altera as Leis nos 12.340, de 1o de dezembro de 2010, 10.257, de 10 de julho de 2001, 6.766, de 19 de dezembro de 1979, 8.239, de 4 de outubro de 1991, e 9.394, de 20 de dezembro de 1996; e dá outras providên- cias. O VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no exercício do cargo de PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1o Esta Lei institui a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil - PNPDEC, dispõe sobre o Sistema Nacional de Pro- teção e Defesa Civil - SINPDEC e o Conselho Nacional de Proteção e Defesa Civil - CONPDEC, autoriza a criação de sistema de in- formações e monitoramento de desastres e dá outras providências. Parágrafo único. As definições técnicas para aplicação desta Lei serão estabelecidas em ato do Poder Executivo federal. Art. 2o É dever da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios adotar as medidas necessárias à redução dos riscos de desastre. § 1o As medidas previstas no caput poderão ser adotadas com a colaboração de entidades públicas ou privadas e da sociedade em geral. § 2o A incerteza quanto ao risco de desastre não constituirá óbice para a adoção das medidas preventivas e mitigadoras da si- tuação de risco. CAPÍTULO II DA POLÍTICA NACIONAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL - PNPDEC Seção I Diretrizes e Objetivos Art. 3o A PNPDEC abrange as ações de prevenção, mi- tigação, preparação, resposta e recuperação voltadas à proteção e defesa civil. Parágrafo único. A PNPDEC deve integrar-se às políticas de ordenamento territorial, desenvolvimento urbano, saúde, meio ambien- te, mudanças climáticas, gestão de recursos hídricos, geologia, in- fraestrutura, educação, ciência e tecnologia e às demais políticas se- toriais, tendo em vista a promoção do desenvolvimento sustentável. Art. 4o São diretrizes da PNPDEC: I - atuação articulada entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios para redução de desastres e apoio às co- munidades atingidas; II - abordagem sistêmica das ações de prevenção, mitigação, preparação, resposta e recuperação; III - a prioridade às ações preventivas relacionadas à mi- nimização de desastres; IV - adoção da bacia hidrográfica como unidade de análise das ações de prevenção de desastres relacionados a corpos d'água; V - planejamento com base em pesquisas e estudos sobre áreas de risco e incidência de desastres no território nacional; VI - participação da sociedade civil. Art. 5o São objetivos da PNPDEC: I - reduzir os riscos de desastres; II - prestar socorro e assistência às populações atingidas por desastres; III - recuperar as áreas afetadas por desastres; IV - incorporar a redução do risco de desastre e as ações de proteção e defesa civil entre os elementos da gestão territorial e do planejamento das políticas setoriais; V - promover a continuidade das ações de proteção e defesa civil; VI - estimular o desenvolvimento de cidades resilientes e os processos sustentáveis de urbanização; VII - promover a identificação e avaliação das ameaças, suscetibilidades e vulnerabilidades a desastres, de modo a evitar ou reduzir sua ocorrência; VIII - monitorar os eventos meteorológicos, hidrológicos, geológicos, biológicos, nucleares, químicos e outros potencialmente causadores de desastres; IX - produzir alertas antecipados sobre a possibilidade de ocorrência de desastres naturais; X - estimular o ordenamento da ocupação do solo urbano e rural, tendo em vista sua conservação e a proteção da vegetação nativa, dos recursos hídricos e da vida humana; XI - combater a ocupação de áreas ambientalmente vul- neráveis e de risco e promover a realocação da população residente nessas áreas; XII - estimular iniciativas que resultem na destinação de moradia em local seguro; XIII - desenvolver consciência nacional acerca dos riscos de desastre; XIV - orientar as comunidades a adotar comportamentos adequados de prevenção e de resposta em situação de desastre e promover a autoproteção; e XV - integrar informações em sistema capaz de subsidiar os órgãos do SINPDEC na previsão e no controle dos efeitos negativos de eventos adversos sobre a população, os bens e serviços e o meio ambiente. Seção II Das Competências dos Entes Federados Art. 6o Compete à União: I - expedir normas para implementação e execução da PNPDEC; II - coordenar o SINPDEC, em articulação com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; III - promover estudos referentes às causas e possibilidades de ocorrência de desastres de qualquer origem, sua incidência, ex- tensão e consequência; IV - apoiar os Estados, o Distrito Federal e os Municípios no mapeamento das áreas de risco, nos estudos de identificação de amea- ças, suscetibilidades, vulnerabilidades e risco de desastre e nas demais ações de prevenção, mitigação,preparação, resposta e recuperação; V - instituir e manter sistema de informações e monito- ramento de desastres; VI - instituir e manter cadastro nacional de municípios com áreas suscetíveis à ocorrência de deslizamentos de grande impacto, inun- dações bruscas ou processos geológicos ou hidrológicos correlatos; VII - instituir e manter sistema para declaração e reconheci- mento de situação de emergência ou de estado de calamidade pública; VIII - instituir o Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil; IX - realizar o monitoramento meteorológico, hidrológico e geológico das áreas de risco, bem como dos riscos biológicos, nu- cleares e químicos, e produzir alertas sobre a possibilidade de ocor- rência de desastres, em articulação com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; X - estabelecer critérios e condições para a declaração e o re- conhecimento de situações de emergência e estado de calamidade pública; Nº 70, quarta-feira, 11 de abril de 20122 ISSN 1677-7042 Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html , pelo código 00012012041100002 Documento assinado digitalmente conforme MP no- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. 1 XI - incentivar a instalação de centros universitários de en- sino e pesquisa sobre desastres e de núcleos multidisciplinares de ensino permanente e a distância, destinados à pesquisa, extensão e capacitação de recursos humanos, com vistas no gerenciamento e na execução de atividades de proteção e defesa civil; XII - fomentar a pesquisa sobre os eventos deflagradores de desastres; e XIII - apoiar a comunidade docente no desenvolvimento de material didático-pedagógico relacionado ao desenvolvimento da cul- tura de prevenção de desastres. § 1o O Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil conterá, no mínimo: I - a identificação dos riscos de desastres nas regiões geo- gráficas e grandes bacias hidrográficas do País; e II - as diretrizes de ação governamental de proteção e defesa civil no âmbito nacional e regional, em especial quanto à rede de monitoramento meteorológico, hidrológico e geológico e dos riscos biológicos, nucleares e químicos e à produção de alertas antecipados das regiões com risco de desastres. § 2o Os prazos para elaboração e revisão do Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil serão definidos em regulamento. Art. 7o Compete aos Estados: I - executar a PNPDEC em seu âmbito territorial; II - coordenar as ações do SINPDEC em articulação com a União e os Municípios; III - instituir o Plano Estadual de Proteção e Defesa Civil; IV - identificar e mapear as áreas de risco e realizar estudos de identificação de ameaças, suscetibilidades e vulnerabilidades, em articulação com a União e os Municípios; V - realizar o monitoramento meteorológico, hidrológico e geo- lógico das áreas de risco, em articulação com a União e os Municípios; VI - apoiar a União, quando solicitado, no reconhecimento de situação de emergência e estado de calamidade pública; VII - declarar, quando for o caso, estado de calamidade pública ou situação de emergência; e VIII - apoiar, sempre que necessário, os Municípios no le- vantamento das áreas de risco, na elaboração dos Planos de Con- tingência de Proteção e Defesa Civil e na divulgação de protocolos de prevenção e alerta e de ações emergenciais. Parágrafo único. O Plano Estadual de Proteção e Defesa Civil conterá, no mínimo: I - a identificação das bacias hidrográficas com risco de ocorrência de desastres; e II - as diretrizes de ação governamental de proteção e defesa civil no âmbito estadual, em especial no que se refere à implantação da rede de monitoramento meteorológico, hidrológico e geológico das bacias com risco de desastre. Art. 8o Compete aos Municípios: I - executar a PNPDEC em âmbito local; II - coordenar as ações do SINPDEC no âmbito local, em articulação com a União e os Estados; III - incorporar as ações de proteção e defesa civil no pla- nejamento municipal; IV - identificar e mapear as áreas de risco de desastres; V - promover a fiscalização das áreas de risco de desastre e vedar novas ocupações nessas áreas; VI - declarar situação de emergência e estado de calamidade pública; VII - vistoriar edificações e áreas de risco e promover, quan- do for o caso, a intervenção preventiva e a evacuação da população das áreas de alto risco ou das edificações vulneráveis; VIII - organizar e administrar abrigos provisórios para as- sistência à população em situação de desastre, em condições ade- quadas de higiene e segurança; IX - manter a população informada sobre áreas de risco e ocorrência de eventos extremos, bem como sobre protocolos de pre- venção e alerta e sobre as ações emergenciais em circunstâncias de desastres; X - mobilizar e capacitar os radioamadores para atuação na ocorrência de desastre; XI - realizar regularmente exercícios simulados, conforme Plano de Contingência de Proteção e Defesa Civil; XII - promover a coleta, a distribuição e o controle de su- primentos em situações de desastre; XIII - proceder à avaliação de danos e prejuízos das áreas atingidas por desastres; XIV - manter a União e o Estado informados sobre a ocor- rência de desastres e as atividades de proteção civil no Município; XV - estimular a participação de entidades privadas, as- sociações de voluntários, clubes de serviços, organizações não go- vernamentais e associações de classe e comunitárias nas ações do SINPDEC e promover o treinamento de associações de voluntários para atuação conjunta com as comunidades apoiadas; e XVI - prover solução de moradia temporária às famílias atingidas por desastres. Art. 9o Compete à União, aos Estados e aos Municípios: I - desenvolver cultura nacional de prevenção de desastres, destinada ao desenvolvimento da consciência nacional acerca dos riscos de desastre no País; II - estimular comportamentos de prevenção capazes de evi- tar ou minimizar a ocorrência de desastres; III - estimular a reorganização do setor produtivo e a re- estruturação econômica das áreas atingidas por desastres; IV - estabelecer medidas preventivas de segurança contra desastres em escolas e hospitais situados em áreas de risco; V - oferecer capacitação de recursos humanos para as ações de proteção e defesa civil; e VI - fornecer dados e informações para o sistema nacional de informações e monitoramento de desastres. CAPÍTULO III DO SISTEMA NACIONAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL - SINPDEC Seção I Disposições Gerais Art. 10. O SINPDEC é constituído pelos órgãos e entidades da administração pública federal, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e pelas entidades públicas e privadas de atuação significativa na área de proteção e defesa civil. Parágrafo único. O SINPDEC tem por finalidade contribuir no processo de planejamento, articulação, coordenação e execução dos programas, projetos e ações de proteção e defesa civil. Art. 11. O SINPDEC será gerido pelos seguintes órgãos: I - órgão consultivo: CONPDEC; II - órgão central, definido em ato do Poder Executivo fe- deral, com a finalidade de coordenar o sistema; III - os órgãos regionais estaduais e municipais de proteção e defesa civil; e IV - órgãos setoriais dos 3 (três) âmbitos de governo. Parágrafo único. Poderão participar do SINPDEC as orga- nizações comunitárias de caráter voluntário ou outras entidades com atuação significativa nas ações locais de proteção e defesa civil. Seção II Do Conselho Nacional de Proteção e Defesa Civil - CONPDEC Art. 12. O CONPDEC, órgão colegiado integrante do Mi- nistério da Integração Nacional, terá por finalidades: I - auxiliar na formulação, implementação e execução do Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil; II - propor normas para implementação e execução da PNPDEC; III - expedir procedimentos para implementação, execução e monitoramento da PNPDEC, observado o disposto nesta Lei e em seu regulamento; IV - propor procedimentos para atendimento a crianças, ado- lescentes,gestantes, idosos e pessoas com deficiência em situação de desastre, observada a legislação aplicável; e V - acompanhar o cumprimento das disposições legais e regulamentares de proteção e defesa civil. § 1o A organização, a composição e o funcionamento do CONPDEC serão estabelecidos em ato do Poder Executivo federal. § 2o O CONPDEC contará com representantes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e da sociedade civil organizada, incluindo-se representantes das comunidades atingidas por desastre, e por especialistas de notório saber. CAPÍTULO IV DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 13. Fica autorizada a criação de sistema de informações de monitoramento de desastres, em ambiente informatizado, que atua- rá por meio de base de dados compartilhada entre os integrantes do SINPDEC visando ao oferecimento de informações atualizadas para prevenção, mitigação, alerta, resposta e recuperação em situações de desastre em todo o território nacional. Art. 14. Os programas habitacionais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios devem priorizar a relocação de comunidades atingidas e de moradores de áreas de risco. Art. 15. A União poderá manter linha de crédito específica, por intermédio de suas agências financeiras oficiais de fomento, des- tinada ao capital de giro e ao investimento de sociedades empre- sariais, empresários individuais e pessoas físicas ou jurídicas em Municípios atingidos por desastre que tiverem a situação de emer- gência ou o estado de calamidade pública reconhecido pelo Poder Executivo federal. Art. 16. Fica a União autorizada a conceder incentivo ao Município que adotar medidas voltadas ao aumento da oferta de terra urbanizada para utilização em habitação de interesse social, por meio dos institutos previstos na Lei no 10.257, de 10 de julho de 2001, na forma do regulamento. Parágrafo único. O incentivo de que trata o caput com- preenderá a transferência de recursos para a aquisição de terrenos destinados a programas de habitação de interesse social. Art. 17. Em situações de iminência ou ocorrência de de- sastre, ficam os órgãos competentes autorizados a transferir bens apreendidos em operações de combate e repressão a crimes para os órgãos de proteção e defesa civil. Nº 70, quarta-feira, 11 de abril de 2012 3ISSN 1677-7042 Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html , pelo código 00012012041100003 Documento assinado digitalmente conforme MP no- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. 1 Art. 18. Para fins do disposto nesta Lei, consideram-se agen- tes de proteção e defesa civil: I - os agentes políticos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios responsáveis pela direção superior dos órgãos do SINPDEC; II - os agentes públicos responsáveis pela coordenação e direção de órgãos ou entidades públicas prestadores dos serviços de proteção e defesa civil; III - os agentes públicos detentores de cargo, emprego ou função pública, civis ou militares, com atribuições relativas à pres- tação ou execução dos serviços de proteção e defesa civil; e IV - os agentes voluntários, vinculados a entidades privadas ou prestadores de serviços voluntários que exercem, em caráter su- plementar, serviços relacionados à proteção e defesa civil. Parágrafo único. Os órgãos do SINPDEC adotarão, no âm- bito de suas competências, as medidas pertinentes para assegurar a profissionalização e a qualificação, em caráter permanente, dos agen- tes públicos referidos no inciso III. Art. 19. Aplicam-se ao Distrito Federal as competências atri- buídas nesta Lei aos Estados e aos Municípios. Art. 20. A ementa da Lei no 12.340, de 1o de dezembro de 2010, passa a vigorar com a seguinte redação: "Dispõe sobre as transferências de recursos da União aos órgãos e entidades dos Estados, Distrito Federal e Municípios para a execução de ações de resposta e recuperação nas áreas atingidas por desastre, e sobre o Fundo Especial para Calami- dades Públicas; e dá outras providências." Art. 21. Os arts. 4o e 5o da Lei no 12.340, de 1o de dezembro de 2010, passam a vigorar com a seguinte redação: "Art. 4o São obrigatórias as transferências da União aos ór- gãos e entidades dos Estados, do Distrito Federal e dos Mu- nicípios para a execução de ações de resposta e recuperação, observados os requisitos e procedimentos previstos nesta Lei. § 1o As ações de que trata o caput serão definidas em regulamento, e o órgão central do SINPDEC definirá o montante de recursos a ser transferido, mediante depósito em conta es- pecífica mantida pelo ente beneficiário em instituição financeira oficial federal, de acordo com sua disponibilidade orçamentária e financeira e com base nas informações obtidas perante o ente federativo. § 2o No caso de execução de ações de recuperação, o ente beneficiário deverá apresentar plano de trabalho ao órgão central do SINPDEC no prazo máximo de 90 (noventa) dias da ocor- rência do desastre." (NR) "Art. 5o O órgão central do SINPDEC acompanhará e fis- calizará a aplicação dos recursos transferidos na forma do art. 4o. ......................................................................................................... § 2o Os entes beneficiários das transferências de que trata o caput deverão apresentar ao órgão central do SINPDEC a pres- tação de contas do total dos recursos recebidos, na forma do regulamento. § 3o Os entes beneficiários manterão, pelo prazo de 5 (cinco) anos, contados da data de aprovação da prestação de contas de que trata o § 2o, os documentos a ela referentes, inclusive os comprovantes de pagamentos efetuados com os recursos finan- ceiros transferidos na forma desta Lei, ficando obrigados a dis- ponibilizá-los, sempre que solicitado, ao órgão central do SINP- DEC, ao Tribunal de Contas da União e ao Sistema de Controle Interno do Poder Executivo federal." (NR) Art. 22. A Lei no 12.340, de 1o de dezembro de 2010, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 3o-A, 3o-B e 5o-A: "Art. 3o-A. O Governo Federal instituirá cadastro nacional de municípios com áreas suscetíveis à ocorrência de deslizamentos de grande impacto, inundações bruscas ou processos geológicos ou hidrológicos correlatos, conforme regulamento. § 1o A inscrição no cadastro previsto no caput dar-se-á por iniciativa do Município ou mediante indicação dos demais entes federados, observados os critérios e procedimentos previstos em regulamento. § 2o Os Municípios incluídos no cadastro deverão: I - elaborar mapeamento contendo as áreas suscetíveis à ocorrência de deslizamentos de grande impacto, inundações brus- cas ou processos geológicos ou hidrológicos correlatos; II - elaborar Plano de Contingência de Proteção e Defesa Civil e instituir órgãos municipais de defesa civil, de acordo com os procedimentos estabelecidos pelo órgão central do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil - SINPDEC; III - elaborar plano de implantação de obras e serviços para a redução de riscos de desastre; IV - criar mecanismos de controle e fiscalização para evitar a edificação em áreas suscetíveis à ocorrência de deslizamentos de grande impacto, inundações bruscas ou processos geológicos ou hidrológicos correlatos; e V - elaborar carta geotécnica de aptidão à urbanização, es- tabelecendo diretrizes urbanísticas voltadas para a segurança dos novos parcelamentos do solo e para o aproveitamento de agre- gados para a construção civil. § 3o A União e os Estados, no âmbito de suas competências, apoiarão os Municípios na efetivação das medidas previstas no § 2o. § 4o Sem prejuízo das ações de monitoramento desenvol- vidas pelos Estados e Municípios, o Governo Federal publicará, periodicamente, informações sobre a evolução das ocupações em áreas suscetíveis à ocorrência de deslizamentos de grande im- pacto, inundações bruscas ou processos geológicos ou hidroló- gicos correlatos nos Municípios constantes do cadastro. § 5o As informações de que trata o § 4o serão encaminhadas,para conhecimento e providências, aos Poderes Executivo e Le- gislativo dos respectivos Estados e Municípios e ao Ministério Público. § 6o O Plano de Contingência de Proteção e Defesa Civil será elaborado no prazo de 1 (um) ano, sendo submetido a ava- liação e prestação de contas anual, por meio de audiência pública, com ampla divulgação." "Art. 3o-B. Verificada a existência de ocupações em áreas suscetíveis à ocorrência de deslizamentos de grande impacto, inundações bruscas ou processos geológicos ou hidrológicos cor- relatos, o município adotará as providências para redução do risco, dentre as quais, a execução de plano de contingência e de obras de segurança e, quando necessário, a remoção de edi- ficações e o reassentamento dos ocupantes em local seguro. § 1o A efetivação da remoção somente se dará mediante a prévia observância dos seguintes procedimentos: I - realização de vistoria no local e elaboração de laudo técnico que demonstre os riscos da ocupação para a integridade física dos ocupantes ou de terceiros; e II - notificação da remoção aos ocupantes acompanhada de cópia do laudo técnico e, quando for o caso, de informações sobre as alternativas oferecidas pelo poder público para assegurar seu direito à moradia. § 2o Na hipótese de remoção de edificações, deverão ser adotadas medidas que impeçam a reocupação da área. § 3o Aqueles que tiverem suas moradias removidas deverão ser abrigados, quando necessário, e cadastrados pelo Município para garantia de atendimento habitacional em caráter definitivo, de acordo com os critérios dos programas públicos de habitação de interesse social." "Art. 5o-A. Constatada, a qualquer tempo, a presença de vícios nos documentos apresentados, ou a inexistência do estado de calamidade pública ou da situação de emergência declarados, o ato administrativo que tenha autorizado a realização da trans- ferência obrigatória perderá seus efeitos, ficando o ente bene- ficiário obrigado a devolver os valores repassados, devidamente atualizados. Parágrafo único. Sem prejuízo do disposto no caput, ocor- rendo indícios de falsificação de documentos pelo ente federado, deverão ser notificados o Ministério Público Federal e o Mi- nistério Público Estadual respectivo, para adoção das providên- cias cabíveis." Art. 23. É vedada a concessão de licença ou alvará de cons- trução em áreas de risco indicadas como não edificáveis no plano diretor ou legislação dele derivada. Art. 24. O inciso VI do art. 2o da Lei no 10.257, de 10 de julho de 2001, passa a vigorar acrescido da seguinte alínea h: "Art. 2o ..................................................................................... .......................................................................................................... VI - .......................................................................................... ......................................................................................................... h) a exposição da população a riscos de desastres. .............................................................................................." (NR) Art. 25. O art. 41 da Lei no 10.257, de 10 de julho de 2001, passa a vigorar acrescido do seguinte inciso VI: "Art. 41. ................................................................................... .......................................................................................................... VI - incluídas no cadastro nacional de Municípios com áreas suscetíveis à ocorrência de deslizamentos de grande impacto, inundações bruscas ou processos geológicos ou hidrológicos cor- relatos. .............................................................................................." (NR) Art. 26. A Lei no 10.257, de 10 de julho de 2001, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 42-A e 42-B: "Art. 42-A. Além do conteúdo previsto no art. 42, o plano diretor dos Municípios incluídos no cadastro nacional de mu- nicípios com áreas suscetíveis à ocorrência de deslizamentos de grande impacto, inundações bruscas ou processos geológicos ou hidrológicos correlatos deverá conter: I - parâmetros de parcelamento, uso e ocupação do solo, de modo a promover a diversidade de usos e a contribuir para a geração de emprego e renda; II - mapeamento contendo as áreas suscetíveis à ocorrência de deslizamentos de grande impacto, inundações bruscas ou pro- cessos geológicos ou hidrológicos correlatos; III - planejamento de ações de intervenção preventiva e rea- locação de população de áreas de risco de desastre; IV - medidas de drenagem urbana necessárias à prevenção e à mitigação de impactos de desastres; e V - diretrizes para a regularização fundiária de assentamen- tos urbanos irregulares, se houver, observadas a Lei no 11.977, de 7 de julho de 2009, e demais normas federais e estaduais per- tinentes, e previsão de áreas para habitação de interesse social por meio da demarcação de zonas especiais de interesse social e de outros instrumentos de política urbana, onde o uso habi- tacional for permitido. § 1o A identificação e o mapeamento de áreas de risco levarão em conta as cartas geotécnicas. § 2o O conteúdo do plano diretor deverá ser compatível com as disposições insertas nos planos de recursos hídricos, formu- lados consoante a Lei no 9.433, de 8 de janeiro de 1997. § 3o Os Municípios adequarão o plano diretor às disposições des- te artigo, por ocasião de sua revisão, observados os prazos legais. § 4o Os Municípios enquadrados no inciso VI do art. 41 desta Lei e que não tenham plano diretor aprovado terão o prazo de 5 (cinco) anos para o seu encaminhamento para aprovação pela Câmara Municipal." "Art. 42-B. Os Municípios que pretendam ampliar o seu perímetro urbano após a data de publicação desta Lei deverão elaborar projeto específico que contenha, no mínimo: I - demarcação do novo perímetro urbano; II - delimitação dos trechos com restrições à urbanização e dos trechos sujeitos a controle especial em função de ameaça de desastres naturais; III - definição de diretrizes específicas e de áreas que serão utilizadas para infraestrutura, sistema viário, equipamentos e ins- talações públicas, urbanas e sociais; IV - definição de parâmetros de parcelamento, uso e ocu- pação do solo, de modo a promover a diversidade de usos e contribuir para a geração de emprego e renda; V - a previsão de áreas para habitação de interesse social por meio da demarcação de zonas especiais de interesse social e de outros instrumentos de política urbana, quando o uso habitacional for permitido; VI - definição de diretrizes e instrumentos específicos para proteção ambiental e do patrimônio histórico e cultural; e VII - definição de mecanismos para garantir a justa dis- tribuição dos ônus e benefícios decorrentes do processo de ur- banização do território de expansão urbana e a recuperação para a coletividade da valorização imobiliária resultante da ação do poder público. § 1o O projeto específico de que trata o caput deste artigo deverá ser instituído por lei municipal e atender às diretrizes do plano diretor, quando houver. § 2o Quando o plano diretor contemplar as exigências es- tabelecidas no caput, o Município ficará dispensado da elabo- ração do projeto específico de que trata o caput deste artigo. § 3o A aprovação de projetos de parcelamento do solo no novo perímetro urbano ficará condicionada à existência do pro- jeto específico e deverá obedecer às suas disposições." Art. 27. O art. 12 da Lei no 6.766, de 19 de dezembro de 1979, passa a vigorar com a seguinte redação, renumerando-se o atual parágrafo único para § 1o: "Art. 12. ................................................................................... § 1o O projeto aprovado deverá ser executado no prazo constante do cronograma de execução, sob pena de caducidade da aprovação. Nº 70, quarta-feira, 11 de abril de 20124 ISSN 1677-7042 Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html , pelo código 00012012041100004 Documentoassinado digitalmente conforme MP no- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. 1 § 2o Nos Municípios inseridos no cadastro nacional de mu- nicípios com áreas suscetíveis à ocorrência de deslizamentos de grande impacto, inundações bruscas ou processos geológicos ou hidrológicos correlatos, a aprovação do projeto de que trata o caput ficará vinculada ao atendimento dos requisitos constantes da carta geotécnica de aptidão à urbanização. § 3o É vedada a aprovação de projeto de loteamento e des- membramento em áreas de risco definidas como não edificáveis, no plano diretor ou em legislação dele derivada." (NR) Art. 28. O art. 3o da Lei no 8.239, de 4 de outubro de 1991, que regulamenta os §§ 1o e 2o do art. 143 da Constituição Federal, que dispõem sobre a prestação de Serviço Alternativo ao Serviço Militar Obrigatório, passa a vigorar acrescido dos seguintes §§ 4o e 5o: "Art. 3o ..................................................................................... .......................................................................................................... § 4o O Serviço Alternativo incluirá o treinamento para atua- ção em áreas atingidas por desastre, em situação de emergência e estado de calamidade, executado de forma integrada com o órgão federal responsável pela implantação das ações de proteção e defesa civil. § 5o A União articular-se-á com os Estados e o Distrito Federal para a execução do treinamento a que se refere o § 4o deste artigo." (NR) Art. 29. O art. 26 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, passa a vigorar acrescido do seguinte § 7o: "Art. 26. .................................................................................. ......................................................................................................... § 7o Os currículos do ensino fundamental e médio de- vem incluir os princípios da proteção e defesa civil e a educação ambiental de forma integrada aos conteúdos obri- gatórios." (NR) Art. 30. Ficam revogados os arts. 1o, 2o e 17 da Lei 12.340, de 1o de dezembro de 2010. Art. 31. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, com exceção do disposto no § 2o do art. 12 da Lei no 6.766, de 19 de dezembro de 1979, que entrará em vigor após decorridos 2 (dois) anos da data de sua publicação oficial. Brasília, 10 de abril de 2012; 191o da Independência e 124o da República. MICHEL TEMER José Eduardo Cardozo Luiz Antonio Rodríguez Elias Izabella Mônica Vieira Teixeira Alexandre Navarro Garcia Alexandre Cordeiro Macedo LEI No 12.609, DE 10 DE ABRIL DE 2012 Denomina "Viaduto Professor Geraldo Maurício Lima" a obra de arte especial lo- calizada no quilômetro 75 mais 650 metros da rodovia BR-153, no Município de Bady Bassitt, Estado de São Paulo. O VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no exercício do cargo de PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1o É denominada "Viaduto Professor Geraldo Maurício Lima" a obra de arte especial localizada no quilômetro 75 mais 650 metros da rodovia BR-153, no Município de Bady Bassitt, Estado de São Paulo. Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 10 de abril de 2012; 191o da Independência e 124o da República. MICHEL TEMER Paulo Sérgio Oliveira Passos LEI No 12.610, DE 10 DE ABRIL DE 2012 Denomina Ponte Hélio Serejo a ponte sobre o rio Paraná, localizada na BR-267, na di- visa entre os Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. O VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no exercício do cargo de PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1o A ponte sobre o rio Paraná, localizada na rodovia BR-267, na divisa entre os Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, passa a ser denominada Ponte Hélio Serejo. Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 10 de abril de 2012; 191o da Independência e 124o da República. MICHEL TEMER Paulo Sérgio Oliveira Passos Faço saber que o Senado Federal aprovou, e eu, José Sarney, Presidente, nos termos do art. 48, inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo a seguinte R E S O L U Ç Ã O No- 9, DE 2012 Prorroga o prazo para o exercício da au- torização estabelecido no art. 4º da Reso- lução nº 46, de 31 de agosto de 2010, do Senado Federal O Senado Federal resolve: Art. 1º É prorrogado em 180 (cento e oitenta) dias o prazo para o exercício da autorização estabelecido no art. 4º da Resolução nº 46, de 31 de agosto de 2010, do Senado Federal. Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua pu- blicação, produzindo efeitos a partir de 22 de fevereiro de 2012. Senado Federal, em 10 de abril de 2012. Senador JOSÉ SARNEY Presidente do Senado Federal Atos do Senado Federal . Presidência da República . DESPACHOS DO VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA, NO EXERCÍCIO DO CARGO DE PRESIDENTE DA REPÚBLICA MENSAGEM No- 128, de 10 de abril de 2012. Restituição ao Congresso Nacional de autógrafos do projeto de lei que, sancionado, se transforma na Lei nº 12.608, de 10 de abril de 2012. No- 129, de 10 de abril de 2012. Restituição ao Congresso Nacional de autógrafos do projeto de lei que, sancionado, se transforma na Lei nº 12.609, de 10 de abril de 2012. No- 130, de 10 de abril de 2012. Restituição ao Congresso Nacional de autógrafos do projeto de lei que, sancionado, se transforma na Lei nº 12.610, de 10 de abril de 2012. MINISTÉRIO DA DEFESA Exposição de Motivos No 76, de 15 de março de 2012. Sobrevoo no território nacional de aeronaves militares estrangeiras, pertencentes aos países abaixo re- lacionados: 1) República do Paraguai: - aeronave tipo C-212, pertencente à Força Aérea daquele país, em missão de transporte de material aeronáutico, com a seguinte programação, no mês de março de 2012: dia 11 - procede de Assunção, Paraguai, pousa em Foz do Iguaçu e prossegue com destino a São José dos Campos; e dia 12 - procede de São José dos Campos, pousa em Foz do Iguaçu e prossegue com destino a Assunção; 2) República Francesa: - aeronave tipo C-160, pertencente à Força Aérea daquele país, em missão de transporte de carga, com a seguinte programação, no mês de março de 2012: dia 11 - procede de Caiena, Guiana Francesa, e pousa em Fortaleza; e dia 12 - decola de Fortaleza e prossegue com destino a Dakar, Senegal; 3) Estado Plurinacional da Bolívia: - aeronave tipo FALCON 900EX, pertencente à Força Aérea daquele país, em missão de transporte do Presidente do Estado Plu- rinacional da Bolívia, com a seguinte programação, no mês de março de 2012: dia 10 - procede de La Paz, Bolívia, com destino a Viena, Áustria; e dia 13 - procede de Viena com destino a La Paz; - aeronave tipo FALCON 900EX, pertencente à Força Aérea daquele país, em missão de transporte do Presidente do Estado Plu- rinacional da Bolívia, com a seguinte programação, no mês de março de 2012: dia 14 - procede de La Paz, Bolívia, com destino a Havana, Cuba; e dia 17 - procede de Havana com destino a La Paz; 4) República do Equador: - aeronave tipo LEGACY 600, pertencente à Força Aérea daquele País, em missão de transporte do Presidente da República do Equador e comitiva, com a seguinte programação, no mês de março de 2012: dia 13 - procede de Quito, Equador, pousa em Fortaleza e prossegue com destino à Ilha do Sal, Cabo Verde; e dia 18 - procede da Ilha do Sal, pousa em Fortaleza e prossegue com destino a Quito; 5) República Italiana: aeronave tipo C-27J, em missão de traslado para participar da Feira Internacional del Aire y del Espacio (FIDAE-2012), com a seguinte programação em 2012: dia 19 de março - procede da Ilha do Sal, Cabo Verde, e pousa em Natal; dia 20 de março - decola de Natal e pousa em Florianópolis; dia 21 de março - decola de Florianópolis com destino a Santiago, Chile; dia 2 de abril - procede de Santiago e pousa no Rio de Janeiro; dia 3 de abril - decola do Rio de Janeiro e pousa em Natal;e dia 4 de abril - decola de Natal e prossegue com destino à Ilha do Sal; e 6) Estados Unidos da América: - aeronave tipo C-17, pertencente à Força Aérea daquele país, em missão de transporte do Chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos da América, com a seguinte programação, no mês de março de 2012: dia 28 - procede de Bogotá, Colômbia, pousa em Manaus e Brasília; e dia 29 - decola de Brasília com destino a Washington, Estados Unidos da América. Homologo. Em 10 de abril de 2012. No 95, de 3 de abril de 2012. Sobrevoo no território nacional de aeronave militar estrangeira, pertencente ao país abaixo relacionado: 1) Reino Unido: - aeronave tipo C-130, pertencente à Força Aérea daquele país, em missão de traslado, com a seguinte programação, no mês de março de 2012: dia 25 - procede de Ascencion, Reino Unido, e pousa no Rio de Janeiro; dia 26 - decola do Rio de Janeiro, pousa em Porto Alegre e prossegue com destino às Ilhas Malvinas; dia 27 - procede das Ilhas Malvinas, pousa em Porto Alegre e no Rio de Janeiro; e dia 28 - decola do Rio de Janeiro e prossegue com destino a Ascencion. Homologo. Em 10 de abril de 2012. No 98, de 23 de março de 2012. Sobrevoo no território nacional de aeronave militar estrangeira, pertencente ao país abaixo relacionado: 1) República do Paraguai: - aeronave tipo C-212 S200, pertencente à Força Aérea da- quele país, em missão de transporte de passageiros, com a seguinte programação, no mês de março de 2012: dia 25 - procede de Assunção, Paraguai, pousa em Foz do Iguaçu e Pirassununga; e dia 30 - decola de Pirassununga, pousa em Foz do Iguaçu e prossegue com destino a Assunção. Homologo. Em 10 de abril de 2012. Lei n° 12.608 - Proteção Defesa Civil.pdf pg.1 Lei n° 12.608 - Proteção Defesa Civil.pdf pg.2 Lei n° 12.608 - Proteção Defesa Civil.pdf pg.3 Lei n° 12.608 - Proteção Defesa Civil.pdf pg.4
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